A IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA ORIENTAÇÃO DO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS: REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA

THE IMPORTANCE OF PHARMACEUTICAL ASSISTANCE IN GUIDING THE RATIONAL USE OF MEDICINES: SYSTEMATIC LITERATURE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7990464


Tatia Alves de Sousa¹
Ariádna Thalia Rosa da Silva²


RESUMO: O uso racional de medicamentos é uma dos fatores mais fundamentais na pratica terapêutica, necessitando inevitavelmente de um profissional farmacêutico com objetivo de levar informações adequadas sobre o uso dos fármacos. Infelizmente a automedicação é pratica bastante realizada pela população com objetivo de diminuir sintomas indesejados, porém essa pratica acaba se tornando ineficaz ou até mesmo perigosa quando utilizado sem cautela. Na maioria dos casos isso acontece devido crenças culturais, dificuldade ao acesso de saúde, recomendação de uma pessoa mais próxima, ou até mesmo a pessoa não ir ao um serviço buscar por uma prescrição medica. A disponibilidade de medicamentos livre nos comércios eleva os números de automedicação, devido a muitos medicamentos não possuírem obrigatoriedade de receita. O presente estudo tem o objetivo geral principal de destacar a fundamental importância do farmacêutico diante do uso racional de fármacos, o estudo procura descrever objetivos específicos que são critérios importantes abordados como problemáticas desse assunto, tais como uso errôneo de fármacos, uso excessivo, os efeitos colaterais que o uso excessivo pode acarretar, dispensação adequada entre outros… O seguinte estudo foi realizado por meio de análise criteriosa de artigos disponíveis na integra tais como BVS, Scielo e Google Acadêmico.

Palavras-Chaves: medicamentos, farmacêutico, fármacos, promoção, prevenção, saúde, farmacoterapia.

ABSTRACT: The rational use of medicines is one of the most fundamental factors in therapeutic practice, inevitably requiring a pharmaceutical professional in order to provide adequate information about the use of drugs. Unfortunately, self-medication is a practice often performed by the population in order to reduce unwanted symptoms, but this practice ends up becoming ineffective or even dangerous when used without caution. In most cases, this happens due to cultural beliefs, difficulty accessing healthcare, a recommendation from a person close to you, or even the person not going to a service to look for a medical prescription. The availability of over-the-counter drugs in stores increases the numbers of self-medication, as many drugs do not require a prescription. The present study has the main general objective of highlighting the fundamental importance of the pharmacist in the face of the rational use of drugs, the study seeks to describe specific objectives that are important criteria addressed as problems of this subject, such as erroneous use of drugs, excessive use, the effects side effects that excessive use can cause, adequate dispensing, among others… The following study was carried out through a careful analysis of articles available in full, such as BVS, Scielo and Google Scholar.

Keywords medicines, pharmacist, drugs, promotion, prevention, health, pharmacotherapy.

INTRODUÇÃO:

O avanço da tecnologia medicamentosa ao redor do mundo e no decorrer dos tempos, tem se mostrado de importância impar no que se diz respeito a necessidade da sociedade de fazer uso de determinados produtos rotineiramente. Os medicamentos são essenciais nos serviços de saúde, fundamenta papeis imprescindíveis na construção de um vínculo entre o farmacêutico e o usuário. ( ALVARES,et al, 2017)

Com o crescimento da população, culturas e industrialização é perceptível o aumento de várias patologias ocasionadas, por vírus, bactérias, fatores intrínsecos e hereditários em consequência há o aumento da procura por medicamentos e esse uso constante está diretamente interligado ao aumento dos custos dessas medicações tanto para os usuários quanto para os sistemas de saúde. ( ALVARES,et al, 2017)

Todavia, ser comprados á mercadorias simples ou a serviços de consumo é um tanto quanto errônea, pois o seu uso não é vulnerável de efeitos adversos. É necessário conceituar com objetividade e clareza a maneira que essas medicações serão fornecidas a uma sociedade, quem estão prescrevendo, como serão administrados, e quais os efeitos na saúde sua utilização está gerando.

Levando em conta que o uso de produtos para fins terapêuticos no Brasil se remonta desde de meados do Brasil Colonial, o que se pode analisar é que a intervenção do Estado no controle a disponibilidade a medicamentos é algo recente. A trajetória do uso de produtos medicamentosos no brasil é dividida em três partes: descobrimento até a ditadura militar, ditadura militar e constituição federal e da constituição até os dias atuais. Ambas as épocas foram mascadas fortemente mudanças cientificas e influencias políticas que fomentaram o acesso a saúde via medicamentosa, o que de certa forma buscou-se uma contribuição do Estado dentro do contexto onde estava inserido. (CASTRO et al 2022)

Com intuito de garantir o acesso e o uso correto dos medicamentos, o brasil tem planejados inúmeras políticas públicas (ROVER et al., 2017), como a política nacional de medicamentos, que tem por princípio garantir segurança, qualidade e eficácia desses produtos, além da promover o uso racional dessas medicações e da disponibilidade de acesso a sociedade(SOUSA,2014). Dentro do proposito da PNM, CEAF, Componente de Especialização da Assistência Farmacêutica é um instrumento para uso de medicamentos de alto custo, nos quais fornecem protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas (PCDT) que são utilizados para o tratamento de doenças crônicas e raras. (LIMA-DELLAMORA; CAETANO; OSORIO-DE -CASTRO, 2012; FRITZENI; MOTTER; PANIZ, 2017).

O uso racional de medicamento é caracterizado como um conjunto de ações que pauta inúmeros elementos dentro do perfil do paciente é opta pela melhor escolha terapêutica, dando ênfase também para as necessidades econômicas e sociais do usuário. Para que a URM seja realizada é imprescindível que dentre outros critérios haja a mínima chance de reações adversas medicamentosas (RAM) e contraindicações, além de que dispensação de qualidade e a orientação adequada. .(JOAO, W.S.J). Entretanto, o uso racional de encara de frente uma grande problemática em relação a população: a automedicação que é designada como o uso sem nenhuma orientação fundamentada por médicos ou profissionais com conhecimento.

Variadas são as explicações para estes acontecimentos nas quais destacam-se a fácil disponibilidade de acesso a estes, a influência do marketing relacionado a venda dos medicamentos, a demanda populacional, dificuldade em agendar consultas, até mesmo aspectos culturais estão interligados a essa situação. Mas, a realização da automedicação constitui um risco grave para o processo terapêutico do paciente.

As interações medicamentosas podem ocasionar inúmeros efeitos prejudiciais em todo o organismo do cliente podendo ocasionar efeitos permanentes e até mesmo a morte. Além disso, não so essas interações ocorrem por medicamentos, como também costumam acontecer em pessoas que fazem uso de medicamentos de plantas medicinais, que são muito utilizadas ela sociedade.

São incontáveis os tipos de riscos ocasionados pela automedicação tais como: inibição da ação de fármacos em geral, aumento brusco de uma ação de fármacos, inoculação de doenças futuras e progressivas, aumento da pressão arterial sistêmica; crises de hipoglicemias, náuseas, vertigem, cefaleia, reações alergias e até mesmo intoxicação.

Existem inúmeros estudos que destacam que políticas publicas que influenciam o uso racional de medicamentos, e a relação entre o profissional farmacêutico e o usuário podem influenciar de maneira assertiva nos hábitos de cada cliente.  Com a presença qualificada do farmacêutico, não é só possível levar informações de qualidade para os riscos da automedicação como também o tratamento adequado se torna mais eficaz com esse acompanhamento farmacoterapeutico.  

Nesse cenário, a educação em saúde demonstra-se u fator fundamental na compreensão dos processos patológicos e o do uso correto das medicações (CASTRO & LIMA-JÚNIOR, 2014). Inserido na educação do paciente nas informações verbais e escritas que são de importância imprescindível e complementar.

Além disso, existe a possibilidade de o usuário a informação verbalmente, esquece-la ou até mesmo rejeita-la. (LAVOR et al., 2014),por essa razão o material com informações impressas vem sendo utilizada uma técnica de reforço das orientações, para assim ter uma melhoria na qualidade do tratamento e autocuidado dos pacientes.

Diante disso, o presente artigo tem como intuito principal dar ênfase a importância da assistência farmacêutica diante do uso dessas medicações e destacar vários métodos de assistência e desmitificar estigmas que podem complicar o processo de tratamento dos pacientes.

METODOLOGIA:

Este seguinte estudo trata-se se de uma Revisão Sistemática da Literatura, no qual foram investigados, nas demais contextos literários presentes problemáticas acerca da importância farmacêutica perante o uso de medicamentos. Nessa presente revisão o seguimento central segue os critérios estabelecidos dentro das produções de artigos, critérios esses relacionados à assistência farmacêutica, a promoção de informações sobre o uso racional de medicamentos.

Foi realizado uma leitura complexa e ampla dos artigos que foram selecionados e um resumo qualificado de cada um deles. A apresentação desses resultados obtidos são produzidas a partir dos resultados obtidos nos textos presentes nos artigos, com intuito de proporcionar um artigo com literaturas de referências cientificas e comprovadas.

Para escolha dos artigos na integra, realizou-se uma pesquisa complexa e fundamentada nas plataformas de dados de base que são: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Google acadêmico, ScientificElectronic Library Online (Scielo), por meio dos seguintes descritores: Uso de medicamentos, Assistência farmacêutica, Saúde, Efeitos Adversos, Contraindicações, utilizando (e) como conectivos entra as palavras.

Nos critérios de inclusão foram escolhidos partindo de uma avaliação criteriosa das bases de dados utilizadas, abarcando textos em forma de artigos, dissertações, monografias, disponíveis em sites eletrônicos com disponibilidade gratuita aos usuários. Na exclusão foram retirados produções literárias que oferecessem apenas o resumo e que não estivessem relacionadas com o tema proposta, além daqueles que precisariam de assinatura paga para realizar. O estudo averiguou informações entre os anos de 2017 a 2023.

Foi analisado também os resultados obtidos em cada estudo, as informações presentes na introdução, discussões e resultado nos quais foram realizados análise criteriosa dessas informações em seguida argumentação entendimento e interpretação dos dados adquiridos. Dando sequência as normas estabelecidas chegou-se a escolha de 10 artigos ao tema proposto, conforme apresentado na tabela abaixo:

Tabela 1. Quantitativo dos artigos encontrados e selecionados após a revisão por base de dados

Base de DadosArtigos EncontradosArtigos AnalisadosArtigos Selecionados
SCIELO14k*124
BVS233123
Google Acadêmico23,900k*153
*unidade de milhar
Fonte: (autores 2023

Diante disso, a tabela acima busca demonstrar de modo quantitativo os resultados obtidos após impor os critérios de inclusão e exclusão estabelecidos no início da dissertação metodológica e a aplicação desses cruzamentos dentro das bases de dados utilizadas chegou-se a quantia de 39 artigos nos quais 10 foram escolhidos.

RESULTADOS

A utilização inadequada de medicações constitui uma das maiores consequências a saúde em magnitude mundial, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estipula que mais de 50% de todas as medicações são disponibilizadas, prescritas e vendidas de maneira inadequada, além disso, mostra que a grande maioria de todos os pacientes não realizam uso da medicação de forma correta. Algumas das consequências ocasionadas pelo uso irracional de medicamentos são: polifarmácia que é o uso de mais de um medicamento concomitantemente, a utilização errônea de antibióticos, na maioria das vezes em quantidades e dosagens incorretas ou para combater infecções que não são ocasionadas por bactérias; quantidade exacerbada do uso de injeções intramusculares e intravenosas, uma vez que, formulações orais seriam mais indicadas e menos prejudiciais; ausência de prescrições conforme os protocolos clínicos com bases em evidencias cientificas, não aceitação dos exigências de dosagens e a automedicação indevida.

Por conseguinte, a atenção farmacêutica é de extrema importância no que se refere ao aconselhamento em relação à saúde, é um instrumento que resulta no uso de maneira racional dos fármacos. Promovendo orientações indispensáveis para os usuários de medicamentos em relação a utilização das medicações de maneira adequada e sobre os factíveis efeitos colaterais, conforme as orientações estabelecidas pelos protocolos clínicos.

Tabela 2. Artigos inseridos em ordem alfabética em relação a cada autor citado, a respeito da importância da assistência farmacêutica na orientação de uso racional de medicamentos a percepção e as consequências da ausência dessa assistência.

Autor e anoTítulo e periódicoObjetivo
ARAUJO, et,al 2021  Diagnóstico situacional dos pacientes do componente especializado de assistência farmacêutica do Piauí e orientação Farmacêutica para uso racional de medicamentosRealizar um diagnóstico situacional e propor Ações de intervenção e orientação farmacêutica junto aos usuários que recebem medicamentos no Componente Especializado de Assistência Farmacêutica do Piauí (CEAF-PI).
ALVARES,et al, 2017Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos: métodosO presente artigo apresenta a metodologia da PNAUM Serviços, com detalhamento do Percurso e dos procedimentos metodológicos adotados no planejamento e realização do Trabalho de campo.
CASTRO et al 2022Caminhos da assistência farmacêutica na atenção básica: o desafio da garantia do acesso e do uso racional de medicamentos  O presente artigo busca descrever a abordagem dada à Assistência Farmacêutica pelos gestores na ABS a partir da sua quarta fase histórica até o ano de 2017, e as consequências dessas abordagens.
DINIZ et, al 2015A importância da promoção do uso racional de medicamentos realizada pelo Projeto de Assistência Farmacêutica Estudantil.Este trabalho tem por objetivo ratificar importância da promoção do Uso Racional de Medicamentos realizada pelos voluntários do estande de Uso Correto de Medicamentos, com base nos dados obtidos nos questionários aplicados na XVII Semana de Assistência Farmacêutica Estudantil (SAFE).
LIMAet,al 2017Indicadores relacionados ao uso racional de medicamentos e seus fatores associadosAvaliar indicadores relacionados ao uso racional de medicamentos e seus fatores associados em unidades básicas de saúde.
MELO et, al 2020Educação em saúde para a promoção do uso racional de medicamentos e as contribuições do farmacêutico neste contextoObjetivo principal conhecer e compreender a importância da educação em saúde para a promoção do uso racional de medicamentos e as contribuições do farmacêutico neste contexto. Como objetivos secundários, foram estudadas as estratégias de educação em saúde desenvolvidas pelo farmacêutico, envolvendo, principalmente, as relações farmacêutico-paciente e farmacêutico-comunidade.
PINTO et al., 2015O uso racional de medicamentos no brasil dentro da assistência farmacêutica e suas implicações no presenteEste trabalho visa discutir a questão atual sobre o URM, apontando os atuais entraves e suas possíveis origens destes, para assim redimensionar a discussão acerca da implementação do URM e da Assistência Farmacêutica (AF) no Brasil, na perspectiva de se promover um melhor entendimento sobre os temas e possibilitar reflexões.
A,C RUIZ 2022 A automedicação no brasil e a atenção farmacêutica no uso racional de medicamentosO objetivo principal deste trabalho foi a compreensão da importância da atuação do farmacêutico na promoção do uso racional de medicamentos através de ferramentas da Atenção farmacêutica.
SOTERIO et, al 2016A automedicação no brasil e a importância do farmacêutico na orientação do uso racional de medicamentos de venda livre: uma revisãoO objetivo desse estudo foi realizar uma revisão na literatura sobre a automedicação em diferentes regiões do Brasil, quais os medicamentos mais utilizados e o papel do farmacêutico na automedicação segura.
KS, SANTANA 2017O papel do profissional farmacêutico na promoção da saúde e do uso racional de medicamentos.Descrever as principais ações farmacêuticas no processo de promoção da saúde e do uso racional de medicamentos.

Acima há a representação dos estudos coletadas e suas respectivas pesquisas, no qual serão repartidas nos seus principais pontos, para uma melhor compreensão dos resultados adquiridos. Conforme gráfico:

Fonte: Autores,2023

DISCUSSÃO

USO IRRACIONAL DE MEDICAMENTOS

A utilização indevida de medicamentos está relacionada com o nível de conhecimento que o usuário tem em relação a suspender os fármacos antes do tratamento; interação com outros fármacos não indicados; aumentar ou reduzir dosagens entre outros. Muitos conceituam o remédio como a resolução para suas queixas; resinificando o intuito desses medicamentos durante o tratamento, ocasionando consequências comuns e desconhecidas na sua situação de saúde e nas recomendações essências que os mesmos recebem. (MELO et,all 2020)

De todos os medicamentos produzidos ao redor do mundo, cerca de 80% são utilizados em países ricos, e no Brasil, 15% de toda a população consomem 48%. De acordo com a OMS, os custos na saúde relacionados ao consumo de medicamentos nos países em desenvolvimento é de cerca de 15%. Ademais, mais da metade de todos os fármacos são prescritos, dispensados, vendidos e utilizados e maneira inapta, estima se que cerca da metade dos pacientes não utiliza medicações de maneira correta.

No que se refere à consultas medicas, estima se que em 50% a 70% dos casos há a realização de prescrições medicamentosas, outro fator importante é que os hospitais gastam cerca de 15% a 20% de suas reservas orçamentarias com situações relacionados ao uso indevido dos fármacos. (OMS 2015)

O Ministério da saúde esclarece que a prescrição errada pode ocasionar a gastos de 50% a 70% valor esse considerado exacerbado em relação a determinada população. Entre 30% a 50% dos usuários não fazem uso dos medicamentos de acordo com as recomendações inseridas nas prescrições, as vezes devido à falta de informação sobre o mesmo.

Pesquisas evidenciam que se a quantidade de medicações for superior a cinco, existe uma grande probabilidade nos riscos de eventos adversos relacionadas aos fármacos, sobretudo no que está relacionado com as Interações Medicamentosas (IM). As chances de Reação Adversas ao Medicamento (RAM) possui uma estimativa de 6% quando se utilizam dois medicamentos de uma do vez, e de 50% quando administrados 5 fármacos simultaneamente. (MELO et,all 2020)

É importante ressaltar que no brasil acontecem cerca de 24 mil mortes anuais por intoxicação medicamentosa, o que coloca o país em primeiro ligar na lista de consumo medicamentoso na América Latina e em 5º lugar em todo mundo e em nono lugar da lista do mercado mundial em volumes capitalistas. (MELO et,all 2020)

Principais motivos que levam a automedicação:

A automedicação é caracterizada por um procedimento relacionado com a iniciativa da pessoa com determinado problema de saúde, ou de seu ente familiar, em conseguir ou até mesmo produzir e fazer uso de um determinado produto, com a crença de que aquilo lhe trará benefícios no tratamento de patologias ou para produzir alivio em algumas situações comuns. Conforme a Agencia Nacional de vigilância Sanitária (ANVISA) caracteriza a automedicação como a utilização de fármacos sem a prescrição, orientação e acompanhamento adequado do médico, dentista, enfermeiro, farmacêutico e a automedicação responsável é conceituada pelo maneira em que os indivíduos tratam doenças, sintomas fazendo o uso de medicamentos aprovados para venda que não haja prescrição médica, tendo em vista que, a eficácia e a segurança são comprovadas de forma racional.

De acordo com a (ABMIP) Associação Brasileira de Medicamentos isentos de prescrição são definidos como um grupo de fármacos autorizados pelas autoridades sanitárias, para uso racional sem a obrigatoriedade de receituário, justamente por causa da sua segurança e eficiência, embora devem ser obedecidas as instruções fornecidas nas literaturas e aprovadas por entidades reguladoras de cada país, no momento da sua averbação o que fundamentalmente é disponibilizado nas bulas e rótulos inseridos nessas medicações. Ambos devem ser utilizados com intuito de aliviar sintomas e algumas patologias simples, c ainda mais naquelas já diagnosticadas ou conhecidas.

Infelizmente de maneira espantosa a maioria da população realiza praticas de automedicação no Brasil, o que levou o pais ao top cinco dos países que mais fazem uso de medicamentos sem devidas exigências. A automedicação é usualmente realizada no Brasil,

Inúmeros motivos tem sido considerados como um dos elementos que podem influenciar no auto tratamento desses indivíduos, contudo, é importante salientar a venda indiscriminada de fármacos, a dificuldade essas pessoas ao acesso ao sistema básico de saúde principalmente aqueles que são públicos, fatores socioeconômicos como custos com consultas médicas caras, ou planos de saúde além do mais comum que é tentar aliviar sintomas com urgência, através de anúncios de fármacos de venda livre em vários meios de comunicação, o estigma de medicamentos acumulados no lar, mais conhecido como “farmacinha”  e a credibilidade de que esses fármacos podem resolver tudo, retirando a ideia de uma consulta e recomendação por especialistas. (RUIZ 2022).

Os individuas que possuem doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) tais como hipertensão arterial sistêmica, doenças do aparelho respiratório, e diabetes mellitus, são as que mais fazem uso de medicamentos por si só devido a necessidade rotineira. Ademais, a rotina da automedicação estar interligada por obrigações previa e consulto frequente com os fármacos. Conforme o Conselho Regional de Farmácia do Estado do Rio de Janeiro (CRF-RJ) 76% da sociedade brasileira utiliza medicamentos por meio de indicações de pessoas conhecidas e até 32% de pessoas entrevistados sempre aumentam a quantidade com intuito elevar a velocidade da efeito medicamentoso dentro do organismo. (RUIZ 2022).

  • Uso excessivos de medicamentos e Utilização inadequada de fármacos

O uso irracional de medicamentos engloba consequências como: prescrição e uso exacerbado de medicamentos, ocasionado alto risco de intoxicação medicamentosa e a pratica de automedicação errada. Devido esses critérios existe uma acréscimo significativo na demanda por sérvios de saúde, o que aumenta gradativamente o índices de hospitalizações, no qual 51% são por consequências do uso irracional de medicamentos. Diante disso, essa pratica indevida se torna a principal responsável por novas doenças e complicações no estado de saúde das pessoas. (BERMUDEZ, 1992; LUIZA, 2003; MARIN et al., 2003).

Existem casos de automedicação e aquisição de fármacos por meio da internet e redes sociais, oq eu infelizmente tornam-se grande cada dia. A automedicação é um método de auto cuidado a saúde é compreendida como escolha do uso de um determinado medicamento baseado nos sintomas apresentados sem a orientação de um profissional habilitado. (OLIVEIRA et al., 2012), sendo um fato bastante comum na bípede médico-farmacêutico e conforme Associação Brasileira da Indústria Farmacêutica (ABIFARMA) (FERREIRA; SILVA; PASCHOAL, 2013).

Essa prática tem se tornado um problema de grande magnitude à saúde da população devido ao uso indevido de produtos farmacêuticos como podemos destaca a over the conter (OTC) ou de venda livre tais como, Acido acetilsalicílico, ibuprofeno, paracetamol, dipirona sodia entre vários outros que podem ocasionar a consequências desastrosas como mascarar sintomas de determinadas patologias interferindo no resultados clínicos essenciais. (BOING et al., 2013)

Os medicamentos conseguidos via internet tem a potencialidade de intensificar o uso excessivo de medicamentos, no que está relacionado a oferta de preços mais atrativos, a facilidade de aquisição de medicamentos controlados de maneira indiscriminada sem prescrição medica e informações farmacêuticas de qualidade. (BRASIL, 2012). Essa comodidade termina por seu preço muito caro, já que o uso desses produtos medicamentosos sem orientação precisa, acaba influenciando e comprometendo a eficácia e segurança do paciente durante o tratamento em consequência há um aumento significativo no número de internações. (AQUINO, 2008).

Outro ponto de bastante importância podemos indagar, é a realização de guaradr medicamentos em casa, devido as interrupções de tratamento ocasionado por inúmeros fatores, dentre eles os efeitos adversos, o já então uso concomitante com outras medicações, o que vão gerar sobras medicamentosas que acabam sendo descartadas em casa, isso infelizmente pode ocasionar intoxicação medicamentosa, administração errada principalmente no público da terceira idade e que pode consequentemente gerar agravamentos significativos no quadro de saúde deles. (SANTANA 2017)

  • Os medicamento mais utilizados e suas toxidades

Em um estudo realizado nos Estados Brasileiros evidenciou que os índices de automedicação são representados pelo nome dos fármacos mais citados em pesquisas. Diante disso foi observado nesses estudos comparando cada estado, não existe um tendência maior do uso de paracetamol, ácido acetilsalicílico ou dipirona, isto é a prevalência no consumo de paracetamol em Santa Catarina aumentou, no Rio de Janeiro foi o dipirona e o AAS no Rio Grande do Sul. Entretanto, a pesquisa mostrou que o estado do Paraná é o estado que mais usa estes três tipos de remédios e o consulto dele é gradativamente concordante. Em Contrapartida os demais estudos, nos estados do Goiás apresentou um aumento significativo no consumo da dipirona. (SOTERIO 2016).

É fundamental indagar que a dipirona é o único fármaco presente relatados em toso os estados que participaram do estudo. Independente das análises apresentadas por classe terapêutica ou por nome do medicamento, os fármacos mais citados são aqueles classificados como Agentes Antinflamatorios Não-esteroidais (AINES) (SOTERIO 2016).

Os AINES fazem parte de inúmeras tipos de agentes farmacológicos pertencentes as classes químicas e apresentam-se suas três principais ações, efeito analgésico, antipirético e antinflamatorio. (RANG et al., 2004).

A automedicação de Aas excessiva pode ocasionar efeitos nao esperados, pois mesmo em dosagens terapêuticas reduzidas pode acarretar a sangramentos gástricos e em dose aumentada o salicismo, que ocasiona quando o excesso de doses altas ocasiona alcalose respiratória descompensada e sintomas metabólicos comuns e graves. . (RANG et al.,2004).

O grave risco de intoxicação pode gerar distúrbios de desequilíbrio acidobásico, devido a frequência respiratória duplicar e a pressão parcial de CO2 plasmática e alveolar reduzirem, o que vão acarretar a alcalose metabólica. O que pode se transformar em um depressor central que resulta na paralisia do sistema respiratório causando colapso circulatório secundário e ate esmo a morte. Além disso, pode ocorrer situações de hipersensibilidade, de procedência alérgica e manifestações cutâneas na pele e até mesmo reações anafiláticas. (COSTA; DENADAI-SOUZA; BUSCARIOLO, 2007).

A dipirona se deriva do pirazolonico, tem a finalidade de analgesia rápida, antipirético e ação antinflamatoria. Porém, dependendo da quantidade da dose, por ser toxica e prejudicial, deve ser utilizada definitivamente para aquisição do efeito térmico e analgésicos. É utilizada rotineiramente como analgésico me dores pós-cirurgiãs, feridas oncológicas, cólicas renais e cefaleia e redução de sintomas de febre. (BRASIL, 2010B; COSTA; DENADAI-SOUZA; BUSCARIOLO, 2007).

A dipirona deve ser utilizada de maneira adequada com prudência, devido ao grande número de pessoas hipertensas e a maioria são portadoras de problemas cardíacos, e conforme a dose de dipirona for utilizada pode ocasionar a retenção de sódio e agua, aumentando gradativamente os níveis da pressão arterial (COSTA; DENADAI-SOUZA; BUSCARIOLO, 2007; SANOFI, 2015).

O paracetamol é a primeira escolha para tratar dores leves e as moderas, tendo de forma direta e indireta com reações aintinflamatorias periféricas, pois são mais eficientes e de melhor segurança em comparação com outros AINES. Não produz riscos gastrintestinais ou efeitos cardíacos e renais indesejáveis pois exerce pouca inibição sobre cox1 e cpx 2 mostrando ações normalmente centrais. (BRASIL, 2010B; COSTA; DENADAI-SOUZA; BUSCARIOLO, 2007; ONG, C. K. S. et al, 2007).

As consequências da automedicação de paracetamol em doses são poucas e até mesmo incomuns, contudo, é possível acarretar reações alérgicas na pele, e o seu uso rotineiro pode aumentar gradativamente o riso de lesão renal. Doses toxicas desta medicação são definidas de duas a três a dose máxima, é de 4g por dia. Nas primeiras horas pode aparecer um quadro de vômitos e náuseas evoluindo para uma lesão hepática fatal. Isso acontece devido as enzimas normais ficarem esgotadas, o que faz o paracetamol ser mudado para N-acetil-p-benzoquinina-imina que inativado por glutadiona apresenta proteínas celulares o que acaba acarretando morte de outras células. A toxidade do paracetamol aumenta com o uso excessivo de álcool.

O uso excessivo de medicamentos por conta própria pode ocasionar o  mascaramento do diagnóstico de várias patologias esse uso inadequado pode gerar até mesmo outras doenças, a maneira de reduzir a automedicação tanto dos medicamentos livres quanto daqueles que necessitam de prescrição é essencial a participação do profissional farmacêutico, a atenção farmacêutica é um toque imprescindível na pratica profissional no qual esse profissional tem respaldo técnico e científico e contato direto com o paciente, auxiliando esse cliente nas duvidas existentes e na necessidade do uso da medicação. (SOTERIO 2016)

  • Quantitativo de pessoas vítimas de intoxicação medicamentosa 

No brasil em meados de 2010 o Sistema Nacional de Informação Toxico-farmacológica, fez um estudo de investigação no qual era relatado a morbimortalidade por intoxicação associais tanto a medicamentos quanto a agrotóxicos agrícolas e para a supressas os resultados foram que os medicamentos ficam na frente com a maior causa de intoxicação e a segunda maior no número de óbitos. Conforme mostra p gráfico.  (SINITOX, 2010).

É perceptível que 35% das mortes no Brasil são devido a pratica inadequada de automedicação, dentre essas estão: Analgésicos, antinflamatorios, descongestionantes nasais e os antibióticos e efeito sistêmico. Visto que 41% é obrigatórios a prescrição medica para sua aquisição. (ROCHA, 2014).

O uso irracionais de fármacos é uma dos temas mais preocupantes na área farmacêutica e na saúde pública, e é de responsabilidade do profissional farmacêutico promover ações de prevenção e proteção educativas e reflexões sobre a base dessa temática, o que vai influenciar ouros profissionais de saúde, gestores, políticos e principalmente a população, pois o usuário só terá resultados satisfatórios se a disponibilidade do tratamento e a prescrição estiver em conformação com a racionalidade terapêutica(BORTOLON; KARNIKOWSKI; ASSIS, 2007; REIS, 2003; FERRAES; CORDONI, 2003).

  • Ciclo da Assistência Farmacêutica.

A assistência farmacêutica tem como fundamento básico a realização de ações voltadas à proteção, promoção e recuperação de, tanto de maneira individualizada como coletiva que engloba todos os integrantes da sociedade, colocando o medicamento como insumo imprescindível, levando em consideração o seu acesso e uso adequado (BRASIL, 2004).

Os fármacos são insumos fundamentais para oferta e recuperação de saúde e a assistência farmacêutica possibilita uma ligação maior do profissional farmacêutico com o paciente. Para que isso aconteça é preciso realizar uma reflexão aos usuários sobre a importância de respeitar a instruções medicamentais. (KOPITTKE; CAMILLO, 2010).

Diante da aprovação da PNAF no ano de 2004 que concretizou a presença do farmacêutico no Sistema Único De Saúde (SUS), fomentou a política de saúde e disponibilizou a assistência farmacêutica como um método essencial e fundamental no cuidado em saúde. O que influencia no envolvimento do farmacêutico na equipe de saúde e atenção integral ao usuário.  (BRASIL, 2009).

O planejamento da assistência farmacêutica é um método estrutural que necessita de apoio técnico e que possibilita planejar e impor regras na escolha das medicações necessárias. Esse instrumento de planejamento deve ser realizado de forma integrada e participativa nas demais áreas diretamente ligadas a assistência farmacêutica, 2003).

Com a necessidade de estabelece funções é necessário que a assistência farmacêutica esteja incluída no campo da atenção em saúde os farmacêuticos precisam estar com disposição, treinamento adequado, força de vontade para conseguir suprir as necessidades do sistema de saúde com muito trabalho, competência e preparo implementando assim a pratica dda assistência farmacêutica como uma política de saúde (ARAÚJO; JUNGES, 2015).

Nesse contexto a assistência farmacêutica é como um clico que abrange 6 atividades tais como: seleção dos fármacos, programação, aquisição, armazenamento, distribuição e a dispensação de todos, contribuindo para melhor aproveitamento da assistência.  (MARIN et al., 2003).

  • Atenção farmacêutica diante do uso irracional

A dispensação de fármacos engloba inúmeras recomendações aos pacientes, e contribuem para uso adequado de medicações, desde do modo de usar, tempo de tratamento, reações adversas e interações com outras medicações e até mesmo alimentos. A transmissão de informações a respeito dos fármacos é essencial para adesão do cliente ao tratamento que a qualidade do efeito farmacológico no organismo. (LIMA 2017).

Em outros estudos evidenciou que 74% dos clientes indagaram ter recebidos orientações quando ao uso adequado de fármacos, a quantidade inferior se deu por um estudo feito em municípios brasileiros (92,5%. Os profissionais indagaram que a disponibilidade de um farmacêutico nas UBS em período integral pode compreender a maior chance de disponibilizar informações de qualidade aos usuários.

Os dispensadoras disponíveis nas UBS do Brasil tem a possibilidade de serem farmacêuticos ou auxiliares supervisionados por outros farmacêuticos ou enfermeiros. A disponibilidade e a atuação do profissional em varga horário equivalente a 40 horas ajuda a melhorar nas orientações ou capacitar outros auxiliares sobre orientação medicamentosa.

A dispensação de medicamentos envolve orientações ao paciente que contribuem para o uso racional de medicamentos, como modo de usar, tempo de tratamento, principais reações adversas e interações com medicamentos e alimentos13. A transmissão de orientações sobre medicamentos é fundamental para a adesão ao tratamento e êxito da terapia farmacológica21.

No presente estudo, 74,8% dos usuários relataram ter recebido orientações sobre o modo de usar dos medicamentos na farmácia, proporção inferior à de um estudo realizado em município do Brasil (92,5%)18. Os profissionais que relataram presença do farmacêutico nas UBS em período integral apresentaram maior chance de transmitir orientações aos usuários.

Os dispensadores nas UBS do Brasil podem ser farmacêuticos ou auxiliares supervisionados por farmacêuticos ou por enfermeiros. A presença e atuação do farmacêutico em carga horária semanal de 40 horas contribui para que este profissional possa orientar ou capacitar auxiliares para a orientação sobre medicamentos (LIMA 2017)

A intervenção farmacêutica é um instrumento de planejamento, formalmente documentado e realizado juntamente com os pacientes com a finalidade de resolver e evitar problemas relacionado à medicação.  (NUNES, 2008).

O acompanhamento terapêutico é um grande desafio para o farmacêutico, e vem sendo discutidos e realizados em pacientes com doenças crônicas não transmissíveis tais como: (DPOC) doença pulmonar obstrutiva crônica, diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica para internados em Unidades de Terapia Intensiva e em pacientes em tratamento de CA. Uma das maneiras mais utilidades para promover o processo farmacoterapeutico é o método Dadér, que teve início na Universidade de Granada em 1999. (STURARO, 2009).

Esse método consiste na realização da farmacoterapia dos usuários, nos problemas envolvendo a saúde, medicamentos usados e na observação do modo num determinado dia, de maneira a identificar e analisar as prováveis complicações relacionadas a medicamentos. Após essa análise minuciosa pode identificar as intervenções farmacêuticas que serão realizadas e diante averiguar todos os resultados adquiridos. (GONZÁLEZ; DÁDER; SOuOZA, 2003).

O farmacêutico tem representatividade no sistema único de saúde, e sua assistência é uma grande conquista para identificação, correção e diminuição dos agravos relacionados a terapia medicamentosa (PEPE; OSÓRIO-DE-CASTRO, 2013).

Um estudo de intervenções farmacêuticas realizadas em clientes idosos pode ser capaz de melhorar de maneira significativa o acompanhamento terapêutico, diminuir os risco de erros de medicação, diminuir os custos, elevar a adesão ao tratamento e assegurar o controle de eventos adversos. (ROMANO-LIEBER. et al., 2014), reforçando a ideia ao reduzir o número de eventos adversos, diminui custos hospitalares e aumentar a qualidade assistencial, melhorar e individualizar as prescrições, tornam um meio direto de cuidado aos pacientes, presando pela sua qualidade vida. (OENNING; OLIVEIRA; BLATT, 2011).

  • Inovações farmacêuticas: estratégias para reduzir o uso indevido de medicamentos

A OMS relata que a assistência farmacêutica é caracterizado como um modelo de ações interligadas à promoção, proteção e recuperação de saúde, para usuários e sociedade em geral, levando em consideração que o medicamento é como o insumo fundamental, almejando a disponibilidade de acesso ao seu uso adequado. Invoca novas tecnológicas leves (tecnologia das relações) como vínculo afetivo, acolhimento e humanização, que possibilita uma transformação das práticas dentro da assistência a saúde. (MELO 2020)

Devem ser realizadas pelos farmacêuticos através de ações educativas e assistenciais que oferece a gestão do tratamento conforme a necessidade interior de cada indivíduo, sendo caracterizadas por:

a) Acompanhamento da adesão ao tratamento – determina o grau de adesão do paciente ao tratamento farmacológico

b) Dispensação especializada – escuta dos conhecimentos dos pacientes sobre sua doença e sua forma de tratamento

c) Conciliação de medicamentos – racionaliza o uso de medicamentos, diminuindo ou evitando assim a possibilidade de erros de omissão, transcrição, IM e duplicidade de terapia6

d) Gestão de caso – dirigida aos pacientes /usuários com problemas de adesão ao tratamento

e) Atendimento farmacêutico a demanda espontânea – avalia, orienta, ajuda e educa pacientes/usuários que procuram à Unidade Básica de Saúde

f) Grupos operativo-educativos – informa de forma esclarecedora sobre o URM, fortalecem os vínculos entre os participantes

g) Visitas domiciliares – presta a AF ao paciente com necessidade especial e impossibilitado de comparecer à Unidade de Saúde6,

Para praticar ações mais eficientes na saúde, a assistência farmacêutica admite que outros fatores, tais como, estilo de vida, religiosidade e cultura, a subjetividade dos indivíduos; com uma resolução voltada na participação do cliente no trabalho multiprofissional. Além disso, formula uma nova perceptiva sobre mediações e terapia, visando á educação para o autocuidado, buscando achegar-se mais aos reais déficits vivenciados pela sociedade no decorrer do uso de medicamentos e assegurando a eficácia do cuidado em saúde. (MELO et al 2020)

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Uma das maiores problemáticas para categoria farmacêutica é reformular as condutas, incorporando na assistência profissional um modelo que possibilite o farmacêutico a assim comprometimento com a farmacoreapia e atuar como condutor do uso racionais de medicamentos, com o objetivo de elevar a adaptação em sua utilização e prioritariamente evitar a automedicação. (SANTANA 2017)

Como foi perceptível do decorrer da escrita do artigo utilização irracionais de medicamento é um importante problema de saúde, visto que é imprescindível avaliar a possível contribuição dos profissionais farmacêuticos é essencialmente junta-los às equipes multiprofissionais de saúde com intuito de garantir o uso racional de medicamentos, reduzir os riscos e agravos e morbimortalidades e influenciar para que a população tenha disponibilidade nos serviços de qualidade. (SANTANA 2017)

Estão inseridas no campo de atribuições e promoção de saúde, principalmente por meio da disposição de serviços farmacêuticos com qualidade e nesse contexto incluem-se as orientações e acompanhamento pela assistência farmacêutica. O farmacêutico no contexto da assistência farmacêutica vai muito além da dispensação de medicamentos, uma vez que a sociedade carece de medicações de qualidade, eficientes e seguras, como está inserido a PNM, dessa maneira trará inúmeros benefícios à equipe multiprofissional que atua no CAF, nesse sentindo o paciente é o instrumento principal. De frente a essa necessidade dos usuários em relação aos profissionais farmacêuticos mais atuantes procuram do URM, aparece a enorme oportunidade para a pratica atendimento no qual o farmacêutico realiza papel importante com os consumidores. (SANTANA 2017)

A OPAS tem um papel importante de grande relevância na realização do modelo brasileiro de atenção farmacêutica como agente do URM, e é papel do profissional, farmacêutico procurar seu espaço frente as equipes de saúde. Desse modo, fundamenta laços que mantem sua pratica profissional com o intuído de identificar as carências reais dos usuários. (SANTANA 2017)

A relação frequente entre farmacêutico e paciente é essencial para que os serviços de intervenções e implementações farmacêuticas sejam almejadas de forma ética e legal, disponibilizando resultados que concretizem a efetividade da terapia de, medicamentos estabelecidas nas diretrizes de protocolos clínicos. Entretanto essa pratica farmacêutica recente, vai além de influenciar de maneira positiva e ampla o paciente, esses então pratica vem valorizando as novas equipes farmacêuticas onde destroem o antigo estigma de comerciante de medicamentos, passando a se tornar o principal meio de informações e orientações adequadas sobre uso de medicamento racionais para reestruturação do bem-estar dos clientes, atribuindo ao desempeno da sua pratica assistencialista diante da sociedade. (SANTANA 2017)

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¹Centro Universitário Presidente Antônio Carlos (UNITPAC)
E-mail: sousatatiaalves@gmail.com
²Centro Universitário Presidente Antônio Carlos (UNITPAC)
E-mail: Rosadasilvaariadna@gmail.com