ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO HOSPITALAR POR SISTEMA MANCHESTER EM PACIENTES SUSPEITOS DE COVID-19: UMA ANÁLISE LITERÁRIA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8014294


Deysiane Santos1
Jéssica dos Santos Bezerra2
Amanda Costa Maciel3


RESUMO

Introdução: A COVID-19 é uma infecção viral, ocasionada pelo SARS-CoV-2 da família Coronavírus que foi observado inicialmente por pneumologistas em dezembro de 2019, em um grupo de pessoas com quadro de “pneumonia viral” em Wuhan, na República Popular da China.  Em 26 de fevereiro de 2020, o Brasil confirmou o primeiro caso da doença e devido a rápida propagação do vírus, em março de 2020 a Organização Mundial de Saúde (OMS) decreta pandemia do novo coronavírus como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional. Objetivo: Descrever, de acordo com a literatura, sobre atuação do enfermeiro na classificação de risco hospitalar por sistema Manchester em pacientes suspeitos de covid-19. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa da literatura, que tem como finalidade sintetizar resultados obtidos em pesquisas sobre um tema ou questão, de maneira sistemática, ordenada e abrangente. Foram pesquisados artigos publicados nas seguintes bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e PubMed. Resultados e discussão: Diante disso a classificação de risco nos serviços de emergência é privativo do enfermeiro, onde atribui determinado grau de risco ao paciente consistindo em um complexo processo de tomada de decisões, possibilitando a priorização do atendimento, dessa forma é importante à agilidade da escuta caracterizada, avaliação e registro completo da queixa principal, trabalho em equipe, ter raciocínio crítico e celeridade para tomada de decisões, e ainda o conhecimento dos sistemas de ajuda na rede assistencial para o melhor encaminhamento do usuário. O enfermeiro deve estar preparado para classificar e, se necessário, reavaliar a prioridade de atendimento do usuário ao longo do período de espera. Conclusão: O Enfermeiro possui um papel fundamental na detecção dos casos suspeitos da COVID-19 a partir da STM; e sendo a enfermagem a ciência do cuidar, o seu protagonismo deve ser enaltecido por representar maior força de trabalho contra o coronavírus.

Palavras-chave: Covid-19. Enfermeiro. Emergência. Manchester. 

ABSTRACT

Introduction: COVID-19 is a viral infection, caused by SARS-CoV-2 of the Coronavirus family, which was initially observed by pulmonologists in December 2019, in a group of people with “viral pneumonia” in Wuhan, People’s Republic from China. On February 26, 2020, Brazil confirmed the first case of the disease and due to the rapid spread of the virus, in March 2020 the World Health Organization (WHO) declared a pandemic of the new coronavirus as a Public Health Emergency of International Concern. Objective: To describe, according to the literature, the role of nurses in hospital risk classification by the Manchester system in patients suspected of covid-19. Methodology: This is an integrative literature review, which aims to synthesize results obtained in research on a topic or issue, in a systematic, orderly and comprehensive manner. Articles published in the following databases were searched: Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences (LILACS) and PubMed. Results and discussion: In view of this, the risk classification in emergency services is exclusive to nurses, who assign a certain degree of risk to the patient, consisting of a complex decision-making process, allowing the prioritization of care, thus it is important to the agility of the characterized listening, evaluation and complete recording of the main complaint, teamwork, having critical thinking and speed in decision-making, and also knowledge of the help systems in the care network for the best referral of the user. The nurse must be prepared to classify and, if necessary, reassess the user’s care priority during the waiting period. Conclusion: Nurses play a key role in detecting suspected cases of COVID-19 based on STM; and since nursing is the science of caring, its role must be praised for representing a greater workforce against the coronavirus.

Keywords: Covid-19. Nurse. Emergency. Manchester.

1. INTRODUÇÃO

A COVID-19 é uma infecção viral, ocasionada pelo SARS-CoV-2 da família Coronavírus que foi observado inicialmente por pneumologistas em dezembro de 2019, em um grupo de pessoas com quadro de “pneumonia viral” em Wuhan, na República Popular da China.  Em 26 de fevereiro de 2020, o Brasil confirmou o primeiro caso da doença e devido a rápida propagação do vírus, em março de 2020 a Organização Mundial de Saúde (OMS) decreta epidemia do novo coronavírus como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) (BEZERRA; RAMOS, 2020; OMS, 2021).

Desde então, o Nordeste tem ganhado destaque em relação às demais regiões brasileiras, por ter sido a segunda maior região com número de casos confirmados da COVID-19 e atualmente registrou uma prevalência de 6.191.969 casos (05/04/22). Entre o período de 15 de março 2020 a 05 de abril de 2022, o estado de Alagoas apresentou um total de 296.267 casos notificados, com incidência de 8.877,3 e mortalidade 206,5 em 100 mil habitantes (DOS SANTOS et al., 2020; BRASIL, 2022). 

O cenário epidemiológico é reflexo dos desafios enfrentados pelos sistemas de saúde na pandemia da COVID-19 e a falta de estrutura e mão de obra qualificada é um dos principais impasses. Devido à alta transmissibilidade do vírus, a procura pelos serviços de saúde aumentam, gerando uma demanda elevada principalmente na rede hospitalar sendo necessário a reorganização do modelo de acolhimento, tendo o enfermeiro como principal protagonista, atuando no planejamento, funcionamento da estrutura física, na criação e execução de protocolos e no cuidado direto ao paciente (SANTOS et al., 2022).

Dessa forma, o Sistema de Triagem de Manchester (STM) vem se destacando como um protocolo de classificação eficaz, onde o acolhimento se dá pelo atual quadro clínico do paciente. Durante a triagem é utilizado cinco níveis de prioridade, simbolizados por cores que determinam o risco eminente e o tempo de espera do paciente até o atendimento médico, sendo determinante (JESUS, et al.,2021). A COVID-19 possui um espectro clínico variável que dificulta o diagnóstico e facilmente confundida com outras patologias, impactando na subnotificação (VASCONCELOS et al., 2020). 

Na infecção pelo SARS-CoV-2, a Síndrome Gripal Leve representa a maior parte dos casos sintomáticos com tosse, febre, fadiga, mialgia e dispneia. Os casos graves representam de 5 a 10% dos sintomáticos e geralmente se expressam por pneumonia e podem evoluir para uma Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (VASCONCELOS et al., 2020). Dessa forma, é indispensável a avaliação inicial do estado de saúde do paciente, através do exame físico e da coleta de dados focado na história clínica, o enfermeiro junto ao paciente e/ou familiar identifica o motivo da procura ao atendimento e classifica sua prioridade clínica de acordo com o fluxograma do STM. (FRANCO et al., 2018).

Diante disso, o enfermeiro da emergência realiza a classificação de risco do paciente de maneira minuciosa, principalmente os que são classificados como síndrome gripal, que tenha a exacerbação dos sintomas, principalmente, saturação de oxigênio rebaixada, dispneia, desconforto respiratório, além da situação clínica agravada. Em síntese, o enfermeiro é o principal atuante responsável pelo cuidado seguro e humanizado, tanto ao paciente, como na prestação de uma assistência aos familiares (THOMAS et al., 2020).

Portanto, acredita-se que o Enfermeiro possui um papel fundamental na detecção dos casos suspeitos da COVID-19 a partir da STM; e sendo a enfermagem a ciência do cuidar, o seu protagonismo deve ser enaltecido por representar maior força de trabalho contra o coronavírus. E considerando o cenário epidemiológico, os desafios enfrentados pelo sistema de saúde e a atuação da enfermagem na linha de frente da pandemia da COVID-19 questionou-se: De acordo com a literatura, qual o papel do enfermeiro na classificação de risco hospitalar por sistema Manchester em pacientes suspeitos de covid-19?

2. METODOLOGIA

É importante esclarecer os métodos e procedimentos metodológicos utilizados para a elaboração do presente trabalho. Pode-se afirmar que pesquisa é uma busca de respostas totais ou parciais de algo ou alguma busca de compreensão de um determinado fenômeno estudado. Para Gil (1999), a metodologia conduz o pesquisador pelos caminhos da investigação, a fim de possibilitar a replicação do estudo e garantir a validade e confiabilidade dos resultados apresentados. 

A pesquisa é desenvolvida mediante o concurso dos conhecimentos disponíveis e a utilização cuidadosa de métodos, técnicas e outros procedimentos científicos. […], a pesquisa desenvolve-se ao longo de um processo que envolve inúmeras fases, desde a adequada formulação do problema até a satisfatória apresentação dos resultados (GIL, 1999, p.10).

Os artigos foram obtidos nas bases de dados eletrônico Índice Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Bases de Dados em Enfermagem (BDENF),Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem on-line (MEDLINE). Os critérios para seleção das amostras foram artigos que se referiram especificamente a esta pesquisa, sem restrições de idiomas, através dos descritores “atuação do enfermeiro”, “classificação Manchester” e “COVID-19”. Estabeleceu-se como critérios de inclusão: estudos que abordam a temática, nacionais e internacionais, no período de 2012 a 2023. E como critérios de exclusão aqueles não disponibilizavam texto completo e os que estavam fora do recorte temporal.

Diante de tal situação, foi escolhido o tema, definido um problema, delimitado a área de abrangência da pesquisa, objetivo geral e específicos, levantamento documental e teórico. Em seguida, foi realizada uma síntese dos resultados encontrados e uma conclusão que visa apresentar a temática e a visão do pesquisador sobre o fato em análise. Essa pesquisa caracteriza-se como pesquisa bibliográfica, que consiste num levantamento científico de materiais já existentes sobre o tema pesquisado, publicações, informações que possibilitem discussões do tema exposto.  Segundo Gil (2010) a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado a exemplo de livros, revistas, sites e artigos científicos. Diversas pesquisas foram feitas em acervos bibliográficos a fim de levantar material para a realização do estudo. 

Para construção deste trabalho com base nos objetivos, pode se caracterizar como uma pesquisa exploratória. Segundo Gil (2010) esse tipo de pesquisa têm maior familiaridade com o problema e busca conhecer sobre o mesmo, por meio de pesquisa de levantamento bibliográfico. Refere-se a buscas gerais por referências, podendo estudar sobre um objeto com propriedade a partir de construções já existentes referente a temática pesquisada.

A abordagem pelo método qualitativo, no pensamento de Lakatos e Marconi (2010) não utiliza elementos da estatística na análise de um problema. Isso porque nesse método o objetivo não é mensurar, nem auferir unidades ou grupos homogêneos. As informações colhidas através do método qualitativo objetivam analisar comportamentos ou palavras faladas e escritas pelas pessoas, na intenção de investigar o problema de forma holística, levando em consideração o objeto de investigação. A abordagem qualitativa é uma opção do pesquisador além de apresentar-se de uma forma apropriada para compreender melhor a natureza de um fenômeno social, podendo estar presente, inclusive, em informações colhidas de uma pesquisa caracterizada como quantitativa.

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA  

3.1 Aspectos Epidemiológicos da COVID-19

A COVID-19 foi descoberta pela primeira vez em Wuhan, na China, em dezembro de 2019, crescendo rapidamente. Em menos de três meses a COVID-19 tornou-se pandêmica, causando mortes, crise econômica e colapso em sistema de saúde pelo mundo, por se tratar de uma doença inédita atípica, provocada por um vírus totalmente novo, especulações e questionamentos sobre a origem do SARS-COV-2 tem sido rotineiro. Em 26 de fevereiro de 2020 o Brasil confirmou o primeiro caso na capital paulista, epicentro de transmissão da doença, consequentemente em 20 de março foi declarada transmissão comunitária (SILVA et al., 2021).

Os coronavírus (CoV) são RNA vírus referente à família Coronaviridae, formados por RNA de fita simples positiva, contendo um nucleocapsídeo e proteínas spike que conferem aparência de coroa solar. os vírus são estruturas obrigatoriamente intracelulares e possuem como principal característica a replicação viral dependente de uma célula metabolicamente ativa, para provir novas partículas virais (MUHAMMAD et al., 2021). Diante disso os vírus constituídos geneticamente de RNA tendem a evoluir mais rapidamente do que os compostos de DNA, característica explicada pelo maior índice de erros durante a replicação via RNA polimerase ou transcriptase reversa, o que origina acúmulo de mudanças progressista via mutações gênicas (YIN et al., 2020).

Reconhecido o status pandêmico da COVID-19 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 11 de março de 2020, referências epidemiológicas sugerem que cerca de 80% dos infectados pela COVID-19 se recuperaram sem a necessidade de tratamento especial, enquanto 20% podem desenvolver a forma grave da doença (M. DA SILVA et al., 2020). Sobretudo a região Nordeste teve uma incidência de 11.033,4 casos/100 mil hab. e mortalidade de 225,4 óbitos/100 mil hab., com o estado da Paraíba apresentando a maior incidência (15.108,8 casos/100 mil hab.), e o Ceará, a maior mortalidade (295,4 óbitos/100 mil habitantes) (BRASIL, 2022). 

Acima dos fatores genéticos, as diferentes formas e igualdade de interações vírus-receptor do hospedeiro são fatores determinantes para concluir a capacidade de um determinado vírus em estabelecer ou não um quadro fisiopatológico, além de regular a capacidade de existir mecanismo transmissor entre hospedeiros de espécies distintas, como é o caso do SARS-CoV (YIN et al., 2020). Indivíduos infectados por coronavírus apresentam manifestações incluindo outros sintomas, a exemplo: dispneia, dor de garganta produção de escarro, obstrução nasal, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimentos da asa de nariz e, por fim, dificuldade na deglutição. Outros sinais e sintomas inespecíficos como: náusea, mialgia/artralgia, calafrios, linfonodomegalia, vômito, cefaleia, diarreia e desidratação também podem estar presentes (SILVA et al., 2020; “Folha informativa COVID-19 – Escritório da OPAS e da OMS no Brasil – OPAS/OMS | Organização Pan-Americana da Saúde”, 2020)

Em 3 de fevereiro de 2022 ocorreu o maior número de casos novos registrados em um único dia (298.408 casos) e de novos óbitos (4.249 óbitos), em 8 de abril de 2021. Ressalta que a data de notificação pode não representar o dia de ocorrência dos eventos, mas relata o período no qual os dados foram informados nos sistemas de informação do Ministério da Saúde. Anteriormente, considerando o período após agosto de 2020, o dia no qual foi observado o menor número de casos novos (1.688 casos) foi 13 de dezembro de 2021, e o menor número de óbitos novos (8 óbitos) foi observado em 5 de junho de 2022 (BRASIL, 2022). 

3.2 Acolhimento e classificação de risco de Manchester.

Os serviços de urgência/emergência são conhecidos pelo acolhimento a pacientes em casos graves que estejam em sofrimento intenso ou havendo risco de morte, no entanto grande parte dos usuários que buscam estes serviços apresentam casos de menor gravidade, sendo possível ter seus problemas resolvidos na atenção básica de saúde (SILVA, et al, 2021).

Em decorrência da alta demanda pelos serviços de emergência, a classificação de risco surgiu como ferramenta para melhorar o atendimento, priorizando aqueles pacientes que necessitam de uma assistência de qualidade e dinâmica. É uma ação que visa organizar os socorros de acordo com a urgência e mudar o modelo da antiga ordem de chegada, facilitando o acesso às unidades de emergência (MOURA; NOGUEIRA., 2020; LACERDA et al., 2019).

Desenvolvido em Manchester, na Inglaterra, em 1994, é utilizado como protocolo seguro e confiável em serviços de emergência de diversos países do mundo, inclusive no Brasil. O Manchester Triage System (MTS) vem ganhando força como um sistema de classificação de risco eficaz em contextos nacionais, e as prioridades clínicas podem ser usadas como indicador de qualidade no âmbito hospitalar (FRANCO et al., 2018; JESUS et al., 2021).

Em 2008, Minas Gerais foi o primeiro estado do Brasil a utilizar o protocolo de Manchester, como método para reduzir o número de pacientes nas portas dos prontos-socorros e hospitais, sendo reconhecido como um avanço no atendimento aos usuários no serviço de urgência. Atualmente é um protocolo consentido pelo Ministério da Saúde, pelos Conselhos Federal de Medicina (CFM) e Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Assim, com respaldo legal, os enfermeiros são profissionais aptos para realizar uma avaliação qualificada usando o Protocolo de Manchester. Através da sistematização da assistência de enfermagem (SAE) dentro da CR nos serviços de urgência e emergência o enfermeiro oferece um atendimento holístico, empático, humanizado e com escuta qualificada. Baseando-se nas particularidades de cada cliente, frente às suas queixas e sinais clínicos, classificando-os por ordem de prioridade, tornando assim o sistema mais resolutivo e eficaz, reduzindo o atraso no fluxo, diminuindo as filas desnecessárias. Para isso o enfermeiro dispõe não apenas de conhecimento técnico-científico, mas também da escuta crítica qualificada, que auxilia na avaliação do estado do usuário, redução da ocorrência de risco e iatrogenias, melhorando a qualidade da assistência garantindo uma assistência segura livre de danos ao paciente (LACERDA., et al, 2019; BATISTA., et al, 2019; AGUIAR., et al 2019; LIMA., et al, 2020).

Segundo a Resolução COFEN Nº 661/2021:

Art. 1º […] a classificação de risco e priorização da assistência em Serviços de Urgência é privativa do Enfermeiro, […] que deverá ter curso de capacitação específico para o Protocolo adotado pela instituição, além de consultório em adequadas condições de ambiente e equipamentos para desenvolvimento da classificação.

A classificação de risco no Brasil vem ganhando cada vez mais espaço, principalmente no setor de emergência. No entanto, para o enfermeiro atuar neste procedimento, é imprescindível que ele possua algumas habilidades específicas, como: raciocínio lógico, capacidade de ouvir detalhadamente as queixas do paciente por meio de coleta de dados, registrar com precisão e detalhamento os motivos que o levaram à unidade, trabalho em equipe, tomada de decisões, avaliação, e exame físico com foco na história clínica,  ainda que de forma rápida e sucinta devido à característica deste protocolo, o enfermeiro identifica o motivo e direciona o paciente ao atendimento adequado de acordo com o fluxograma do STM (SAMPAIO et al., 2022; FRANCO et al., 2018).

Ressalta-se que a sala de triagem da emergência deve estar localizada próxima à entrada do pronto-socorro, permitindo ao enfermeiro da triagem ter uma visão completa dos pacientes que aguardam a triagem, preservando a privacidade do paciente. A sala de classificação deve possuir alguns equipamentos, bem como: Manual de classificação de risco (manual do serviço adquirido do GBCR); termômetro timpânico; medidor de glicemia; oxímetro; relógio; esfigmomanômetro e estetoscópio, material para identificação da prioridade clínica, ficha de registro da classificação de risco (BRAZIL., 2022).

Dessa forma baseado no protocolo de Manchester a área de emergência, deve ser planejada também por nível de complexidade, onde os pacientes assim que chegam são classificados em cinco níveis de prioridade e podem ser identificados pelo nome, número, horário de chegada e cor até o início da avaliação médica, sendo encaminhados para: 0 emergência: Vermelho – atendimento imediato, área potencialmente equipada e reservada ao recebimento, avaliação e estabilização das urgências e emergências clínicas e traumáticas. Após se estabilizar estes pacientes serão encaminhados para as demais áreas; 1 muito urgente (Laranja – atendimento em até 10 minutos); 2 urgência (Amarelo – atendimento em até 1 hora); 3 pouco urgente (Verde – atendimento em até 2 horas); e 4 não urgente (Azul – atendimento em até 4 horas) (BRAZIL., 2009; JESUS et al.,2021).

A CR é uma forma de identificar e encaminhar o cliente para a equipe multiprofissional de acordo com a real necessidade, em tempo apto, evitando piora do quadro clínico e os encaminhamentos errados, a fim de agilizar as demandas. Precisamos olhar para este cenário de forma holística e pensar em como resolver o problema. Neste meio tempo a CR não adequada pode ocasionar graves consequências, como desordem no serviço, superlotação, atraso nos atendimentos, agravo clínico do paciente, podendo causar até a morte do cliente por falta de atendimento adequado em tempo oportuno (LIMA., et al 2020).

Dito isso, Lima (2020) mostra que tais falhas podem estar relacionadas por subestimar queixas, negligenciar sinais e sintomas manifestos, por consequência das dificuldades como sobrecarga profissional, falta de mão-de-obra, déficit de educação profissional continuada, estrutura adequada, superlotação de pacientes pela falta de informação na população, afetando diretamente o sucesso desse sistema e devendo ser reduzidas, entre outras coisas, por meio de campanhas de conscientização da população que incluem informações sobre em que circunstâncias a população deve procurar a unidade hospitalar ou as unidades da Atenção Básica (COSTA; CORAZZA ,2020)

3.3 Atuação do Enfermeiro na triagem Manchester

A classificação de risco é considerada como uma ferramenta que analisa de forma cautelosa desde o primeiro contato entre paciente e enfermeiro, assegurando atendimento rápido do usuário com qualidade e informações sobre sua condição de saúde e o tempo de espera, melhorando as condições de trabalho, potencializando o trabalho em equipe por meio de implantação do cuidado nivelado, aumentando o nível de satisfação dos pacientes em relação ao serviço, a assistência e o cuidado prestados. A classificação de risco requer uma execução complexa que depende de domínio e habilidades específicas do enfermeiro, da sua experiência como profissional, além disso deve-se existir uma rede de serviços estruturada, possibilitando os encaminhamentos necessários, dando continuidade ao cuidado do paciente (OLIVEIRA et al., 2018).

Com a implantação do acolhimento com classificação de risco desde o princípio tem como propósito reduzir os índices de mortalidade e a superlotação nas unidades de saúde, mediante a redução do tempo de espera, assim melhorando a classificação de risco dos pacientes. Com o intuito de reduzir as superlotações, é preciso adequar o atendimento conforme as necessidades, identificando os usuários que precisam ser atendidos de imediato e aqueles que podem aguardar, sem que haja qualquer risco eminente (SACOMAN et al., 2019).

Os pacientes são classificados de acordo com o risco clínico, o nível de sofrimento e de risco à vida. Desta forma, essa estratégia se converte em um dispositivo clínico e organizacional valioso para o auxílio à gestão da assistência no serviço de UE, aprimorando e qualificando o cuidado prestado ao organizar a demanda conforme os padrões de riscos expressos pela gravidade no momento da apresentação do paciente. O Sistema de Classificação de Risco de Manchester (SCRM), por sua abrangência e capacidade de triagem, sendo um dos mais utilizados no Brasil e no exterior. Estudos atuais demonstram que uma classificação de risco estruturada reduz o risco de agravamento do quadro do paciente antes do primeiro atendimento médico, aumentando a satisfação do usuário e dos profissionais de saúde, além de reduzir o consumo de recursos (SANTOS et al., 2020).

Frente ao protocolo de Manchester o enfermeiro, desempenha inúmeras responsabilidades, das quais: encaminhar rapidamente as situações mais graves, diminuir o tempo de espera para o atendimento, avaliar as principais necessidades dos pacientes, aperfeiçoar os recursos, classificar o atendimento de acordo com a situação assistida. O processo de triagem parte da queixa principal que conduzirá para o fluxograma de Manchester, assim definindo o nível de urgência, o tempo de espera, sendo correspondido através de cores. Em vista disso a classificação deixa de ser uma decisão aleatória, saindo do modelo antigo por ordem de chegada, passando a ser uma decisão baseada em sintomas e necessidades (CARAPINHEIRO et al., 2020).

O protocolo de Manchester é um método que trabalha com cinco formas, que  pode ser identificados por nome, número, tempo-alvo, sendo: emergência (vermelho): pacientes que necessitam de atendimento imediato, existindo risco de morte, tempo máximo de espera de 0 minuto; Muito urgente (laranja): o paciente pode esperar no máximo 10 minutos, necessitando de atendimento rápido; Urgente(amarelo): paciente necessita de atendimento, não sendo considerado emergência, podendo aguardar o atendimento, tempo máximo de espera de 60 minutos; Pouco urgente (verde): são casos  menos graves, tendo como tempo máximo de espera 120 minutos; Não urgente (azul): são casos de menor complexidade e sem queixas recentes, podendo aguardar de forma eletiva, tempo máximo de espera de 240 minutos. (FRANCO et al., 2018).

Diante disso a classificação de risco nos serviços de emergência é privativo do enfermeiro, onde atribui determinado grau de risco ao paciente consistindo em um complexo processo de tomada de decisões, possibilitando a priorização do atendimento, dessa forma é importante à agilidade da escuta caracterizada, avaliação e registro completo da queixa principal, trabalho em equipe, ter raciocínio crítico e celeridade para tomada de decisões, e ainda o conhecimento dos sistemas de ajuda na rede assistencial para o melhor encaminhamento do usuário. O enfermeiro deve estar preparado para classificar e, se necessário, reavaliar a prioridade de atendimento do usuário ao longo do período de espera (FERREIRA et al., 2016).

A triagem termina com o registro dos dados coletados e o encaminhamento do paciente para o setor específico de atendimento ou sala de espera. Ainda assim, como se trata de maneira dinâmica, pode ser preciso nova reavaliação clínica durante esse processo de espera do paciente pelo atendimento (GUEDES et al.2017). Ainda que as ações aplicadas a cada paciente que procuram ao setor de classificação, concebem necessário que gestores e profissionais de saúde valorizem e favoreçam a educação em serviço, mobilizando seus funcionários para educação continuada, através de formação de grupos de estudos locais, funcionando regularmente, de forma a refletir sobre a prática da educação com base na necessidade de organização de novos fluxos visando os objetivos que se quer alcançar. Vale salientar que o enfermeiro vem se mostrando como o profissional de saúde mais recomendado para identificar e classificar os riscos apresentados pelos pacientes que chegam aos prontos-socorros dos hospitais públicos (ACOSTA; DURO; LIMA, 2012).

3.4 Desafios da Enfermagem na triagem durante a pandemia da COVID-19.

Recentemente descoberto o coronavírus da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2) trata-se de um coronavírus de ácido ribonucleico isolado, identificado em pacientes com pneumonia de causa desconhecida em dezembro de 2019 em Wuhan, China. Em 12 de fevereiro de 2020, apontado como nCoV-2019 não identificado pelo Comitê Internacional de Classificação Viral, causando especialmente sintomas digestivos e respiratórios, com sintomas que vão de doença auto tratável leve á casos críticos de pneumonia, síndrome do desconforto respiratório agudo, choque séptico e em casos mais graves falência múltipla de órgãos. A Covid-19 tem como agente de infecção o SARS-CoV-2, desta forma, pessoas infectadas mesmo que assintomáticas podem se tornar foco de transmissão, através de aerossóis do trato respiratório e por contato direto (SUN et al., 2020).

No Brasil, o primeiro caso foi identificado em 25 de fevereiro de 2020, em um homem de 61 anos do estado de São Paulo que viajou para a Lombardia, na Itália. Após exames laboratoriais e confirmação de COVID-19, onde os sintomas da doença foram leves, o mesmo recebeu tratamento padrão da vigilância epidemiológica e permaneceu isolado em casa até que contatos com familiares fossem investigados. Belarmino (2021) acrescenta que diante dessa realidade as emergências tornaram-se o local mais importante para o tratamento da doença e suas exacerbações, sendo consideradas a porta de entrada do sistema de saúde brasileiro nesse contexto problemático. Dentre essas instituições, destacam-se as instituições de segundo nível, como as Unidades de Pronto Socorro (UPA), que são responsáveis ​​pelos primeiros socorros, identificação, manejo, estabilização e encaminhamento para níveis mais complexos.

Uma vez que o Ministério da Saúde 2020 acredita que a identificação precoce de pacientes suspeitos, incluindo os gravemente enfermos, permite uma resposta rápida e apropriada, cuidados e suporte avançados, encaminhamentos e internações seguras e rápidas para enfermarias ou unidades de terapia intensiva designadas de acordo com protocolos institucionais ou nacionais.

Conforme a rápida disseminação da COVID-19 e toda a incerteza em torno da doença têm e continuarão a apresentar desafios para os gerentes de enfermagem. A pandemia da COVID-19 mostra que os sistemas de saúde devem estar mais preparados para emergências (SUN et al., 2020). Deste modo, os serviços de saúde implementam novos fluxos de trabalho a fim de reduzir os casos, tendo como foco o gerenciamento e atendimento de pacientes suspeitos e confirmados. Diante do exposto Campos 2023 pontua que diagnosticar e intervir em casos positivos e suspeitos de infecção por Covid-19 é importante ser feito precocemente, garantindo qualidade, universalidade, igualdade e integralidade da assistência à saúde por meio do Sistema Único de Saúde. Ademais destaca o alto índice de mortalidade do país, a insegurança dos pacientes e profissionais de saúde durante o atendimento, a minimização de riscos e a orientação adequada dos usuários para mitigar os danos causados ​​pela doença. 

Nesse contexto, Belarmino (2021) aponta que nessa luta, os enfermeiros estão entre os profissionais mais importantes na linha de frente do combate à doença. Sendo profissionais treinados para trabalhar em diversas áreas, desde a atenção primária até hospitais e outros ambientes de saúde, eles desempenham um papel importante no gerenciamento de doenças e no desenvolvimento de estratégias, planos, políticas e práticas de saúde.

Especificamente, os enfermeiros da emergência, são peças-chave na luta contra a doença Covid-19, desempenhando função importante na gestão do processo de enfermagem em função da gravidade da doença e na prestação de cuidados diretos em pequenos e grandes níveis de complexidade. No início da pandemia, os enfermeiros enfrentam práticas profissionais desafiadoras com informações limitadas sobre a Covid-19, à medida que as evidências científicas aumentavam, isso mudou e se tornou opressor (BERLAMINO et al.,2021; GONZÁLEZ et al.,2022).

Em geral, os principais motivos de procura por atendimento são sinais e sintomas respiratórios e temperatura corporal elevada. Os vírus do Corona causam infecções respiratórias com sintomas semelhantes aos da gripe dificultando ainda mais o manejo e diagnóstico dos pacientes que procuram ajuda nos hospitais. As manifestações clínicas mais comuns são o início súbito de febre acima de 37,8°C, acompanhada de tosse (seca ou produtiva), dor de garganta, além de dificuldade para respirar, congestão nasal, cansaço, podendo ocorrer também dores musculares e cefaleia. Sintomas gastrointestinais, como diarreia e vômitos, são menos comuns (BRASIl et al., 2021)

Os pacientes com síndrome de Gripal podem apresentar febre de início súbito (até o encaminhamento) acompanhada de tosse ou dor de garganta e pelo menos um dos seguintes sintomas: cefaleia, mialgia ou artralgia, sem nenhum outro diagnóstico específico. Pacientes com infecção viral não complicada do trato respiratório superior podem apresentar sintomas inespecíficos como febre, fadiga, tosse (com ou sem produção de escarro), perda de apetite, mal-estar, dores musculares, dor de garganta, falta de ar, congestão nasal ou dor. Raramente, os pacientes também apresentam diarreia, náuseas e vômitos (BERLARMINO et al., 2021).

Ademais, pacientes idosos e imunocomprometidos podem apresentar sintomas atípicos. Em mulheres grávidas, falta de ar, febre, sintomas gastrointestinais ou fadiga podem desencadear sintomas de Covid-19 devido à adaptação fisiológica ou eventos adversos durante a gravidez. Infiltrados bilaterais na radiografia de tórax, proteína C reativa elevada e linfopenia no hemograma foram as alterações mais comuns observadas nos testes de complemento (MINISTÉRIO DA SAÚDE 2020).

Evidentemente o atual cenário acrescenta mais tarefas importantes para os enfermeiros, a fim de determinar, reorganizar espaços, treinar equipes, planejar especificamente o uso de equipamentos e suprimentos de proteção individual, organizar equipes de enfermagem, armazenamento de insumos, regular o fluxo de pacientes. No entanto, à medida que o número de pacientes infectados aumenta, torna-se cada vez mais difícil planejar a equipe e os recursos médicos. Com baixa demanda de leitos, alta demanda de pacientes e poucos profissionais capacitados para lidar com a nova situação pandêmica, atrasos por vaga impactam o processo regulatório. Com isto, muitos enfermeiros sentem-se exaustos, desamparados e frustrados com a carga de trabalho, principalmente devido aos plantões extras, baixa contratação de novos profissionais e o aumento do número de leitos na própria UPA (SUN et al., 2020; AYDOGDU, 2022). 

CONCLUSÃO 

Os cuidados de enfermagem são prestados com base na ciência, integralidade, humanismo, criatividade e inovação. As necessidades primárias de capacitação para a equipe de enfermagem incluem o uso e descarte de EPI, comunicação de más notícias e realização de procedimentos. Os enfermeiros lidam com decisões difíceis e vários desafios. Diante dos argumentos elencados, podemos refletir sobre o cuidado, assistência e as demandas em saúde são pontos importantes para os profissionais de saúde repensarem suas práticas, habilidades e competências em saúde.  Da mesma forma, a classificação de risco consiste em um espaço ímpar pelo qual torna-se possível gerir os fluxos de atendimento, determinar ações tempo-dependentes, contribuindo na agilidade do cuidado e promovendo um acolhimento e humanização.

REFERÊNCIAS

AYDOGDU, A. L. F. Challenges faced by nurse managers during the COVID-19 pandemic: an integrative review. Journal of research in nursing: JRN, v. 28, n. 1, p. 54–69, 2023. Disponível: Desafios enfrentados por enfermeiros gerentes durante a pandemia de COVID-19: uma revisão integrativa – PubMed (nih.gov). Acesso: 15 abr. 2023 

BELARMINO, A. DA C. et al. O enfermeiro na classificação de risco durante a pandemia de COVID-19: Relato de experiência. Research, Society and Development, v. 10, n. 8, p. e28310817387, 2021. Disponivel: The nurse in risk classification during the COVID-19 pandemic: Experience report | Research, Society and Development (rsdjournal.org). Acesso: 25 out. 2022

BRASIL, D. et al. COVID-19 tents: specialized triage service, a temporal analysis of the patients’ profile. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 74, n. suppl 1, 2021. Disponível: Tendas COVID-19: serviço especializado de triagem, uma análise temporal do perfil dos pacientes – PubMed (nih.gov). acesso: 20 jan. 2023

BRASIL. HumanizaSUS: acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência. p. 56–56, 1 jan. 2009. Disponível em: Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência (saude.gov.br). Acesso em 19 de agosto. 2022.

BRASIL. Orientações para manejo de pacientes com COVID-19. 1 jan. 2020. Disponível: Orientações para manejo de pacientes com Covid-19 — Ministério da Saúde (www.gov.br). Acesso: 12 dez. 2022

CAMPOS, R. K. G. G. et al. Implementação de um fluxograma em unidade de pronto-atendimento durante a pandemia da COVID-19. Escola Anna Nery, v. 27, 2023. Disponível: SciELO – Brasil – Implementação de um fluxograma em unidade de pronto-atendimento durante a pandemia da COVID-19 Implementação de um fluxograma em unidade de pronto-atendimento durante a pandemia da COVID-19. Acesso: 30 abr. 2023

COSTA, A. A.; CORAZZA, F. H. Desafios enfrentados pelo enfermeiro na realização do acolhimento com classificação de risco em unidades de urgência e emergência. Revista científica eletrônica de ciências aplicadas da fait, p. 1, 2020. Disponível:http://www.fait.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/5Et4k3KIkHGzOHa_2020-7-23-20-26-7.pdf. Acesso: 09 ago. 2022

COSTA, D. C.; CORAZZA, F. H. Dificuldades enfrentadas pelos enfermeiros durante o acolhimento com classificação de risco no setor de urgência e emergência. Revista científica eletrônica de ciências aplicadas da fait, [s. l.], n. 2, 9 nov. 2020. Disponível em: http://fait.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/b9nSLwZtxZWmJjb_2021-7-2-19-24-36.pdf .Acesso: 22 ago. 2022.

DA SILVA, C. C. et al. Covid-19: Aspectos da origem, fisiopatologia, imunologia e tratamento – uma revisão narrativa. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 13, n. 3, p. e6542, 2021. Disponível: Covid-19: Aspectos da origem, fisiopatologia, imunologia e tratamento – uma revisão narrativa | Revista Eletrônica Acervo Saúde (acervomais.com.br).Acesso em:  20 de agosto de 2022. 

DOS SANTOS, C. R. et al. Epidemiological investigation of covid-19 in the state of Alagoas, Brazil. Revista Prevenção de Infecção e Saúde, v. 6, n. 0, 2020. Disponivel: https://revistas.ufpi.br/index.php/nupcis/article/view/11290 .Acesso: 19 ago. 2022

Folha informativa COVID-19 – Escritório da OPAS e da OMS no Brasil – OPAS/OMS | Organização Pan-Americana da Saúde. Disponível em: https://www.paho.org/pt/covid19 . Acesso: 06 abr. 2022. 

FRANCO, B. et al. Associações entre discriminadores do Sistema de Triagem de Manchester e diagnósticos de enfermagem. Revista gaucha de enfermagem, v. 39, n. 0, p. e20170131, 2018.Disponível:https://www.scielo.br/j/rgenf/a/TRpDZrc8CKSSBXCKyMR8DQc/?format=pdf&lang=en. Acesso: 14 nov. 2022

GONZÁLEZ-GIL, M. T. et al. The value of human resources: Experience of critical care nurses during the COVID-19 epidemic. Enfermería Intensiva (English ed.), v. 33, n. 2, p. 77–88, abr. 2022. Disponível: O valor dos recursos humanos: Experiência de enfermeiros intensivistas durante a epidemia de COVID-19 – PubMed (nih.gov). Acesso: 24 abr. 2023

GUEDES, H. M. et al. Avaliação de sinais vitais segundo o sistema de triagem de Manchester: concordância de especialistas [Evaluation of vital signs by the Manchester triage system: expert agreement]. Revista Enfermagem UERJ, v. 25, n. 0, 31 ago. 2017. Disponível: Avaliação de sinais vitais segundo o sistema de triagem de Manchester: concordância de especialistas [Evaluation of vital signs by the Manchester triage system: expert agreement] | Guedes | Revista Enfermagem UERJ. Acesso: 15 ago. 2022.

M. DA SILVA, C. et al. The COVID-19 Pandemic: Living in the Anthropocene. Revista Virtual de Química, v. 12, n. 4, p. 901–912, 2020. Disponível em: http://static.sites.sbq.org.br/rvq.sbq.org.br/pdf/RVq170920-a4.pdf .acesso: 10 abr. 2021.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Coronavírus Brasil. Boletim epidemiológico 2022. Disponível em: <https://covid.saude.gov.br/> .Acesso: 12 dez. 2022.

RESOLUÇÃO COFEN No 661/2021. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-661-2021_85839.html .Acesso: 22 jun. 2022 

JESUS, A. P. S. DE et al. Evaluation of the Manchester Triage System quality indicator: service time. Revista Gaúcha De Enfermagem, v. 42, p. e20200371, 2021. Disponível em:  SciELO – Brasil – Evaluation of the Manchester Triage System quality indicator: service time Evaluation of the Manchester Triage System quality indicator: service time. Acesso:  27 mar. 2022.

LACERDA, A. S. B. et al. Embracement with risk classification: relationship of justice with the user. Revista brasileira de enfermagem, v. 72, n. 6, p. 1496–1503, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/7jh9XPTXx3SPcvKFx9Bkh3f/?format=pdf&lang=pt. Acesso: 04 jul. 2022.

LIMA, K. M. DE S. G. et al. Importância do enfermeiro na classificação de risco em serviços de urgência e emergências / Importance of nurses in risk classification in emergency and emergency services. Brazilian Journal of Health Review, v. 3, n. 5, p. 12249–12257, 2020. Disponível em: https://brazilianjournals.com/ojs/index.php/BJHR/article/view/16464 . Acesso em: 7 set. 2022.

MOURA, B. R. S.; NOGUEIRA, L. DE S. Performance of the rapid triage conducted by nurses at the emergency entrance. Revista latino-americana de enfermagem, v. 28, p. e3378, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rlae/a/TSVMjCJ9jfVJ6g6hyQ7Yh8K/?format=pdf. Acesso: 16 abr. 2022.

NASCIMENTO, J. D. S.; BEZERRA, L. P.; RAMOS, R. E. S. Prevalência e aspectos epidemiológicos da COVID-19 na 9a Região de Saúde de Alagoas. Journal of Health & Biological Sciences, v. 8, n. 1, p. 1, 2020. Disponível: Prevalência e aspectos epidemiológicos da COVID-19 na 9ª Região de Saúde de Alagoas | Nascimento | Journal of Health & Biological Sciences (unichristus.edu.br) 

BATISTA, D. C. P. et al. Protocolo de Manchester: direcionar e organizar o fluxo de atendimento ao paciente. ANAIS DO II SEMINÁRIO DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE. Anais…FACULDADE ESTÁCIO DE CARAPICUÍBA, 2019. Disponível: https://www.revistaremecs.recien.com.br/index.php/remecs/article/view/216 . Acesso: 26 abr. 2022.

SAMPAIO, E. C. et al. Atuação do enfermeiro na classificação de risco através do Protocolo de Manchester nos serviços de urgência e emergência. Research, Society and Development, v. 11, n. 3, p. e58011326592, 2022. Disponível:https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/26592. Acesso: 19 ago. 2022.

SANTOS, J. L. G. D. et al. Changes implemented in the work environment of nurses in the COVID-19 pandemic. Revista brasileira de enfermagem, v. 75, n. suppl 1, p. e20201381, 2021. Disponível: SciELO – Brasil – Changes implemented in the work environment of nurses in the COVID-19 pandemic Changes implemented in the work environment of nurses in the COVID-19 pandemic Acesso: 06 abr. 2023.

SUN, N. et al. A qualitative study on the psychological experience of caregivers of COVID-19 patients. American journal of infection control, v. 48, n. 6, p. 592–598, 2020. Disponível: A qualitative study on the psychological experience of caregivers of COVID-19 patients – PubMed (nih.gov). Acesso: 17 set. 2022.

THOMAS, L. S. et al. Atuação do enfermeiro emergencista na pandemia de covid-19: Revisão narrativa da literatura / The role of emergency nurses in the covid-19 pandemic: A narrative review of the literature. Brazilian Journal of Health Review, v. 3, n. 6, p. 15959–15977, 2020. Disponível:https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/19631. Acesso: 03 mar. 2023.

VASCONCELOS JÚNIOR, F. C. F. et al. Espectro clínico da infecção por COVID-19 nos organismos humanos: revisão bibliográfica. Revista Eletrônica Acervo Saúde, n. 46, p. e3763, 2020. Disponível: Espectro clínico da infecção por COVID-19 nos organismos humanos: revisão bibliográfica | Revista Eletrônica Acervo Saúde (acervomais.com.br) Acesso: 06 abr. 2023. 

YIN, W. et al. Structural basis for inhibition of the RNA-dependent RNA polymerase from SARS-CoV-2 by remdesivir. Science (New York, N.Y.), v. 368, n. 6498, p. 1499–1504, 2020. Disponível https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32358203/  Acesso: 03 mar. 2022.


1Faculdade São Vicente de Pão de Açúcar – FASVIPA
e-mail: deysi_anesantos@hotmail.com
ORCID: https://orcid.org/0009-0001-5302-5602/print

2Faculdade São Vicente de Pão de Açúcar – FASVIPA
e-mail: jessica.bezerra1@hotmail.com
ORCID: https://orcid.org/0009-0000-6913-1605/print

3Faculdade São Vicente de Pão de Açúcar – FASVIPA
e-mail: amanda.maciel@fasvipa.com.br
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-2668-037X