ABORDAGEM DE HUMANIZAÇÃO PELA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO FRENTE AO ATENDIMENTO À PACIENTES ESQUIZOFRÊNICOS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7949255


Glaucia Maria de Aguiar Arruda¹
Ginarajadaça Ferreira dos Santos Oliveira²
Josiani Nunes do Nascimento²


RESUMO

Introdução: A esquizofrenia, também conhecida como psicose, é um dos transtornos mentais mais comuns, caracterizado pelo excesso de moléculas de dopamina e serotonina nas comunicações intracelulares do cérebro. Objetivo: Relatar a partir de literaturas já produzidas a importância da humanização na assistência de enfermagem mediante ao atendimento à pacientes esquizofrênicos. Metodologia: Trata-se de uma reflexão teórica da literatura, desenvolvida ao buscar as principais publicações obtidas nas bases de dados. Scientific Eletronic Library on Line (SciELO); Portal de Periódicos Eletrônicos de Psicologia (PePSIC); Research, Society and Development; Revista Brasileira de Ciências da Vida Revista Remecs – Revista Multidisciplinar de Estudos Científicos em Saúde; Revista de Enfermagem do Centro- Oeste Mineiro e Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Resultados: Mostraram que para garantir um atendimento humanizado aos pacientes psiquiátricos, especificamente aqueles com esquizofrenia, os enfermeiros devem ter os conhecimentos, atitudes e habilidades necessárias para saber cuidar deles e, em caso de agitação psicomotora, promover a contenção verbal e diminuir a série de contenções físicas tão traumáticas para os pacientes. Conclusão: Constatou-se que antes de se comprometer com o atendimento, os enfermeiros devem buscar o conhecimento sobre a doença, conhecendo os seus limites como profissionais e eliminando qualquer estigma existente na relação ao paciente, para assim, poder desempenhar um papel humanizado do qual poderá cooperar para melhoria da administração e do acompanhamento da medicação, colaborando não somente com os clientes, mas também com os familiares destes.

Palavras-Chave: Enfermagem. Esquizofrenia. Humanização.

ABSTRACT

Introduction: Schizophrenia, also known as psychosis, is one of the most common mental disorders, characterized by an excess of dopamine and serotonin molecules in the intracellular communications of the brain. Objective: To report, based on already produced literature, the importance of humanization in nursing care through the care of schizophrenic patients. Methodology: This is a theoretical reflection on the literature, developed by searching for the main publications obtained from the databases. Scientific Electronic Library on Line (SciELO); Psychology Electronic Journals Portal (PePSIC); Research, Society and Development; Brazilian Journal of Life Sciences Revista Remecs – Multidisciplinary Journal of Scientific Studies in Health; Journal of Nursing of the Midwest of Minas Gerais and Multidisciplinary Scientific Journal Knowledge Center. Results: They showed that in order to guarantee a humane care for psychiatric patients, specifically those with schizophrenia, nurses must have the knowledge, attitudes and skills necessary to know how to take care of them and, in case of psychomotor agitation, promote verbal restraint and reduce the series of physical restraints that are so traumatic for patients. Conclusion: It was found that before committing to care, nurses should seek knowledge about the disease, knowing their limits as professionals and eliminating any existing stigma in relation to the patient, in order to be able to play a humanized role which will be able to cooperate to improve the administration and monitoring of medication, collaborating not only with clients, but also with their families.

Keywords: Nursing. Schizophrenia. Humanization.

1 INTRODUÇÃO

A esquizofrenia, também conhecida como psicose, é considerada um dos transtornos mentais mais comuns, caracterizado pelo excesso de moléculas de dopamina e serotonina nas comunicações intracelulares do cérebro (SADOCK; SADOCK; RUIZ; 2017). Sua natureza essencial ainda não foi desvendada, como tal, engloba um grupo de transtornos, conforme descreve o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), 5ª Edição. A esquizofrenia é responsável por enormes custos econômicos e foi classificada em 2014, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como uma das 10 principais causas de incapacitação nos países desenvolvidos em todo o mundo (NARDI, SILVA, 2021).

Sendo um transtorno altamente hereditário, crônico e grave, a esquizofrenia afeta componentes genéticos e neurobiológicos heterogêneos, além de incluir sintomas positivos, negativos, cognitivos e de humor. Sobre os sintomas positivos, também chamados de produtivos, (são descritos como psicóticos, alucinações, delírios e discurso desorganizado). Quanto aos sintomas negativos incluem embotamento afetivo, pobreza de discurso, além de perda de interesse pelo ambiente. Já os cognitivos consistem em déficits na memória de trabalho, na atenção e em funções executivas, como a capacidade de planejamento, organização e abstração mentais (NARDI, SILVA, 2021).

Conforme Sadock; Sadock; Ruiz (2017) há evidências de que as pessoas esquizofrênicas têm distorções sobre a sua realidade, pois, vivem em um mundo irreal, paralelo ao mundo real. Ademais, os autores explicam ser difícil para outras pessoas que desconhecem a doença, entender e conviver sob o mesmo teto, com pessoas com esse transtorno. Podendo assim, fazer com que o indivíduo com esse transtorno, fique cada vez mais isolado e retarde a busca pelo tratamento, o que consequentemente, poderá agravar ainda mais o quadro clínico.

Sobre a atuação da enfermagem no atendimento à pessoa com esquizofrenia, os autores Sousa; Guedes; Pereira, (2017) descreveram ser um processo complexo, na maioria das vezes. Porém, entendem que a assistência de enfermagem deve estar baseada nas teorias fundamentadas nos princípios da Reforma Psiquiátrica Brasileira e da Política Nacional de Humanização, considerando as necessidades e direitos dos pacientes enquanto seres humanos, para que alcance qualidade e forneça o cuidado humanizado. Além disso, os autores consideraram algumas habilidades a serem postas em prática para estes profissionais durante o atendimento, a saber: manter uma comunicação afetiva com os enfermos, ter respeito, empatia, e possuir a capacidade de não julgar os outros. Neste sentido, os autores mencionam que a forma como os enfermeiros trabalharão com estes pacientes e seus familiares é primordial, haja vista, que o tratamento humanizado por parte destes profissionais poderá favorecer na reabilitação da saúde mental e nos cuidados de bem-estar desta clientela e de seus respectivos familiares, minimizando assim a sobrecarga e promovendo tranquilidade a todos os envolvidos. Diante o exposto, elaborou-se o seguinte problema de pesquisa: QUAL É O PAPEL DO ENFERMEIRO NO TRATAMENTO DO PACIENTE ESQUIZOFRÊNICO?

A relevância do desenvolvimento deste artigo proveio pela perspectiva de refletir sobre como a enfermagem exerce o papel de protagonismo diante da abordagem humanizada à saúde mental de pessoas esquizofrênicas (SOUSA; GUEDES; PEREIRA, 2017). Tendo em vista, que em nossa sociedade, ainda existe um grande número de estigmas sobre a doença que podem dificultar ainda mais as necessidades não atendidas e a reinserção desses enfermos em seu cotidiano (COUTO, KANTORSKI, 2018). Sendo assim, a falta de conhecimento por parte dos profissionais de enfermagem acerca da esquizofrenia poderá também apresentar atitudes negativas em relação aos cuidados prestados a esses pacientes.

Portanto, para garantir um atendimento humanizado aos pacientes psiquiátricos, especificamente aqueles com esquizofrenia, os enfermeiros devem ter os conhecimentos, atitudes e habilidades necessárias para saber cuidar deles e, em caso de agitação psicomotora, promover a contenção verbal e diminuir a série de contenções físicas tão traumáticas para os pacientes (SILVA et al. 2019).

O presente artigo buscou demonstrar a partir de literaturas já produzidas a importância da humanização na assistência de enfermagem mediante ao atendimento à pacientes esquizofrênicos.

Trata-se de uma reflexão teórica da literatura, desenvolvida ao buscar as principais publicações obtidas nas bases de dados: Scientific Eletronic Library on Line (SciELO); Portal de Periódicos Eletrônicos de Psicologia (PePSIC); Research, Society and Development; Revista Brasileira de Ciências da Vida Revista Remecs – Revista Multidisciplinar de Estudos Cientí- ficos em Saúde; Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro e Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Como critérios de inclusões foram selecionados artigos nacionais e internacionais, disponíveis na íntegra, publicados nos idiomas português ou inglês, entre 2017 a 2023.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Breve histórico da saúde mental no Brasil

A história narra que antigamente os pacientes psicóticos eram considerados loucos e deveriam ser expulsos da sociedade se fossem considerados desviantes da chamada norma da normalidade. Portanto, não havia cura para a recuperação dessas pessoas, de tal modo, não havia preocupação em criar uma cura (FREITAS, 2018).

Quando a família real chegou ao Brasil, pessoas com transtornos mentais e que vinham de famílias tradicionais eram tratadas em abrigos. O objetivo dessas instalações era manter essas pessoas em contato com suas famílias e manter essas pessoas fora da sociedade para surpreender e constranger seus entes queridos (FREITAS, 2018).

De acordo com Adeodato (2018) os métodos para incapacitar pessoas com doenças mentais existem há anos. Essa exclusão é resultado do tratamento de condições médicas devido a diferenças de localização, incluindo aqueles com transtornos mentais em ambientes isolados. Essas instalações psiquiátricas não tinham como objetivo o atendimento humanizado, mas sim a resolução dos problemas causados pela anomalia. Em outras palavras, significa que a instalação foi associada a um modelo de prisão ou sem tratamento.

Finalmente, em 06 de abril de 2001, a Lei de Psiquiatria ou Lei Antimanicomial, nº. 10.216, foi promulgada (ADEODATO, 2018). Essa lei mudou o modelo de atenção à saúde mental no Brasil e deu às pessoas com transtornos mentais mais respeito e proteção aos seus direitos como cidadãos. É importante também ressaltar que essa lei estabelece os direitos, autonomia, internação não necessária, internação voluntária e involuntária dessas pessoas, especialmente sua participação no meio social.

Reflexões sobre a saúde mental, foi descrita por Silva e Santos (2021) na obra “Saúde mental: Um diálogo com o serviço social e a Psicologia”, como um estado de bem-estar no qual cada indivíduo realiza seu próprio potencial, podendo lidar com o estresse normal da vida, trabalhar de forma produtiva e frutífera e ser capaz de fazer contribuições para sua comunidade. Ao contrário do entendimento proposto acima acerca da saúde mental, Fernandes et al. (2019) em seus estudos descreveram os transtornos mentais como síndromes caracterizadas por distúrbios clinicamente significativos na cognição, na regulação emocional ou no comportamento de um indivíduo. Refletindo assim, os autores destacaram a esquizofrenia, depressão, TOC, estresse, psicose, autismo, obsessão e outros tantos tormentos são considerados transtornos que podem atingir qualquer ser humano.

2.2 Esquizofrenia

A esquizofrenia é uma doença mental grave e incapacitante que afeta cerca de 1% da população (COUTO, KANTORSKI, 2018). Esse entendimento tornou-se um início padrão para os artigos científicos sobre a esquizofrenia, e traduz a imagem negativa que predomina entre os profissionais da saúde e na população em geral sobre a doença. Todavia, dados recentes têm demonstrado uma realidade diferente, em que parcelas crescentes de pessoas com esquizofrenia conseguem atingir melhoras significativas em termos de funcionamentos e conquistas pessoais (COUTO, KANTORSKI, 2018).

Sobre a definição de esquizofrenia, Rios & Carvalho (2021) explicam que tem variado muito ao longo do tempo. Contudo, a primeira definição foi apresentada por Kraepelin de forma concisa e objetiva, embora enfatizasse a importância do comprometimento cognitivo, não elegeu qualquer sintoma como patognomônico.

Ainda sobre a definição, a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2001, definiu a esquizofrenia como uma perturbação grave caracterizada por distorções de pensamento e percepção, estados emocionais inapropriados, comportamentos perturbados e presença de crenças falsas, que acomete pessoas no fim da adolescência ou começo da vida adulta e cujo curso varia, podendo favorecer a recuperação dos sintomas ou progredir para a cronicidade.

Conforme Rios & Carvalho (2021) comumente a pessoa com esquizofrenia apresenta um fenômeno conhecido como despersonalização, uma alteração da consciência da identidade do seu eu, que consiste no sentimento de estranheza em relação a si próprio. O indivíduo tem a vivencia de ter sofrido uma significativa transformação, de que seu corpo ou sua personalidade já não são mais os mesmos (PEREIRA, FRAGA, NUNES, 2021).

É importante mencionar que a esquizofrenia é considerada a principal doença entre os transtornos psicóticos e devido ao seu caráter heterogêneo, apresenta alguns subtipos, cada qual com características próprias que podem auxiliar na detecção dos sintomas e no diagnóstico (SPAGOLLA & COSTA, 2021).

2.2.1 Diagnóstico

De acordo com Freitas et al. (2017) em razão da esquizofrenia se tratar de uma doença psiquiátrica extremamente grave, o seu diagnóstico pode ser bastante controverso, por se basear apenas em exames clínicos. Ainda conforme os autores, não podem ser realizadas apenas análises sobre as características psicóticas, mas, deve-se analisar o indivíduo como um todo perante suas atividades sociais e sua história patológica pregressa. A falta de consciência é um sintoma comum de pessoas diagnosticadas com esquizofrenia e complica muito o tratamento (FREITAS et al. 2017).

Embora não haja um único teste físico ou de laboratório que possa diagnosticar a esquizofrenia, o profissional da saúde, pode avaliar os sintomas e o curso da doença de uma pessoa ao longo de seis meses podendo ajudar a garantir um diagnóstico correto. O médico deve descartar outros fatores, como alterações químicas, possíveis condições médicas e outros diagnósticos psiquiátricos, como transtorno bipolar (FREITAS et al. 2017).

Atualmente, para ser diagnosticado com esquizofrenia podem ser usados dois critérios diferentes, a sabe: O primeiro seria Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, DSM-V (2014) que coloca a doença no grupo do Espectro da esquizofrenia e outros Transtornos Psicóticos. No que concerne ao segundo critério, seria a Classificação Internacional de Doenças, CID-10 (2012) que cataloga a esquizofrenia no código F20.

2.2.2 Tratamentos

Segundo Silva et al. (2016) a esquizofrenia requer tratamento vitalício, mesmo que os sintomas desapareçam. O Sistema Único de Saúde (SUS), possui um atendimento especializado por meio dos CAPS, mais conhecido como Centro de Apoio Psicossocial, onde o paciente com qualquer transtorno psiquiátrico poderá encontrar assistência médica e apoio psicossocial, possibilitando assim, a integração na sociedade e dar apoio aos familiares que convivem com esse paciente (SILVA et al. 2016).

No que concerne aos tratamentos, estes podem ser realizados com medicamentos e terapia psicossocial pode ajudar a controlar a doença, contudo, em alguns casos, a hospitalização pode ser necessária (FILHO et al. 2021).

O principal tratamento medicamentoso é fundamental que para o controle da esquizofrenia, utilizada para redução de sintomas positivos e prevenção de crises psicóticas. A prescrição do antipsicótico vai depender do perfil do paciente em questão e das suas necessidades específicas, não sendo adequadas comparações para eleger se existe melhor ou pior medicação.

Por fim, é importante mencionar que embora a terapia medicamentosa seja o principal tratamento recebido pelos portadores de esquizofrenia, apoio psicoterapêutico e a terapia ocupacional também são importantes ao longo do tratamento para prevenir crises, institucionalizações, combater a falta da vontade e para que ocorra reabilitação do paciente e ele consiga conviver socialmente (FREITAS et al. 2017). Ademais, os autores Filho et al. (2021) mencionam a importância do apoio e da conscientização da doença pela família, principalmente, para identificação precoce da doença, sucesso do tratamento e desmistificação dessa patologia que ainda mantém muitos pacientes à margem da sociedade.

2.2.3 Cuidados humanizados da enfermagem no tratamento à pacientes esquizofrênicos

Conforme observou-se, a esquizofrenia afeta o conteúdo e os processos de pensamento, a percepção, a emoção, o comportamento e o funcionamento social; mas afeta cada indivíduo de modo diferenciado (RIOS & CARVALHO, 2021). O grau de prejuízo tanto na fase aguda, psicótica, quanto na crônica, ou de longo prazo, varia enormemente; o mesmo acontece, então, com as necessidades e as intervenções de enfermagem para cada cliente afetado. O enfermeiro não deve fazer pressupostos sobre as capacidades ou limitações com base apenas no diagnóstico médico de esquizofrenia.

Conforme a reflexão apresentada por Zanetti et al. (2019) a equipe de enfermagem desempenha um papel extremamente importante no processo de cuidados e de reabilitação de sujeitos acometidos por esquizofrenia. O trabalho da enfermagem visa promover os cuidados integrais a saúde mental para esta clientela abrangendo as distintas fases do transtorno mental, bem como diferentes níveis de atenção à saúde.

Sobre o assunto, Zóccoli et al. (2016) entendem que a atuação da enfermagem se destaca de forma diferenciada no tratamento a clientes com transtornos mentais, implicando a estes ter atitudes de cordialidade e dignidade para com os enfermos e seus respectivos familiares, tal qual, caberá a estes profissionais de saúde promover ações voltadas as individualidades do sujeito e participação destes clientes em seus processos de tratamentos.

No trabalho de D’Assunção et al. (2016) os profissionais de enfermagem compõem a equipe multiprofissionais no sistema da saúde, na perspectiva de juntar esforços para combater o estigma da esquizofrenia em todos os estágios, podendo ser desde o tratamento até a recuperação de pessoas afetadas.

No que diz respeito ao trabalho humanizado no tratamento à pacientes psicóticos, Maftum et al. (2017) descreveram em seus estudos que caberá aos profissionais de enfermagem ter o comprometimento em realizar um atendimento mais humanizado. Haja vista, que é necessário estudar novas propostas que favoreçam a transformação terapêutica durante as relações entre o profissional e o sujeito, na perspectiva de gerar uma abordagem acolhedora ao cliente e proporcionar um ambiente acolhedor, com condições propicias para estes realizarem o tratamento.

Desde a admissão até a alta, há necessidade de atenção integral ao portador de transtorno mental e acompanhamento rotineiro de sua evolução por meio do monitoramento de sinais e sintomas. Como a esquizofrenia é um cuidado estruturado, é fundamental que os enfermeiros tenham conhecimento prático e científico para identificar a esquizofrenia em pacientes hospitalizados.

3 METODOLOGIA

Será realizado uma pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa, onde a revisão de literatura será realizada em um recorte de tempo.

As buscas pelos artigos pesquisados serão nas bases de dados: Scientific Eletronic Library on Line (SciELO); Portal de Periódicos Eletrônicos de Psicologia (PePSIC); Research, Society and Development; Revista Brasileira de Ciências da Vida Revista Remecs – Revista Multidisciplinar de Estudos Científicos em Saúde; Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro e Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, utilizando os seguintes descritores: “enfermagem”; “esquizofrenia”; “humanização”.

Como critérios de inclusões serão selecionados artigos nacionais e internacionais, disponíveis na íntegra, publicados nos idiomas português ou inglês, entre 2016 a 2022.

Sobre os materiais utilizados para a elaboração deste projeto será realizada uma revisão de literatura com base no total de 9 artigos selecionados, que se adequavam ao tema proposto. Na base de dados da Scientific Eletronic Library on Line (SciELO), foram encontrados: 15 artigos, sendo excluídos: 14 artigos e foi selecionado: 1 artigo. No Portal de Periódicos Eletrônicos de Psicologia (PePSIC) foram encontrados: 23 artigos, sendo excluídos: 21 artigos, foram selecionados: 2 artigos. Na Research, Society and Development, foram encontrados: 7 artigos, sendo excluídos: 6 artigos, foi selecionado: 1 artigo. Na Revista Brasileira de Ciências da Vida, foram encontrados: 11 artigos, sendo excluídos: 10 artigos, foi selecionado: 1 artigo. Na Revista Remecs – Revista Multidisciplinar de Estudos Científicos em Saúde, foram encontrados 22 artigos, sendo excluídos: 21 artigos, foi selecionado: 1 artigo. Na Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro, foram encontrados: 8 artigos, sendo excluídos: 6 artigos, foram selecionados: 2 artigos. Na Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, foram encontrados: 9 artigos, sendo excluídos: 8 artigos, foi selecionado: 1 artigo.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Buscando-se os resultados, este estudo dividiu-se nos seguintes tópicos: a) conhecer na literatura algumas definições sobre a esquizofrenia; b) identificar as principais características de uma pessoa esquizofrênica; c) descrever a atuação humanizada da assistência de enfermagem frente ao atendimento à pacientes esquizofrênicos.

Quadro 01: O quadro abaixo descreverá as principais obras organizadas por ano, título, autores e fonte.

ANOTÍTULOAUTORESFONTE
2022Esquizofrenia infantil como autoproteção psíquica   –    concepção   da    psicologia analítica.NUNES; SERBENA.Psicol. pesq., (PePSIC)
2022O papel da enfermagem na área psiquiátrica direcionada ao paciente com esquizofrenia.RIBEIRO; MACHADO; DOMINCIANO.Revista Remecs – Revista Multidisciplinar de Estudos Científicos em Saúde
2021A esquizofrenia e o papel do enfermeiro à adesão   no    tratamento:   Uma    revisão integrativa.MORAIS et al.Research, Society and Development,
2020Esquizofrenia e cognição: entendendo as dimensões   atencionais,   perceptuais   e mnemônicas da esquizofrenia.TOSTES et al.Psicol. pesq., (PePSIC)
2018Esquizofrenia: convivência e representação familiar da doença a partir de um estudo de casoPAULA et al.Revista Brasileira de Ciências da Vida
2018Ouvidores de vozes: uma revisão sobre o sentido e a relação com as vozesCOUTO & KANTORSKIPsicologia USP (SciElo)
2018A atuação do enfermeiro no controle de medicamentos psicotrópicosSOUZA.Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento
2017A    enfermagem   e    o    relacionamento com   os    cuidadores   dos portadores de esquizofrenia.D’ASSUNÇÃO et al.Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro
2016Síndrome metabólica em pacientes com esquizofrenia refratária: características sociodemográficas,          clínicas           e comportamentaisNUNES et al.Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro
QUADRO 01: Principais obras organizadas. FONTE: Elaborado pela autora, 2023.

Sobre a definição da esquizofrenia, Tostes et al. (2020) em seus estudos descreveram como um transtorno psiquiátrico crônico potencialmente debilitante caracterizada por uma mistura de sintomas positivos, negativos, desorganizacionais, cognitivos, psicomotores e de humor.

Os autores Paula et al. (2018) ao apresentarem as noções conceituais de esquizofrenia em seu estudo de caso, chegaram ao entendimento de que há uma discordância sobre a esquizofrenia ser um transtorno distinto ou que faz parte de um espectro psicótico que inclui transtorno bipolar e depressão psicótica, dos quais compartilham características psicóticas, enfraquecimento cognitivo e sintomas negativos/depressão.

Assemelhando-se ao entendimento descrito acima, Nunes e Serbena (2022) em seus estudos explicam que a esquizofrenia sempre foi entendida como um transtorno psiquiátrico mais incapacitante, cujo impacto na vida dos portadores e das pessoas que com eles convivem é significativo, e exigem atenção total e especial por parte dos profissionais da área da saúde mental.

Sobre as principais características de uma pessoa esquizofrênica Couto & Kantorski (2018) em seus estudos destacaram que as condições são caracterizadas por delírios, alucinações (tipicamente “ouvir vozes” quando não há ninguém por perto), distúrbios da fala (ilogicidade, não linearidade do pensamento e da conversa), afeto e emocionalidade restritas e deficiências do pensamento (memória, atenção, pensamento, consciência).

Levando em consideração a semelhança descrita acima, nos estudos de Nunes et al. (2016) a esquizofrenia é caracterizada por sintomas psicóticos, como delírios, alucinações e desorganização dos pensamentos e do comportamento. Também afeta as percepções da realidade, as interações com os outros e as expressões de emoções. Também apresentam sintomas negativos como o isolamento social, falta de iniciativa ou falta de vontade em realizar atividades que antes eram prazerosas.

Apresentando uma perspectiva semelhante, Ribeiro, Machado, Dominciano (2022) ao realizar uma pesquisa na Universidade do Oeste de Santa Catarina, para observar as principais características de uma pessoa esquizofrênica, a autora listou os seguintes: alucinações, ansiedades, estresses, delírios, dificuldades em manter relacionamentos interpessoais normais, vínculos de trabalhos, bem como atingir metas ocupacionais e/ou educacionais.

No que concerne a atuação de enfermagem frente ao atendimento à pacientes esquizofrênicos, constatou-se que por se tratar de uma psicose que requer tratamento por toda a vida, em alguns casos, clientes com esse tipo de transtorno podem requerer tratamentos com medicação antipsicótica e/ou terapia psicossocial para manter o controle dos sintomas. Por essa razão, D’Assunção et al. (2017) em suas pesquisas entenderam que como educadores e conselheiros, os enfermeiros podem colaborar com os clientes para melhorar a adesão e outros resultados usando técnicas e ferramentas de tomada de decisão compartilhada que envolvem e capacitam os clientes a participar ativamente das decisões sobre o seu tratamento.

Nos achados de Souza (2018) a autora entende que, uma vez que os pacientes esquizofrênicos são facilmente influenciados por condições psicológicas individuais e seu ambiente externo, antes de se comprometer com o atendimento, os enfermeiros devem buscar o conhecimento sobre a doença, conhecendo os seus limites como profissionais e eliminando qualquer estigma existente na relação ao paciente, para assim, poder desempenhar um papel humanizado do qual poderá cooperar para melhoria da administração e do acompanhamento da medicação, colaborando não somente com os clientes, mas também com os familiares destes.

E por fim, as pesquisas de Morais et al. (2021) mostraram que a assistência de enfermagem direciona suas atividades de forma diferenciada no tratamento dos doentes mentais, implicando sentimentos de empatia, respeito e paciência para com cliente, bem como ações voltadas às individualidades do sujeito e participação deste em seu processo de tratamento, valorizando e estimulando o autocuidado, a reinserção em grupos sociais e comunitários.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao concluir este artigo, chegou-se ao entendimento de que a esquizofrenia é um distúrbio que pode afetar a forma como uma pessoa pensa, sente e age. Além disso, a partir das literaturas já produzidas, constatou-se que uma pessoa com esquizofrenia pode ter dificuldades em distinguir o que é real e imaginado. Além de ter dificuldades em expressar suas emoções normais em situações sociais.

É importante mencionar que o diagnóstico da esquizofrenia é baseado na observação cuidadosa dos sinais e sintomas, na exploração metódica das experiências de uma pessoa e no acúmulo da história de todas as fontes possíveis.

No que concerne a conhecer na literatura algumas definições sobre a esquizofrenia, constatou-se ser um transtorno psiquiátrico mais incapacitante, cujo impacto na vida dos portadores e das pessoas que com eles convivem é significativo, e exigem atenção total e especial por parte dos profissionais da área da saúde mental.

Sobre as principais características encontradas em uma pessoa esquizofrênica, constatou-se ser caracterizada por sintomas psicóticos, como delírios, alucinações e desorganização dos pensamentos e do comportamento.

E por fim, referente a descrever a atuação humanizada da assistência de enfermagem frente ao atendimento à pacientes esquizofrênicos, constatou-se que antes de se comprometer com o atendimento, os enfermeiros devem buscar o conhecimento sobre a doença, conhecendo os seus limites e eliminando qualquer estigma existente na relação ao paciente, para assim, poder desempenhar um papel humanizado do qual poderá cooperar para melhoria da administração e do acompanhamento da medicação, colaborando não somente com os clientes, mas também com os familiares destes.

Para que a assistência de enfermagem produza resultados efetivos no processo de recuperação desses pacientes é necessário estabelecer uma relação terapêutica sólida e contínua com acompanhamento constante não só com o paciente, mas também com a família e todos envolvidos no tratamento.

REFERÊNCIAS

ADEODATO, A.I., A reforma psiquiátrica e a restruturação da assistência: marco histórico e desafios da política de saúde mental no Brasil e no Ceará. (Especialização). Curso de Especialização em Saúde da Família, Instituto de Ciências da Saúde – ICS, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira, Redenção, 2018. Disponível em: https://repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/1585. Acesso em: 01 de mai. 2023.

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CID-10. Classificação Internacional de Doenças. 11. ed. São Paulo, 2012. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/oms-lanca-nova-classificacao-internacional-de-doencas-a-cid- 11_63658.html.Acesso em: 12 mar. 2023.

COUTO, M.L.D.; KANTORSKI, L.P. Ouvidores de vozes: uma revisão sobre o sentido e a relação com as vozes. Universidade Federal de Pelotas, Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva. Pelotas, RS, Brasil. v. 29, n. I, ago 2018. p. 431. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pusp/a/CVRX9x3rLS5fRVH7KG9SSys/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 01 de mai. 2023.

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DOS REIS, D.W.R., et al. Assistência de Enfermagem ao paciente portador de esquizofrenia. Research, Society and Development, v. 10, n. 7, 2021. Disponível em: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16444. Acesso em: 24 de jun. 2023.

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FREITAS, B. S., et al. Perfil de usuários diagnosticados com esquizofrenia de um CAPS do interior de Rondônia. Núcleos, v.14, n.1, abr. 2017.

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MAFTUM, M.A., et al. Mudanças ocorridas na prática profissional na área da saúde mental frente à reforma psiquiátrica brasileira na visão da equipe de enfermagem. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online, v. 9, n. 1, 2017.

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¹ Acadêmica do Grupo Wyden Educacional na Faculdade Martha Falcão. Graduação em Enfermagem pela Faculdade Martha Falcão. Contatos: (92) 98537-3744. E-mail: glaucia-arruda3@hotmail.com
² Profa. Orientadora da Graduação de Enfermagem pelo Grupo Wyden Educacional na Faculdade Martha Falcão. Doutorado em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas, UFAM. Contatos: (92) 98409-0655/ (92) 99273-0792. E-mail: ginarajadaca@yahoo.com.br
² Profa. Orientadora da Graduação de Enfermagem pelo Grupo Wyden Educacional na Faculdade Martha Falcão. Mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo. Contatos: (92) 99286-5413/ (92) 3214-9702. E-mail: josiane.nunes@fmf.edu.br