OS RISCOS DO USO INDISCRIMINADO DE OZEMPIC PARA EMAGRECER: COM ÊNFASE NA SUA COMERCIALIZAÇÃO

THE RISKS OF INDISCRIMINATE USE OF OZEMPIC FOR WEIGHT LOSS: WITH EMPHASIS ON ITS COMMERCIALIZATION

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7996144


Dalila Conceição de Souza¹;
Geisielba Pereira dos Anjos¹;
Ana Oclenidia Dantas Mesquita²;
Felipe Augusto Neri Vasconcelos²;


RESUMO

A obesidade tem como definição o acúmulo demasiado ou anormal de gordura no corpo. Atualmente o consumo de medicamentos emagrecedores estão cada vez mais frequente, a mídia é um dos principais responsáveis por influenciar a busca pelo corpo perfeito, aumentando o uso indiscriminado e a prática de automedicação. Um dos medicamentos bastante utilizados para perda de peso é o Ozempic, prescrito de forma off label para pessoas obesas e com sobrepeso. O objetivo deste trabalho é expor os riscos do uso indiscriminado de Ozempic para perda de peso e com ênfase no aumento da comercialização, os elementos contribuintes para esta prática e suas consequências associadas. Trata-se de um artigo de análise quantitativa desenvolvido através de dados de extratos de vendas do Ozempic de duas drogarias e de artigos científicos. Observou-se que houve um grande aumento de vendas do Ozempic, as pessoas fazem uso de forma indiscriminada, baseada na facilidade de aquisição e na busca pelo corpo perfeito. Nesse sentido é de suma importância a assistência da equipe multidisciplinar em especial do profissional farmacêutico na farmacoterapia do paciente e na orientação sobre os riscos do uso indiscriminado.

Palavras-chaves: uso indiscriminado, Ozempic, perda de peso, estética, mídia, off label

ABSTRACT

Obesity is defined as excessive or abnormal accumulation of fat in the human body. Currently, the consumption of weight loss drugs is more and more frequent, the media is one of the main responsible for influencing the search for the perfect body, increasing the indiscriminate use and the practice of self-medication. One of the most commonly used weight loss medications is Ozempic, prescribed off-label for obese and overweight people. The purpose of this article is to expose the risks of indiscriminate use of Ozempic for weight loss, with emphasis on increased commercialization, the elements that contribute to this practice and its consequences. This is a quantitative analysis article developed using sales data from Ozempic extracts from two drugstores and scientific articles. It was noted-if there was a large increase in sales of this drug, people would use it indiscriminately, based on ease of acquisition and in people’s desire for the perfect body. In this sense, the assistance of the multidisciplinary team, especially the pharmaceutical professional, in patient pharmacotherapy and guidance on the risks of indiscriminate use is of paramount importance.

Keywords: indiscriminate use, Ozempic, weight loss, aesthetics, media, off label.

1. INTRODUÇÃO

A obesidade tem como definição o acúmulo demasiado ou anormal de gordura no corpo. É uma doença crônica de origem multifatorial que envolve fatores genéticos, sociais e ambientais. Além disso, é associada a fatores que contribuem para o desenvolvimento de hipertensão arterial, diabetes, doenças no fígado e algumas neoplasias (WHO, 2021). O número de pessoas com sobrepeso ou obesidade vem crescendo a cada ano, em 2022 ela atingiu mais de 6,7 milhões de pessoas, chegando a 31,88% em pessoas obesas e 34,63% com sobrepeso (SBCBM, 2023).

Em razão do aumento do número de obesos, considera-se uma epidemia. Necessitando direcionar um olhar cauteloso no tratamento desse problema de saúde pública. O tratamento é complexo e multidisciplinar, no qual recomenda-se mudança no estilo de vida, acompanhamento psicológico, e terapia medicamentosa em casos específicos, a fim de evitar evolução e agravamento da doença, complicações e recuperação do peso perdido. O tratamento farmacológico inicia – se apenas na prevenção secundária, sendo feita de forma individual, para abordagem de histórico de peso e problemas de saúde de cada indivíduo (ABESO, 2016).

Os medicamentos utilizados para redução de peso tem ação de inibir a apetite e outros agem na redução de absorção de gordura no corpo. Porém, na atualidade, ainda possui poucos medicamentos aprovados no Brasil para tratamento de obesidade, sendo prescritos medicamentos que são registrados para outra patologia (GONÇALVES E ABREU, 2021). Esses fármacos são chamados de off label, pois são usados para outra finalidade diferente do que consta na bula. Essas prescrições são realizadas sob responsabilidade do médico prescritor e pode haver riscos de erros, em alguns casos trata-se de orientação pertinente, mas ainda não aprovado (ANVISA, 2022).

Nos dias atuais, o consumo de medicamentos emagrecedores estão numa crescente, os indivíduos estão cadas vez mais preocupados com sua imagem e estética, na maioria das vezes a mídia é responsável por influenciar a busca pelo corpo perfeito, fazendo com que essas pessoas procurem todo meio de alcançar o corpo magro, seja através de regime e até mesmo do uso de medicamentos. O uso de fármacos está sendo uma das alternativas mais procuradas nos dias atuais e muitas vezes as pessoas não entendem a ação da substância em seu corpo e os seus riscos, assim fazem a compra sem prescrição e sem orientação de um profissional especializado (TORRES et al., 2022).

Uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO), gerou bastante preocupação em relação à porcentagem de pessoas que tentou emagrecer por conta própria, alguns relatos de pacientes que afirmam fazer uso de medicamentos sem acompanhamento médico e outros tiveram conduta arriscado como substituição de refeições, uso de chás, produtos ou fármacos vendidos pela internet (ABESO, 2022).

Um dos medicamentos bastante utilizados para perda de peso é o Ozempic, que tem como princípio ativo a semaglutida. Vale ressaltar que esse fármaco é para Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) e não para pacientes em tratamento para obesidade ou sobrepeso. Pesquisadores afirmam que há eficiência na perda de peso a depender da dosagem para cada paciente, porém há riscos associados a este medicamento (SABBÁ et al., 2022). Nesse cenário, é fundamental a atuação do profissional farmacêutico, perante o uso indiscriminado de fármacos, principalmente para fins estéticos, ele tem o dever de alertar no que se refere aos efeitos colaterais e orientar as pessoas, esclarecer outros meios adequados e seguros (LOBOS, SENNA E ANDRADE, 2021).

Diante do exposto, este estudo tem como objetivo esclarecer os riscos do uso indiscriminado de Ozempic para emagrecer e fazer uma análise de sua comercialização. Com abordagem na orientação farmacêutica, os fatores que contribuem para essa prática, os impactos gerados e os efeitos adversos que se associam a esse fármaco.

2. METODOLOGIA

Trata – se de uma pesquisa de campo observacional de análise quantitativa descritiva de corte transversal. Os dados coletados foram a partir de relatórios de extrato de vendas do Ozempic referente à solução injetável na concentração de 1mg e 0,25mg em uma drogaria de pequeno porte entre os anos de 2020 (janeiro a dezembro) e 2023 (janeiro, fevereiro e março) e uma drogaria de grande porte que foram disponibilizados apenas relatórios de extrato dos últimos 5 meses, justificando o fato do sistema liberar apenas estes. Ambas localizadas no município de Jacobina-Bahia.

Foram utilizados gráficos para demonstrar a análise quantitativa. Além da pesquisa de campo, foi realizada pesquisa bibliográfica através de artigos científicos em bases de dados estrangeiras e nacionais como SCIELO, PUBMED, Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Utilizados critérios de busca por palavras-chave e terminologia como “semaglutida”, “uso indiscriminado”, “obesidade”, “perda de peso”, “Ozempic” e “GLP-1” com inclusão entre os anos 2015 e 2023.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

De acordo com a metodologia adotada neste artigo, os dados coletados em relação a comercialização do Ozempic foram analisados e distribuídos conforme mostrado no gráfico 1. A análise foi realizada em uma drogaria de pequeno porte em relação a quantidade de ozempic vendidos de janeiro a dezembro durante os anos de 2020, 2021, 2022 e 2023 de janeiro a março.

Gráfico 1: Resultado da análise de comercialização do Ozempic em uma drogaria no município de Jacobina Bahia entre 2020 e 2023.

Fonte: Elaborado pelos autores, (2023).

Observamos no gráfico 1 que em 2020 as vendas eram menores. Por ser um fármaco lançado no Brasil há pouco tempo, ainda não existiam muitas evidências no uso para emagrecimento. Foi aprovado em 2018 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para tratamento exclusivo de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), caracterizado pela elevação da glicemia. Adquirido por pacientes que não podem utilizar metformina ou outro medicamento para farmacoterapia, por motivo de intolerância ou contra indicações, o seu tratamento é realizado em conjunto com dietas e exercícios físicos.

No ano de 2021 o gráfico sugere um aumento nas vendas de 300% saindo do total de 24 unidades de 1mg para 72 unidades vendidas no ano e com a dosagem de 0,25 mg ocorreu um aumento de 3900% nas vendas ao passar de 1 unidade para 39 unidades. Em 2022 houve um crescimento de 295% estatisticamente significativo, passando de 72 unidades vendidas no ano de 2021, para 213 unidades vendidas apenas em uma drogaria na dosagem de 1 mg. Isso passou a ser recorrente com a disseminação de informações a respeito do ozempic nas redes sociais e através de indicações de amigos, vizinhos e parentes que fazem ou já fizeram uso deste fármaco.

Segundo Costa et al. (2019), através do dados de uma pesquisa feita em drogarias de certo município sobre o consumo de medicamentos para tratamento de obesidade, percebeu-se que o uso desses fármacos na maioria das vezes são feitos de forma incorreta e vendidos sem receita, grande parte desses indivíduos são influenciados por terceiros, familiares e amigos que de alguma forma já fizeram uso. Outro ponto preocupante é em relação à quantidade de vendas clandestinas e por meio da internet, é importante ressaltar que os medicamentos só podem ser comercializados em ambientes que são autorizados e que tenham a presença do profissional farmacêutico para própria segurança das pessoas (NETO et al., 2021).

A Ozempic mesmo que não seja fabricado com finalidade terapêutica, de perda de peso vem sendo adquirido em grandes quantidades sem receita médica e com receituário, de forma off label com um crescimento desenfreado do fármaco que resulta em perda de peso (ABESO, 2023). Observamos no gráfico que em 2023 sugere um declínio nas vendas, devido a escassez do fármaco, chegando a faltar em algumas drogarias. Até o mês de março foram vendidas 52 unidades de 1 mg e 10 unidades de 0,25 mg. Durante o primeiro trimestre a fabricante Novo Nordisk lançou uma nota informando que tomou conhecimento da falta de 1mg de Ozempic no Brasil e justificou que a demanda ultrapassou do que previsto, deixando claro que não há problemas com a qualidade e nem com questões regulatórias do medicamento. Além disso, a empresa comunicou a Anvisa sobre o controle de fornecimento do fármaco de acordo com que estabelece as legislações vigentes.

A literatura evidencia que um dos fatores que envolvem o uso indiscriminado de medicamentos emagrecedores estão relacionados a fins estéticos, as pessoas sentem-se insatisfeitos por acreditarem que seus corpos não se encaixam no padrão estabelecido pela mídia, sendo persuadido a buscarem por soluções imediatas (LIRA et al., 2017). Esse culto ao corpo faz com que a venda indiscriminada de medicamentos antiobesidade aumente, assim como a prática de automedicação. Segundo o Conselho Federal de Farmácia (CFF), (2021) “A ingestão ou aplicação de medicamentos sem o devido acompanhamento adequado, cautela e rigor se torna um sério risco à saúde do paciente, capaz de ocasionar graves reações, inclusive, óbitos”. O uso irracional ou inadequado de medicamentos é um dos grandes problemas mundial de saúde que gera preocupação para as autoridades sanitárias, tem estimativa que mais de 50% dos fármacos são prescritos, dispensados ou vendidos de forma incorreta e que metade dos pacientes consomem de forma errada (CFF, 2021).

Quanto a farmacoterapia da obesidade é indicada somente em pacientes que não consegue emagrecer apenas com uma alimentação saudável e atividades físicas, para pessoas que têm IMC ≥ 30 Kg/m2, e a depender do medicamento quando a pessoa tem doenças em que sejam associadas ao seu excesso de peso, com IMC ≥ 27 Kg/m2 (UTTA E PESSOA, 2021). Destaca-se que o tratamento farmacológico visa exclusivamente auxiliar na perda de peso e não tentar tratar a obesidade. Atualmente, é prescrito o uso do medicamento de forma off label quando a farmacoterapia padrão é insuficiente, realizando a substituição com base na evidência e comprovação benéfica para o paciente. Vale ressaltar que cada prescrição deve ser escrita especificamente de forma exclusiva, garantindo a segurança e bem estar do paciente (GONÇALVES E ABREU, 2021).

No Gráfico 2 contém dados coletados em relação a comercialização de Ozempic em uma drogaria de grande porte no município de Jacobina- Ba, em comparação com os dados da drogaria de pequeno porte do mesmo município, durante os últimos 5 meses. Pode-se observar que as vendas da drogaria de grande porte são mais altas em comparação com as de pequeno porte. Porém durante os meses de dezembro (2022) e fevereiro (2023) as duas tiveram uma queda nas vendas devido ao desabastecimento na indústria farmacêutica.

Gráfico 2: Resultado da análise de comercialização do Ozempic na dosagem de 1mg durante 5 meses em duas drogarias no município de Jacobina-Bahia.

Fonte: Elaborado pelos autores, (2023).

Em razão da escassez do fármaco os pacientes que fazem tratamento de DM2, foram prejudicados, assim a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) aconselhou aos pacientes que procurassem os médicos que realizaram a farmacoterapia para fazer a substituição e não interromper o mesmo. Segundo SBD, o alto consumo do Ozempic é bastante preocupante, pois pode interferir até mesmo na produção das canetas de insulina e afetar os pacientes que realmente necessitam (SBD, 2023).

O Ozempic tem como princípio ativo a semaglutida que é um análogo do peptídeo-1 idêntico ao glucagon (GLP-1), exerce de modo que o agonista dos receptore de GLP-1, se liga por meio seletivo e ativa o receptor de GLP-1, o alvo para GLP-1 nativo (NOVO NORDISK, 2021). É semelhante ao hormônio produzido no intestino, no qual ocorre liberação de insulina, inibe a secreção de glucagon e reduz o esvaziamento gástrico, além da formação hepática de glicose, este hormônio atua na inibição de apetite e saciedade, resultando na perda de peso, controlando adiposidade e o sistema cardiovascular (VELASQUES, 2022).

Os estudos com a semaglutida demonstraram que houve redução do peso corporal nos pacientes altamente significativos. Embora tenha o potencial de afetar adversamente o ganho de peso podem acarretar sérios problemas na saúde devido alguns efeitos indesejáveis (MARSO et al., 2016). Segundo Wilding et al. (2021), os principais eventos gastrointestinais são vistos mais usuais nos pacientes como náuseas, êmese, diarréia, dor abdominal, inchaço no estômago e constipação, tendo potencial de ocasionar uma desidratação havendo possibilidade de uma deterioração da função renal em paciente com insuficiência renal. E também ocorrência de distúrbio associado à vesícula biliar, a presença de colelitíase.

Os outros efeitos colaterais através do uso semaglutida, é a probabilidade de desenvolver neoplasias benignas e malignas, quando o indivíduo há predisposição genética de tireoide ou com síndrome de neoplasia endócrina múltipla tipo 2. Para quem tem histórico de câncer de pancreatite, há grande risco de obter pancreatite aguda. Em relação à incidência de hipoglicemias está relacionado ao uso em associação com em insulina e sulfonilureia (SURAN, 2023). Além disso, restrito para gestantes, lactantes e DM1 (NOVO NORDISK, 2021).

Sendo assim, as reações indesejáveis e seus efeitos colaterais da semaglutida podem ser reduzidos ou mesmo evitados mediante ao acompanhamento e orientação prestados aos pacientes. Deste modo, o profissional farmacêutico desempenha um papel essencial na vida do indivíduo, realizando todo o manejo de conscientização no uso racional e garantindo a segurança por meio de atenção/cuidado que é fundamental, e tem dever de assegurar que a farmacoterapia seja de forma adequada, orientando, informando sobre os mecanismos de ação do fármaco e suas reações adversas (BRASIL, 2015).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Levando em consideração os dados obtidos no presente estudo, mesmo que este tenha tido uma limitação em relação a quantidade de drogarias pesquisada, os dados sugerem que houve um grande aumento de vendas do Ozempic e esse crescimento desenfreado levou a um desabastecimento deste fármaco nas drogarias. Sendo possível verificar através de uma nota lançada pelo seu fabricante que essa escassez ocorreu de forma generalizada, causando transtorno para as pessoas que realmente necessitam do tratamento com esse fármaco.

Além disso, os dados sugerem que o tratamento da obesidade é complexo e desafiador, sendo necessário de um acompanhamento especializado, assim como as pessoas com sobrepeso que precisam apenas de um acompanhamento para instruir quanto a uma alimentação saudável e exercícios físicos necessários com profissionais habilitados.

Percebe – se que muitas pessoas fazem o uso de forma incorreta e que um dos fatores está relacionado com a estética, sendo induzidos pela mídia a buscarem pelo “corpo perfeito”. Por motivo deste medicamento não precisar de uma receita médica, as pessoas têm fácil acesso e compram quando querem de forma indiscriminada, sem acompanhamento de um profissional habilitado, apenas com a indicação de familiares, amigos, vizinhos e principalmente influenciados pelas redes sociais.

Logo é possível concluir que o uso indiscriminado de Ozempic para emagrecer pode causar sérios problemas de saúde às pessoas que o consomem devido alguns efeitos adversos. Nesse sentido é de suma importância a assistência da equipe multidisciplinar em especial do profissional farmacêutico para acompanhar o tratamento farmacológico e orientar sobre os riscos do uso indiscriminado deste medicamento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PARA O ESTUDO DA OBESIDADE E DA SÍNDROME METABÓLICA. Diretrizes brasileiras de obesidade. 4. ed. São Paulo: ABESO, 2016.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PARA O ESTUDO DA OBESIDADE E DA
SÍNDROME METABÓLICA. 85% das pessoas obesas já sentiram preconceito pelo excesso de peso, em 2022. Acesso em: 10 de maio de 2023. Disponível em: https://abeso.org.br/no-brasil-85-das-pessoas-obesas-ja-sofreram-gordofobia/#

ANVISA, Bulário Eletrônico. 2018. Nova opção terapêutica para tratamento de diabetes mellitus. Acesso em: 15 de abril de 2023. Disponível em: <http://antigo.anvisa.gov.br/>.

ANVISA. CNS promove seminário sobre medicamentos off-label, remédios desenvolvidos para determinadas doenças e utilizados para outras enfermidades. 2022. Acesso em: 15 de abr. de 2023. Disponível em: https://conselho.saude.gov.br/ultimas-noticias-cns/2464-cns-promove-seminario-sobre-m edicamentos-off-label-remedios-desenvolvidos-para-determinadas-doencas-e-utilizados-p ara-outras-enfermidades.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Cartilha para a promoção do uso racional de medicamentos. Brasília : Ministério da Saúde, 2015. ISBN 978-85-334-2260-5.

COSTA, R. et al. Avaliação do consumo de medicamentos para o tratamento da obesidade: um estudo realizado em farmácias do município de Teresina-Piauí. 2019. Research, Society and Development, 9(3), e43932293. Acesso em: 07 de maio de 2023. Disponível em: https://doi.org/10.33448/rsd-v9i3.2293.

CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. CFF alerta a população sobre o uso de medicamentos. Brasília: Conselho Federal de Farmácia, 2021. Acesso em: 18 de maio de 2023. Disponível em: <https://www.cff.org.br/noticia.php?id=6278&titulo=CFF+alerta+popula%C3%A7%C3 %A3o+sobre+o+uso+de+medicamentos>.

GONÇALVES, L. S. R.; ABREU, T. P. O Uso Off Label De Medicamentos Para O Tratamento Da Obesidade No Brasil. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, [S. l.], v. 7, n. 10, p. 1165–1177, 2021. Acesso em: 8 de maio de 2023. Disponível em: doi.org/10.51891/rease.v7i10.2654.

LIRA, A. G. et al. Uso de redes sociais, influência da mídia e insatisfação com a imagem corporal de adolescentes brasileira. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 63 (3), 164 – 171, 2017. Acesso em: 8 de maio de Disponível em: doi.org/10.1590/0047-2085000000166.

LOBO, S. M.; SENNA, J. V. A.; ANDRADE, L.G. Riscos Do Uso De Medicamentos Para O Emagrecimento. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, [S. l.], v. 7, n. 9, p. 1456–1466, 2021. Acesso em: 11 de maio de 2023. Disponível em: /doi.org/10.51891/rease.v7i9.2525

MARSO, S. P. et al. Semaglutide and Cardiovascular Outcomes in Patients with Type 2 Diabetes.The New England journal of medicine. 2016. 375(19), 1834–1844. Acesso em: 11 de maio de 2023. Disponível em: 10.1056/NEJMoa160714.

NETO, C. B. B. et al. Uso de medicamentos para emagrecimento por estudantes de cursos superiores da área da saúde, em uma instituição de ensino privada, na cidade de Cajazeiras, Paraíba, Brasil. Revista Saúde e Meio Ambiente, 2021; 12(1): 167-179.

NOVO NORDISK. Indisponibilidade de Ozempic FlexTouch 1 mg no 1º trimestre 2023. 2023. Acesso em: 15 de abril de 2023. Disponível em: <https://www.novonordisk.com.br/bulas.html>.

OZEMPIC: Injetável. Responsável técnica Luciane M. H. Fernandes. Bagsvaerd, Dinamarca: Novo Nordisk A/S, 2021. Bula de remédio. Acesso em: 18 de abril de 2023. Disponível em: <https://www.novonordisk.com.br/content/dam/nncorp/br/pt/pdfs/bulas/hcp/hcpn/Ozemp ic_1.5mL_0.25mg_0.5mg_Bula_Profissional.pdf>.

RUBINO, D. M. et al. Effect of Weekly Subcutaneous Semaglutide vs Daily Liraglutide on Body Weight in Adults With Overweight or Obesity Without Diabetes: The STEP 8 Randomized Clinical Trial. JAMA. Acesso em: 15 de abril de 2023. Disponível em: doi:10.1001/jama.2021.23619.

SABBÁ, H. B. O, et al. Ozempic (Semaglutide) for the treatment of obesity: advantages and disadvantages from an integrative analysis. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 11, p. e 587111133963, 2022. Acesso em: 22 de abril de 2023. Disponível em: doi: 10.33448/rsd-v11i11.33963.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA.
Obesidade irá gerar impacto econômico de U$75 milhões até 2035 no Brasil.: 3 de março de 2023. Acesso em: 19 de abril de 2023. Disponível em: <https://www.sbcbm.org.br/obesidade-ira-gerar-impacto-economico-de-u75-milhoes-ate2035-no-brasil/>.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Posicionamento da SBD sobre falta do Ozempic. Acesso em: 22 de abril de 2023. Disponível em: <https://diabetes.org.br/posicionamento-da-sbd-sobre-falta-do-ozempil/>.

SURAN, M. As Ozempic’s Popularity Soars, Here’s What to Know About Semaglutide and Weight Loss. JAMA. 2023. Acesso em: 05 de maio de 2023. Disponível em: doi:10.1001/jama.2023.2438.

TORRES, S. P, et al. Impactos da mídia para a busca do corpo ideal: automedicação para fins estéticos. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, [S. l.], v. 8, n. 5, p. 1578–1588, 2022. Acesso em: 28 de maio de 2023. Disponível em: doi:10.51891/rease.v8i5.5573.

UTTA, K. B.; PESSOA, D. L, R. Farmacoterapia da obesidade: fármacos disponíveis no Brasil e perfis de eficácia e segurança. Research, Society and Development. 2021. Acesso em: 10 de abr. de 2023. Disponível em: doi: 10(12): e218101218829.

VELASQUES, Márcio. Emagrecimento da vida real: Porque emagrecer é fácil, o que dificulta é a vida!. Pandorga Editora, 2022.

WILDING, J. P. H, et al. Once-Weekly Semaglutide in Adults with Overweight or Obesity. The New England journal of medicine. 2021. Acesso em: 15 de Abril de 2023. Disponível em: doi.org/10.1056/NEJMoa2032183.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. (WHO). Obesity and overweight. 9 de Junho de 2022. Acesso em: 15 de abr. de 2023. Disponível em: <https://www.who.int/news-room/events/detail/2020/03/04/default-calendar/world-obesit y-day>.


1E-mail: dalila.desouza.m@gmail.com
Graduanda em Farmácia pela Faculdade Ages de Jacobina, Brasil.

1E-mail:geisaanjos97@gmail.com
Graduanda em Farmácia pela Faculdade Ages de Jacobina, Brasil.

2E-mail: ana.oclenidia@ages.edu.br
Professora da Faculdade Ages de Jacobina, Brasil.
Farmacêutica pela Universidade Tiradentes

2E-mail: felipeneri2411@gmail.com
Farmacêutico pelo Centro Universitário UNIFAVIP Wyden