AVALIAÇÃO DE SUBSTRATOS PARA FORMAÇÃO DE MUDAS DE TOMATE TIPO SANTA CRUZ

EVALUATION OF SUBSTRATES FOR THE FORMATION OF TOMATO SEEDLINGS TYPE SANTA CRUZ

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7919489


Crícia Nobre de Carvalho1
Silvana Pimentel de Oliveira2
Érika Cristina Nogueira Marques Pinheiro3


RESUMO

Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia de diferentes substratos na emergência e no desenvolvimento inicial das plântulas do tomate (Solanum lycopersicum) Santa Cruz. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e 6 repetições: T1 – 80% de esterco bovino + 20 terra local; T2 – 80% de vermiculita + 20% terra local; T3 – 80% de fibra de coco + 20% de terra local; T4 – 80% de húmus de minhoca + 20% terra local; T5 – 100% de terra local. Por um período de 25 dias foram avaliados a porcentagem de germinação, altura das plantas e comprimento das raízes. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste Tukey (p > 0,05). O tratamento T3 (80% de fibra de coco + 20% de terra local) apresentou o melhor resultado no desenvolvimento inicial das mudas de tomate.

Palavras-chave: Solanum lycopersicum, produção de mudas, substratos.

ABSTRACT

This study aimed to evaluate the efficacy of different substrates in the emergence and early development of seedlings of tomato (Solanum lycopersicum) Santa Cruz. The experimental design was completely randomized, with five treatments and 6 replications: T1 – 80% cattle manure + 20 local land; T2 – 80% vermiculite + 20% local land; T3 – 80% coconut fiber + 20% local land; T4 – 80% earthworm humus + 20% local land; T5 – 100% local land. For a period of 25 days, germination percentage, plant height and root length were evaluated. Data were submitted to analysis of variance by the Tukey test (p > 0.05). Treatment 3 (80% coconut fiber + 20% local soil) showed the best result in the initial development of tomato seedlings.

Keywords: Solanum lycopersicum, seedling production, substrates.

1 INTRODUÇÃO

O tomateiro, Solanum lycopersicum,  é uma planta  dicotiledônea, pertencente à família Solanaceae é uma das olerícolas que têm grande importância econômica devido ao volume e valor de produção, devido seu alto teor nutritivo e vem sendo aceito por todos os consumidores (FILGUEIRA, 2003). É tolerante a variações de temperatura, são consideradas ideais médias diurnas de 25ºC e noturnas de 18ºC. O ciclo cultural tende a ser de 4 a 7 meses, da semeadura até a produção de novas sementes, incluindo-se um período de colheita que varia de 1 a 3 meses, a floração e frutificação ocorre juntamente com o crescimento vegetativo. Os frutos são bagas volumosas e suculentas variando de aspecto, tamanho, formato e peso.

 A boa qualidade da planta é fundamental para o sucesso da produção de tomate, pois as condições iniciais da planta podem afetar o pegamento das mudas, causando início precoce da produção, o que afeta o tamanho do fruto e a produção total. A produção vegetal é altamente dependente do uso de insumos como substrato, devido aos seus benefícios, um ponto positivo para a agricultura familiar que muitas das vezes carece de melhorias para a fertilidade das plantas (SILVA et al, 2012).

Assim, este presente trabalho teve como objetivo avaliar a produção de mudas de tomateiro, utilizando diferentes combinações de substratos (esterco bovino, vermiculita, fibra de coco, húmus de minhoca e terra local). Especificamente o estudo buscou verificar a germinação do tomate tipo Santa Cruz, analisar qual substrato oferece melhor formação do crescimento radicular e altura da planta e identificar a melhor recomendação de substrato para produção de mudas.

2 CULTURA DO TOMATE

O tomateiro é nativo da América do Sul, região que abrange entre o Equador e o norte do Chile, no qual é possível  ser encontradas várias espécies desde o litoral do Pacífico e na região andina. À vista disso, é uma planta que se adequa a praticamente todos os tipos de clima, contudo, não suportando temperaturas máximas. Em razão disso, é comum ter plantios de tomate em todas as partes do mundo (LOPES & STRIPARI, 1998).

Introduzido na Europa pelos espanhóis no início do século XVI, o tomate foi aceito como cultura cultivada, mas o preparo como alimento era relativamente lento, e por quase dois séculos o uso do tomate foi limitado ao país de origem. Já no século XVII, os europeus enviaram o tomate para a China e sul e sudeste asiático e, no século XVIII, para o Japão e os EUA. O cultivo e o consumo de tomate rapidamente foi para os Estados Unidos, no século XIX, onde já se tinha o consumo dos seus produtos derivados (HARVEY et al. (2002).

No Brasil, seu consumo foi importado pelos imigrantes europeus no final do século XIX. Atualmente, o tomateiro está espalhado por todo o mundo. O tomate teve interesse mundial a partir de 1900, hoje, é uma das olerícolas mais cultivado no mundo (FILGUEIRA, 2000).

2.2 ASPECTOS BOTÂNICOS E AGRONÔMICOS

O tomate, Solanum lycopersicum,  é uma planta  dicotiledônea, pertencente à família Solanaceae. O gênero Solanum tem uma vasta variabilidade, o que tem propiciado o desenvolvimento de um amplo número de cultivares para as inúmeras finalidades do mercado de tomate para processamento ou para consumo in natura (GIORDANO & RIBEIRO, 2000).

O tomateiro é considerado uma planta perene, de porte arbustivo, sendo cultivada anualmente. Esta planta pode desenvolver-se de forma rasteira, semi-ereta ou ereta, tem potencial de apresentar dois hábitos de crescimento, o limitado nos tipos de crescimento determinado e ilimitado nos de crescimento indeterminado. (ALVARENGA, 2013).

Os cultivares de tomate em hábito de crescimento  determinado demonstram crescimento vegetativo menos vigoroso. O desenvolvimento dessas plantas possui forma rasteira e os frutos são dedicados à agroindústria. Suas hastes atingem apenas um metro, apresentando cacho de flores na extremidade. Em contrapartida, o crescimento indeterminado produz frutos dedicados ao consumo in natura. A planta possui vigoroso e contínuo crescimento vegetativo conjuntamente com a produção de flores e frutos (FILGUEIRA, 2008).

O sistema radicular do tomateiro é composto por raízes secundárias, adventícias e a pivotante, podendo chegar a até 1,5m de profundidade. O caule no começo do desenvolvimento é ereto e apresenta textura herbácea, suculenta e coberta de pelos, se torna prostrado conforme o crescimento da planta, não suportando a posição ereta. As folhas são alternas, pecioladas, pinadas e pilosas. As flores são hermafroditas, se agrupam em cachos, simples ou ramificados e amarelas. Os frutos constituem-se em bagas carnosas, suculentas, com aspecto, tamanho e peso variados, de acordo com a cultivar. As sementes são, numerosas, achatadas, pequenas, envoltas por uma polpa gelatinosa e separadas em lóculos (PINTO & CASALI, 1980).

O tomate é uma das olerícolas mais consumidas no mundo tanto in natura, quanto para a indústria destinada ao processamento, tem destaque na mesa do consumidor e o cultivo é predominante em todas as regiões do Brasil, sobre diferentes sistemas de cultivo e manejo. É a hortaliça mais industrializada, tem um mercado de derivados que explora especialmente a produção de extratos, molhos e catchup (KROSS et al., 2001).

A China ocupa o primeiro lugar no ranking de maior produção de tomate, produziu 64.768,16 milhões de quilos, a área cultivada foi de 5.051.983 ha. O Brasil ocupa o décimo lugar, atrás de China, Índia, Turquia, EUA, Egito, Itália, Irã, Espanha e México (FAO, 2020).

No Brasil, houve cerca de 3.753.595 toneladas no ano de 2021, em área colhida de 51.907 ha e produtividade média de 70.880 kg/ha. E os maiores destaques na produção nacional, são Goiás com 1.026.055 t, São Paulo com 742.4395 t e Minas Gerais com 553.429 t (IBGE, 2021). Na região Norte a maior produção se encontra no estado do Pará com 5.748 toneladas, no Amazonas com 281 toneladas, tendo o município de Careiro como principal destaque.

As variedades do tomateiro para o consumo in natura são divididas em quatro grupos. Grupo Cereja, as cultivares possuem frutos pequenos, em forma de pêra e de coloração vermelha ao amarelo possuem alto teor de sólidos solúveis e são utilizadas para decorar pratos e couvert. O tipo Santa Cruz, uma variedade que está no prato tradicional brasileiro, usado em saladas e molhos, a baga tem forma oblonga e pesa entre 80 e 220 gramas. O grupo Italiano ou Saladete tem uma polpa espessa e firme que se assemelha a frutos ovais compridos com pontas pontiagudas, tem um ótimo sabor e é usado principalmente em molhos e saladas. E o grupo Salada ou Caqui, com frutos redondos achatados, frutos grandes pesando até 500 gramas, de cor vermelha ou rosada e levemente azedos (EMBRAPA, 2018).

2.3 SUBSTRATOS PARA MUDAS

O substrato visa permitir a oxigenação das raízes e o transporte de gás carbônico das raízes para o meio externo e garantir a retenção de água suficiente para a germinação, além disso, contribui na emergência das plantas (SILVA JUNIOR & VISCONTI, 1991).

A utilização de resíduos orgânicos na colocação do substrato de cultivo significa uma alternativa para a reciclagem de resíduos da agroindústria e para a obtenção de misturas ideais que sustentem o desenvolvimento das plantas, a produção de mudas exige o uso, visto que o alto custo dos substratos limita isso (PRAGANA, 1998).

As propriedades físicas do ambiente são comparativamente mais importantes que as químicas, de modo que sua composição não pode ser facilmente alterada no viveiro. As propriedades físicas mais importantes para determinar o processamento do substrato são: tamanho das partículas, porosidade, densidade, volume do recipiente, é fundamental a realização da escolha adequada do substrato, conforme a necessidade da planta (MILNER, 2001).

Em geral, os substratos são feitos pelos próprios produtores rurais, utilizando diversos materiais disponíveis em sua área, puros ou mistos. Fibras e pó de coco, casca de árvore, casca de arroz carbonizada, húmus de minhoca e compostos orgânicos são os mais utilizados na produção de novos substratos. 

3 MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 LOCAL DO EXPERIMENTO

O experimento foi conduzido na Universidade Nilton Lins, em Manaus – AM, situada nas coordenadas geográficas (-03°06’07” de latitude sul, 60°01’30” de longitude oeste e 92 m de altitude).

O experimento foi realizado nos meses de setembro a outubro do ano de 2022.

O clima da região é tropical úmido do tipo Am, segundo a  classificação de Köppen. A temperatura variando de 27°C a 37°C. A média pluviométrica de 3001m/ano e a umidade relativa do ar é de 80%, tendo a umidade relativa mais baixa durante setembro com 79.61% e o mês de outubro sendo o mais quente do ano com temperatura média de 27.6°C.

3.2 MUDAS E SUBSTRATOS 

Foram utilizadas sementes de tomate da variedade Santa Cruz (Feltrin sementes) para a avaliação da germinação e do desenvolvimento das plântulas tendo ampla adaptação climática, rusticidade e sabor. A época de plantio na região norte é o ano todo em temperaturas acima de 15°C, a planta tem o crescimento indeterminado.

As mudas foram produzidas por meio de semeadura em 1 bandeja de plástico de 50 células. Foram semeadas 3 sementes por célula com irrigação duas vezes ao dia (uma pela manhã e uma ao final da tarde) com um regador manual.

Na realização deste estudo, nos tratamentos foram utilizados quatro tipos de substratos: esterco bovino, vermiculita, fibra de coco e húmus de minhoca, acrescidos de 20% do solo da área da instalação do experimento; bem como, apenas o solo da área de instalação, como tratamento testemunha (Tabela 1). 

Tabela 1 – Substratos utilizados 

3.3 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL E ANÁLISE ESTATÍSTICA

O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC) com 5 tratamentos (substratos) e 6 repetições.

As analises estatísticas foram realizadas pelo programa Assistat 7.7 (SILVA & AZEVEDO, 2009). Os dados avaliados para os diferentes tratamentos foram submetidos à análise de variância (ANOVA), e as médias foram comparadas entre si pelo Teste Tukey ao nível de 5% de probabilidade.

Para efeitos da análise de variância os dados foram transformados utilizando- se raiz de x para todos dados que não seguiram a distribuição normal.

A percentagem de germinação das sementes foi alcançada de acordo com a metodologia aplicada por Silva et al. (2021) calculada pela expressão:   G = (N/A) X 100, onde:

G = Porcentagem de germinação (%) N = Número de sementes

A = Número de sementes no tratamento

3.4 MEDIÇÕES PARA A AVALIAÇÃO 

As mudas permaneceram na bandeja por 25 dias, após esse período,  foram removidas para realização das avaliações, quando foi verificado o desenvolvimento inicial do tomate Santa Cruz, conforme os tratamentos utilizados no experimento (Figura 1). Os parâmetros avaliados foram: germinação, altura das plantas, comprimento da raiz e comprimento total da planta. Para realização da medição das variáveis estudadas foi utilizada fita métrica  (Figura 2).

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Em relação aos parâmetros quantitativos analisados, germinação, altura da planta, comprimento da raiz e comprimento total da planta, não foram observadas diferenças significativas (Tabela 2).

Tabela 2 – Resumo da ANOVA para germinação, altura, raiz e comprimento total.

Para a germinação as melhores médias foram obtidas no tratamento 3, enquanto para altura apesar de não diferem estatisticamente, os tratamentos T2 e T3 apresentaram melhores médias.  Em relação ao comprimento da raiz e altura total as melhores médias correspondem aos tratamentos T2 e T3, respectivamente (Figura 3).

4.1 GERMINAÇÃO

Observou-se a menor média de germinação no tratamento T2 (80% vermiculita + 20% terra local), onde de 18 sementes apenas 13 germinaram (Figura 3). 

Os tratamentos T1, T4 e T5 obtiveram resultados similares, com 15 sementes germinadas. O tratamento T3 (80% fibra de coco + 20% terra local) apresentou a melhor média com um total de 17 sementes germinadas. Martins et al (1999) observaram que a utilização do substrato de fibra de coco torna as plântulas pouco vulneráveis por ter uma emergência mais acelerada no solo e passarem um curto período nos estádios iniciais de desenvolvimento.

 As propriedades mais importantes do substrato que tem eficiência na germinação das sementes são a porosidade, retenção de umidade do substrato, densidade e disponibilidade de nutrientes para a planta (MEEROW, 1995).  

                  Figura 3 – Médias dos parâmetros avaliados

4.2 ALTURA DA PLANTA

Em relação a altura da planta, os quatro primeiros tratamentos se mostraram mais eficazes, com melhores médias, mesmo que estatisticamente iguais, quando comparados ao tratamento testemunha T5 (Figura 3), resultado semelhante ao do estudo realizado por Côelho et al (2013), que alcançaram efeitos significativos em relação a altura nas mudas de pimentão (Capsicum annuum L.), quando desenvolvidas em diferentes substratos.

4.3 COMPRIMENTO DA RAIZ

De acordo com  a análise, o substrato 80% vermiculita + 20% terra local (T2), apresentou a maior média, seguido do tratamento T1 (80% esterco bovino + 20% terra local) enquanto os  tratamentos T3, T4 e T5 apresentaram médias praticamente iguais de menor valor (Figura 03). GONÇALVES et al. (1991) estudando a eficácia de diferentes substratos observaram que a vermiculita estava entre os melhores tratamentos.

A vermiculita além de dar suporte à planta, preenche as necessidades hídricas do sistema radicular, sendo um ótimo agente na melhoria das condições físicas do solo  (DINIZ et al., 2006).

Segundo Gonçalves & Mello (2000) o comprimento das raízes é uma das melhores características para estudos referentes a absorção de água e nutrientes.

4.4 COMPRIMENTO TOTAL DA PLANTA

Verificou-se que os tratamentos T3 (80% fibra de coco + 20% terra local) e T1 (80% esterco bovino + 20% terra local) obtiveram bons resultados no desenvolvimento da planta, com as melhores médias em detrimento aos demais tratamentos (Figura 03), apesar de não diferem estatisticamente. 

O substrato de fibra de coco apresentou resultado benéfico na produção de mudas do tomate Santa Cruz, certamente relacionado à maior disponibilidade de nutrientes, como observado por Carrijo et al. (2004) no estudo realizado com tomate

 A altura das plantas proporciona uma estimativa da previsibilidade do crescimento inicial no campo, é também uma boa medida do potencial de desempenho das mudas (FAVALESSA, 2011).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com os resultados dos parâmetros avaliados, conclui-se que o tratamento T3 (80% fibra de coco + 20% terra local) propiciou melhor desenvolvimento das mudas de tomate tipo Santa Cruz.

Os substratos orgânicos combinados se mostraram essenciais para a produção e desenvolvimento inicial das mudas de tomate tipo Santa Cruz. 

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1Discente de Engenharia Agronômica
Instituição: Universidade Nilton Lins (UNL)
Endereço: Av. Prof. Nilton Lins, 3259, Flores, Manaus-Am, Brasil
E-mail: cricianobre@gmail.com

2Doutora em Agronomia Tropical
Mestre em Sistemas Agroflorestais
Graduada em Engenharia Agronômica
Instituição: Universidade Nilton Lins (UNL)
Endereço: Av. Prof. Nilton Lins, 3259, Flores, Manaus-Am, Brasil
E-mail: silvanapimentel.oli@gmail.com
Érika Cristina Nogueira Marques Pinheiro

3Mestre em Engenharia Industrial
Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho
Especialista em didática no ensino superior tutoria e docência em EAD
Graduada em Engenheira Civil e Licenciatura em Matemática
Instituição: Universidade Nilton Lins (UNL)
Endereço: Av. Prof. Nilton Lins, 3259, Flores, Manaus-Am, Brasil
E-mail: erikamarquespinheiro@gmail.com