POLIFARMÁCIA NA SAÚDE DO IDOSO: REVISÃO DE LITERATURA

POLYPHARMACY IN THE HEALTH OF THE ELDERLY: LITERATURE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7987162


Carolina Zanini da Silva Rosa¹
Vanderlúcia Borchardt Fernandes²
Josihany Pattriciah de Barros Valentim³


RESUMO

O presente estudo buscou compreender como o profissional farmacêutico pode contribuir na atenção farmacêutica ao idoso na polifarmácia, a fim de evitar problemas relacionados à medicação, como interações entre os fármacos prescritos pelo médico, reações indesejáveis no tratamento farmacológico, eliminação de complexidade e duplicidade desnecessárias do regime de medicamentos e assim promover um tratamento medicamentoso que seja eficaz e seguro ao seu paciente. Assim, buscou fornecer subsídios para o aprimoramento das práticas de prescrição e utilização destes insumos, almejando reduzir eventos adversos preveníeis, especialmente em idosos, por compreender que orientação adequada e o cuidado podem proporcionar ao idoso uma melhor qualidade e expectativa de vida, e a importância da atenção farmacêutica ao uso da polifarmácia em pessoas acima de 60 anos, e mais especificamente, identificar os principais fármacos utilizados pelos idosos portadores de doenças crônicas ou não; descrever as contribuições da atenção do profissional farmacêutico no acompanhamento do tratamento farmacológico em idosos que fazem uso de polimedicação e averiguar os principais problemas da farmacoterapia nestes pacientes, tais como: as reações adversas, interações medicamentosas, utilização errada e tratamento inadequado. Trata-se de um estudo de revisão de literatura integrativa e de levantamento bibliográfico, nas principais bases de dados. Por fim, percebeu-se que o uso simultâneo e crônico de medicamentos é cada vez mais comum em idosos, o que intensifica a probabilidade de efeitos colaterais destes, e pode acarretar na diminuição da adesão e toxicidade, entre outros, assim o profissional farmacêutico pode avaliar as prescrições e os medicamentos que estão sendo utilizados de forma inapropriada pelos pacientes, especialmente os idosos.

Palavras-chave: Atenção Farmacêutica. Idosos. Polifarmácia.

ABSTRACT

The present study sought to understand how the pharmacist can contribute to pharmaceutical care for the elderly in polypharmacy, in order to avoid medicationrelated problems, such as interactions between drugs prescribed by the doctor, undesirable reactions in pharmacological treatment, elimination of unnecessary complexity and duplicity of the medication regimen and thus promote a drug treatment that is effective and safe for your patient. Thus, it sought to provide subsidies for the improvement of prescribing practices and use of these supplies, aiming to reduce preventable adverse events, especially in the elderly, by understanding that adequate guidance and care can provide the elderly with a better quality and life expectancy, and the importance of from pharmaceutical care to the use of polypharmacy in people over 60 years of age, and more specifically, to identify the main drugs used by the elderly with or without chronic diseases; to describe the contributions of the pharmacist’s attention in the monitoring of pharmacological treatment in the elderly who use polymedication and to investigate the main problems of pharmacotherapy in these patients, such as: adverse reactions, drug interactions, misuse and inappropriate treatment. This is an integrative literature review study and a bibliographic survey, in the main databases. Finally, it was noticed that the simultaneous and chronic use of drugs is increasingly common in the elderly, which intensifies the probability of side effects of these, and can lead to a decrease in adherence and toxicity, among others, so the pharmaceutical professional can evaluate prescriptions and medications that are being used inappropriately by patients, especially the elderly Keywords: Pharmaceutical attention. Seniors. Polypharmacy

1 INTRODUÇÃO

Os idosos, grande parcela da população brasileira, são pessoas com grandes histórias e experiências de vida. Definido pela Política Nacional do Idoso e pelo Estatuto do Idoso no Brasil considera-se ser idoso a partir dos 60 anos ou mais (BRASIL, 2022).

Pelo fato de serem mais experientes, e apresentarem muitos anos vividos e consequentemente problemas de saúde nesta faixa etária, geralmente os idosos, precisam recorrer ao uso de muitos medicamentos, necessitando de toda supervisão, tanto da família como dos profissionais de saúde, e em especial o farmacêutico (MAUÉS et al., 2010).

Com o envelhecimento, é normal que o sistema imune, a fisiologia fique mais comprometida e nessa faixa etária há o aparecimento de doenças, principalmente doenças crônicas e por isso, a polifarmácia que é o uso de 4 ou mais medicamentos simultaneamente, se apresenta muito frequente na vida dos idosos, podendo causar interações medicamentosas, Problemas relacionados a medicamentos (PRMs), reações adversas, efeitos colaterais, o que pode estar agravando mais a saúde do idoso e não contribuindo (CORREIA, TESTON, 2020).

Diante disso, o farmacêutico é o profissional capacitado para realizar a educação em saúde no paciente idoso. Ele toma conhecimento dos medicamentos que estes fazem uso, faz o acompanhamento farmacêutico, orientando ao idoso a posologia dos medicamentos, verificando se não está ocorrendo reações adversas. Problemas relacionados a medicamentos (PRMs), efeitos colaterais, riscos, ou seja, o farmacêutico estará desenvolvendo a assistência farmacêutica ao idoso, contribuindo para uma farmacoterapia mais adequada para eles (MENESES, et al., 2010).

Portanto, o farmacêutico está apto para ajudar os idosos quanto ao uso correto de seus medicamentos. A assistência farmacêutica visa contribuir melhorando a qualidade de vida dos idosos, fazendo o acompanhando dos medicamentos utilizados, orientando a respeito da posologia, dispensação, a educação em saúde, o atendimento e seguimento farmacoterapêutico, não tendo o intuito de interferir em prescrições e diagnósticos médicos, mas sim contribuir para um uma farmacoterapia racional (MENESES, et al., 2010).

Este estudo tem como objetivo expor como é importante o papel do farmacêutico na vida do idoso, ou seja, a assistência farmacêutica prestada ao idoso, na qual o farmacêutico faz o acompanhamento de sua terapia medicamentosa, orientando-o e educando-o a respeito do uso de seus medicamentos e também a respeito da polifarmácia.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

Este estudo trata-se de uma revisão de literatura do tipo descritiva, qualitativa de caráter exploratório e foi construído através de levantamento de dados encontrados em materiais elaborados por outros autores (livros, teses, dissertações, monografias e artigos), indexados e publicados em bases de dados eletrônicas.

As fontes selecionadas a partir do ano de 2003, abordando como o farmacêutico pode atuar fazendo o acompanhamento farmacêutico no idoso. Portanto, a pesquisa tem abordagem qualitativa e caráter explicativo. Os bancos de dados empregados foram: GOOGLE ACADÊMICO, SCIELO, PUBMED, LILACS, REPERTÓRIO INSTITUCIONAL UFJF.

3. REVISÃO DE LITERATURA

3.1 O ENVELHECIMENTO

O envelhecimento é um período de tempo em que se têm experiências diferentes e singulares. Envelhecer é uma ordem natural da vida, a ordem natural de todo ser humano. As pessoas são conscientizadas de que nascem, crescem, reproduzem e morrem, cumprindo o ciclo da vida (JOIA, 2007).

Com base naLei no 14.423, de 22 de julho de 2022,que apresenta conforme definido pela Política Nacional do Idoso e pelo Estatuto do Idoso no Brasil, é considerada idosa a pessoa com 60 anos ou mais(BRASIL, 2022).

Os primeiros sinais do envelhecimento são: cabelos brancos, pele enrugada, a diminuição nos exercícios físicos, dificuldade para ouvir, e entre outros acontecimentos, que ocorrem devido às células dos idosos ter uma maior diminuição e ainda o aparecimento de mudanças sistêmicas (SOUZA; e ANDRADE, 2021).

Por meio do envelhecimento, o ser humano começa sofrer alterações em seu corpo, e o aumento de gorduras no tecido e o sistema fisiológico já se torna mais comprometido (BUENO, et al., 2012).

Os idosos precisam de toda assistência tanto da família, quanto do Estado e do profissional de saúde, visto que ao chegarem nesta fase de vida, estão mais frágeis e propícios a terem uma disfunção funcional, e doenças crônicas como diabetes, hipertensão, dislipidemias, depressão e entre outras doenças (PASSARELLI, 1997).

3.2 IDOSOS NO BRASIL

A pessoa idosa, considerada para tal característica, a partir dos 60 anos, corresponde a 13,5% da População do Brasil. Conforme pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que até o ano de 2031, o número de idosos crescerá, correspondendo a um número de 43,2 milhões, dominando pela primeira vez, o número de crianças e adolescentes com idades de 0 a 14 anos, até o ano de 2060, ou seja, 1 a cada 4 brasileiros, serão idosos (BRASIL, 2018).

No Brasil, grande parte dos idosos vive isolada, se sentem rejeitados pela família, não pratica atividade física e aqueles que têm aposentadoria, sobrevivem com valores irrisórios. O sentimento mais comum é de inutilidade, justamente na fase que seu conhecimento e experiência podem ser aproveitados ainda mais, e a rejeição traz angústia e depressão (COIMBRA, 2019).

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, no Brasil, em 1950, se vivia em média até os 51 anos. Ultimamente a expectativa média é de 74,8 anos para os nascidos em 2013, com tendência a aumentar para 80 anos em 2041. Estima-se que o país tenha atualmente 30.2 milhões de idosos, e seja a sexta maior população idosa do mundo, com potencial de ultrapassar o número de jovens (0 -14 anos) no ano de 2031, quando se estima que haverá 42,3 milhões de jovens e 43,3 milhões de idosos (ALVES, 2014).

A velhice se processa através de diferentes experiências, seja nos aspectos sociais, econômicos, nas doenças, nas condições de vida e na subjetividade. Entretanto, as ideias de que com o passar do tempo às pessoas perdem suas capacidades e sua produtividade. Ainda persiste, tanto que os empregadores não costumam contratar empregados em determinada idade (BRITO, 2011).

3.3 POLIFARMÁCIA

A polifarmácia é frequentemente definida como o consumo múltiplo de medicamentos. Na constituição da polifarmácia, além da comorbidade, está implicado o número de médicos consultados, a ausência de perguntas sobre os medicamentos em uso durante a consulta médica e a automedicação. Assim, a polifarmácia pode contribuir para o uso de medicamentos inadequados e não essenciais para o tratamento, bem como criar uma barreira para a adesão ao tratamento, na medida em que torna mais complexos os esquemas terapêuticos, e assim favorecer as interações medicamentosas e reações adversas (CARVALHO et al, 2012)

Segundo a Organização Mundial de Saúde, a polifarmácia é caracterizada pelo uso de 4 ou mais medicamentos, com ou sem prescrição. Os idosos sem sua grande maioria fazem o uso de vários medicamentos por dia, vivendo muitas vezes sob condição de polifarmácia. (CORREIA, TESTON, 2020).

Após os 60 anos a descoberta de patologias crônicas é fator determinante para o risco da polifarmácia. Com o aparecimento dessas patologias há o surgimento do uso de muitos medicamentos em conjunto, o que pode causar interações medicamentosas e reações adversas (CORREIA, TESTON, 2020).

Os pacientes idosos apresentam uma variedade de variações no organismo, que interferem consequentemente na farmacocinética, ou seja, na absorção, distribuição, metabolização e na excreção da droga. Em decorrência disso, os efeitos tóxicos nessa população podem ser mais eminentes, devido à redução de algumas funções de órgãos, como rins e fígado, bem como devido a pouca quantidade de água no organismo que é encontrada nos idosos, que são razões que exercem forte influência nos efeitos e resultados esperados dos medicamentos. (MENESES, 2010 p.9-10)

Fatores como envelhecimento, ter mais de quatro doenças, morar sozinho, ser do sexo feminino (nota-se que as mulheres têm maior índice de procura médica) e a baixa escolaridade, são marcadores para o uso frequente de vários medicamentos associados. Os medicamentos podem causar a toxicidade, mas é preciso também observar que a automedicação, o uso indevido de medicamentos injetáveis e antibióticos também estão relacionados à polifarmácia (GALATO, 2010).

3.4 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

Os idosos estão constantemente utilizando medicamentos, representando cerca de 50% de usuários no Brasil. Utilizam pelo menos 2 a 5 medicamentos por dia. Com este fato, é possível perceber que os idosos precisam de uma assistência, um cuidado maior, para obtenção de uma farmacoterapia mais segura e eficaz (ROZENFELD, 2003; LYRA JÚNIOR, 2006).

Conforme a Resolução no 338 de 6 de maio de 2004, do Conselho Nacional de Saúde, que aprovou a assistência farmacêutica, ela é caracterizada como: “a Assistência Farmacêutica trata de um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletivo, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e ao seu uso racional.” (CNS, 2004).

A assistência farmacêutica, não tem intuito de intervir em diagnósticos ou prescrições realizadas pelo médico, mas sim permitir uma farmacoterapia racional e com custo efetivo. A atenção farmacêutica está dentro da assistência farmacêutica. A atenção farmacêutica busca a melhoria da saúde do paciente, realizando atividades como: a educação em saúde, orientação, dispensação, o atendimento e seguimento farmacoterapêutico(MENESES, et al., 2010).

O farmacêutico tem um papel importante em relação à adesão medicamentosa, visto que ele pode contribuir ajudando o paciente a não descumprir a sua farmacoterapia. Ele deve orientar a respeito da importância e indicação dos medicamentos prescritos, os horários corretos para a administração e os possíveis efeitos colaterais (WHO, 2003; CHAIMOWICZ, 2013).

Através da atenção farmacêutica, o profissional atua prestando a assistência ao paciente, sendo responsável juntamente com a equipe multiprofissional, garantindo eficácia terapêutica e a segurança do tratamento (SILVA, et al., 2019).

Para que a farmacoterapia ocorra de forma melhor, é preciso que haja uma relação de confiança entre o farmacêutico e idoso, em que o farmacêutico será responsável por fornecer informações de um ou mais medicamentos que estão em uso por esse idoso, trazendo uma diminuição de reações adversas. E o farmacêutico deve estar disposto a sanar quaisquer dúvidas em relação ao uso dos seus medicamentos, e seu tratamento. Esta ação do farmacêutico é denominada como: Seguimento Farmacoterapêutico (MARQUES et al., 2017).

Para ocorrência de um bom seguimento farmacoterapêutico, é necessário que o farmacêutico acompanhe o idoso, mas que também atue fazendo o rastreamento, utilizando também, métodos que auxiliam a farmacoterapia do idoso. Como um método que é destaque, tem-se o Dáder, que está em evidência no Brasil, sendo o mais aceito para realizar a atenção farmacêutica (SANTOS, et al., 2007).

A técnica do método Dáder é a mais simples para desenvolver o seguimento farmacoterapêutico. Este método permite se fundamentar no histórico da farmacoterapia do idoso, os seus problemas de saúde e o uso dos medicamentos, fazer também a análise do seu estado de saúde por um tempo. O farmacêutico sempre deve analisar os dados objetivos e os subjetivos. Através desse método Dáder, é possível identificar os Problemas Relacionados a Medicamentos (PRMs) (HOLBACH; DOBLINKI; DELAPORTE, 2006).

Nesse sentido, a atenção farmacêutica é um conceito de prática profissional em que o paciente é o principal beneficiário das ações do farmacêutico, vez que este profissional busca assegurar que o paciente tenha acesso à informação acerca da utilização adequada dos medicamentos, o que contribui para o seu uso racional e propicia resultados que influenciem diretamente os indicadores sanitários. Significa o processo pelo qual o farmacêutico atua com os profissionais e com o paciente na planificação, implementação e monitoramento de uma farmacoterapêutica que produzirá resultados específicos (MOREIRA et al, 2019).

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho teve como objeto de estudo a polifarmácia em idosos. Através das leituras, percebeu-se que o uso da polifarmácia em idosos possui a atenção farmacêutica como um dos pontos chaves para a sua utilização, vez que através dela é possível avaliar as prescrições e os medicamentos que estão sendo utilizados deforma inapropriada pelos usuários.

Assim, deve-se buscar a promoção do uso racional dos medicamentos, a educação dos usuários, especialmente no que concerne à prática da automedicação, inclusive de fitoterápicos; a orientação acerca dos riscos da interrupção, troca, substituição ou inclusão de medicamentos sem conhecimento dos profissionais da saúde; o aprazamento criterioso dos horários da prescrição/receita médica, de modo a evitar a administração simultânea de medicamentos que podem interagir entre si ou com alimentos; o monitoramento das reações adversas a medicamentos- RAM implicadas em desfechos negativos são algumas estratégias que podem ajudar a prevenir e minimizar os eventos adversos.

A atenção farmacêutica deve ser uma prática baseada em um acordo entre o paciente e o farmacêutico, para que juntos busquem o melhor resultado terapêutico, e assim promover a reformulação da prática profissional em que o farmacêutico assume efetivamente compromissos com o paciente que podem ajuda-lo a reverter os índices negativos de saúde. Em se tratando do paciente idoso a Atenção Farmacêutica é imprescindível, pois muitos são portadores de múltiplas patologias, o que leva o paciente a consumir mais medicamentos, que é a polifarmácia, além de erros de administrações do regime terapêutico ocasionados por distúrbios cognitivos, dificuldade visual e destreza manual prejudicada.

Através do levantamento de dados obtidos, é possível perceber que o Farmacêutico e a atenção farmacêutica são essenciais para a promoção do uso racional de medicamentos, para esclarecer dúvidas, propiciar uma melhor qualidade e para uma maior comodidade aos pacientes idosos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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¹Acadêmica do Curso de Graduação em Farmácia (Bacharelado) da Faculdade de Educação

FIMCA UNICENTRO, Jaru, RO, Brasil, e-mail: carolzaninisrosa@gmail.com;

²Acadêmica do Curso de Graduação em Farmácia (Bacharelado) da Faculdade de Educação FIMCA UNICENTRO, Jaru, RO, Brasil, e-mail: vanderluciaborchardt@gmail.com;

³Docente do Curso Graduação em Farmácia (Bacharelado) da Faculdade de Educação FIMCA

UNICENTRO, Jaru, RO, Brasil, e-mail: josihany.pattriciah@unicentroro.edu.br;