REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7938871
UNINOVAFAPI
Gláucia Renata Mendes Sousa¹
Paloma Almeida Santana²
Paulo Roberto Oliveira Henrique Santana³
Taisa Cardoso de Almeida4
RESUMO
A meningite é uma síndrome e um dos grandes problemas de saúde pública que aumenta as taxas de morbimortalidade bem como está relacionada às complicações neurológicas que por esse motivo ela está contida na lista das doenças compulsórias cuja notificação é imediata. Dessa forma, uma das formas de prevenção é por meio da vacinação disponibilizada nas Unidades Básicas de Saúde no período da campanha governamental. Dessa forma, é imprescindível que médicos e enfermeiros orientem as mães. Por tal modo, analisou -se por meio do SINAN (TABNET/DATASUS) o perfil clínico – epidemiológico dos óbitos confirmados por meningite no período de 2017 a 2022 durante janeiro a dezembro em Teresina – PI identificando – os por meio de manuseio das as variáveis ano, município de notificação e de residência, evolução especificamente óbito por meningite, a inclusão de todos os critérios de diagnóstico laboratorial, os sorogrupos, todas as etiologias e todas as faixas etárias desde os menores de 1 ano até os maiores de 80 anos registrados e consequentemente discutir o protocolo de conduta no âmbito da Clínica Médica e da Urgência e Emergência. No contexto generalizado, ao organizar os dados em tabelas, percebe – se que com exceção dos ignorados totalizaram 50 casos em todas as faixas etárias sendo predominantes nos adultos jovens de 20 a 59 anos. Por outro lado, as duas causas de óbitos mais prevalentes foram meningite não identificada ocupando em primeiro lugar e em segundo, meningites por outras etiologias. Desse modo, foi de suma importância fazer esse estudo com um olhar crítico baseado nas literaturas de fontes governamentais, do google acadêmico, do LILACS em idiomas internacionais e em livros com a finalidade de gerar um boletim epidemiológico do estado do Piauí, sobretudo em Teresina, o qual servirá de estudos para discentes e docentes da área da saúde.
Palavras – chaves: Óbito por meningite; Urgência e emergência; Epidemiologia; TABNET (DATASUS); Teresina; Piauí.
ABSTRACT
Meningitis is a syndrome ando ne of the major public health problmes that increases morbidity and mortality rates, as well as beig related to neurological complications, wich is why it is included in the listo f compulsory diseases whose notification is immediate. Thus, one of the forms of prevention is through vaccination avaible in Basic Health Units during the period of the government campaigns. Thus, it is imperative that doctors and nurses guide mothers. Therefore, the clinical and epidemiological profile of deaths confirmed by meningits in the period from 2017 to 2022 during january to december in Teresina – PI was analyzed using SINAN (tabnet/DATASUS) identifying them by handling the variables year, munipality of notification and residence, evolution specifically of death due to meningitis, the inclusion of all laboratory diagnostic criteria, serogroups, all etiologies and all age groups from those under 1 year ols to those over 80 years old registered and consequently discuss the protocol of conduct within the scope of Internal Medicine and the Urgency and Emergency. In the generalized contexto, when organizing the data in tables, it is noticed that, with the exception of the ignored ones, they totaled 50 cases in all age groups, being predominant in Young adults from 20 to 59 years old. On the other hand, the two most prevalente causes of death were unidentified meningitis, occupying first place and second, meningitis due to other etiologies. Thus, it was extremely important to carry out this study with a critical eye based on literature from government sources, academic google, LILACS in international languages and books in order to generate an epidemiological bulletin for the state of Piauí, especially in Teresina, which will serve as for students and professor in the health área.
Keywords: Death due to meningitis; Urgency and emergency; Epidemiology; TABNET (DATASUS); Teresina; Piauí.
1. INTRODUÇÃO
A meningite é uma síndrome e um dos grandes problemas de saúde pública que aumenta as taxas de morbimortalidade, relacionada às complicações neurológicas e especificada a uma tríade determinada por cefaleia, febre e sinais de irritação mediante a uma infecção e/ou inflamação, tendo canal o espaço subaracnóideo, a qual acomete as meninges que envolvem o encéfalo podendo ser causada por agentes patogênicos como vírus, bactéria, fungo, parasita (LIMA & OLIVEIRA; LEMOS, 2023) mas também causas não infecciosas por cistos ou tumores cerebrais, medicamentos e doenças inflamatórias (SANTOS, 2021) . Desse modo, por um lado os vírus e bactérias cursam quadro mais agudo com duração de horas a dias (LIMA & OLIVEIRA; LEMOS, 2023) e por outro, os fungos e parasitas evoluem subagudamente e cronicamente (MOREIRA; TRALDI et al, 2023).
Existem vários tipos de meningites: bacteriana, viral, não especificada e dentre outras. Não somente isso, ela está citada na Lista Nacional de Notificação Compulsória contida na Portaria nº 264 de 17 de fevereiro de 2020 a qual determina notificação imediata em até 24 horas.Durante a anamnese e exame físico, o paciente pode se queixar ou ser percebido a rigidez a qual é um sinal de irritação meníngea e caracteriza por resistência do pescoço no ato de flexão passiva. Nesse viés, segundo JAMESON et al. (2021), existe um protocolo didático em realizar o manejo para suspeita de infecção no sistema nervoso central o qual é apresentado abaixo.
Tendo conhecimento desse protocolo, é de suma notabilidade descrever superficialmente as meningites bacterianas e virais com a finalidade de não tornar este artigo bastante estendido. Sendo assim, em primeiro lugar, a meningite bacteriana é causada por vários tipos de bactérias dentre elas a Neisseria meningitis conhecida como meningococo; Streptococcus pneumoniae, pneumococo; Haemophilus influenzae; Mycobacterium tuberculosis; Streptococcus sp. – principalmente do grupo B; Streptococcus agalactie; Listeria monocytogenes; Staphylococcus aureus; Pseudomonas aeruginosa; Klebsiella pneumoniae; Enterobacter sp.; Salmonella sp.; Proteus sp. (OMS, 2017).
A transmissão dela dar – se através do contato de gotículas e secreções provenientes da nasofaringe tendo como período de incubação de 2 a 10 dias com média de 3 a 4 dias (BATISTA, BARBOSA & DIAS, 2022), porém, os três caminhos desta infecção acontecem pela contiguidade em que esta compreende no foco bacteriano nas áreas próximas do sistema nervoso central (SNC) tendo as seguintes afecções: otites médias crônicas, mastoidites e sinusites. O acesso direto decorre da falta de esterilização dos materiais cirúrgicos ou trauamatismo craniano e a hematogênica, mesmo que seja a mais comum, sucede pela condução deste agente patogênico na corrente sanguínea afetando a orofaringe, os pulmões, o coração, a pele, o intestino, o sistema geniturinário até a região da localização do sistema nervoso central e seu conduto na barreira hematoencefálica atingindo as leptomeninges (BATISTA, BARBOSA & DIAS, 2022).
Em relação as manifestações clínicas, a sintomatologia é caracterizada por cefaleia, febre, vômito, rigidez de nuca, náusea, prostração, confusão mental, sinais de irritação meníngea como Kerning e Brudzinski e variações do líquido cefalorraquidiano (OMS, 2017) além de cursar com quadro clínico grave tornando mais crítica que a meningite viral bem como acomete qualquer faixa etária e dependendo da espécie da bactéria atinge uma população específica: crianças menores de 5 anos especificamente abaixo de 1 ano, adolescentes, adultos jovens, idosos particularmente acima de 60 anos e imunossuprimidos. Não somente isso, apontam as complicações como perda de audição, distúrbio de linguagem, atraso de cognição, anormalidade motora e distúrbios visuais (BATISTA, BARBOSA & DIAS, 2022; OMS, 2017). Quanto ao diagnóstico, solicita – se a cultura do líquido cefalorraquidiano (LCR) o qual é o padrão ouro e neste são averiguado as culturas aeróbicas e anaeróbicas e a elevação das proteínas, lactato, leucócitos e neutrófilos. Além desses, a coloração de Gram, teste de aglutinação de látex (este não é tão utilizado), PCR (reação em cadeia da polimerase) e hemocultura. Já em relação ao tratamento segue o esquema base com antibiótico, hidratação venosa, cuidados gerais e sinais vitais (BATISTA, BARBOSA & DIAS, 2022; OMS, 2017). Em segundo lugar, descreve a meningite viral. Como o próprio nome diz é provocado por vírus o qual pode ter carga de DNA ou RNA. Apontam os agentes virais de DNA pelo Enterovírus, Arbovírus, Vírus da caxumba, Arenavírus (coriomeningite linfocitária), HIV 1 e do sarampo. Enquanto os de DNA citam o Adenovírus, Vírus do grupo herpes, Varicela – Zóester, Epstein – Barr e Citomegalovírus. Tem o homem como principal reservatório e em casos de infecção pelos enterovírus, o período de incubação entre 7 e 14 dias variando de 2 a 35 dias. Por outro lado, podem ser excretado nas fezes por várias semanas e nas vias aéreas superiores no tempo de 10 a 15 dias. Ainda no enterovírus, o público alvo são as crianças maiores de cinco anos (SANTOS, 2021) e já as manifestações são divididas em específicas e inespecíficas (OMS, 2017).
Frequentemente, as específicas listam a febre, mal – estar geral, náusea e dor abdominal de tal modo que na fase inicial depois de 1 a 2 dias depois deste quadro há apresentação de sinais de irritação meníngea associadas rigidez de nuca e vômitos. Os inespecíficos precedem ou estão relacionados com quadro de meningite asséptica pelo mesmo vírus causando vômitos, anorexia, diarreia, tosse, faringite, mialgia, erupção cutânea. Em alguns casos quando o paciente não consegue se restabelecer, existe a permanência de espasmos musculares, insônia e mudança de humor normalmente abaixo de uma semana. A respeito do diagnóstico é laboratorial sendo solicitados a sorologia de IgG e IgM, isolamento viral em cultura celular no líquor e nas fezes, PCR e exame quimiociotológico do líquor no qual este terá aspecto límpido, incolor ou opalescente, cloretos e glicose normal, proteínas totais levemente elevadas, globulinas negativa ou positiva e leucócitos com presença de 5 a 500 linfócitos. No tratamento, não utiliza antibiótico, mas opta – se por suporte com avaliação clínica e observação (OMS, 2017). Baseado nesses conhecimentos, friza – se a notoriedade da notificação imediata de tal modo que o Ministério da Saúde por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação emitiram uma ficha voltado para médicos e enfermeiros no preenchimento em caso suspeito de meningite na qual aponta para :
“Criança acima de nove meses e/ou adulto com febre, cefaleia, vômitos, rigidez de nuca, outros sinais de irritação meníngea (Kernig e Brudzinski), convulsão, sufosões hemorrágicas (petéquias) e torpor. Crianças abaixo de nove meses, observar também irritabilidade (choro persistente) ou abaulamento de fontanelas” (SINAN, s/data)
Portanto, a construção deste artigo embasou – se em várias fontes de pesquisas desde artigos até livros com o objetivo é esclarecer a abordagem das tabelas do boletim epidemiológico do município de Teresina – PI.
2. METODOLOGIA
Este artigo consiste em um estudo epidemiológico, documental, caráter descritivo e retrospectivo fundamentou – se em fontes governamentais como SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) encontrado no TABNET/DATASUS – bem como google acadêmico, LILACS e livros com a finalidade de gerar um boletim epidemiológico do estado do Piauí, sobretudo em Teresina no período de 2017 a 2022 incluindo os 12 meses e os ignorado/em branco, o qual servirá de estudos para discentes e docentes da área da saúde. Nesse contexto, não houve necessidade de aprovação do Comitê de Ética de Pesquisa pois não teve integração dos dados dos pacientes (CARVALHO et al., 2022).
Nesse contexto, os elementos de pesquisa seguiram as variáveis ano, etiologia, município de notificação, evolução – óbitos por meningite – e faixa etária dos tipos de meningites registrados os quais foram registrados em tabelas a fim de estudo complementar para discentes e docentes da área da saúde. Enfatiza – se também que esta análise, no aspecto ético, houve respeito das resoluções nº 466 de 12 de dezembro de 2012 a qual considera “o respeito pela dignidade humana e pela especial proteção devida aos participantes das pesquisas científicas envolvendo seres humanos” e nº 510 de 7 abril de 2016 a qual pondera “que a pesquisa em ciências humanas e sociais exige respeito e garantia do pleno exercício dos direitos dos participantes, devendo ser concebida, avaliada e realizada de modo a prever e evitar possíveis danos aos participantes”.
3. RESULTADO E DISCUSSÃO
Baseado nos dados do TABNET (DATASUS) analisou – se uma variação de taxas de óbitos por meningite no município de Teresina – PI ao longo dos anos de 2017 a 2022 durante os meses de janeiro a dezembro principalmente consoante as variáveis ano, município de notificação e de residência, evolução especificamente óbito por meningite, a inclusão de todos os critérios de diagnóstico laboratorial por exemplo a cultura, o CIE (contra – imuneletroforese cruzada: líquor e soro), os sorogrupos – A, B, C, D, X, Y, Z, W135 e 29 E -, todas as etiologias
(MMC: Meningococemia; MM: Meningite Meningocócica; MM+MCC: Meningite Meningocócica + Meningococemia; MB: Meningite Bacteriana; MNE: Meningite não especificada; MV: Meningite Viral; MOE: Meningite por outras etiologias; MH: Meningite por Haemophilus influenzae; MP: Meningite por Streptococcus pneumoniae) e todas as faixas etárias desde os menores de 1 ano até os maiores de 80 anos (FONATANELI, 2006). Desse modo, como fonte de estudo, foi necessário reunir esses dados coletados em tabelas a fim de analisar quantitativamente e em porcentagem com o objetivo de converter essas informações em boletim epidemiológico do município em questão deste artigo semelhante ao do estado do Ceará (SANTANA, et al., 2022). Desse modo, antes de realizar a montagem delas, averiguou que no estado do Piauí com exceção dos ignorados: em 2017 totalizaram – se 12 mortes; 2018, 6; 2019, 10; 2020, 4; 2021,6 e 2022, 12. Essa quantidade soma – se 50 notificações. No entanto, na tabela 03, chama atenção que nos últimos 5 anos houveram contabilização de ignorados/em branco.
TABELA 1 – Casos de óbitos confirmados por meningite no estado do Piauí. Os números retirados pelos registros contidos na linha (município de notificação), coluna (evolução) e conteúdo (casos confirmados).
ANO | QUANTIDADE | PORCETAGEM% |
---|---|---|
2017 | 12 | 24 |
2018 | 6 | 12 |
2019 | 10 | 20 |
2020 | 4 | 8 |
2021 | 6 | 12 |
2022 | 12 | 24 |
TOTAL | 50 | 100 |
TABELA 2 – Casos de óbitos confirmados por meningite levando em consideração à faixa etária no município em Teresina nos meses de janeiro a dezembro. Os números foram retirados pelos registros contidos na linha (município de notificação), coluna (faixa etária) e conteúdo (casos confirmados).
Ano/faixa etária | 2017 | 2018 | 2019 | 2020 | 2021 | 2022 | % |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Menor de 1 ano | 1 | 1 | 1 | — | — | — | 6 |
1 a 4 anos | — | — | — | — | — | — | 0 |
5 a 9 anos | 1 | — | — | — | — | 3 | 8 |
10 a 14 anos | — | — | — | — | — | — | 0 |
15 a 19 anos | — | — | 1 | — | — | — | 10 |
20 a 39 anos | 5 | 3 | 2 | 1 | 3 | 3 | 34 |
40 a 59 anos | 5 | 2 | 3 | 3 | 2 | 4 | 38 |
60 a 64 anos | — | — | — | — | — | 1 | 2 |
65 a 69 anos | — | — | — | — | — | 1 | 2 |
70 a 79 anos | — | — | 2 | — | 1 | — | 6 |
Mais de 80 anos | — | — | 1 | — | — | — | 2 |
Total | 12 | 6 | 10 | 4 | 6 | 12 | 100 |
TABELA 3 – Casos de óbitos confirmados por meningite com a distribuição quanto a etiologia conforme o município de notificação. Os números foram retirados pelos registros contidos na linha (município de notificação), coluna (etiologia) e conteúdo (casos confirmados) convertidos em porcentagem.
Etiologia | 2017 | 2018 | 2019 | 2020 | 2021 | 2022 | % |
---|---|---|---|---|---|---|---|
MCC | 1 | — | — | — | 1 | — | 4 |
MM | 2 | — | — | — | — | — | 4 |
MM+MCC | — | — | — | 2 | — | — | 4 |
MTBC | 1 | 2 | — | 2 | — | — | 10 |
MB | 1 | — | 2 | — | 1 | 1 | 10 |
MNE | 4 | 1 | 4 | — | 2 | 7 | 36 |
MV | — | — | 1 | — | — | — | 2 |
MOE | 2 | 3 | 3 | — | 3 | 4 | 30 |
MH | — | — | — | — | — | — | 0 |
MP | 1 | — | — | — | — | — | 2 |
Total | 12 | 6 | 10 | 4 | 6 | 12 | 100% |
Analisando as tabelas 2 e 3 observa – se uma quantidade considerável de óbitos por meningite na população adulto jovem na faixa etária de 20 a 59 anos de tal maneira que entre 20 a 39 anos corresponde a 34% e de 40 a 59 anos a 38%. Já de meningite não especificada ocupa em primeiro lugar com 36% e por outras etiologias 30%. Como abordado anteriormente, existem várias causas para esta afeccção como vírus, bactéria, fungo, parasita (LIMA & OLIVEIRA; LEMOS, 2023) mas também causas não infecciosas por cistos ou tumores cerebrais, medicamentos e doenças inflamatórias (SANTOS, 2021). Além do mais, de acordo com o Ministério da Saúde, esta patologia é tida como uma doença endêmica e os quadros de ocorrência varia conforme a meningite. No caso da bacteriana transcorre no outubro e no inverno, no tempo que a viral intercorre na primavera e no verão (OMS, 2022). Fundamentado nesses critérios, é extremamente condizente um estudo aprofundado nesses dois tipos de meningites que não são esclarecidas para que além de ampliar a rede de conhecimento profissional, auxilia no investimento de mais campanhas de incentivação e no esclarecimento da população tanto no âmbito ambulatorial quanto nas atividades rotineiras pois ainda de acordo com o Ministério da Saúde, os adolescentes e os adultos jovens são os autores centrais da transmissão da meningite.
4. CONCLUSÃO
Portanto, consoante este estudo levantado durante os anos de 2017 a 2022 nos meses de janeiro a dezembro com exceção dos ignorados totalizaram 50 casos em todas as faixas etárias sendo predominantes nos adultos jovens de 20 a 59 anos. Por outro lado, as duas causas de óbitos mais prevalentes foram meningite não identificada ocupando em primeiro lugar e em segundo, meningites por outras etiologias.
A validação desse boletim epidemiológico em Teresina demonstra que a população desta faixa etária como também os pais responsáveis pelos adolescentes venham um compromisso com as formas de prevenção pois como dito anteriormente são os principais canais de contágio. Portanto, as prevenções devem ser feitas com acompanhamento médico mediante as orientações de isolamento do paciente, os cuidados gerais nos contatos com as pessoas próximas, a imunização pela vacinação por esse motivo cabe a atenção nas campanhas (LIPHAUS, 2018) , mas também abre portas para investigação em laboratórios quais são outras etiologias que levam a esta patologia identificando o porquê da prevalência das não especificadas. Logo, cabe a expansão dos campos de pesquisa na parte de microbiologia e histopatologia médica com a finalidade de estimular os discentes e docentes a compreenderem estas áreas assim como na elaboração de um minemônico como ferramenta de auxílio aos profissionais da Urgência e Emergência que irão conduzir os casos moderados a graves.
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