DOENÇA DE ALZHEIMER: ATUALIZAÇÃO SOBRE OS AVANÇOS NA PESQUISA E TRATAMENTO

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7916607


Tereza Raquel Xavier Viana¹


RESUMO- A doença de Alzheimer (DA) é de fato uma das principais causas de demência em idosos, afetando milhões de pessoas em todo o mundo. A compreensão da fisiopatologia da doença, o diagnóstico precoce e o tratamento eficaz são cruciais para lidar com o impacto crescente da DA na saúde pública. A pesquisa sobre a DA está em constante evolução, com novos avanços no diagnóstico e tratamento, mas ainda há muito a ser descoberto. O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento eficaz da DA, pois permite o início precoce do tratamento e intervenções terapêuticas. Novas tecnologias, como a ressonância magnética, a tomografia por emissão de pósitrons e análise do líquido cefalorraquidiano, estão sendo usadas para detectar marcadores da DA antes dos sintomas aparecerem. Além dos tratamentos atuais, há muitos avanços na pesquisa em andamento. Uma área promissora é a terapia de imunização, que envolve o uso de anticorpos para atacar a proteína beta-amiloide e prevenir seu acúmulo no cérebro. Outra abordagem envolve a identificação de medicamentos que visam reduzir a inflamação no cérebro, que tem sido associada à progressão da DA. Além disso, estudos recentes têm explorado o uso de terapias não farmacológicas, como a estimulação magnética transcraniana e a estimulação elétrica transcraniana, para melhorar as funções cognitivas em pessoas com DA. Embora ainda não haja cura para a DA, os avanços na pesquisa e no tratamento são promissores. O diagnóstico precoce e a identificação de novos tratamentos são fundamentais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com DA e seus cuidadores.

PALAVRAS-CHAVE: Doença de Alzheimer. Diagnóstico precoce. Terapia de imunização. Estimulação magnética transcraniana. Estimulação elétrica transcraniana.

1 INTRODUÇÃO

De acordo com Scheltens (2016), as doenças neurodegenerativas (DN) são um desafio significativo para a saúde atual, devido ao envelhecimento da população, estilo de vida e ao grande número de pessoas afetadas por essas doenças. Elas têm um grande impacto na vida dos pacientes e de seus cuidadores, e também causam impacto financeiro significativo.

Passeri et al. (2022), afirma que a doença de Alzheimer (DA) é a forma mais comum de doença neurodegenerativa e está se tornando um problema de saúde pública crescente em todo o mundo. Durante várias décadas, foram investigadas muitas estratégias terapêuticas, no entanto, ainda não há tratamento curativo e a prioridade atualmente é a prevenção da doença.

Nesse contexto, a pesquisa sobre a DA tem se destacado consideravelmente, especialmente no avanço do entendimento dos seus mecanismos biológicos e genéticos. Além disso, há uma crescente busca por tratamentos que possam retardar ou até mesmo prevenir a progressão dessa doença.

De acordo com Villa (2022), as principais características da DA incluem a atrofia cerebral, a deposição extracelular de placas insolúveis de amiloide-β (Aβ) e a agregação intracelular da proteína tau em emaranhados neurofibrilares. Essas alterações patológicas iniciam muitos anos antes dos sintomas clínicos da doença e o espectro da doença progride ao longo de um continuum que vai desde a fase pré-clínica até a clínica. Assim, é fundamental identificar biomarcadores específicos para detectar a DA em seus estágios iniciais, a fim de melhorar o manejo clínico da doença.

Kim et al. (2022), afirma que, é fundamental diagnosticar a DA precocemente, o que leva a uma terapia mais eficaz para atrasar sua progressão. Atualmente, o diagnóstico clínico da DA baseia-se em avaliações mentais e imagens cerebrais para determinar se os pacientes cumprem os critérios diagnósticos, enquanto a pesquisa biomédica busca identificar biomarcadores associados por meio de técnicas de neuroimagem. Várias técnicas de imagem cerebral clínica emergiram como possíveis ferramentas para investigar a DA, apresentando diferentes níveis de precisão na identificação da doença.

O estudo bibliográfico realizado na base de dados PubMed, sites governamentais e acadêmicos, permitiu uma atualização sobre os avanços na pesquisa e tratamento da doença de Alzheimer. Foi realizada uma análise qualitativa dos resultados, com o objetivo de identificar os principais avanços na pesquisa e tratamento da doença de Alzheimer.

Foram adotados os seguintes critérios de inclusão para seleção dos artigos e outras fontes de dados: publicados nos últimos cinco anos; escrito em língua inglesa e portuguesa; disponível na íntegra; abordagem de assuntos recentes na pesquisa e no tratamento da DA.

Os avanços na pesquisa sobre a DA têm permitido uma melhor compreensão de seus mecanismos biológicos e genéticos, bem como dos fatores de risco envolvidos em seu desenvolvimento. Além disso, esforços estão sendo feitos para encontrar tratamentos que possam retardar ou até mesmo prevenir a progressão da doença. Com base nas informações encontradas na pesquisa bibliográfica realizada neste trabalho, é possível afirmar que a compreensão dos mecanismos biológicos e dos fatores de risco envolvidos na DA são fundamentais para o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes e para a prevenção da doença. Embora ainda não haja cura para a DA, os avanços na pesquisa e no tratamento são promissores. O diagnóstico precoce e a identificação de novos tratamentos são fundamentais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com DA e seus cuidadores. O objetivo deste trabalho é apresentar uma atualização sobre os avanços na pesquisa e tratamento da DA, abordando os principais aspectos relacionados aos seu diagnóstico, tratamento e prevenção.

2 DESENVOLVIMENTO

De acordo com o Ministério da Saúde (2022), a Doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que causa deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais. A doença instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado, o que resulta em fragmentos de proteínas mal cortadas e tóxicas dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles. Consequentemente, ocorre perda progressiva de neurônios em certas regiões do cérebro, como o hipocampo e o córtex cerebral, que são essenciais para a memória, linguagem, raciocínio, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato.

A Associação de Alzheimer (2020), afirma que a DA é responsável por cerca de 60-80% dos casos de demência.

De acordo com a Alzheimer Europa (2019), a DA atualmente afeta cerca de 10 milhões de pessoas na Europa e é previsto que esse número quase dobre para 18 milhões até 2050.

Porsteinsson et al. (2021), destaca a importância de estabelecer um diagnóstico precoce de DA, bem como a necessidade de orientações e ferramentas que possam ser utilizadas durante todo o processo de diagnóstico.

De acordo com Heavener e Bradshaw (2022), apesar de existirem diversos fatores de risco para as doenças neurodegenerativas, o envelhecimento é considerado o mais significativo. Isso se deve, em grande parte, à influência do envelhecimento sobre o sistema imunológico, resultando na imunossenescência como uma das principais consequências desse processo.

Como apontam Molteni e Rossetti (2017); Doty et al. (2015), durante a última década, evidências demonstraram que o sistema imunológico possui um papel crucial nas doenças neurodegenerativas.

Feng et al. (2022), descrevem que recentemente, o papel do sistema imune periférico na patogênese da DA tem sido objeto de crescente atenção. As células T e B têm demonstrado terem papéis importantes na manutenção da homeostase central e nas doenças neurodegenerativas, incluindo a eliminação de placas β-amilóides.

De acordo com Rajesh e Kanneganti (2022), as células do sistema imunológico inato desempenham um papel fundamental na eliminação de patógenos e também na regulação da homeostase cerebral e da DA. A ativação dessas células pode resultar em morte celular programada, liberando citocinas pró-inflamatórias que podem ajudar a eliminar placas Aβ e proteínas Tau, mas a neuroinflamação crônica resultante tem sido associada a doenças neurodegenerativas e piora da DA. Por isso, é importante equilibrar adequadamente a resposta imune inata para eliminar as anormalidades estruturais relacionadas à DA sem induzir neuroinflamação crônica. O autor enfatiza a importância de estratégias terapêuticas direcionadas aos mecanismos de morte celular imune inata para tratamentos preventivos ou paliativos da DA.

Estudos genéticos recentes de alto rendimento, como os de Jansen et al. (2019) e Kunkle et al. (2019), descobriram mais de 160 loci de risco potencial para a DA conectados a amilóide, tau, endocitose e imunologia. Além do ApoE4, os primeiros genes identificados como de risco para DA em 1993 incluem APP, PSEN1 e PSEN2. Novos estudos genômicos também identificaram TREM2 e UNC5C como genes potencialmente relacionados à DA.

Martins (2016), destaca que a proteômica clínica pode ser utilizada para identificar diferentes proteínas em fluidos como urina, plasma e líquido cefalorraquidiano para o diagnóstico da DA. Além disso, o teste de plasma para vários biomarcadores lipídicos tem despertado interesse na lipidômica, que pode funcionar em conjunto com a proteômica para diagnosticar o envelhecimento precoce do cérebro, associado a outros distúrbios crônicos. Segundo o autor, a combinação da proteômica e lipidômica pode reduzir a variabilidade biológica entre as investigações e produzir resultados repetíveis que identificam uma população vulnerável à DA.

Para Tiwari e Shukla (2023), o diagnóstico de doenças crônicas relacionadas à DA pode se beneficiar do uso da genética, aumentando a sensibilidade e evitando erros na comparação de fluido liquórico e plasma na descoberta de biomarcadores de doenças por proteômica e lipidômica em fluidos corporais, células e tecidos. Incorporar a lipidômica e a genética pode ser necessário para interpretar os resultados do proteoma de diferentes laboratórios em todo o mundo e diagnosticar a DA usando vários biomarcadores plasmáticos e proteômica clínica.

Peña-Bautista et al. (2019), afirmam que a medicina de precisão é um campo emergente de pesquisa com grande potencial, envolvendo o estudo abrangente de metabólitos em uma amostra biológica. A proteômica é um dos métodos ômicos mais utilizados em estudos clínicos, seguida pela metabolômica, epigenômica e epigenética. O desenvolvimento de plataformas ômicas e avanços na bioinformática está permitindo uma quantidade significativa de dados sobre pacientes com DA e pessoas saudáveis da mesma idade, possibilitando um avanço significativo em nossa compreensão da doença em várias frentes, incluindo a identificação de biomarcadores, o avanço da compreensão dos potenciais mecanismos fisiopatológicos e o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas. As assinaturas metabólicas distintas dos indivíduos e as alterações nos níveis de metabólitos podem fornecer informações importantes sobre o estado da doença e as causas subjacentes do distúrbio.

De acordo com Antal et al. (2022), os métodos de estimulação cerebral transcraniana, como a estimulação magnética transcraniana (TMS) e a estimulação elétrica transcraniana (tES), têm sido amplamente utilizados na tentativa de melhorar as funções cognitivas em humanos.

Segundo os estudos de Sonmez et al. (2019); Mimura et al. (2021) e Begemann et al. (2020), a estimulação magnética transcraniana (EMT), que tem sido utilizada no tratamento da depressão, agora é considerada uma alternativa de tratamento para outras doenças neurodegenerativas, como a DA, doença de Parkinson e outras demências.

De acordo com Kayasandik et al. (2022), o tratamento com TMS parece apresentar vantagens em relação à abordagem farmacêutica, uma vez que é fácil de utilizar, tem baixo perfil de efeitos colaterais e proporciona excelentes benefícios comportamentais e cognitivos.

Segundo as evidências encontradas nos estudos de Wu et al. (2022), as terapias não invasivas apresentam um potencial e uma promessa para alcançar os objetivos terapêuticos de retardar ou prevenir a DA.

De acordo com Vecchio (2022), a combinação de rTMS e treinamento cognitivo pode ser considerada um tratamento potencialmente útil para a DA, diminuindo seus efeitos nas redes cerebrais e fornecendo bases importantes para estudos futuros. Embora não modifique as alterações neuropatológicas, os parâmetros derivados do EEG podem ter um papel importante como biomarcadores diagnósticos e preditivos da progressão da DA.

Segundo o relatório de Livingston et al. (2020), a Doença de Alzheimer (DA) é considerada a forma mais comum de doença neurodegenerativa, sendo responsável por 60% a 80% de todos os casos.

Conforme abordado por Jorfi et al. (2023), nos últimos anos, foram encontradas evidências que apontam para a existência de papéis tanto benéficos quanto patológicos para os genes imunes inatos e as células imunes, incluindo as células T periféricas, que podem penetrar no cérebro e ter efeitos positivos ou negativos na neuropatogênese da DA. Esses achados indicam a existência de um eixo neuroimune na DA, no qual a interação entre os sistemas imunológicos adaptativo e inato, tanto dentro quanto fora do cérebro, tem um papel crítico na etiologia e patogênese da doença.

Outra abordagem envolve a identificação de medicamentos que visam reduzir a inflamação no cérebro, que tem sido associada à progressão da DA. De acordo com Ajenikoko et al. (2022), é importante considerar que a busca por drogas que possam retardar o processo degenerativo em pacientes com demência requer o desenvolvimento de medicamentos que abordem as alterações patológicas sem interferir na função normal da glia, como a eliminação de depósitos de beta-amilóide, pois as drogas existentes são projetadas para aliviar os sintomas da doença de Alzheimer. Como as interações entre neurônios, astrócitos e micróglia são complexas, o desenvolvimento de ações eficazes, preventivas e medicamentos terapêuticos para a DA exigirá novas metodologias e alvos estratégicos. Atualmente, existem medicamentos usados no tratamento da DA, como Donepezil, Alfoscerato de Colina, Galantamina, Dextrometorfano, palmitoiletanolamida, citalopram, resveratrol e solanezumabe, que visam controlar os sintomas da DA. No entanto, a busca por medicamentos que possam reduzir o processo degenerativo em pacientes com demência continua sendo uma questão crítica.

Além disso, estudos recentes têm explorado o uso de terapias não farmacológicas, como a estimulação magnética transcraniana (EMT) e a estimulação transcraniana por corrente contínua (tDCS), para melhorar as funções cognitivas em pessoas com DA.

De acordo com a revisão realizada por Wei et al. (2022), os profissionais da área médica e de pesquisa têm buscado alternativas às terapias farmacológicas para recuperar as funções cerebrais. A estimulação magnética transcraniana (EMT), uma intervenção não invasiva, tem sido apontada como uma estratégia terapêutica promissora para o tratamento da DA, já que pode melhorar a neuroplasticidade e a função cognitiva.

Segundo Indahlastari et al. e Siegert et al. (2021), há um número crescente de evidências que apontam para um possível papel terapêutico da estimulação transcraniana por corrente contínua (tDCS) na melhoria ou retardo do declínio cognitivo na doença de Alzheimer. Conforme detalhadamente revisado em outros estudos, seis ensaios clínicos demonstraram que a tDCS é segura e tolerável para uso em pacientes com DA, com benefícios terapêuticos de preservação ou mesmo melhora do funcionamento cognitivo em curto prazo.

Esses avanços na pesquisa e no tratamento da doença de Alzheimer oferecem esperança para pacientes e cuidadores. O diagnóstico precoce, a identificação de novos tratamentos e a combinação de diferentes tipos de terapias podem ajudar a melhorar a qualidade de vida dos pacientes e reduzir o impacto da DA na saúde pública.

No entanto, apesar dos resultados promissores, mais estudos são necessários para confirmar a eficácia dessas técnicas em pacientes com DA. Com o aumento da expectativa de vida da população, espera-se um aumento na incidência de casos de DA, o que reforça a importância de atualização constante sobre os avanços na pesquisa e tratamento da doença.

Esse estudo visa fornecer informações atualizadas sobre a DA e as terapias disponíveis para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e seus cuidadores. O objetivo desse projeto é apresentar uma atualização sobre os avanços recentes na pesquisa e tratamento da Doença de Alzheimer, abordando temas como novas tecnologias de diagnóstico, terapias imunológicas, abordagens não farmacológicas e terapias para reduzir a inflamação no cérebro. Além disso, o projeto busca destacar como esses avanços podem contribuir para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e cuidadores.

3 CONCLUSÃO

Com base na revisão bibliográfica realizada neste projeto, foi possível identificar uma série de avanços recentes na pesquisa e tratamento da Doença de Alzheimer. Dentre eles, destacam-se novas tecnologias de diagnóstico, terapias imunológicas, abordagens não farmacológicas e terapias para reduzir a inflamação no cérebro. Além disso, a estimulação magnética transcraniana e a estimulação elétrica transcraniana têm sido investigadas como possíveis estratégias para melhorar as funções cognitivas em pessoas com DA.

Tais avanços são promissores e podem representar uma esperança para pacientes e familiares que convivem com os desafios impostos pela doença. No entanto, é importante ressaltar que ainda há muito a ser feito no que diz respeito à compreensão da doença e ao desenvolvimento de terapias eficazes.

Portanto, conclui-se que o presente projeto contribuiu para a atualização do conhecimento sobre a Doença de Alzheimer e seus avanços na pesquisa e tratamento, destacando a importância da continuidade dos estudos na área para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes e seus cuidadores.

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