PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À DEPRESSÃO EM PESSOAS IDOSAS NO BRASIL: REVISÃO DE LITERATURA

PREVALENCE AND FACTORS ASSOCIATED WITH DEPRESSION IN ELDERLY PEOPLE IN BRAZIL: A LITERATURE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7922654


Francisca Aldijane Alencar Souza1
Rise Silva da Costa2
Raphael Torres Lins3


RESUMO

A depressão é um transtorno mental comum que atinge muitos idosos, seus problemas são negligenciados e nenhum esforço é feito para amenizar seu sofrimento. É um problema de saúde mental que é subdiagnosticado e subtratado em centros de saúde de cuidados primários. Este estudo teve como objetivo avaliar a prevalência e os fatores associados à depressão em indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos no Brasil com base na literatura. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados Publisher Medline (PubMed), Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Google Scholar. O resultados mostram uma variação na prevalência de 14,92% a 63,1% e os fatores associados foram sexo feminino, divorciadas, sem religião, com doenças crônicas, solteiros, menor renda familiar, fumantes, que haviam sido hospitalizados nos 12 meses anteriores à entrevista, idade entre 60 e 69 anos, maior que nove anos de escolaridade, domínio mental e físico com risco, mais de cinco medicamentos utilizados, baixa escolaridade, vulnerabilidade neurológica, eventos estressantes da vida, ótima autopercepção de saúde, qualidade de sono, ansiedade, nível de estresse percebido, inatividade física e desconforto físico. É importante que gestores e profissionais assistenciais se atentem para os problemas relacionados a fim de montar estratégias para melhor abordar os idosos.

Palavras-chave: Prevalência, Depressão, Idoso, Geriátrico.

ABSTRACT

Depression is a common mental disorder that affects many elderly people, their problems are neglected and no effort is made to alleviate their suffering. It is a mental health problem that is underdiagnosed and undertreated in primary care health centers. This study aimed to evaluate the prevalence and factors associated with depression in individuals aged 60 years and over in Brazil based on the literature. This is an integrative literature review carried out in the Publisher Medline (PubMed), Scientific Electronic Library Online (Scielo) and Google Scholar databases. The results show a variation in prevalence from 14.92% to 63.1% and the associated factors were female gender, divorced, no religion, with chronic diseases, single, lower family income, smokers, who had been hospitalized in the previous 12 months interview, age between 60 and 69 years, more than nine years of schooling, mental and physical domain at risk, more than five medications used, low education, neurological vulnerability, stressful life events, excellent self-perception of health, quality of sleep, anxiety, perceived stress level, physical inactivity and physical discomfort. It is important that managers and care professionals pay attention to the related problems in order to put together strategies to better approach the elderly.

Keywords: Prevalence, Depression, Elder, Geriatrics.

Introdução

A depressão é um transtorno mental caracterizado por sentimentos de humor deprimido, perda de interesse ou prazer em atividades e perda de energia por pelo menos duas semanas (1). Os idosos com depressão apresentam alteração na alimentação ou no sono, sensação de inutilidade, ou pensamentos repetidos de morte ou tentativa de autoagressão (1,2). Os problemas psiquiátricos são geralmente resultados de sofrimentos sociais e ocupacionais (2).

Ao redor do mundo, o cenário da depressão em idosos é um dos problemas de saúde pública que resulta em um risco aumentado de suicídio (3). A carga de depressão na Nigéria e no Egito foi de 44,7 44,4% (4,5) e em Ambo e Harar, Etiópia, foi de 41,8 e 28,5% (6,7) respectivamente. Em um município no Sul do Brasil, mostrou que a prevalência de depressão entre 552 (de 568) idosos estudados foi de 20,4% (IC95% 17,3 – 23,8). Nesse estudo, o envolvimento em atividades de lazer, como danças e atividades religiosas ou atividade física regular, foram fatores protetores para depressão (8).

No Brasil, o fardo da depressão entre os idosos não é bem abordado. Essa lacuna pode contribuir para cuidados de saúde mental ruins ou inconsistentes no nível da comunidade (9,10).

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera indivíduos com idade superior a sessenta anos nos países em desenvolvimento como idosos (11), e, sabe que a população mundial está envelhecendo rapidamente, entre 2015 e 2050, o número está projetado para aumentar de 900 milhões para dois bilhões (12).

Os transtornos mentais entre os idosos contribuem com 6,8% da incapacidade total e aproximadamente 15% deles sofrem principalmente de depressão (10). Estima-se que a carga de transtornos depressivos entre os idosos varie entre 10% e 29%, dependendo de diferentes situações socioculturais (1). E projetava-se que seja a primeira causa de anos vividos com incapacidade em 2020 (11).

Na maioria dos países da África subsaariana, embora as famílias tenham tradicionalmente os cuidados primários e o apoio aos idosos, o aumento da mortalidade de adultos em idade produtiva devido à epidemia de doenças infecciosas em andamento enfraqueceu a rede de apoio (13).

O adulto idoso enfrenta muitos problemas que incluem problemas físicos, problemas psicológicos, problemas nutricionais como anemia e desnutrição, problemas socioeconômicos (14). Esses problemas de saúde levam a diversas incapacidades, sendo que cerca de um terço dos idosos sofrem de doenças psiquiátricas e a depressão sozinha representa mais de 50% (15).

Há um aumento da carga de doenças que afetam diferentes sistemas com o avanço da idade, além de que a perda econômica, a dependência de outras pessoas, a perda da auto-estima perpetuam os sofrimentos da velhice (16). A depressão é um deles que amplifica as incapacidades funcionais (17). Estima-se que 800.000 pessoas morram por suicídio todos os anos, que é a pior complicação da depressão (18).

Na maioria dos países em desenvolvimento, os problemas de depressão são negligenciados nas políticas e planejamento de saúde, e apenas recursos limitados são alocados para serviços de saúde mental (19,20). E é subdiagnosticado e subtratado em ambientes de cuidados primários (2).

No Brasil, embora o problema psiquiátrico seja o principal transtorno não transmissível e a política nacional de saúde mental tenha sido lançada, as intervenções contra o problema ainda não são significativas. Poucas mudanças foram feitas no decorrer dos anos, ainda que a depressão e outros problemas mentais sejam considerados a doença do século (21–24).

O rastreamento e o gerenciamento de comorbidades da depressão devem ser incluídos nos pacotes básicos de atenção primária à saúde. Para além de garantir um apoio social adequado, a criação de um centro de cuidados geriátricos pode desempenhar um papel crucial para atenuar o sofrimento dos idosos devido à perda conjugal e ao fraco apoio social provocado pela solidão e pela depressão.

Sabendo que os estudos sobre depressão entre idosos realizados no Brasil não são apenas poucos, mas também estreitos e limitados nas cidades, é importante realizar uma revisão nacional para abordar pelo menos uma visão geral da real situação de prevalência de depressão nesse grupo etário. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar a prevalência e os fatores associados à depressão em indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos no Brasil com base na literatura.

Metodologia

Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, guiada pelo modelo e seis etapas propostos por Galvão e Pereira (25). Serão realizadas as seguintes etapas: elaboração da questão de pesquisa; busca na literatura e amostragem; definição das informações a serem extraídas dos estudos selecionados; categorização dos estudos; análise da amostra; apresentação dos resultados.

A questão da pesquisa elaborada (etapa 1) foi: “Qual a prevalência e os fatores associados à depressão em indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos no Brasil?”.

Na busca na literatura (etapa 2), serão incluídos estudos de fonte primária e secundária que apontem a prevalência e os fatores associados à depressão em indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, publicados entre 2000 a 2022, disponíveis nos idiomas inglês e português. Serão excluídos artigos repetidos e sem acesso ao texto completo.

Os descritores aplicados em português e inglês foram: Prevalence (Prevalência), Depression (Depressão), Elder (Idoso), Geriatrics (Geriátrico). Tais descritores já foram previamente consultados na plataforma Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) da Biblioteca Virtual em Saúde. A coleta de dados está sendo coletada desde o mês de março e seguirá até abril, nas bases de dados Publisher Medline (PubMed), Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Google Scholar.

Para a coleta de informações (etapa 3), serão listados os seguintes tópicos a serem extraídos de cada fonte selecionada: informações sobre autores, base de dados, idioma, periódico, modalidade e grau de evidência.

A categorização dos estudos (etapa 4) partirá da leitura dos artigos com a finalidade de buscar resposta para a questão de pesquisa elaborada.  Na análise (etapa 5) buscou-se dar ênfase aos objetivos dos estudos e dimensões temáticas emergentes para mostrar a prevalência e os fatores associados à depressão em indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos. Para a apresentação dos resultados (etapa 6) utilizaremos quadros descritivos.

Resultados

Foram incluídos nesse estudo, 13 artigos que preencheram os critérios de elegibilidade.

O fluxograma de busca está descrito na Figura 1.

Figura 1: Fluxograma de Busca.

A prevalência de depressão em idosos com base nos resultados agrupados de todos os estudos incluídos nesta revisão foi de 24,5% (525) entre 1844 idosos avaliados (Figura 2).

Figura 2: Prevalência de depressão em idosos no Brasil.

Percebeu-se uma grande variação da prevalência de depressão em idosos entre os estudos de 14,92% a 63,1% e os fatores associados foram ser do sexo feminino, divorciadas, sem religião, com doenças crônicas, solteiros, de menor renda familiar, fumantes, que haviam sido hospitalizados nos 12 meses anteriores à entrevista, idade entre 60 e 69 anos, maior que nove anos de escolaridade, domínio mental e físico com risco, mais de cinco medicamentos utilizados, baixa escolaridade, vulnerabilidade neurológica e eventos estressantes da vida, ótima autopercepção de saúde, qualidade de sono, ansiedade, nível de estresse percebido, inatividade física e desconforto físico. A caracterização dos estudos está descrita nos Quadros 1 e 2.

Quadro 1: Estudos incluídos na revisão com base nos autores, idioma, revista de publicação e modalidade.

Quadro 2: Estudos incluídos na revisão com base no título, objetivos e principais resultados encontrados.

Discussão

Incluímos nesta revisão 13 estudos que preencheram os critérios de elegibilidade (26– 38). Após análise dos resultados, a prevalência de depressão neste estudo variou 14,92% a 63,1% no Brasil, o que está de acordo com estudos feitos em diversas regiões de outros países como a Nigéria (44,7%) (4), Egito (44,4%) (5), Etiópia (41,8%) (6) e Índia (21,9%) (39). No entanto, foi maior do que estudos realizados nos Estados Unidos (11,19%) (40), China (10,5%) (41) e Sri Lanka (13,9%) (42). Essa variação pode ser decorrente da variação do instrumento de coleta realizado em cada estudo, uma vez que no Brasil, a maioria dos estudos utilizou a Escala de Depressão Geriátrica (GDS), além de os estudos serem realizados em vários cenários, até mesmo em Unidade Prisional. Além disso, estudos mostraram que ser casado é menos propenso à depressão entre os idosos (6,41). Na Etiópia, pode ser devido a uma diferença na população do estudo; ou seja, a maioria dos participantes era do sexo masculino porque ser do sexo masculino era menos propenso à depressão em comparação com as mulheres em ambos os resultados.

Outro estudo, conduzido em outra região da China, mostrou uma prevalência de  (32,8%) (43). Entretanto, a fonte da diferença pode ser a variação da classificação para ter depressão, ou seja, eles usaram pontuação 6 ou superior para ter depressão usando GDS 15, o que, por sua vez, pode causar uma subestimação da prevalência de depressão.

Diversas outras pesquisas que avaliaram a depressão em diferentes países, mostraram números mais altos como na Índia (52,5%) (44), Nepal (57,8%) (45), India Urbana (75,5%) (46) e Vietnã (66,9%) (47). Essas disparidades podem ser explicadas por diferentes razões, como a maioria dos participantes nos estudos incluídos nesta revisão eram casados do que no Nepal e na Índia. Porque ser casado era menos propenso à depressão em comparação com divorciados e viúvos em ambos os estudos. Na Índia urbana, pode ser devido a variações nas ferramentas de medição da depressão e na população do estudo. No Vietnã, a diferença pode ser devido à variação da ferramenta, pois eles usaram a escala de autoavaliação de depressão de Zung para rastrear a depressão (47). Instrumento diferente do utilizado em outros estudos.

Os resultados mostraram que diversos foram os fatores associados à depressão nesse grupo etário, como ser do sexo feminino, divorciadas, sem religião, com doenças crônicas, solteiros, de menor renda familiar, fumantes, que haviam sido hospitalizados nos 12 meses anteriores à entrevista, idade entre 60 e 69 anos, maior que nove anos de escolaridade, domínio mental e físico com risco, mais de cinco medicamentos utilizados, baixa escolaridade, vulnerabilidade neurológica e eventos estressantes da vida, ótima autopercepção de saúde, qualidade de sono, ansiedade, nível de estresse percebido, inatividade física e desconforto físico (26–38). Nem todos os estudos referiram os fatores associados.

Os fatores mais repetidos entre os estudos estatisticamente associados à variável desfecho depressão entre os idosos foram: sexo, idade, estado civil, ter doença crônica conhecida e baixo suporte social. As mulheres idosas eram mais propensas a ter depressão do que os homens. Esta evidência concorda com a evidência revelada do Sri Lanka e Índia (48,49) respectivamente. As possíveis explicações para as discrepâncias entre mulheres e homens expostos à depressão pode ser devido a diferenças biológicas, ou seja, mulheres são afetadas pela gravidez e alterações fisiológicas relacionadas (50). E também as mulheres assumem a maioria das responsabilidades domésticas e dependem, em diversos casos, economicamente dos homens, particularmente em ambientes mais pobres (48).

A idade foi outro preditor significativo de depressão, o que está de acordo com os achados do Vietnã, Sri Lanka e Índia (44,47,49). Sabe-se que à medida que as pessoas envelhecem, elas enfrentam muitos problemas que incluem problemas físicos, psicológicos, nutricionais e socioeconômicos. Esses problemas de saúde levam a diversas incapacidades sendo constatado que cerca de um terço dos idosos sofrem de transtornos psiquiátricos (51). Além dessa perda econômica, a dependência de outros, a perda da autoestima perpetuam o sofrimento da velhice (16).

O estado civil dos idosos foi preditor estatisticamente significativo de depressão nos resultados dos estudos incluídos aqui. Tanto os idosos divorciados quanto os viúvos eram mais propensos à depressão do que os casados. Esta descoberta foi apoiada por estudos no Sri Lanka e na África do Sul (42,48). Este fenômeno pode ser atribuído a partir da sensação de solidão percebida e perda de apoio social (42).

Idosos que tinham doenças crônicas conhecidas tinham maiores chances de desenvolver depressão em comparação com outros idosos incluídos nos estudos. O resultado ficou em linha com Fuzhou China e Sri Lanka (41,42). Segundo a OMS, a presença de doenças crônicas é um dos fatores de risco para o desenvolvimento da depressão (52). Isso pode ser atribuído ao fato de que a doença física pode aumentar o desenvolvimento de problemas emocionais ou depressão.

Realizamos uma busca com recorte temporal mais extenso, devido à escassez de estudos envolvendo essa temática e também para uma melhor percepção de uma possível mudança no cenário da depressão em idosos no decorrer dos anos, uma vez que, aparentemente, os efeitos causados por problemas emocionais e psicológicos, pioram a cada ano. Discutimos nossos resultados aqui, comparando com estudos realizados em outros países, para evitar viés na avaliação, visto que não faria sentido comparar com dados nacionais, pois todos os estudos incluídos em nossa revisão foram conduzidos no Brasil.

Esse estudo possui algumas limitações como a ausência de uma revisão sistemática com maior rigor metodológico e uma metanálise, o que pode não ter sido incluídos todos os estudos realizados no país. No entanto, é importante destacar a prevalência da depressão em pessoas idosas e seus fatores associados. 

Conclusão

A depressão em idosos é um problema comum de saúde pública que muitas vezes é negligenciado por falta de atenção à população dessa faixa etária. Nesse estudos mostramos a variação (14,92% – 63,1%) da prevalência de depressão em pessoas com idade igual ou superior a 60 anos no Brasil e os fatores associados foram ser do sexo feminino, divorciadas, sem religião, com doenças crônicas, solteiros, de menor renda familiar, fumantes, que haviam sido hospitalizados nos 12 meses anteriores à entrevista, idade entre 60 e 69 anos, maior que nove anos de escolaridade, domínio mental e físico com risco, mais de cinco medicamentos utilizados, baixa escolaridade, vulnerabilidade neurológica e eventos estressantes da vida, ótima autopercepção de saúde, qualidade de sono, ansiedade, nível de estresse percebido, inatividade física e desconforto físico.

Apesar de nem todos os estudos terem avaliado os fatores associados, foi possível vislumbrar que a diversidade de fatores associados à depressão nessa população é grande e que é importante que gestores e profissionais assistenciais se atentem para os problemas relacionados a fim de montar estratégias para melhor abordar os idosos.

Referências

1.                WHO. Depression and other common mental disorders: global health estimates [Internet]. World Health Organization. 2017 [cited 2023 Apr 10]. p. 1. Available from: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/who-254610

2.                Stein DJ, Palk AC, Kendler KS. What is a mental disorder? An exemplar-focused approach. Psychol Med [Internet]. 2021 Apr 12;51(6):894–901. Available from: https://www.cambridge.org/core/product/identifier/S0033291721001185/type/journal_ article

3.                Chauhan P, Kokiwar P, Shridevi K, Katkuri S. A study on prevalence and correlates of depression among elderly population of rural South India. Int J Community Med Public Heal  [Internet].  2016;236–9.         Available from: http://ijcmph.com/index.php/ijcmph/article/view/683

4.                Ns A, Mi N, Ew E, Po E, Ao E, Ijirigho B, et al. Prevalence and predictors of depression among the elderly in selected rural communities in Delta State, Nigeria. J Community Med Prim Heal Care. 2018;30(1):122–30. 

5.                Mohamed EM, Abd-Elhamed MA. Depression among elderly attending geriatric clubs in Assiut City, Egypt. J Am Sci. 2011;7:386–91. 

6.                Mirkena Y, Reta MM, Haile K, Nassir Z, Sisay MM. Prevalence of depression and associated factors among older adults at ambo town, Oromia region, Ethiopia. BMC Psychiatry [Internet]. 2018 Dec 18;18(1):338. Available from: https://bmcpsychiatry.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12888-018-1911-8

7.                Girma M, Hailu M, Wakwoya DA, Yohannis Z, Ebrahim J. Geriatric Depression in Ethiopia: Prevalence and Associated Factors. J Psychiatry [Internet]. 2016;20(1). Available from: https://www.omicsonline.com/open-access/geriatric-depression-inethiopia-prevalence-and-associated-factors-2378-5756-1000400.php?aid=85054

8.                Gullich I, Duro SMS, Cesar JA. Depressão entre idosos: um estudo de base populacional no Sul do Brasil. Rev Bras Epidemiol [Internet]. 2016 Dec;19(4):691–701. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415790X2016000400691&lng=pt&tlng=pt

9.                Mendes-Chiloff CL, Lima MCP, Torres AR, Santos JLF, Duarte YO, Lebrão ML, et al. Depressive symptoms among the elderly in são paulo city, brazil: Prevalence and associated factors (SABE study). Rev Bras Epidemiol. 2018;21(Suppl 2). 

10.            Souza MCMR, Acuna N, Horta N de C, Borges CM, Lacerda TTB. Association between depression and quality of life in older adults: Primary health care. Rev Kairós Gerontologia. 2019;22(4):265–83. 

11.            WHO. World report on ageing and health [Internet]. World Health Organization. 2015 [cited 2023 Apr 10]. p. 1. Available from: https://apps.who.int/iris/handle/10665/186463

12.            Cheng S-T, Siankam B. The Impacts of the HIV/AIDS Pandemic and Socioeconomic Development on the Living Arrangements of Older Persons in Sub‐Saharan Africa: A

Country‐Level Analysis. Am J Community Psychol [Internet]. 2009 Sep 19;44(1– 2):136–47. Available from: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1007/s10464-0099243-y

13.            Kautz T, Bendavid E, Bhattacharya J, Miller G. AIDS and declining support for dependent elderly people in Africa: retrospective analysis using demographic and health surveys. BMJ [Internet]. 2010 Jun 17;340(jun16 3):c2841–c2841. Available from: https://www.bmj.com/lookup/doi/10.1136/bmj.c2841

14.            D. Pawar R, M. Kale K, R Aswar N, Solanke S. A cross sectional study on prevalence of depression and its socio-demographic correlates among elderly in rural India. Indian J Forensic Community Med [Internet]. 2020 Dec 28;5(4):210–4. Available from: https://ijfcm.org/article-details/8143

15.            Alam M, Jame  s K, Giridhar G. Building a Knowledge Base on Population Ageing in India: Report on the Status of Elderly in Select States of India, 2011 [Internet]. United Nations Population Fund Unfpa. 2013 [cited 2023 Apr 10]. p. 1. Available from: https://econpapers.repec.org/paper/esswpaper/id_3a5209.htm

16.            Koenig AM, Bhalla RK, Butters MA. Cognitive Functioning and Late-Life Depression. J Int Neuropsychol Soc [Internet]. 2014 May 31;20(5):461–7. Available from: https://www.cambridge.org/core/product/identifier/S1355617714000198/type/journal_ article

17.            Nicholson IR. New technology, old issues: Demonstrating the relevance of the Canadian Code of Ethics for Psychologists to the ever-sharper cutting edge of technology. Can Psychol / Psychol Can [Internet]. 2011 Aug;52(3):215–24. Available from: http://doi.apa.org/getdoi.cfm?doi=10.1037/a0024548

18.            Dasgupta A, Ray D, Roy S, Sarkar T, Ghosal A, Das A, et al. Depression among the Geriatric Population is a Matter of Concern: A Community Based Study in a Rural Area of West Bengal. Nepal J Epidemiol [Internet]. 2013 Dec 31;3(4):282–7. Available from: https://www.nepjol.info/index.php/NJE/article/view/9515

19.            Mohebbi M, Agustini B, Woods RL, McNeil JJ, Nelson MR, Shah RC, et al. Prevalence of depressive symptoms and its associated factors among healthy community-dwelling older adults living in Australia and the United States. Int J Geriatr Psychiatry [Internet]. 2019 Aug;34(8):1208–16.   Available    from: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/gps.5119

20.            Cong L, Dou P, Chen D, Cai L. Depression and Associated Factors in the Elderly Cadres in Fuzhou, China: A Community-based Study. Int J Gerontol [Internet]. 2015  Mar;9(1):29–33. Available from:mhttps://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S1873959815000125

21.            Almeida JMC de. Política de saúde mental no Brasil: o que está em jogo nas mudanças em curso. Cad Saude Publica [Internet]. 2019;35(11). Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2019001300502&tlng=pt

22.            Ortega F, Wenceslau LD. Dilemmas and challenges for implementing global mental health policies in Brazil. Cad Saude Publica [Internet]. 2015 Nov;31(11):2255–7. Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26840807

23.            Delgado PG, Gomes MP, Coutinho ES. New directions in mental health public policies in Brazil. Cad Saude Publica [Internet]. 2001;17(3):452–3. Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11395783

24.            Furegato ARF. Mental health policies in Brazil. Rev Esc Enferm USP [Internet]. 2009 Jun;43(2):260–1, 258–9, 262–3.  Available    from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19655663

25.            Galvão TF, Pereira MG. Revisões sistemáticas da literatura: passos para sua elaboração. Epidemiol e Serviços Saúde [Internet]. 2014 Mar;23(1):183–4. Available from: http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-49742014000100018&lng=en&nrm=iso&tlng=en

26.            Irigaray TQ, Schneider RH. Prevalência de depressão em idosas participantes da Universidade para a Terceira Idade. Rev Psiquiatr do Rio Gd do Sul. 2007;29(1):19–27. 

27.            Dias OO, Cardoso JA. Clinical and epidemiological aspects of leprosy in the elderly Aspectos clínicos e epidemiológicos da hanseníase em idosos Clinical and epidemiological aspects of leprosy in the elderly. 2022;2021(November):1–8. 

28.            Sousa KA de, Freitas FFQ, Castro AP de, Oliveira CDB, Almeida AAB de, Sousa KA de. Prevalence of Depression Symptoms in Elderly People Assisted By the Family Health Strategy. REME Rev Min Enferm. 2017;21:1–7. 

29.            Santos LS, Bueno Perina KC, Lima VV de A, Moreira ACA, Santos EC, Vieira SD de R, et al. Prevalência de sintomas depressivos em idosos atendidos em Unidades Básicas de Saúde em um município do estado de Minas Gerais. Rev Eletrônica Acervo Saúde. 2020;(49):e3482. 

30.            Cardoso AEP, Rodrigues DD, Martins ECB da S, Santos LAO dos, Lara HCAA de. Prevalência de sintomas de depressão em idosos assistidos pela Unidade Básica de Saúde. Univag – Enferm. 2018;1(1):1–10. 

31.            Gullich I, Duro SMS, Cesar JA. Depressão entre idosos: Um estudo de base populacional no Sul do Brasil. Rev Bras Epidemiol. 2016;19(4):691–701. 

32.            Oliveira DAAP, Gomes L, Oliveira RF. Prevalência de depressão em idosos que frequentam centros de convivência. Rev Saúde Pública. 2006;40(4):734–6. 

33.            Carolina A, Fukuyama W, Paula A, Hubie S. FAG Journal of Health Prevalence of depression in elderly people that attends to a senior community center in the city of Cascavel-PR. 2020;0–4. 

34.            Marcelino EM, De Castro Silva PM, De Araújo Leite Medeiros F, Da Silva JRL, De Olinda RA, De Medeiros ACT. Prevalence of Depressive Symptoms and Health Conditions in the Elderly Treated in Primary Health Care. Rev Baiana Enferm. 2022;36:1–11. 

35.            Magalhã FB, Barbosa  es, Biermann LS, Jú AAP, Almeida GH. Transtorno depressivo no idoso: rastreamento, diagnóstico e aspectos epidemiológicos. Geriatr Gerontol Aging. 2013;7(3):228–33. 

36.            Paixão J da S, Campos KFCF. Depressão em idosos: prevalência e fatores associados. Brazilian J Heal Rev. 2022;5(4):17123–34. 

37.            Carreira L, Botelho MR, de Matos PCB, Torres MM, Salci MA. Prevalência de depressão em idosos institucionalizados. Rev Enferm. 2011;19(2):268–73. 

38.            VIEIRA RR, SANTOS VG, FABIANA ROSA DE OLIVEIRA NINK. Prevalência de depressão em idosos em uma cidade do estado de Rondônia. Brazilian J Surg Clin Res – BJSCR. 2020;30(3):43–8. 

39.            Pilania M. Elderly depression in India: An emerging public health challenge. Australas Med J    [Internet].   2013    Apr    2;6(3):107–11.    Available    from: http://www.amj.net.au/index.php?journal=AMJ&page=article&op=viewFile&path%5 B%5D=1583&path%5B%5D=1042

40.            Steffens DC, Fisher GG, Langa KM, Potter GG, Plassman BL. Prevalence of depression among older Americans: the Aging, Demographics and Memory Study. Int Psychogeriatrics [Internet]. 2009 Oct 12;21(05):879. Available from: http://www.journals.cambridge.org/abstract_S1041610209990044

41.            Mandolikar R, Naik P, Akram M, Nirgude A. Depression among the elderly: A cross sectional study in an urban community. Int J Med Sci Public Heal [Internet]. 2017;6(2):1. Available from: http://www.scopemed.org/fulltextpdf.php?mno=238903

42.            Rajapakshe OBW, Sivayogan S, Kulatunga PM. Prevalence and correlates of depression among older urban community‐dwelling adults in Sri Lanka. Psychogeriatrics [Internet]. 2019 May 23;19(3):202–11.   Available  from: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/psyg.12389

43.            Zou C, Chen S, Shen J, Zheng X, Wang L, Guan L, et al. Prevalence and associated factors of depressive symptoms among elderly inpatients of a Chinese tertiary hospital. Clin Interv Aging [Internet]. 2018 Sep;Volume 13:1755–62. Available from: https://www.dovepress.com/prevalence-and-associated-factors-of-depressivesymptoms-among-elderly-peer-reviewed-article-CIA

44.            Sherin Susan Paul N, Ramamurthy PH, Paul B, Saravanan M, Santhosh SR, Fernandes D, et al. Depression among geriatric population; the need for community awareness. Clin Epidemiol Glob Heal [Internet]. 2019 Mar;7(1):107–10. Available from: https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S2213398418300605

45.            Chalise HN. Depression among elderly living in Briddashram (old age home). Adv Aging  Res       [Internet]. 2014;03(01):6–11. Available from: htttp://www.scirp.org/journal/doi.aspx?DOI=10.4236/aar.2014.31002

46.            Buvneshkumar M, John KR, Logaraj M. A study on prevalence of depression and associated risk factors among elderly in a rural block of Tamil Nadu. Indian J Public Health [Internet].    2018;62(2):89–94. Available    from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29923530

47.            Dao ATM, Nguyen VT, Nguyen H V., Nguyen LTK. Factors Associated with Depression among the Elderly Living in Urban Vietnam. Biomed Res Int [Internet]. 2018 Nov  25;2018(1):1–9.   Available   from: https://www.hindawi.com/journals/bmri/2018/2370284/

48.            Peltzer K, Phaswana-Mafuya N. Depression and associated factors in older adults in South Africa. Glob Health Action [Internet]. 2013 Dec 18;6(1):18871. Available from: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.3402/gha.v6i0.18871

49.            Borges LJ, Benedetti TRB, Xavier AJ, D’Orsi E. Fatores associados aos sintomas depressivos em idosos: estudo EpiFloripa. Rev Saúde Pública [Internet]. 2013  Aug;47(4):701–10.  Available   from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102013000400701&lng=pt&tlng=pt

50.            Kafle B, Sharma VD, Ojha SP, Chapagain M, Tulachan P, Dhungana S. Prevalence of Depression among elderly living in old age homes of Kathmandu Valley and its association with Sociodemographic variants. J Psychiatr Assoc Nepal [Internet]. 2017  Feb 21;4(1):43–7. Available  from: https://www.nepjol.info/index.php/JPAN/article/view/16742

51.            Alam M, James K, Giridhar G. Building a knowledge base on population aging in Indi [Internet]. Report on the Status of Elderly in Select States of India. 2011 [cited 2023 Apr10]. p. 1. Available from: https://ideas.repec.org/p/ess/wpaper/id5209.html

52.  World Health Organization (WHO). Mental Health and Older AdultsFact sheet no 381 [Internet]. World Health Organization (WHO). 2017 [cited 2023 Apr 11]. p. 1. Available from: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/mental-health-of-older-adults.


1Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Nilton Lins.
2Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Nilton Lins.
3Orientador