EFICIÊNCIA DAS TECNOLOGIAS ESTÉTICAS NOS DISTÚRBIOS CAPILARES PÓS COVID

EFFICIENCY OF AESTHETIC TECHNOLOGIES IN POST-COVID HAIR DISORDERS

EFICIENCIA DE LAS TECNOLOGÍAS ESTÉTICAS EN LOS TRASTORNOS CAPILARES POST-COVID

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7988201


Mariana Santiago de Santana1
Krystal Silva Pereira Santos²
Francícero Rocha Lopes³


Resumo

Introdução: Em 2020, o mundo todo foi envolvido pela crise na saúde provocada pelo vírus, COVID, o qual provoca uma síndrome metabólica denominada: SARS-CoV-2 (Síndrome Respiratória Aguda Grave). Estudos sobre este vírus e seus sintomas causadores têm sido estudado e já se tem bastante conhecimento sobre esse agente, contudo seus efeitos no organismo humano ainda são muito indicados, pois as pessoas que são infectadas apresentam sequelas variadas, dentre elas o eflúvio telógeno mais conhecida como aumento da queda diária de fios de cabelo. Objetivo: Verificar a importância do uso de tecnologias estéticas em tricologia na terapia capilar pós – Covid, buscando estabelecer relações entre a covid e a queda de capilar. Material e Método: Pesquisa bibliográfica teórico-descritiva, baseada em estudos recentes de 2019 a 2022, baseada em estudos recentes de 2019 a 2022, listados em Scientific Electronic Library Online-SciELO, biblioteca Virtual em Saúde- BIREME, Manuais do Ministério da Saúde e documentos com dados nacionais e internacionais que entre outros estudos tivessem fontes especificamente em estudos científicos escritos e/ou traduzidos na língua portuguesa e que ocorresse sobre a importância da tricologia em estética capilar pós Covid-19. Resultados: A bibliografia da pesquisa mostrou que procedimentos estéticos em tricologia podem ser adotados, no entanto, é preciso verificar as possíveis causas sobre as disfunções causadas pelo vírus, os prováveis efeitos que motivam o desenvolvimento desses problemas para realizar as intervenções efetivamente. Discussão: Percebeu-se que todos os autores pesquisados, abordam que  procedimentos estéticos em tricologia podem ser adotados, e que muitos pacientes com covid-19, relataram sobre a queda de cabelo em volume acentuado após serem diagnosticadas com coronavírus. E as Pesquisas em diferentes níveis sobre esta virose, mostraram que entre as mais estudadas está o eflúvio  telógeno entanto, é preciso verificar as possíveis causas sobre as disfunções causadas pelo vírus, os prováveis efeitos que motivam o desenvolvimento desses problemas para realizar as intervenções efetivamente. Conclusão: A Literatura usada na pesquisa relata que é possível a relação entre o  eflúvio telógeno e o pós-covid-19. Contudo, ainda pouco se sabe sobre os mecanismos que desencadeiam a queda de cabelo pós covid, pois ela também acontece durante o período que o paciente está com o vírus Sars-CoV-2, como também a queda de cabelo pode ter sido provocada por outros agentes provocando sequela como, o estresse, e o uso de  medicamentos usados antes ou durante o tratamento da doença. 

Descritores: Pós Covid. Queda capilar. Tricologia estética.

Abstract

Introduction: In 2020, the whole world was enveloped by the health crisis caused by the virus, COVID, which causes a metabolic syndrome called: SARS-CoV-2 (severe acute respiratory syndrome). Studies on this virus and its causative symptoms have been studied and there is already a lot of knowledge about this agent, however its effects on the human body are still much questioned, because people who are infected have varied sequelae, among them telogen effluvium better known as increased daily hair loss. Objective: To verify the importance of the use of aesthetic technologies in trichology in post-Covid hair therapy, seeking to establish relationships between covid and hair loss.  Material and Method: Theoretical-descriptive bibliographic research, based on recent studies from 2019 to 2022, based on recent studies from 2019 to 2022, listed  in Scientific Electronic Library Online-SciELO, Virtual Library in Health- BIREME, Manuals of the Ministry of Health and documents with national and international data that among other studies had sources specifically in scientific studies written and/or translated into Portuguese and that took place  on the importance of trichology in post-Covid-19 hair aesthetics.  Findings: The researched bibliography showed that aesthetic procedures in trichology can be adopted, however, it is necessary to verify the possible causes of the dysfunctions caused by the virus, the probable effects that motivate the development of these problems to carry out the interventions effectively. Discussão: It was noticed that all the authors surveyed, address  that aesthetic  procedures  in trichology can be adopted, and that many patients  with covid-19, reported about hair loss in marked volume after being diagnosed with the coronavirus.  And  the research at different levels on this virus, showed that among the most studied  is telogen effluvium however,  it is necessary to verify the possible causes of the dysfunctions caused by the virus, the probable effects that motivate the development of these problems to carry out the interventions effectively. Conclusion: The literature used in the research reports that the relationship between telogen effluvium and post-covid-19 is possible. However, little is known about the mechanisms that trigger post-covid hair loss, as it also happens during the period that the patient is with the Sars-CoV-2 virus, as well as hair loss may have been caused by other agents causing sequelae such as stress, and the use of medications used before or during the treatment of the disease. 

Descriptors: Post Covid. Hair loss. Aesthetic trichology.

Resumen

Introducción: En 2020, el mundo entero se vio envuelto por la crisis sanitaria provocada por el virus, COVID, que provoca un síndrome metabólico llamado: SARS-CoV-2 (Síndrome Respiratorio Agudo Severo). Se han estudiado estudios sobre este virus y sus síntomas causales y ya existe mucho conocimiento sobre este agente, sin embargo, sus efectos en el cuerpo humano aún son muy cuestionados, debido a que las personas que están infectadas tienen secuelas variadas, entre ellas el efluvio telógeno mejor conocido como aumento de la pérdida diaria de cabello. Objetivo: Verificar la importancia del uso de tecnologías estéticas en tricología en la terapia capilar post-Covid, buscando establecer relaciones entre covid y caída del cabello. Material y Método: Investigación bibliográfica teórico-descriptiva, basada en estudios recientes de 2019 a 2022, basados en estudios recientes de 2019 a 2022, listados en Scientific Electronic Library Online-SciELO, Biblioteca Virtual en Salud- BIREME, Manuales del Ministerio de Salud y documentos con datos nacionales e internacionales que entre otros estudios tenían fuentes específicamente en estudios científicos escritos y/o traducidos al portugués y que tuvieron lugar sobre la importancia de tricología en estética capilar post Covid-19. Resultados: La bibliografía investigada mostró que los procedimientos estéticos en tricología pueden ser adoptados, sin embargo, es necesario verificar las posibles causas sobre las disfunciones causadas por el virus, los efectos probables que motivan el desarrollo de estos problemas para realizar las intervenciones de manera efectiva. Discusión: Se notó que todos los autores encuestados, abordan que los procedimientos estéticos en tricología pueden ser adoptados, y que muchos pacientes con covid-19, informaron sobre pérdida de cabello en volumen marcado después de ser diagnosticados con el coronavirus. Y las investigaciones a diferentes niveles sobre este virus, mostraron que entre los más estudiados se encuentra el efluvio telógeno, sin embargo, es necesario verificar las posibles causas sobre las disfunciones causadas por el virus, los probables efectos que motivan el desarrollo de estos problemas para llevar a cabo las intervenciones de manera efectiva.  Conclusión: La literatura utilizada en la investigación informa que la relación entre el efluvio telógeno y el post-covid-19 es posible. Sin embargo, poco se sabe sobre los mecanismos que desencadenan la caída del cabello post-covid, ya que también es un mes que ocurre durante el período que el paciente está con el virus Sars-CoV-2, así como la pérdida de cabello puede haber sido causada por otros agentes causantes de secuelas como el estrés, y el uso de medicamentos utilizados antes o durante el tratamiento de la enfermedad. 

Palabras clave: Post Covid. Alopecia. Tricología estética

1. Introdução

A pandemia provocada pelo novo Coronavírus trouxe ao mundo todo, um contexto de inúmeras mudanças, como também foi responsável da causa de morte de mais 3 milhões de pessoas no mundo, e para aqueles que sobrevivem à doença, essa enfermidade produz sequelas em sintomas diferentes e variados, indo dos mais leves aos mais grave, isto dependendo estado organismo afetado. (Da Silva e Dos Santos Cavalcante & Miyamaru, 2021). E uma dessas pode-se citar, a queda de cabelo que é cientificamente conhecida como eflúvio telógeno (TE). Essa doença é caracterizada como auto limitante por perda de cabelo difusa dentro de meses de um estresse sistêmico significativo por causa da transição folicular prematura do anágeno para o telógeno (Mieczkowska, et. al., 2021).

Um dos mecanismos utilizados para o tratamento, é o   uso de tecnologia estéticas em tricologia, cujo objetivo é recuperar os fios com recursos e técnicas como: laser, fotobiomodulação, dermaroller, infusão transdérmica, desobstrução folicular, que trazem excelentes resultados para os mais variados problemas capilares, e o uso metodologia em tricologia em paciente pós Covid, consiste num tratamento específico nos cabelos e nos pelos e tem a missão de esclarecer várias complicações no couro cabeludo (Cunha, 2014).

Diante deste cenário, o objetivo principal deste trabalho foi investigar e entender a relação entre a queda de cabelo e a COVID-19, bem como sobre os tratamentos mais adequados para tal evento o que também justificou-se o presente trabalho, ao confirmar através de estudos de caso, pesquisas científicas, etc., que se confirma sobre a importância do tratamento e terapia capilar. Como também traçar um paralelo entre as teorias e a prática, que deu a conhecer as tecnologias estética em tricologia na busca de soluções dos principais problemas causadores da queda de cabelos em excesso (De Carvalho, 2022). 

2. Material e Método 

Para realizar este estudo foi necessário fazer uma pesquisa bibliográfica teórico-descritiva, de modo especial por via eletrônica no Google Acadêmicos, baseada em estudos recentes de 2019 a 2022, listados em Scientific Electronic Library Online-SciELO, biblioteca Virtual em Saúde- BIREME, Manuais do Ministério da Saúde e documentos com dados nacionais que entre outros estudos tivessem fontes especificamente em estudos científicos escritos e/ou traduzidos na língua portuguesa e que ocorresse sobre o uso da tricologia e tecnologias em estética capilar pós Covid-19. A tabela 01 abaixo apresenta quantidade de materiais bibliográficos encontrados, excluídos e as selecionadas para composição deste trabalho:

Tabela 01: Materiais bibliográficos encontrados, excluídos e selecionadas

DescritoresPublicações encontradasPublicações excluídasPublicações selecionadas
Eflúvio Telógeno pós Covid -19070106
Queda capilar associada ao covid -19.190712
Tecnologia e Tricologia estética  Pós Covid-19140707
TOTAL401525

  Fonte: Autora 

A partir do quantitativo deste quadro, se observou nestes estudos,  os títulos, resumos e sumários, e quando se relacionavam à temática, buscou-se o texto na íntegra para pesquisar e encontrar o acesso das informações, de modo que as buscas forneceram a revisão integrativa de caráter exploratório e qualitativo, conforme se mostra nos resultados e discussão, no capítulo abaixo.

3. Resultados e Discussão

Para elaborar o resultado, se fez inicialmente uma extensiva pesquisa nas bases de dados já citadas acima, com os descritores  (Eflúvio Telógeno pós Covid -19. Queda capilar. Tecnologia e Tricologia estética), em diversas combinações, buscando garantir os critérios de inclusão e exclusão, examinando e utilizando estas ferramentas para seleção da revisão bibliográfica e a apresentação dos resultados da revisão. 

Para tanto, foram levantados todos os trabalhos nacionais e internacionais traduzidos em língua portuguesa, com utilização de data de corte dos últimos 3 anos (2019-2022), e que após leituras analisadas foi feito uma  revisão  sistemática e interativa,  na  literatura abaixo encontrada (Quadro 1), onde  foram  observados a relação entre a queda de cabelo e a Covid-19, para então expor o Resultado da pesquisa, observando estudos que comportava informações relevantes ao contexto da mesma. 

Vale observar que  há poucos estudos que se relacionam especificamente sobre queda capilar pós Covid, isto se dá principalmente por ser episódios muito recentes. Portanto foram selecionados estudos sobre queda capilar, contudo nem todos versam sobre as contribuições das tecnologias estéticas em tricologia na terapia capilar em tratamentos pós covid, sendo assim, se fez uma breve abordagem, enfocando os resultados encontrados sobre este tema. 

3.1 O eflúvio telógeno em tricologia pós covid-19

Com o aparecimento do novo coronavírus SARSCoV-2, análises foram retornadas para as sequelas mais frequentes, como acometimentos pulmonares e cardiovasculares como também foram associados a perda capilar como um sintoma cutâneos desencadeadas pelo fator pós-COVID-19, em queixas apresentadas expressivamente impactantes pela saúde e auto estima de pacientes (Brasil, 2021). 

Nesse sentido, tem havido a preocupação em realizar pesquisas voltadas para a saúde estética de pacientes que apresentam efeitos da doença com a perda capilar. E a tricologia tem buscado estudos voltados com diversas abordagens, que discutem diversos cuidados com os cabelos como uma preocupação constante entre homens e mulheres em diversas questões da saúde física e mental, salientando a aparência relacionada com o cabelo tanto na  importância da saúde, da posição social, da política e estilo de vida.  (de Oliveira & Brandão, (2021). 

De acordo de Carvalho, (2021), a persistência da perda capilar, chama- se de Eflúvio Telógeno (TE), que é o aumento da “queda capilar diária e acontece devido à antecipação do ciclo de vida do cabelo, o fio muda da fase de crescimento para fase de queda, e é dividido em agudo e crônico, sendo que o agudo é caracterizado por eventos que aconteceram três meses antes da queda capilar” (p. 04).

A palavra tricologia vem do “grego (tricôs) cabelos e (logia) estudo, ou seja, estudo dos cabelos”. A Tricologia pertence à área médica, uma especialização da dermatologia. Ela trata das várias alterações e patologias que afetam o couro cabeludo e os cabelos as quais são estudadas e tratadas por ela (Bueno, 2009). Entretanto, para obter um tratamento eficaz, se faz necessário ter conhecimentos científicos profundos da estrutura do cabelo, nas habilidades de identificar se as causas são de ordem física; química, biológica e física exemplificadas na ciência. (do Nascimento & Hübner, 2022). Isto porque, a estrutura do cabelo faz parte do tecido corporal humano (de Oliveira & Brandão, 2021). A figura1, mostra como se estrutura o cabelo.

Figura 1: Estrutura Morfológica do cabelo.

Fonte: da Silva Domingues (2015, p.9).

Como se observa, no cabelo a cutícula é a camada externa da fibra do cabelo, enquanto o córtex é a elemento principal da fibra capilar onde sua estrutura depende do grau de resistência e a elasticidade do cabelo (de Oliveira & Brandão, 2021). 

Já  a medula, ou canal medular, é membro  central da fibra e pode estar ausente, ou presença descontínua ao longo do cabelo sem modificar sua estrutura. Assim o cabelo, é uma fibra heterogénea, com 15 a 120 µm de diâmetro, que consiste num conjunto de células queratinizadas aglomeradas em três estruturas concêntricas: a cutícula, o córtex e a medula. O mesmo, é formado por proteína e subdividida em várias estruturas maiores como cutícula, córtex e medula e menores como a relação de ácidos graxos e aminoácidos em toda a sua extensão (de Souza e da Silva Pinheiro & dos Santos 2021).

É numa destas fases que se dá a observação do aparecimento do eflúvio telógeno que segundo especialistas ocorre de 2 a 3 meses após os eventos desencadeantes, incluindo episódios infecciosos graves como infecção pelos vírus da imunodeficiência humana. A duração média da queda de cabelo foi percebida nesses casos, igual a 9 semanas (de Oliveira & Brandão, 2021) Contudo outros estudos mostram que esse período pode ser mais curto em pacientes com Covid-19. 

3.3  A relação entre a queda de cabelo e a Covid-19

Uma das hipóteses deste trabalho diz respeito ao apontamento da ciência à possíveis relações entre o vírus e a queda intensa de fios, que afeta um em quatro infectados pelo Sars-CoV-2, onde a principal razão da queda de cabelo após infecção por covid-19, é autolimitado, ou seja, tem uma duração predeterminada de dois a quatro meses, caso não haja outra doença associada (Abrantes, et al.2021). 

Essa hipótese foi confirmada em achados de oito (08) revisões integrativas artigos  publicados  entre  2020 e 2021 que advertem que há relação entre a queda de cabelo e a Covid-19, uma vez que essa condição clínica foi identificada em pacientes infectados pelo vírus conforme mostrado na figura 02. O que se pode comprovar é que a queda de 100 a 120 fios por dia é considerada normal, contudo, em paciente pós  Covid, foi encontrado quedas acima disso, o que é considerado patológico (SBD, 2023). (Figura 02).

Figura 02: Eflúvio telógeno agudo pós COVID-19

                         Fonte:  de Almeida e Neca e Silva e de Carvalho & Viegas, (2022, p.3 )

A Figura 02, mostra Eflúvio telógeno agudo (ETA) pós covid-19, encontrado em  paciente do sexo feminino.  Na primeira Figura (A) se observam folículos vazios e alteração na haste capilar. Na segunda figura (B) os estudiosos mostram que  após quatro meses há uma resolução dos folículos vazios e a presença de folículos curtos (Olds, et al., (2021).

Estudos ainda comprovam que  o ETA  é  uma  das  formas  mais  comuns  de  queda  de cabelo, principalmente em mulheres. Com ocorrência entre dois e quatro meses após o  evento  desencadeante  e  resolução  em  um  a  seis  meses  após (Olds, et al., (2021). Há também de se considerar fatores associados  a  alopecia  androgenética  e  cabelos  grisalhos  à gravidade  da  covid-19,  apontada  como fator  de  estresse  agudo que  antecipa o processo de envelhecimento capilar provocando o  afinamento dos fios de cabelos até que eles parem de crescer completamente (do Nascimento& Hübner, 2022). E outro fator bastante discutido pelos autores é que 43% a 98% dos pacientes com covid-19 tem sintomas de febre e 1/3 (Michelin & Falavigna 2020).

Achados de Pereira da Silva, Pereira da Silva, e Miyamaru Seo, Ferro Barbosa, Rocha Fujita, & Mendes da Silva (2021) mostraram quadro de queda capilar relevantes, que demandam cuidados com a saúde capilar e a autoestima, entretanto há outros estudos de Carneiro, de Carvalho & Silva, (2023) que  associam a queda capilar relacionada aos sintomas da COVID-19, advindos de febre alta e o estresse mas não propriamente da doença. Nesse sentido, é necessário aprofundar estudos sobre esta temática, para garantir cientificamente este prognóstico. Principalmente quando se observa a combinação entre a queda de cabelos e a Covid-19. 

Vale apontar que foi observado e apontado este fator relacionado a pacientes  diagnosticados  com  ET  entre  três  semanas  a  três  meses  após  o diagnóstico de Covid-19, onde 90% uma grande maioria  eram do sexo feminino, e verificado que a queda  de  cabelo  havia acontecido 50  dias  após  o  primeiro  sintoma  de  infecção  pela Covid-19,  sendo que 80%  destes  pacientes  foram  tratados  com  antibióticos,  corticosteroides sistêmicos  e/ou  hidroxicloroquina  e  70%  foram  hospitalizados (LEAL. 2022). Diante a esses dados foi aferido a  infecção  por  Covid-19,  como  um  forte  fator desencadeante  de  ET,  tanto  devido  aos  fatores  inflamatórios  e  autoimunes,  quanto aos  fatores  de  estresse  emocional  decorrentes  das  consequências  psicossociais  da pandemia. (; (de Carvalho, 2021).

3.2 Estética e tricologia em queda capilar após covid 19

De acordo Dalmolin e Jacobi & MarinThives (s/d.), na área da saúde estética, a tricologia, “integra e envolve a multidisciplinaridade, (químicos, biólogos, cosmetológicas, farmacêuticos, nutricionistas, médicos) e áreas afins” (p. 4). Neste entendimento, a tricologia, atua nas mais variadas alterações a partir das patologias que afetam o couro cabeludo e os cabelos as quais são estudadas e tratadas no campo da estética. Dentre as várias aplicações estão o uso da tecnologia estética em tricologia sendo tão eficiente que constituem um corpo excelente de procedimentos para tratamento das sequelas deixadas pela COVID-19, sendo, o eflúvio telógeno, queda capilar mais acentuada na região bitemporal o principal diagnóstico apontado pelos estudiosos (Cassiano, 2021).

Portanto, hoje, o tratamento do E.T. se faz primeiramente ponderando o fator determinante ocasionou, correlacionado ao tratamento, a uma nutrição equilibrada e saudável, através do consumo de proteínas e legumes, além de adequação de vitaminas (suplementação), dependendo do caso, reposição de sais minerais também. (Estado de Minas, 2021). E de Oliveira & Brandão,  (2021) salientam que é importante que seja identificado o gatilho causador da queda capilar pós covid-19, e então corrigir o causador, na realidade esse é um fator indispensável (p.6). Pode -se afirmar que em todas as revisões encontradas sobre o uso de tecnologias estéticas em tricologia pós Covid, relatam que é de suma importância o tratamento capilar pós- Covid, com o uso de tecnologias. Elas podem acontecer  em clínicas de estéticas e/ou salões especializados, com a finalidade de fazer a clínica e o recobramento dos fios, oleosos ou secos, quebradiços, sem brilho, porosos, volumosos, como também auxiliar na saúde do couro cabeludo como descamação anormal, prurido, eczemas, foliculites, infecções e psoríase, outras. E ainda podem ser usadas técnicas (Bagnato e Dozza e Zanchin e Paolillo e Zampieri e Laurenti & Panhoca, 2021) como as expostas no Quadro 02 abaixo:

Quadro 02: Algumas tecnologias estéticas em tricologia encontradas na revisão de literatura:

Fonte: Elaborado pela autora de (Bagnato e Dozza e Zanchin e Paolillo e Zampieri e Laurenti & Panhoca, (2021, p. 20-21). 

A Sociedade Brasileira de Dermatologia, enfatiza que estes tratamentos são eficazes em alguns casos da covid -19, contudo há também eventos em que não é necessário usar esses tratamentos, pois na maioria das vezes o cabelo volta a crescer após passar do estresse ou evento desencadeante.

As autoras da Silva e dos Santos Cavalcante & Miyamaru (2021) salienta que há diversos tratamentos que são a cada passo procurados, embora a relevância dessas técnicas de tratamento já existirem  há muito tempo, tem se acentuado à procura  após o aumento de infecções com a disseminação dos casos COVID-19, “não tratando de uma nova doença, mas sim de novos fatos que ganhou dimensões atingida pela pandemia, principalmente em quadros graves” (p.194). 

Fernandes e de Barros e de Oliveira e Teixeira, e de Aragão Peixoto & Aires, (2021) enfoca que há outras formas de tratamento para a queda capilar, e recomendam ainda a lavagem frequente do cabelo e “massagem do couro cabeludo para que o cabelo caia mais cedo ou mais tarde, sendo eliminado e ocorrendo sua recuperação (p. 21004), contudo relacionadas a Covid-19, muito pouco terapêuticas foram relacionadas nas literaturas pesquisadas.  

3.3 Procedimentos estéticos para queda capilar 

Nas bibliografias encontradas pouco se discute as formas de tratamento e os procedimentos estéticos que foram disponibilizados a pacientes com queda de cabelo pós covid-19, especificamente. Entretanto em estudos de Almeida e Neca e Silva e de Carvalho & Viegas, (2022), citam que para o procedimento estético, são usadas as  loções contendo corticoide, e como fatores de crescimento o minoxidil, o Microagulhamento robótico associado a drug delivery, carboxiterapia, e  ainda o uso do laser de baixa potência ou a mesoterapia. 

A mesoterapia – em clínicas estéticas a mesoterapia, ou intradermoterapia, é usada, mas com bastante cuidados pois algumas complicações podem ocorrer em relação ao uso desse método, dentre elas reações alérgicas, problemas de hiperpigmentação, necrose local (de Medeiros Gomes e Lima e Ribeiro e de Araújo e Moura & de Oliveira Fernandes,  2021). 

Este é um tratamento, em que se aplica substâncias farmacológicas diluídas por via intradérmica ou subcutânea superficial e que só pode ser injetada no máximo com 4 mm de profundidade com espaçamento de 1 a 2 cm, entre um ponto a outro, com  volume de 0,1 a 0,2 ml de produto. Portanto a sua ação funciona como um sistema de liberação lenta de drogas, onde as aplicações dos fatores causam à distensão dos tecidos e à estimulação de receptores cutâneos e subcutâneos. No tratamento de queda capilar a mesoterapia tem bons resultados com o uso de biotina, dutasterida, dexpantenol, minoxidil, finasterida e plasma rico em plaquetas (Conceição, 2021). O carboxiterapia o uso de gás carbônico medicinal, injetado no tecido subcutâneo causando uma vasodilatação onde ocorre a formação de novos fibroblastos, elastoblastos e angioblastos, fazendo a cicatrização e reconstrução do tecido lesionado (ALVARENGA, 2021).

Vale acrescentar que em estudos de Layse Costa de Souza, et al., foi citado a elaboração  de um kit capilar, contendo um shampoo, um tônico e um leave-in com o objetivo de melhorar a circulação sanguínea e a oxigenação no tecido, a nutrição do bulbo capilar, como também o fortalecimento dos fios e o aprimoramento do comprimento, de forma que a reposição da matriz lipídica dos fios, e o aumento do diâmetro, viesse repelir e prevenir a queda capilar[]. (Conceição, 2021). Nesse sentido foi empregado dermocosméticos com propriedades específicas para o tratamento capilar que  demonstram ser viável e eficaz, que atendeu ao objetivo, tal seja: restabelecer e manter o equilíbrio do mecanismo capilar ativo. Para tanto, os pesquisadores já haviam detectado que as disfunções mais recorrentes correspondiam respectivamente ao eflúvio telógeno 25%, dermatite seborreica 19,95%, alopecia areata 2,8%, com foco nessas problemáticas (de Souza e da Silva e da Silva Pinheiro & dos Santos, 2021). 

Foi também citado em estudos de Marques e Porto e Milhomens e Vieira e Gomes e Rocha, & Miller,  (2020), o  uso  de  vitaminas  para  tratamento  de  queda capilar  como  polivitamínicos  contendo  zinco,  vitamina  A,  C  e  E,  complexo  B  e  ácido  que mostrou  resultados  satisfatórios,  mas o autor ainda cita que só   deve  ser  realizado em tratamento  para  pacientes  que  apresentam  carências específicas  desses  nutrientes  no organismo. Caso o paciente não apresente alguma deficiência desses compostos, o resultado pode ser insatisfatório.  

4. Discussão

Em praticamente todos os estudos utilizados para este trabalho, os autores salientam que o  cabelo  é  um  organismo  particular,  combinado  essencialmente  de  proteínas, e corroboram com Natário, et al. (2020, p.4.), quando este enfatiza que o cabelo  é  bastante  sensível  a  fatores externos,  como por exemplo, ao   “estresse,  desequilíbrio  nutricional,  hábitos,  medicamentosos”,  entre outros, e  alguns desses fatores podem ser associados pela infecção causada pela COVID-19. 

Pode-se afirmar que a queda capilar é de um agravante impacto no psicológico dos pacientes em especial do sexo feminino. Neste contexto, pacientes com covid-19, relataram sobre a queda de cabelo em volume acentuado após serem diagnosticadas com coronavírus. Pesquisas em diferentes níveis sobre esta virose, mostraram que entre as mais estudadas está o eflúvio  telógeno, caracterizado por uma  queda  difusa  em  todo  o  couro  cabeludo que diante do  novo  coronavírus  este é  ativado no corpo, sendo o principal responsável pela queda dos fios que ainda estão em crescimento  (OLDS, et al., 2021).

Nesse entendimento, estudos acadêmicos que abordam a ligação entre essa queda de cabelo acentuada e covid-19, não comprovaram ainda as causas, a duração e os tratamentos. Entretanto pode-se apontar que em estudos de Oliveira Izumi e Brandão (2021), afirmam que diante suspeita de casos de eflúvio telógeno são indicados fazer exames como: hemograma, TSH, VDRL, zincoeferro. A partir da realização dos exames o tratamento mais apropriado para eflúvio telógeno consiste na correção do fator desencadeante, que podem ser relacionados ao coronavírus ou não, aliados a uma alimentação rica em proteínas e suplementos vitamínicos e sais minerais, sendo que o fator preponderante para o tratamento é identificar a causa e erradicar o problema. (Do Nascimento; Hübner,2022).

Em achados de estudos realizados por Natário et. al., (2022, p.6), cita que os tratamentos usados pelos dermatologistas foram satisfatórios em 69% dos pacientes com eflúvio telógeno. Entre os quais  houve pacientes, tratados com esteróides em 50% e com vitaminas B e suplementos com aminoácidos e complexo em 27% outros foi utilizado o minoxidil tópico em 15% e 10% utilizando loções para alívio da dor ou promotores de crescimento do cabelo deles, todos destes dados relataram algum resultado, . Entretanto estes achados carecem de  maiores  estudos  e  pesquisas  acerca  da  real  eficácia  dos  tratamentos relatados acima, tendo em vista que foram só em seis meses a ocorrência deste estudos.

Diante desses dados e na aferição da literatura pesquisada, não foi encontrada característica específica da queda de cabelo associada totalmente à infecção  causada  pela  Covid-19.  E a Sociedade  Brasileira  de  Dermatologia,  recomenda a atenção para o  manejo, diagnóstico,  tratamento  e  o  pós  tratamento  para relacionar fatores que acarretam a queda capilar, pois podem estar ou não relacionados com os sintomas pós covid .  (SBD, 2021)

5. Conclusão

A partir das informações expostas nas publicações bibliográficas encontradas, e selecionadas, existem pesquisas que relatam que é possível a relação entre o  eflúvio telógeno e o pós-covid-19. Contudo, ainda pouco se sabe sobre os mecanismos que desencadeiam a queda de cabelo pós covid, pois ela também acontece durante o período que o paciente está com o vírus Sars-CoV-2, como também a queda de cabelo pode ter sido provocada por outros fatores ocasionados por  sequela, como o estresse, e o uso de  medicamentos usados antes ou durante o tratamento da doença. Este fato foi observado praticamente por todo autores, onde os resultados revelam ainda a importância de uma avaliação e mais apurada sobre o tema, de modo que se possa chegar a consenso dos reais fatores que influenciam no acometimento da queda capilar em pacientes pós covid. . Neste sentido, é necessário auxiliar e estimular novas investigações.

Em todos os estudos pesquisados se notou que procedimentos devem serem adotados, no entanto, é preciso verificar as possíveis causas sobre as disfunções causadas são pela Covid ou não, verificando e os prováveis efeitos que motivaram o desenvolvimento da queda capilar, para então, realizar as intervenções efetivamente. Lembrando que o diagnóstico   de   eflúvio   telógeno pode ser feito clinicamente por meio de exame dermatológico, e na falta deste, o profissional tecnólogo em estética e cosmetologia pode realizar uma boa anamnese com pacientes com queixas de queda de cabelo, na possibilidade de identificar o provável fator desencadeante.

REFERÊNCIAS

Abrantes, T F. et al. (2021)Tempo de início e duração do eflúvio telógeno agudo pós-COVID-19. Jornal da Academia Americana de Dermatologia, v. 85, n. 4, p. 975-976. 

ALVARENGA, D. (2021). Pós-Covid-19: queda de cabelo atinge 1 em cada 4 pacientes. Rio de Janeiro: Veja.

Bagnato, V. S., Dozza, C., Zanchin, E. M., Paolillo, F. R., Zampieri, K., Laurenti, K. C., … & Panhoca, V. H. FOTOBIOMODULAÇÃO E TERAPIAS COMBINADAS.(s/d).

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1Acadêmica do Curso de Tecnólogo em Estética e Cosmetologia– Centro Universitário UnirG, Gurupi/TO; Av. Alagoas nº 1585, Centro – 77410-070, Gurupi – TO, Telefone: (63) 3612-7600. Email: e ID do ORCID.
²Prof. Orientadora, Curso de Estética e Cosmetologia Centro Universitário UnirG, Gurupi/TO; Gurupi/TO; Av. Alagoas nº 1585, Centro – 77410-070, Gurupi – TO, Telefone: (63) 3612-7600. Email:
³Prof. Co-orientador, Curso de Estética e Cosmetologia Centro Universitário UnirG, Gurupi/TO. ; Gurupi/TO; Av. Alagoas nº 1585, Centro – 77410-070, Gurupi – TO, Telefone: (63) 3612-7600. Email: