NURSING ASSISTANCE TO THE CLIENT AFFECTED BY PNEUMONIA ASSOCIATED WITH MECHANICAL VENTILATION: A LITERATURE REVIEW
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7993500
Maria Eduarda Gomes Cavalcante Alves1
Manoel Holanda Soares2
RESUMO
INTRODUÇÃO: O que é PAVM?, quais as consequências para o cliente, como o enfermeiro pode atuar na prevenção, cuidados de enfermagem, tendo em vista que a pneumonia associada a ventilação mecânica não é só um cuidado de enfermagem, mas também da equipe multiprofissional. OBJETIVOS:Analisar através da busca na literatura sobre quais os cuidados enfermagem estão mais presentes na prevenção da PAVM. METODOLOGIA:Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura com caratér descritivo. Onde foi buscado artigos acadêmicos da através da plataforma Scielo e revistas de enfermagem, prezado estudo teve início no período de 10 de Janeiro de 2022 até 20 de Novembro de 2022. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A seleção dos artigos ocorreram a partir do refinamento realizado com os seguintes critérios de inclusão: leitura dos títulos, dos resumos, das disponibilidades na íntegra e gratuito além da leitura completa dos estudos. CONCLUSÃO:O enfermeiro é de grande relevância no processo de notificação de casos de casos de PAVM nas unidades de terapia intensiva, supervisionando o trabalho da equipe e atentado nos focos de erros buscando melhorar, auxiliando no processo de educação em saúde e nos cuidados prestados na assistência de enfermagem.
Palavras-chave: Cuidados deEnfermagem, Unidades de Terapia Intensiva, PAVM
ABSTRACT
INTRODUCTION: what is PAVM?, what are the consequences for the client, how nurses can act in nursing prevention, care, considering that pneumonia associated with mechanical ventilation is not only a nursing care, but also of the multidisciplinary. OBJECTIVES: to analyze through the search in the literature about which nursing care is most present in the prevention of PAVM. METHODOLOGY: This is an integrative literature review study with descriptive caratér. Where academic articles from Scielo, were searched, 10 January 2022 to 20 November 2022. RESULTS AND DISCUSSIONS: The selection of articles occurred based on the refinement performed with the following inclusion criteria: reading of titles, abstracts, availability in full and free and complete reading of the studies. CONCLUSION: The nurse is of great relevance in the process of reporting cases of pneumonia associated with mechanical ventilation in intensive care units, supervising the work of the team and attacking the foci of errors seeking to improve, assisting in the process of health education and in the care provided in nursing care.m
KEYWORDS: Nursing Care, Intensive Care Units, PAVM
LISTA DE ABREVIATURAS
UTI: | Unidade de tarapia intensiva |
VMI: | Ventilador mecânico invasivo |
PAVM: | Pneumonia associada a ventilação mecânica |
SCIELO: | Scientific eletronic library online |
BVS: | Biblioteca virtual de saúde |
1 INTRODUÇÃO
A Pneumonia associada à ventilação mecânica PAVM é um importante foco de óbito nas unidade de terapia intensiva, Infecção relacionada à assistência à saúde IRAS que acarreta aumento da mortalidade, dias de permanência na Unidade de Terapia Intensiva UTI e aumento dos custos hospitalares relacionados a PAVM, (ANVISA, 2017)
Vale ressaltar que a vigilância, prevenção e controle de PAVM tem sido um desafio para os serviços de saúde. A implementação de estratégias de prevenção e controle desta infecção, devem ser propostos, visto que estas medidas têm sido extremamente eficazes para melhoria na qualidade da assistência, quando executadas de forma contínua e coletiva pelos profissionais de saúde, (MEHTA, 2017)
O desenvolvimento de boas práticas, aliado ao treinamento da equipe multiprofissional é um fator determinante para a redução de suas taxas de incidência, tempo de internação na UTI e suas consequências, além de promover uma assistência segura ao cliente a beira leito, (ANVISA, 2017)
Foi observado em estudo recente que aponta a PAV como uma das IRAS mais incidente nas Unidades de Terapia Intensiva, com taxas que podem variar de 9% a 67% de todos os clientes submetidos à ventilação mecânica invasiva, (RAMARIZ, 2014).
Além de prolongar o tempo de VMI e aumentar os dias de internação em UTI, a sua ocorrência implica custos ao tratamento que podem chegar a 31.000 mil e mortalidade superior a 50% dos casos, de clientes em grave estado geral nas UTI, (ANVISA, 2017)
Vale ressaltar que diante desse panorama, é fundamental que ações de prevenção da PAV sejam prioritárias nas instituições de saúde, a fim de promover segurança aos clientes que necessitam de assistência ventilatória invasiva durante sua internação, (LIZY, 2014)
Dessa forma, torna-se elementar a identificação dos principais fatores de risco para PAVM, os quais são descritos na literatura como modificáveis e não modificáveis. Os fatores não modificáveis incluem idade, escore de gravidade, doenças neurológicas, traumas e cirurgias, (MEHTA, 2017)
Já os fatores modificáveis referem-se a intervenções que incluem vigilância microbiológica periódica, instituição de protocolos de prevenção, redução de prescrições inadequadas de antimicrobianos, cultura de secreção traqueal, (ANVISA, 2017)
Pondera-se então, que para prevenir a PAVM, deve-se intervir nos fatores de risco modificáveis, a partir de condutas específicas e com eficácia comprovada na prática profissional, tal como atentar também na higiene oral do cliente interno na UTI, visto que a ausência da higiene oral aumenta o risco de PAVM, (MINISTÉRIO DA SAÚDE , 2020)
Os profissionais de enfermagem, por manterem contato direto e ininterrupto com os clientes, desempenham importante papel no desenvolvimento e aplicação de programas de prevenção de IRAS, incluindo a PAVM. Outros profissionais da equipe, como os fisioterapeutas, também podem contribuir para prevenção desse evento adverso, (MINISTÉRIO DA SAÚDE , 2020)
Vale ressaltar que no que se refere às comorbidades, as mais prevalentes nesses cliente acometidos por PAVM foi hipertensão arterial HA, acidente vascular cerebral AVC, seguida de afecções respiratórias, especialmente a doença pulmonar obstrutiva crônica DPOC, vale citar também a diabetes mellitus DM, cardiopatias e insuficiências renais, (GARBUIO 2022)
É importante citar que a pneumonia associada a ventilação mecânica PAV é a infecção mais comum em clientes internados em uma Unidade de Terapia Intensiva, tal patologia ocorre por falta de determinados cuidados, dependendo do método de diagnóstico e da população estudada, a sua incidência pode variar entre 5% e 68% nesses clientes, (FIGUEIREDO, 2017)
Vale citar que em consonância com a análise dos estudos sobre a prevalência da PAVM, foram encontrados alguns elementos determinantes, a saber: comorbidades, fatores de risco, perfil demográfico e causas microbiológicas, dessas determinadas unidades de terapia intensiva, (GARBUIO 2022)
Vale citar que o profissional enfermeiro apresenta um papel fundamental na orientação e educação continuada com sua equipe de enfermagem, onde o foco principal é implementar medidas de prevenção, protocolos para minimizar os fatores de risco, visando assim a promoção de saúde, proteção e recuperação. (FIGUEIREDO, 2017)
E importante ressaltar que o surgimento e, conseqüentemente desenvolvimento, desta infecção agravara ainda mais o quadro de saúde deste cliete, por isso, é de suma importância que toda a equipe de enfermagem se mobilize para prevenir o surgimento da PAVM, realizando os cuidados básicos para prevenção da mesma, (GUILHERME;JESUS,2011)
Vale citar que diversos fatores podem favorecer o desenvolvimento da infecção pulmonar associada a ventilação mecânica, entre eles estão a contaminação do tubo endotraqueal, que deve ser trocado à cada 48 horas, o aparelho umidificador, dos cateteres intravenosos que leva o cliente a ter infecção da corrente sanguinea ou das mãos dos profissionais de saúde, (FIGUEIREDO, 2017)
Ressalto que além de ser responsável por aumento de mortalidade, tem sido demonstrado que esta infecção prolonga o tempo de internação e a duração da ventilação mecânica, o que leva a um aumento considerável nos custos do tratamento dos clientes internos nas unidades de terapia intensiva UTI, (CARRILHO, 2009)
Vale citar que a PAVM é um fator reconhecido e fortemente associado ao desenvolvimento da PNM nosocomial, pois é uma resposta inflamatória decorrente da penetração e multiplicação descontrolada de microorganismos no trato respiratório inferior e é a infecção nosocomial mais comum em clientes internados em unidades de terapia intensiva, (PERUGINI, 2015)
Vale ressaltar que a intenção é discutir como é o processo de atendimento na prevenção da PAVM, processo esse que deve ser monitorado, avaliado diariamente pela equipe multiprofissional, para que esses indicadores possam ser adequadamente utilizados na comparação entre as outras instituições (JUNIOR, 2015)
Essas medidas de intervenção procuram aplicar melhores níveis de evidência científica para cada situação, por estarem relacionadas ao cuidado do cliente, é importante que a equipe esteja engajada no mesmo propósito, não sendo recomendada a adoção de medidas de prevenção da PAVM de forma isolada (PRATES, 2014)
Vale citar que no entretanto, tais medidas devem ser realizadas em conjunto para melhorar efetivação de seus resultados da prevenção da PAVM, destacar-se, ainda, a importância da realização de educação em saúde, educação continuada, das equipes de enfermagem, tornando, assim, mais conscientizadas do seu papel perante a qualidade da assistência dos clientes, (ALMEIDA, 2015).
2. REVISÃO DE LITERATURA
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é o local de destino para clientes em grave estado geral, onde são disponibilizadas tecnologias avançadas, matérias de alta complexidade equipe especializada e qualificada para atuar com esses clientes e no tratamento da PAV. (SOUZA, 2010).
Vale ressaltar que esses clientes necessitam de assistência complexa, vigilância 24 horas da equipe de enfermagem, monitoramento e avaliação contínua de forma integral da equipe multidisciplinar (PINHEIRO & ALMEIDA, 2014).
Além disso, devido aos avanços na tecnologia, tanto os clientes quanto a equipe se beneficiam, pelo fato de proporcionar o aprimoramento e facilitar o diagnóstico, facilitando à melhora do quadro clínico do cliente de forma mais rápida nas unidades de terapia intensiva. (MACHADO & SOARES, 2016).
Ressaltando a relação de casos de clientes com PAV, é uma infecção nosocomial considerada umas das mais comuns dentro da Unidade de Terapia Intensiva, tendo uma incidência de 6 a 50 clientes internos nas unidades de terapia intensiva, por falta de cuidados básicos. (DALMORA, 2013).
Vale citar que o cliente com PAV, ocasiona no aumento do período de hospitalização e elevando os índices de mortalidade, tem um índice bastabte alto que chega até 74%, por isso a importância do treinamento das equipes de enfermagem. (GOPALDAS, 2021).
Vale citar que assim, o diagnóstico é realizado através dos critérios nacionais de infecção do trato respiratório, que vai levar em conspiração todos os achados clínicos, se faz também necessário a solicitação de radiografia de tórax PA, parte anterior, gasometria e demais achados como laboratório. (CAMPOS, 2021).
Levando em consideração os fatores de risco para o desenvolvimento da PAV, são considerados os principais: Uso indiscriminado de antimicrobiano, uso de sedoanalgesia por período prolongado, o nível de gravidade da doença do cliente, tempo de permanência do cliente em outras unidades, tempo de internação na UTI, procedimentos invasivos que foram realizados e presença de TOT, tubo orotraqueal. (MOTA, 2017).
A pneumonia associada a ventilação mecânica é tida como um evento que prejudica de forma importante a recuperação do cliente, podendo seus fatores de risco serem classificados em modificáveis que são relacionados a microbiota da própria UTI e as quatro vias associadas à patogênese, e também podem ser não modificáveis que são representados pela idade do cliente, controle de infecção relacionadas a saúde da unidade. (SPEZZIA, 2019).
O uso de suporte ventilatório invasivo é considerado um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da PAVM, ocorre inicialmente devido à aspiração das secreções da orofaringe, onde acaba que no decorrer do plantão não seja ofertado ao cliente uma vigilância de 100%, logo o conteúdo que está na região da cavidade oral venha entrar na orofaringe e levar ao risco de PAV (COSTA, 2016).
Varias literaturas abordam sobre esses fatores de risco, onde de acordo com os encontrados para a ocorrência de tal problema, podem ser inerentes da própria internação na UTI, podendo também haver uma forte associação do transporte do cliente em prótese ventilatória para fora da UTI, e o desmame realizado da prótese, que em seguida resultará na reintubação, evidenciando assim como fatores de maior incidência para PAVM (NEPOMUCENO, 2014).
Além disso, são importantes agentes causadores desse evento, as ações não realizadas de forma correta e não enfatizadas no âmbito da UTI, como a não realização correta da higienização das mãos, a passagem de SOE, fazendo com que o cliente venha ter acumulo de biofilme local, sedação em grandes quantidades e filtro HMEF colocado de forma errada, fazendo assim aumentar o risco de PAV (SANTOS, 2021).
Vale citar que ainda no que se entende sobre a temática exposta no estudo, é possível citar que são vários os fatores de risco que podem acometer o cliente que está interno na UTI, para que o mesmo venha a adquirir essa complicação, assim se faz necessário enfatizar sobre a manutenção de forma constante da pressão do cuff entre 20 e 30 comH2O, trabalho em conjunto com o serviço de odontologia hospitalar da unidade, onde ser faz necessário a escovação três vezes ao dia. (LEITE, 2021)
2.3 HIGIENE DAS MÃOS E DA CAVIDADE ORAL NA PREVENÇÃO DA PAVM
Vale ressaltar que a higienização das mãos é uma ação simples, extremamente fácil de ser realizada pelo profissional de saúde, além disso, é uma medida individual, de ação de nível primária e imprescindível para a prevenção e controle de infecções relacionadas tal como a PAVM, (VIGILÂNCIA SANITÁRIA, 2010).
Vale citar que a segurança do cliente é um dos principais focos do cuidado assistencial da equipe de enfermagem nas UTI´s, sejam elas públicas ou privados, entende-se por segurança do cliente a implementação de medidas que visem diminuir ou sanar situações durante a assistência hospitalar que podem prejudicar a saúde do cliente por falta de cuidados básicos, tal como a higiene das mãos, (DERHUNET, 2016)
A importância da higiene das mãos tomou vulto a partir de 1846, quando o médico húngaro Ignaz Phillip, identificou que a falta da lavagem das mãos levava para o cliente contaminação de um para o outro e até mesmo do profissional de saúde, (CARNEIRO, 2013).
E de extrema importância citar que a higiene da cavidade oral nos clientes em IOT, pois um dos maiores indices de PAVM é característicos da falta de uma higiene oral de forma correta e feita 3 vezes ao dia, (VIGILÂNCIA SANITÁRIA, 2010).
3 A PREVENÇÃO DA BRONCOASPIRAÇÃO:
Grande parte de nossos clientes recebem dieta por sonda, sendo ela nasoenteral, oroenteral, orogastrica ou nasogastrica e correm risco de broncoaspirar conteúdo gástrico e desenvolver uma pneumonia. Por isso, é importante manter a cabeceira elevada entre 30º – 45º se não houver contraindicação, pois, além de prevenir a broncoaspiração esse cuidado, favorece a expansibilidade torácica, expansão alveolar e fortalecimento muscular do cliente, (VIGILÂNCIA SANITÁRIA, 2010).
Faz a diferença no atendimento ao cliente a elevação da cabeceira, mas a gente vê na nossa prática profissional que não se tem esse cuidado, pois existe a justificativa de que o cliente escorrega na cama e é pesado para subir, (VIGILÂNCIA SANITÁRIA, 2010).
Essa questão da cabeceira elevada deve ser melhor trabalhada. Em algumas ocasiões a gente vai ter que baixar a cabeceira para facilitar a mobilização do cliente, nessas situações devemos orienta a equipe desligar a BI bomba de infusão para evitar o risco do mesmo ter uma broncoaspiração a beira-leito, (ANVISA, 2017).
Foi observado no artigo que devemos tomar cuidado também com as sondas nasoenterais, eu sei que tem alguma coisa relativa à sondagem nasal e aumento da sinusite e pneumonia, (OLIVEIRA. 2010).
Vale citar que a gente poderia estudar se seria melhor passar sondas por via oral. Outra coisa muito importante é o controle efetivo da pressão do cuff, se mantido em uma pressão adequada, o cuff faz uma barreira impedindo que secreções como saliva ou dieta desçam para o pulmão. Por isso tem que manter a pressão entre 20 a 30 cm H2O, pois a pressão muito elevada pode lesionar a traqueia e muito baixa pode favorecer escape de ar, (VIGILÂNCIA SANITÁRIA, 2010).
3.1 CUIDADOS COM A ASPIRAÇÃO ENDOTRAQUEAL E CIRCUITO VENTILATÓRIO:
A aspiração das vias aéreas superiores pelo tubo endotraqueal dos clientes em VMI é um cuidado muito importante, não a aspiração feita de rotina, e sim sempre que necessário, com ausculta prévia e evitando instilar soro fisiológico, (VIGILÂNCIA SANITÁRIA, 2010).
Tem que ter todo cuidado para não fazer nenhuma contaminação nesse momento, existe profissionais que fazem a mesma sem usar luvas estéril, tal maneira está errado, logo aumenta o risco de contaminação do cliente e atentar para não fazer PIC durante tal procedimento que parece simples mais tem riscos quando é feito de forma errada, (ANVISA, 2017) .
A gente tem usado muito mais o sistema fechado de aspiração, mas li alguns estudos que não mostravam diferença em prevenir a PAVM em relação à aspiração aberta, tem artigos que orienta a realizar a troca à cada 24 horas e tem outros que orienta realizar a troca a cada 48 horas, porém todos orienta a observar se tem sujidade e escarro no local, tendo uma quantidade superior é orientado a realizar a troca do mesmo, (VIGILÂNCIA SANITÁRIA, 2010).
O ideal seria usar o tubo com aspiração subglótica contínua, alguns trabalhos recomendam prevenção da PAVM, mas ainda não dispomos esse dispositivo. Outra questão importante é com relação ao circuito do ventilador, observar se o mesmo está colocado na posição certa, se o filtro não está sujo ou mal posicionado com o circuito, (ANVISA, 2017)
Foi lido que não é mais preconizada à troca de rotina como a gente fazia antigamente, agora é indicado só quando está sujo, falhando ou quando o paciente recebe alta. Mas tem que evitar condensação de água nas traqueias, pois se aquela água ficar ali vai fazer uma colonização que pode entrar para o paciente e ocasionar uma PAVM,(VIGILÂNCIA SANITÁRIA, 2010).
3.2 AVALIAÇÃO DIÁRIA DA POSSIBILIDADE DE EXTUBAÇÃO:
O termo extubação é definido como a retirada do cliente da ventilação mecânica, VMI, retirada da via área artificial, o desmame é considerado difícil quando o cliente apresenta comprometimento importante pulmonar, muitas das vezes ocorrido pela PAVM, (BLACKWOOD, 2011)
Eu percebo que a grande maioria dos clientes demora muito para sair da VMI, fazendo com que aumente os risco e a possibilidade de adquirir a pneumonia associada a ventilação mecânica PAVM, visto que os mesmo segue com sedoanalgesia, que são os dormonid, fentanil e propofol entre outros que contribui para o aumento do risco da PAVM e atelectasia, (ANVISA, 2017).
Vale citar que maioria dos clientes críticos internados nas unidades de terapia intensiva, necessitam de VMI. Nesse período, o cliente passa de ventilação mecânica para ventilação espontânea, sem necessidade de ventilação artificial (desmame), devendo ser efetuado assim que o cliente tenha uma melhora clinica.(BLACKWOOD, 2011)
Do mesmo modo, a VMI tem se mostrado uma das principais ferramentas no tratamento de clientes críticos, principalmente aqueles com insuficiência respiratória, porém é um procedimento invasivo e não isento de complicações, o que torna imprescindível o retorno rápido dos clientes à respiração espontânea, por isso a importância da coleta da gasometria arterial antes. (MUNIZ, 2015).
Vale ressaltar que a triagem do desmame torna-se uma ferramenta útil e importante dentro das UTI´s, para entender a real situação do serviço e assim determinar as medidas a serem instituídas com o objetivo de otimizar o desmame da VMI, nesse contexto, o enfermeiro deve trabalhar em conjunto com o médico e fisioterapeuta para melhor trabalhar a extubação dos clientes. (FONTELA; EICKHOFF; WINKELMANN, 2016)
METODOLOGIA:
3.1 TIPOS DA PESQUISA:
Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, que visou levantar o estado de conhecimento sobre a PAVM, pneumonia associada a ventilação mecânica manifestações, complicações, tratamento e prevenção, com enfoque nos cuidados da enfermagem.
A pesquisa possui caráter revisional, cujas bases permitem conhecer e compreender os múltiplos aspectos que envolvem o tema em questão, propiciando um processo de construção e aprendizado sobre o mesmo.
As definições do objeto de pesquisa assim como a opção metodológica constituem um processo tão importante para o pesquisador quanto o texto que ele elabora ao final. De acordo com Brandão (2000), a tão afirmada, mas nem sempre praticada, “construção do objeto” diz respeito, entre outras coisas, à capacidade de optar pela alternativa metodológica mais adequada à análise daquele objeto.
3.2 UNIVERSO AMOSTRAL
A pesquisa foi realizada através de buscas online, através de levantamento bibliográfico acerca das temáticas abordadas. Utilizando-se de elementos teóricos, baseados em literatura já consolidada, bem como, em elementos práticos, baseados na atuação do profissional da enfermagem.
Os artigos foram selecionados na Biblioteca Virtual de Saúde BVS: SCIELO, Além da consulta em livros da área na biblioteca da Faculdade São Vicente de Pão de Açúcar e relatórios técnicos – científicos de publicação oficial, (Ministério da Saúde – Brasil).
3.3 ANÁLISE DE DADOS
Para sistematização e análise das informações coletados procedeu-se as seguintes etapas: a) Leitura descritiva qualitativa de todo material selecionado (leituras com objetivo de verificar se as obras consultadas relatavam sobre o tema proposto); b) Leituras seletivas (aprofundamento das bases teóricas do objeto de estudo – assistência da enfermagem ao portador de PAVM); c) Registro das informações extraídas das fontes em instrumentos específicos (autores, ano, método, resultados e conclusão).
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 PLANEJAMENTO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM:
No Brasil, a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) passou a ser discutida e implantada com maior ênfase, em alguns setores dos Serviços de Enfermagem, nas décadas de 1970 e 1980. Ao tratar do assunto, torna-se fundamental, buscar o conceito definido pelo Ministério da Saúde.
Um conjunto de ações de saúde no âmbito individual e coletivo que abrangem a promoção, proteção da saúde, prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e a manutenção da saúde, (BRASIL, 2006, P 232).
SAE é uma metodologia de organização, planejamento e execução de ações sistematizadas, que são realizadas pela equipe durante o período em que o individuo se encontra sob a assistência de enfermagem (SANTOS, 2014).
Todavia, para alcançar uma assistência sistematizada é preciso empreender uma série de procedimentos que exigem dos profissionais da saúde conhecimentos e recursos materiais para que possam prestar uma assistência integral ao paciente, de modo a garantir a continuidade nos diversos serviços que compõe a rede de saúde (SILVA, 2007).
Para Ribeiro, Castilho e Chirelli (2009), a SAE ou o Processo de Enfermagem (PE) de acordo com a Resolução 359/2009 é constituído basicamente de cinco (5) etapas: Histórico de Enfermagem – (HE) que inclui Coleta de Dados e Exame Físico; Diagnóstico de Enfermagem – (DE) pautado nos problemas identificados na fase anterior; Planejamento de Enfermagem – (PE); Implementação de Enfermagem – (IE); Avaliação de Enfermagem- (AE). Tal processo representa o instrumento de trabalho do (a) enfermeiro (a), com objetivo de identificação das necessidades do paciente apresentando uma proposta ao seu atendimento e cuidado, direcionando a Equipe de Enfermagem nas ações a serem realizadas.
A elaboração da sistematização da assistência de enfermagem é um dos meios que o profissional de enfermagem dispõe pra aplicar seus conhecimentos técnico-científicos humanizados na assistência ao paciente. O ponto central da Sistematização da Assistência de Enfermagem, busca guiar as ações de enfermagem afim de que possa atender as necessidades individuais do cliente, família e comunidade (SOUZA, 2003).
4.1.1 ORGANIZAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM:
A sistematização pressupõe a organização em um sistema, que por sua vez implica em um conjunto de elementos, dinamicamente inter-relacionados. Estes podem ser compreendidos, no caso da sistematização da assistência, por um conjunto de ações, uma seqüência de passos, para alcance de um determinado fim. A SAE, enquanto processo organizacional é capaz de oferecer subsídios para o desenvolvimento de métodos, metodologias interdisciplinares e humanizadas de cuidado, (NASCIMENTO, 2011).
Vale resaltar que, existem diversos modos de sistematizar a assistência de enfermagem, entre as quais, é possível citar: os planos de cuidados; os protocolos; a padronização de procedimentos; os processos de enfermagem. Trata-se de diferentes formas de se desenvolver a assistência, ou seja, diversos métodos podem ser utilizados para se solucionar uma dada situação, em um dado contexto, em um determinado tempo, com a finalidade de produzir resultados positivos para a saúde das pessoas que assistidas, (CARVALHO, 2009).
Assim, é possível apontar iniciativas bem sucedidas de pessoas e instituições que buscam criar condições para utilizar os métodos de organizar a assistência de enfermagem, não como um fim em si mesmo, mas como meios para alcançar a finalidade primordial do papel da enfermagem: “prestar atendimento digno, sensível, competente e resolutivo, de modo a contribuir para a melhoria da situação de saúde da população, (NASCIMENTO, 2011).
4.2. CUIDADOS DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM:
Vale ressaltar que, abordar a enfermagem em seu foco principal – cuidar significa compreender que as práticas de saúde, são também práticas sociais e, portanto, devem ser tomadas para além de sua dimensão profissional e técnica, ou seja, para além de uma aplicação imediata e direta dos conhecimentos técnico-científicos. Dessa forma, considera-se que a prática de enfermagem deve ser estudada sob a ótica de sua inserção na dinâmica social e suas potencialidades na produção do conhecimento, (NASCIMENTO, 2011).
É necessário que haja uma integração de equipes interdisciplinares; além da interação plena do profissional que assiste e o indivíduo cuidado. Em uma prática reflexiva, é possível considerar, que o processo de interação, ora mencionado, seja um momento mágico grifo nosso, de empatia, de troca, de participação, de reflexão, onde o profissional precisa considerar a menor informação, pois pode ser muito importante para o planejamento das intervenções de enfermagem, (CARVALHO, 2009).
E importante ressaltar que, o profissional de enfermagem, por vezes assume o papel de um educador, e como tal, sua prática deve ser mediada deve envolver o afeto, a persistência, o desejo, as relações humanas, o contato corpo a corpo, (MAGALHÕES,2004)
Tendo em vista, que doença leva o sujeito a procurar novas maneiras de lidar com a vida, e leva os enfermeiros (as) a buscarem novas maneiras de cuidar. Todo cuidado de enfermagem é dirigido à promoção, manutenção, prevenção de doenças, e, sobretudo, a primazia de uma melhor qualidade de vida, (SOUZA, 2003).
Nesse contexto, assume-se que os ambientes educacionais permeados pelo profissional de enfermagem, podem incluir domicílios, hospitais, centros de saúdes, associações comunitárias, dentre outros espaços de atuação. (NASCIMENTO, 2011).
Segundo Figueiredo (2005), espera-se que o profissional de enfermagem funcione como professor para o paciente e sua família, ensinando-lhes como manter e restaurar a saúde, adaptando às novas condições de seu estado.
4.2.2. ASPECTOS PRÁTICOS DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO CLIENTE PORTADOR DE PAVM:
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM E PLANO DE CUIDADOS:
Primeira Etapa | |
Problema | Busca rápida por um quadro clínico de melhora. |
Diagnóstico | Pneumonia associada a ventilação mecânica. |
Meta | Diminuição do quadro de PAVM nas unidades de terapia intensiva. |
Intervenção | Investigar o nível de clientes portadores de PAVM dentro das unidades de terapia intensiva, UTI, realizar educação continuada com a equipe multiprofissional em prol da melhora clínica do cliente. |
Segunda Etapa | |
Problema | Presença de clientes hipersecretivos |
Diagnóstico | Conforto prejudicado, definido pela presença de secreção pulmonar. |
Meta | Melhora do quadro clínico após medidas satisfatórias de manejo para PAV junto com os ATB. |
Intervenção | Elevação da cabeceira do leito em um ângulo de 30 a 45°, higiene oral conforme a técnica correta, retirada de biofilme, atentar na sedoanalgesia, higiene das mãos. |
Terceira Etapa | |
Problema | Dificuldade de respirar bem no ventilar mecânico VMI; |
Diagnóstico | Dessaturação importante e broncoespasmos |
Meta | Redução do escarro |
Intervenção | Equipe da fisioterapia trabalhar com o cliente antes dos técnico de enfermagem da o banho ao leito e realizar a higiene oral para poder então manipular o cliente a beira leito de uma UTI. |
Quarta Etapa | |
Problema | Ausência de trakcare. |
Diagnóstico | PAVM relacionada a não aspiração da forma correta. |
Meta | Comprar ou solicitar trakcare suficiente para o manejo de trabalho.. |
Intervenção | Aspirar o cliente nem que seja por 2 vezes ao dia nas 12h de plantão. Coleta de secreção traquial. |
Quinta Etapa | |
Problema | Presença de SOE |
Diagnóstico | Risco para infecção, definido por apresentar risco de ser invadido por agente oportunista ou patogênico |
Meta | Solicitar o repasse da SNE para evitar presença de biofilme na sonda nasoenteral. |
Intervenção | Orientar a equipe de enfermagem sobre a passagem da SOE somente em traumas de nível de face. |
Sexta Etapa | |
Problema | Sedoanalgesia. |
Diagnóstico | Atentar junto ao médico sobre o desmame da sedoanalgesia. |
Meta | O cliente deverá apresentar melhora do quadro ou despertar de forma assistida pela equipe |
Intervenção | Manter cliente monitorizada, cabeceira elevada em ângulo de 45 e vigilância. |
Vale ressaltar que a radiografia de tórax, PA, parte anterior, é um fator importante para avaliação de PAVM, pois podemos observar as infiltrações no pulmão, o aparecimento de escarro purulento ou mudança da característica de escarro já existente, hemocultura positiva, cultura positiva de aspirado transtraqueal, biópsia pulmonar ou aspirado brônquico, presença de vírus ou antígeno em secreção respiratória, sorologia positiva para um determinado agente infeccioso, evidência histopatológica de pnm, (GARNER, 2008)
Vale ressaltar que além de ser responsável por aumento da mortalidade dos clientes internos nas unidades de terapia intensa, UTI, tem sido demonstrado que esta infecção prolonga o tempo de internação e a duração da ventilação mecânica invasiva, levando o hospital a ter maiores gastos com o cliente, podendo ser evitado com as condutas corretas de controle de PAVM, (PARK, 2005)
As causas de PAVM são diversas e podem variar dependendo do hospital que esse cliente venha está interno, tipo de UTI e população estudada, enfatizando a necessidade de vigilância local permanente, tal como educação continuada, manejo de controle de prevenção, realização da higiene oral, por isso também a importância da equipe de odontologia nas unidades de terapia intensiva, (SMITH, 2003)
Ressalto que as medidas preventivas devem ser guiadas pela compreensão da patogênese da doença e por dados epidemiológicos locais, tendo como o enfermeiro o lider da educação continuada, capacitando sua equipe técnica de enfermagem, outros profissionais enfermeiros e também a equipe multiprofissional das unidades de terapia intensivas, (SOUZA, 2003)
Vale ressaltar que a atenção preventiva permanente que envolve a higienização freqüente das mãos, manutenção do decúbito elevado do cliente em ângulo de 30 a 45 graus, já citado anteriormente, cuidados na administração da dieta enteral, técnica adequada de intubação e aspiração traqueal, é fundamental na redução desta complicação infecciosa, vale citar também o uso das luvas estéril na aspiração, tendo como um meio também de contaminação, (SMITH, 2003).
5 CONCLUSÃO
O cuidador é “gente que cuida de gente”, como afirmou a saudosa enfermeira brasileira Wanda Horta, cuja vida pessoal e profissional foi marcada por notável sensibilidade humana.
Concluímos que a PAV pode ser controlada se a equipe de enfermagem, junto com os demais profissionais ficar mais atento no cuidado ao cliente. Tendo em vista que o excesso de sedoanalgesia é prejudicial ao cliente, logo, associado ao VMI, o cliente segue em risco eminente de adquirir PAV, porém não só desta maneira, a higiene bucal também é ponto importante a ser ressaltado, pois a presença de biofilme e placas contribuem com o aparecimento desta pneumonia.
Vale ressaltar que a pneumonia associada à ventilação mecânica pode trazer grave repercussão para o cliente, a aplicação de medidas com embasamento científico é fundamental, a fim de prevenir a ocorrência deste agravo, que é uma das mais frequentes infecções relacionadas à assistência à saúde dentro das unidades de terapia intensiva UTI.
No exercício da profissão, o profissional de enfermagem deve respeitar a vida, a dignidade e os direitos humanos em todas as suas dimensões.
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1Maria Eduarda Gomes Cavalcante Alves
Discente do curso de Enfermagem e-maill: eduardacavalves123@hotmail.com
2Manoel Holanda Soares
e-mail: prof.manoelholanda@fasvipa.com.br Professor da Faculdade São Vicente de Pão de Açúcar