ESTOMIA INTESTINAL EM IDOSOS: AVALIAÇÃO DO AUTOCUIDADO

INTESTINAL ESTOMY IN THE ELDERLY: SELF-CARE EVALUATION

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7896583


Aline de Paula Pichara¹
Prof. Dr. Núcio Elvino Mateus Theodório²


RESUMO

Introdução: Com aumento da expectativa de vida, tem-se observado o elevado número de idosos longevos, com isso o aumento da incidência de doenças crônicas: como as doenças inflamatórias intestinais e os tumores colorretais, que necessitam de intervenções cirúrgicas, como as estomias intestinais. Atualmente observa-se a ascensão de casos de estomias intestinais na população idosa, devido ao diagnóstico precoce. A estomia intestinal é um procedimento cirúrgico em que se é exteriorizado o intestino na região do abdômen, no intuito de desviar o trânsito intestinal para drenar os efluentes e necessitar do uso de dispositivos, ocasionando uma dependência maior e às dificuldades apresentadas nas habilidades no autocuidado. Objetivo: avaliação do autocuidado em idosos com estomias intestinais (colostomia e/ou ileostomia). Métodos: trata-se de um estudo exploratório, quanto tempo de corte transversal, de natureza dos dados aplicada de abordagem de análise mista, utilizando como procedimento a técnica neográfica especializada. Teve como participantes os idosos com estomias intestinais (ileostomia e/ou colostomia), cadastrados no Centro de Especialização em Reabilitação Dr. Arnaldo Pezzutti Cavalcanti – Pólo de Ostomia do Município de Mogi das Cruzes. Para a coleta de dados foi aplicado o questionário autoaplicável remotamente, através do formulário do Google Forms, referente a avaliação do autocuidado em idosos com estomias intestinais de eliminações. Os dados foram recolhidos através de um questionário, tabulados, quantificados pelo Microsoft Excel e analisados de maneira descritiva. Resultados: pôde se evidenciar que a média dos participantes idosos estomizados, não tinham as habilidades e destrezas no manuseio dos dispositivos, que são consideravelmente reduzidos, em ambos os gêneros e tanto nas estomias de caráter temporário, quanto permanente, porém predominante no sexo masculino e viúvos. Verificou-se a partir dos dados obtidos, que ao contrário do que se acreditava na literatura, a maioria dos idosos estomizados não conseguiram realizar o autocuidado diário sozinhos de forma independente, conforme corroborado com a teoria do autocuidado. Conclusão: a estomia intestinal é uma temática emergente, diante da ascensão de casos de idosos com estomias intestinais, o que faz requerer várias mudanças em relação as habilidades em suas atividades rotineiras e no autocuidado no manuseio dos dispositivos, o que faz ser necessário implantar um assistencialismo mais direcionado a esses idosos voltado à prevenção terciária em reabilitação e serem acompanhados por especialistas, tanto a nível ambulatorial quanto domiciliar.

Descritores: Estomia intestinal; Idosos; Autocuidado; Habilidades funcionais.

ABSTRACT

Introduction: With the increase in life expectancy, a high number of long-lived elderly people has been observed, thus increasing the incidence of chronic diseases: such as inflammatory bowel diseases and colorectal tumors, which require surgical interventions, such as intestinal stomas. Currently, there is an increase in cases of intestinal stomas in the elderly population, due to early diagnosis. Intestinal ostomy is a surgical procedure in which the intestine is externalized in the abdomen region, in order to divert intestinal transit to drain effluents and require the use of devices, causing greater dependence and difficulties presented in self-care skills. Objective: evaluation of self-care in elderly people with intestinal stomas (colostomy and/or ileostomy). Methods: this is an exploratory, cross-sectional study of the nature of the data applied using a mixed analysis approach, using the specialized neographic technique as a procedure. The participants were elderly people with intestinal stomas (ileostomy and/or colostomy), registered at the Dr. Arnaldo Pezzutti Cavalcanti – Ostomy Center in the Municipality of Mogi das Cruzes. For data collection, a self-administered questionnaire was applied remotely, using the Google Forms form, referring to the evaluation of self-care in elderly people with intestinal ostomies. Data were collected through a questionnaire, tabulated, quantified by Microsoft Excel and analyzed descriptively. Results: it could be evidenced that the average of the elderly participants with ostomies did not have the skills and abilities in handling the devices, which are considerably reduced, in both genders and both in temporary and permanent stomas, but predominantly in males and females. widowers. Based on the data obtained, it was found that, contrary to what was believed in the literature, most elderly people with a stoma were unable to perform daily self-care independently, as corroborated by the theory of self-care. Conclusion: the intestinal ostomy is an emerging theme, given the rise of cases of elderly people with intestinal ostomies, which requires several changes in relation to skills in their routine activities and self-care in handling the devices, which makes it necessary to implement a care more directed towards these elderly people, aimed at tertiary prevention in rehabilitation and being monitored by specialists, both at an outpatient and at home level.

Descriptors: Intestinal ostomy; Elderly; Self-care; Functional skills.

1 INTRODUÇÃO

O envelhecimento populacional é um fenômeno complexo, irreversível, progressivo e inevitável, sendo uma realidade de países desenvolvidos, subdesenvolvidos e em desenvolvimento (SILVA et al., 2019; OLIVEIRA, 2011; ARAÚJO; CEOLIM, 2007). Nos países em desenvolvimento a classificação de idoso é a partir dos 60 anos, em países desenvolvidos é considerado idoso aos 65 anos (BRASIL, 2010; RIGOTTI, 2012).

Nas últimas décadas têm-se observado um aumento significante no número da população idosa (CAMARANO; KANSO, 2011, p.2). Este fenômeno é verificado mundialmente, devendo permanecer alta por alguns anos, conforme as pesquisas (CONWELL, 2014; AMERICAN ASSOCIATION OF SUICIDOLOGY, 2016).

Este aumento do número de idosos é o maior já registrado, sendo que a taxa de longevidade é mais predominante em pessoas acima de 76 anos (IBGE, 2013). Essa transição demográfica no Brasil é nítida e está a caminho de se tornar um país de população majoritariamente idosa, sendo similar à de outros países nas últimas décadas (IBGE, 2010; VERAS, 2007; BRASIL, 2010; UNRIC, 2019; ONU, 2019; OLIVEIRA, 2011).

O aumento da população idosa mostra-se em evidências com as melhorias da qualidade de vida, devido a redução da taxa de mortalidade nas últimas décadas e o baixo índice de natalidade (RAMOS, 2005a, p.1; VERAS; RAMOS; KALACHE, 1987). As melhorias das condições básicas de sobrevivência, desenvolvimento da medicina e de seus avanços tecnológicos, infraestrutura, saneamento básico e as intervenções primárias, secundárias, terciárias e quaternárias, os quais possibilitam cura ou evitam doenças precocemente, que antes eram consideradas fatais e hoje contribuem para a conquista de idosos longevos (IBGE, 2013; ALMEIDA, 2005).

Esse processo de rápido envelhecimento populacional não é uma característica única do Brasil, sendo compartilhado em outros países em desenvolvimento, o que representa um grande desafio, exigindo atualmente, que os países desenvolvam toda uma infraestrutura para atenderem às necessidades assistenciais em todos os níveis de prevenção, ocasionando um desequilíbrio em vários setores da sociedade, sendo mais visíveis e acentuadas em países em desenvolvimento (BATISTA et al., 2008; BRASIL, 2006; ALMEIDA, 2005; MINAYO, 2012). O que pode provocar desequilíbrios em vários setores da sociedade, dificultando o assistencialismo público de seguridade e de assistencialismo dos sistemas de saúde públicos e privados, exigindo que os países desenvolvam uma infraestrutura para suprir as necessidades assistenciais, expondo a população idosa às doenças, fragilidades e as vulnerabilidades (VALCARENGHI, 2011; BATISTA et al., 2008).

Embora o envelhecimento não seja uma patologia ou doença, sabe-se que é nesta última fase do desenvolvimento humano que ocorrem o aparecimento de condições crônicas incapacitantes (WHO, 2011; MARENGONI et al., 2011). As consequências, os grandes desafios do envelhecimento é a redução da autonomia dos indivíduos, prejuízos de funcionalidades em tarefas da vida diária, no autocuidado e limitações decorrentes das condições de saúde, visto que são inúmeras alterações que ocorrem de forma progressiva na vida adulta, fator que poderá interferir na sua autonomia e impactar diretamente em sua dependência e na qualidade de vida (MAFRA et al., 2010; SOUZA et al., 2015; SOUSA, 1999).

Sendo assim, o envelhecimento pode ocasionar uma maior dependência e consequentemente ocasionar fragilidades e necessitar de auxílio multiprofissional e familiar para realizar tarefas rotineiras, que antes eram de fácil realização, porém, com o avançar da idade tornam-se complexas, fazendo com que o idoso perceba que depende de terceiros, causando dependências, estresse emocional, perda da qualidade de vida e de saúde (ARAÚJO; CEOLIM, 2007; SILVA, 2011).

Diante desse fato, o conceito de saúde sofreu uma grande modificação nos últimos anos, sendo redefinido de uma ausência de doença, para um estado positivo de bem-estar, ainda que o indivíduo seja portador de uma doença, ele poderá se sentir uma pessoa saudável, desde que seja capaz de desempenhar suas atividades funcionais, alcançando com isso suas expectativas de vida (PASCHOAL, 1996a; p. 26; CARLETTI, REJANE, 1996, p. 415). No entanto, é frequente o número de idosos longevos que desenvolvem maior fragilidade e acabam por se tornar dependentes (VERAS, 2007). Atualmente, vem sendo evidenciado os idosos longevos resultados das prevenções que ocasionam um envelhecimento ativo. Compreender as evidências desse fenômeno é entender que esse aspecto é fundamental a saúde, interligado aos fatores internos e externos; comportamentais e ambientais, psicológicos e cognitivos e a capacidade de adaptar-se as mudanças e perdas da velhice, resultando em um envelhecimento saudável (ALVES, 2007; RAMOS,2005a).

No envelhecimento saudável observa-se idosos como protagonistas em suas vidas, mesmo com o avançar da idade, permanecem ativos, sem a necessidade de ajuda de outrem, mantém sua autonomia e independência, na participação continua e ativa nas questões sociais, econômicas, culturais e civis, na prevenção de agravos à saúde. Quando o idoso é acometido por várias comorbidades, obtêm-se o prejuízo funcional para a realização das atividades e tarefas do cotidiano. A funcionalidade do idoso é determinada pelo seu grau de autonomia e independência (RAMOS,2005a).

Um dos fatores percebidos com a idade é a perda da capacidade funcional, qu é a preservação da habilidade de execução de maneira independente nas atividades de vida diárias instrumentais e básicas (CORDEIRO, 2005). Está diretamente ligada à habilidade para realização de tarefas rotineiras, ou seja, pode ser definida como a capacidade de decidir de forma independente e cuidar de si mesmo (AIRES; PASKULIN; MORAIS, 2010). Segundo Fiedler (2008), pode ser descrita como a capacidade de decisão do idoso em seu cotidiano.

Envelhecer sem incapacidade é fator indispensável para a manutenção de uma boa qualidade de vida e de um envelhecimento ativo. Para Beauvoir (2008), a velhice é muito rara de se encontrar no seu estado puro, porém, a “velhice” não precisa estar associada a idéias como dependência e saúde frágil. Atualmente seguindo algumas recomendações e cuidados de saúde é possível cultivar o bem-estar em qualquer idade na promoção da saúde a qual são estratégias que devem ser contempladas para prevenção da vulnerabilidade que impactam e comprometem a sua saúde do idoso (ALVES, 2007; RAMOS, 2005a).

Importante salientar que a doença não é exclusiva da velhice, porém, são considerados saudáveis e ativos, quando são capazes de viver de forma independente e autônoma (MINAYO, 2012).

1.1 Estomias Intestinais em idosos

O termo estomia é da origem grega stóma, stómatos; do latim stomachalis, stomaticus (ROCHA, 2011; NASCIMENTO et al., 2018). Na literatura há variações da terminologia estomia, sendo encontrado como estoma, ostomia e ostoma, embora ostomia não esteja presente no dicionário brasileiro é importante registrar que termos derivados de “ostomia” são encontrados na literatura, porém, são apenas neologismos e geralmente empregados nas políticas públicas (SENA et al., 2019). Diante disso, a Associação Brasileira de Ostomizados realizou uma consulta a Associação Brasileira de Letras para terminologia correta, e definiram que toda palavra latim iniciada com “s”, designa com a vogal “e” na inicial, considerando as normas gráficas brasileiras, o mais apropriado é a terminologia estomia/estoma.

A estomia tem por finalidade designar a abertura ou orifício (SMELTZER; BARE, 2014b, p.841, BACELAR et al., 2004). No intuito de desviar o trânsito intestinal para drenagem das eliminações dos efluentes, sendo involuntário, por não possuir um esfíncter controlador na cavidade abdominal (SANTOS; CESARETTI, 2015a; p.15, APO, 2021; NASCIMENTO et al., 2018).

Para a criação da estomia intestinal de eliminação é necessário um procedimento cirúrgico, a qual irá possibilitar a saída desses efluentes – fezes e flatos, (BRASIL, 2021; ROCHA, 2011). Cada local exteriorizado, recebe uma nomenclatura correspondente à localização dessa estrutura anatômica, classificada como ileostomia e a colostomia, que são estomias intestinais de eliminações fisiológicas – fezes (BRASIL, 2021; UOAA, 2018; MIRANDA et al., 2016; SMELTZER; BARE, 2014b; p.841, ALVES, 2010).

Na estomia intestinal denominada ileostomia, localizada no quadrante inferior direito do abdômen no íleo (intestino delgado), sua característica deve ser de aparência de cor rosa avermelhado, brilhante e úmida (ROCHA, 2011; INCA, 2018). A drenagem das eliminações fisiológicas – fezes na ileostomia, apresenta aspecto líquido e movimentos peristálticos contínuos e involuntários, pois o estoma não possui esfíncter controlador e logo após a introdução da alimentação apresentam aspectos mais pastosos (APO, 2021, GEOVANINI; SALOMÃO; GUIMARÃES, 2014, p. 345). Na ileostomia as fezes apresentam mais enzimas corrosivas, requerendo maior cuidado com a pele perístoma (ARCHER, 2005, p. 465; PAULA; SPERANZINI, 2014, p. 18).

As colostomias se localizam no cólon, especificamente no intestino grosso e podem ser classificadas em ascendente, transverso e descendente. As colostomias localizam se no flanco esquerdo ou fossa ilíaca esquerda para colostomias descendentes ou de sigmoide e as fezes se apresentam mais espessas, sólidas e com aspectos mais consistente, devido ser no intestino grosso (MARTINS et al., 2005; INCA, 2018).

No intestino grosso região ascendente à direita do abdômen, as fezes são líquidas e contém enzimas digestivas que irritam a pele, já as transversas e descendentes ou sigmoides localizam-se no flanco esquerdo ou fossa ilíaca esquerda, no intestino grosso, apresentam fezes mais espessas, sólidas e com aspectos mais consistentes e as eliminações de flatos apresentam odor normal o que pode ocorrer várias vezes ao dia (SOUSA, BRITO; BRANCO, 2012; ARCHER, 2005; PAULA; SPERANZINI, 2014, p. 18; MARUYAMA, 2003).

As estomias intestinais podem ser classificadas em temporárias e definitivas, sendo que quando são de possível reversão e não apresentam complicações para a possibilidade da reconstrução do trânsito intestinal normal, são denominas temporárias o que faz os indivíduos reconstruírem seu trânsito intestinal. As estomias denominadas permanentes ou definitivas, não é possível a reversão, os que apresentam o segmento distal do intestino extirpado devido às complicações (BARTLE et al., 2013; ROCHA, 2011).

Quando a estomia intestinal é de caráter temporário, o indivíduo faz requerer a realização da reversão da cirurgia, a qual beneficia de volta a independência, autonomia e a redução de custo do próprio tratamento com dispositivos de estomias intestinais, porém os que não possuem essa alternativa faz requerem adaptações em seu cotidiano (SOUSA; BRITO; BRANCO, 2012; MOTA; GOMES; PETUCO,2016).

Ressalta-se que independentemente de ser de caráter temporário ou definitivo, essas estomias causam mudanças na fisiologia gastrointestinal do indivíduo, devido ao uso de dispositivos 24 horas por dia (BECHARA et al., 2005).

No mercado existem vários dispositivos para estomias intestinais de eliminações, sendo essas tecnologias para os cuidados às pessoas estomizadas. Esses recursos disponíveis são ofertados para a proteção da pele e segurança de extravasamento, bem como as placas convexas e as côncavas, usadas para estomia mais protrusas, possuem um sistema protetor da pele, que protegem a pele dos efluentes corrosivos, prevenindo complicações dermatológicas no local (SANTOS, 2007; SANTOS; SAWAIA, 2000).

O maior desafio do autocuidado das estomias intestinais são as prevenções de lesões perístomas, devido as fezes serem líquidas na ileostomia e colostomia ascendente apresentarem maior concentração de enzimas que podem causar essas lesões perístoma e dermatites (POLETTO et al., 2013; SANTOS et al., 2002). Para os cuidados com a pele envolta na estomia, possuem no mercado as pastas, sprays e películas protetoras, para a prevenção e redução das dermatites perístoma, os lubrificantes, desodorantes, gelificantes e carvão ativado que neutralizam os odores dos flatos (SANTOS et al., 2002, LAGE; BOCCARA; CESARETTI, 2014, p.18).

Após a cirurgia, o estoma e o fluxo intestinal não podem ser controlados voluntariamente e, por não apresentar um esfíncter controlador, requerem o uso da bolsa coletora de fezes, a qual precisa estar acoplada ao estoma nas 24 horas do dia (INCA, 2018).

A bolsa coletora apresenta um sistema único de uma peça, na qual a bolsa e a placa com barreira cutânea são acopladas juntas a estomia intestinal, e as de duas peças, na qual a placa com a barreira cutânea é separada da bolsa coletora, permitindo a troca da bolsa coletora, podendo ainda apresentar em formato transparente ou opaca e de diversos tamanhos, que se adequam ao tipo de cada estomia intestinal (CESARETTI et al., 2015 p.283; ARCHER, 2005, p.465). Foram desenvolvidas para serem discretas, flexíveis e descartáveis, possuem um neutralizador de odores com carvão ativado, que não devem ser molhadas, para não perderem sua funcionalidade de neutralizar os odores de flatos (MARTINS et al., 2005; GAMA, NETO, ARAÚJO, 2015 p.41, SILVA; SHIMIZU, 2012, p.51).

Nas estomias as fezes passam a ser coletadas por uma bolsa coletora removível, que deve ser higienizada ao longo do dia. Assim, essas bolsas coletoras podem ser reutilizadas e higienizadas para conseguirem permanecerem por dias e geralmente as placas são trocadas de acordo com a observação da pele, a cada 3 dias, ou quando apresentar algum dano ao material e vazamentos (SMELTZER; BARE, 2014b, p.386; SANTOS; SAWAIA, 2000; SILVA; SHIMIZU, 2012a, p. 39).

A troca do sistema completo da placa e da bolsa coletora é no período da manhã, em jejum, pois a ausência da alimentação faz com que o peristaltismo intestinal esteja menos funcionante, ou após 2 e 4 horas após as refeições (ARCHER,     2005,    p.465;    SANTOS;    CESARETTI,    2015b;    p.    531,    PAULA;SPERANZINI, 2014, p.18).

A presença da bolsa de colostomia, que tem como propósito coletar os efluentes, torna-se um estigma, devido ao enfrentamento das alterações gastrointestinais, dos odores e o receio do extravasamento das fezes na roupa o que podem afetar a mobilidade (BECHARA et al., 2005; SANTOS; CESARETTI, 2015a,p.15, SILVA; SHIMIZU, 2012a, p.39).

Essas dificuldades encontradas no convívio com a bolsa coletora, em higienizar a bolsa, nas trocas, exige uma maior habilidade funcional dos idosos para a autonomia no autocuidado (FARIAS; GOMES; ZAPPA, 2004; SONOBE; BARICHELLO; ZAGO, 2002; ALVES, 2010).

A teoria do autocuidado é conceituada como sendo os cuidados que serão desenvolvidos para suprir suas necessidades básicas, ou seja, atitudes de cuidar de si mesmo de forma espontânea, através de hábitos em benefício próprio e para sua saúde mental, física e emocional, como proposto por Dorothea Orem (1991, p. 143).

O autocuidado é a prática de atividades de manutenção das atitudes saudáveis em seu próprio benefício (BRASIL, 2014; PIRES et al., 2015; CARDOSO, 2011; GALVÃO; JANEIRO, 2013). Para Dorothea Orem (2001), o autocuidado é a atividade que os indivíduos praticam para manter a vida e a saúde, proporcionando o equilíbrio orgânico e o bem-estar psicossocial.

Segundo Menezes et al., (2013) o auto cuidado é influenciado diretamente na estrutura do ser humano em suas funções, sendo importante para o funcionamento humano durante todos os estágios do ciclo de vida.

Sendo assim, o ato do auto cuidado é a capacidade de realizar e tomar decisões autônomas a partir de conhecimentos e informações adquiridos em relação aos cuidados com sua própria higiene na promoção e manutenção da saúde, o que contribui diretamente na autonomia e independência (TALENTO, WATSON,GEORGE, 2000; REVELES; TAKAHASHI, 2007; OLIVEIRA; RODRIGUES; SILVA,2007).

Quando o indivíduo não consegue realizar o auto cuidado, consequentemente ocorre o déficit, causando mudanças na rotina de vida que interferindo diretamente no auto cuidado em relação a estomia intestinal, além de dependência de outras pessoas, pela falta de liberdade para realizar atividades rotineiras, que antes eram executadas com maior facilidade e após a confecção de uma estomia, faz com que haja maiores dificuldades de adaptações nos cuidados, o que pode ocasionar limitação a qual precisam enfrentar (SANTOS; CESARETTI, 2015; OREM, 2001).

Quando as alteradas são advindas de problemas de saúde os pacientes consequentemente não conseguem executar as funções de forma independente, assim acarretará a autonomia, que poderá alterar a capacidade funcional, podendo levar as dificuldades na manutenção do auto cuidado de higiene, de um esforço maior nas atividades básicas da vida diária e causando dependências de outrem (MENEZES et al., 2013, PETRONILHO, 2012, p.19; BARROS et al., 2012, SENA et al., 2018, SILVA, 2011).

Quando há limitações no zelo individual do corpo, é determinado o déficit no auto cuidado, resultado de declínios funcionais, que normalmente advém do próprio processo do envelhecimento ou consequências patológicas crônicas ou acidentais, para mitigar essa situação é necessária uma intervenção para sobrevivência e consequentemente pode surgir a uma dependência (MENEZES et al., 2013; SEQUEIRA, 2010, p.333; SILVA, 2011, OREM, 2001).

A importância de se identificar as dificuldades da pessoa estomizada é ressaltar a assistência, identificar os maiores desafios, garantir o auto cuidado com eficácia e promover independência com autonomia. Diante desse fato, pesquisas em reabilitação à pessoa estomizada tem mostrado interesses apenas nos aspectos psicológico e sexual, contudo, existe a necessidade de planejar uma assistência que contemple aspectos funcionais em relação a necessidade de estudos na habilidade do auto cuidado, para possibilitar o alcance do máximo das habilidades para com a estomia e seus dispositivos, a fim de minimizar as incapacidades e favorecer a independência (SASAKI et al., 2017; GAMA; ARAUJO, 2015; PINTO et al., 2014).

A prioridade da reabilitação é favorecer o desenvolvimento de habilidades para as atividades fundamentais das atividades rotineiras e do seu próprio auto cuidado, para melhorar o convívio social, com a possibilidade de maior controle da própria vida, dentro das limitações e capacidades, favorecer a adaptação a nova condição de estomizado (MOTA et al., 2015; MOTA, GOMES, PETUCO, 2016). A utilização dos equipamentos coletores dificultam o convívio social e provoca um desconforto físico, condições que podem ser enfrentadas com a reabilitação (SASAKI et al., 2017; BECHARA et al., 2005). Esse processo de enfrentamento do problema, é realizado com apoio de equipe multiprofissional em saúde, onde há um estimulo a reinserir a sociedade por meio do aprendizado, práticas do autocuidado, participação ativa nos processos de construção do conhecimento. Esse conjunto de atitudes têm a finalidade de encontrar maneiras de conviver com a estomia intestinal e os dispositivos (MARTINS; ALVIM, 2011; MARTINS et al., 2005; POLETTO, SILVA,2013).

Diversos autores utilizam o modelo de educação em saúde, no qual pode ser definido como um processo sistemático de comunicação orientado a oferecer informações para facilitar o processo de auto cuidado, composto de uma dimensão importante da educação em saúde que envolve o indivíduo levando-o a assumir o controle de si mesmo e as tomadas de decisões (VALADEZ et al., 2016, VEGA; CAMACHO, 2014, p.12). Para a implementação dessa metodologia é usada as tecnologias educativas que são facilitadoras do processo de adaptação que são fatores imprescindíveis para o desenvolvimento das habilidades e conhecimentos na prática do auto cuidado e da capacitação do desenvolvimento do próprio cuidado, ou seja, é um processo didático para aprendizagem de adaptações funcionais que facilitam o retorno ás atividades diárias habituais, favorecendo assim a reabilitação (BARROS et al., 2012; RIBEIRO et al., 2019; SAMPAIO et al., 2015). Para o uso na geriatria, deve-se encontrar estratégias para minimizar as dificuldades relativas à velhice, para incentivar e potencializar o auto cuidado (POLETTO; SILVA, 2013, COSTA et al., 2016; GEMELLI; ZAGO, 2002, SILVA et al., 2014; MARTINS, 1995). Os recursos são diversos, foram identificadas pesquisas com aplicações de instrumentos e em intervenções educativas, usando vídeos educativos a fim, de melhorar o autocuidado de pessoas com estomias (OLIVEIRA et al., 2017; FERREIRA et al., 2021; BECHARA et al., 2008; GREWSMUHL, 2013).

Apesar da relevância da temática, não há um panorama sobre o desenvolvimento da competência do auto cuidado, especificamente da população idosa com estomia, visto que apresentam somente estudos em fase de construção e validação de instrumentos (SOUSA, SANTOS; GRAÇA, 2015). Foi observado que alguns estudos não atendiam o que se pretendia analisar sobre o auto cuidado na população idosa pós-estomizadas, as pesquisas não visavam as necessidades especiais e seus declínios funcionais decorrente da própria idade, percebeu-se que ainda é escassa a investigação de ferramentas validadas que cumprissem esse objetivo. Diante desta constatação, norteado nesse sentido são apresentadas as escalas validadas que mensuram o nível do auto cuidado em estomia em idosos em reabilitação (SILVA et al., 2016; SILVA, 2021).

No Brasil existe uma escala constituída com 35 itens, contendo 5 domínios, esse instrumento sustentou-se em abordagens teóricas sobre auto cuidado, a EAOE- Escala de Adaptação a Ostomia de Eliminação (SOUSA; SANTOS; GRAÇA, 2015). Com esse instrumento de autoavaliação de estomia intestinal de eliminações, avalia a independência ao executar o auto cuidado. Com a avaliação é possível verificar que os estomizados com o treinamento adquirem mais destreza no cuidado (NASCIMENTO et al., 2011). Foram observados em pesquisas sobre o tema que existem poucas pesquisas com a população idosa estomizada, nota-se que as pesquisas apresentam evidências baseadas a partir de suas próprias experiências, relatando as necessidades desses pacientes para uma melhor atenção da saúde pública e atendimento domiciliarl (CAPILLA et al., 2016; MARUYAMA, 2003; MARTINS et al., 2005).

Ao executar o seu próprio cuidado, os estomizados tornam-se mais independentes e seguros, tornando a adaptação mais fácil e minimizando o grande impacto na vida desses idosos (HIRANO et al., 2013). No entanto, é preciso criar uma relação de comunicação terapêutica com o idoso e com a família a partir da reabilitação e educação para a saúde, fortalecendo a capacidade funcional na velhice, no bom funcionamento físico, mental e social, assim, como na prevenção das enfermidades, incapacidades das atividades do autocuidado e rotineiras a fim de prevenir os agravos à saúde.

1.2 JUSTIFICATIVA

A autora da pesquisa empiricamente tem observado em sua vivência pessoal e profissional como fisioterapeuta em reabilitação que os idosos estomizados apresentam dificuldades em realizar o cuidado com sua estomia intestinal, não possuindo habilidade motora em relação a troca da placa, não possuindo destreza em recortar a placa no tamanho exato do recorte da estomia, bem como não conseguindo realizar o esvaziamento da bolsa coletora, para não ocorrer o extravasamento das eliminações fisiológicas na roupa. Surge então a proposta da pesquisa sobre como esses idosos conseguem realizar o auto cuidado e, por fim, verificar se esses idosos receberam orientação de algum profissional sobre o auto cuidado. Sendo assim, surge a necessidade de um aprofundamento em pesquisas, intervenções e insumos direcionados aos idosos com estomias intestinais de eliminações.

Diante desse fato, o tema em questão foi escolhido por apresentar grande importância social e a ascensão de estomias intestinais (ileostomia ou colostomia), na população idosa, devido ao crescente avanço nas tecnologias na área da saúde.

Assim, esta pesquisa trará benefícios para a sociedade onde se espera trazer contribuições benéficas no âmbito educativo e assistencial para futuras investigações relacionadas a essa população idosa, a fim de trazer reflexões para o conhecimento das condições no auto cuidado, com o intuito de fornecer parâmetros para outras pesquisas em prol da ciência, na organização de novas avaliações, assistência especializada e direcionada a esses idosos com seus declínios funcionais da idade, partindo dos resultados obtidos nessa pesquisa.

Apesar das diversas evidências qualitativas ressaltando alguns resultados de autores, pouco se sabe a respeito do auto cuidado em relação à estomia intestinal na população idosa, relacionadas a avaliação do auto cuidado funcional em idosos, percebendo-se também que há somente evidências baseadas a partir de relatos de casos e de experiências, avaliações em fase de construção e validação e cartilhas direcionadas ao homem, mulher e jovens, porém, nada direcionado aos idosos.

Diante desse fato, faz se necessário um olhar mais voltado para uma atenção de saúde pública direcionada ao atendimento integral, domiciliar aos idosos com estomias intestinais.

2 OBJETIVO GERAL

Avaliar o auto cuidado do idoso com estomia intestinal de eliminação (colostomia e/ou ileostomia).

2.1 OBJETIVO ESPECÍFICO

  • Levantar o perfil sociodemográficos dos participantes;
  • Avaliar as habilidades para realização da higiene da estomia intestinal;
  • Analisar a destreza com o manuseio da placa de estomia intestinal e a bolsa coletora;
  • Compreender os fatores que dificultam o auto cuidado com a estomia intestinal;
  • Verificar se os idosos receberam orientação pós estomia intestinal para o auto cuidado.

3 MÉTODO

A metodologia da pesquisa trata-se de um estudo exploratório, segunda a natureza é aplicada de análise mista, quanto ao tempo de corte transversal (GIL, 2010, p. 27). O procedimento de coleta de dados da pesquisa foi realizado através da netnografia especializada, em três etapas: preparação para a entrada em campo; coleta de dados e fase de interpretar e análise dos resultados. Essa metodologia buscou realizar um estudo e análise dos dados coletados com o objetivo de compreensão e levantar dados sobre o contexto cultural e comportamental do grupo analisado, e à representação de um fenômeno cultural na Internet, com uso de ferramentas virtuais para a instrumentalização e captação das informações (KOZINETS, 2014, p. 74).

O local da pesquisa foi operacionalizado em ambiente virtual por meio de autoaplicação, através de questionário eletrônico do Google forms elaborada pela pesquisadora. O contato com os participantes ocorreu através da Enfermeira, responsável pelo Centro de especialização Dr. Arnaldo Pezzuti Cavalcanti – Pólo de Ostomia, que disponibilizou os dados cadastrais desses estomizados, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos.

O convite para participação, o Termo de Consentimento Livre Esclarecido foi enviado por e-mail através do link do Google Forms para a participação. Após a concordância, foi enviado por e-mail o link do questionário do Google forms para cada participante. Todos os participantes foram os idosos portadores de estomias intestinais de eliminação (colostomia ou ileostomia), cadastrados no Pólo de Ostomia.

O espaço delimitado para a investigação foi um Centro Especializado em Reabilitação Dr. Arnaldo Pezzuti Cavalcanti – Pólo de Ostomia, município Mogi das Cruzes, Estado de São Paulo.

Os participantes da pesquisa foram constituídos pelo total de 10 idosos do Pólo de Ostomia, sendo portadores de estomias intestinais de eliminações (colostomia e/ou ileostomia), de ambos os sexos, na faixa etária acima de 60 anos, residentes na região do Alto Tietê no Estado de São Paulo, inseridos no cadastro de um Centro Especializado em Reabilitação Dr. Arnaldo Pezzuti Cavalcanti – Pólo de Ostomia. Para a seleção da amostra foi utilizada a amostragem por conveniência, sendo composta pelos indivíduos inseridos no Pólo de Ostomia.

Para o procedimento da pesquisa foram realizada somente após a aprovação do Comitê de Ética com Seres Humanos, com o parecer consubstanciado n° 5.427.838, obedecendo às seguintes etapas: primeiramente a pesquisadora fez contato telefônico com a Enfermeira, responsável pelo Pólo de Ostomia, explicando o objeto da pesquisa e solicitando a autorização do Termo de autorização da Instituição, a qual disponibilizou os dados e o contato telefônico, a qual entrou em contato telefônico, convidando para a participação. Após o aceite do convite foi enviado por e-mail o link do Google forms, para os participantes os quais responderam ao questionário por um prazo de 15 dias. Foi aplicado o questionário do Google forms, sendo divididos em subdivisões: questionário com os dados sociodemográficos e o questionário para avaliação do auto cuidado em idosos com estomia intestinal de eliminação.

Durante o procedimento do estudo foi realizado remotamente, para a autoaplicação do questionário que utilizou na elaboração da pesquisa científica. Os idosos receberam o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, o qual leram e preencheram o consentimento desta pesquisa, via plataforma Google Forms, sendo disponibilizado ao final uma cópia digital para cada participante e informado do sigilo dos dados cadastrais coletados, assegurado que a permanência na pesquisa era voluntária, gratuita, sem qualquer ônus financeiro e possuindo o direito de recusar, desistir e ou abandonar em qualquer fase da pesquisa, sem nenhum tipo de represália. O princípio da confidencialidade das informações e da privacidade, respeitando os pressupostos éticos para que pudessem tomar uma decisão livre e informada.

3.1 Critérios de inclusão e exclusão

A participação neste estudo foi condicionada pelos critérios definidos para a população de idosos com estomias intestinais (ileostomia e/ou colostomia), na faixa etária acima de 60 anos, ambos os sexos, de caráter definitivo ou temporário, que respondiam aos estímulos verbais. O participante deveria ser estomizado e fazer uso de dispositivos de estomias intestinais e estar inscrito no Centro Especializado em Reabilitação Dr. Arnaldo Pezzuti Cavalcanti, Pólo de Ostomia, localizado na região de Mogi das Cruzes – SP.

Para o critério de exclusão foram: apresentar patologias neurológicas, pacientes acamados, que dependiam de cuidadores, apresentar diagnóstico médico com problemas de visão ou audição, que limitavam sua participação para compreensão e execução do questionário. Estomias que não eram de eliminações, como as jejunostomia, urostomia e traqueostomia e, por fim, os participantes que não queriam participar ou desistir do projeto de pesquisa.

4 MATERIAL

Foram utilizados os materiais éticos: Termo de Autorização da Instituição (TAI) (ANEXO I), o Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE) (ANEXO II). O TCLE foi assinado por meio digital pelo Google Forms. Aos voluntários, foram apresentados um convite online com texto contendo uma breve apresentação da instituição proponente, nome da pesquisadora e do orientador, título da pesquisa, objetivos, público-alvo e informado a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Mogi das Cruzes, sob protocolo CAEE n° 58364222.1.0000.5497 e parecer consubstanciado n° 5.427.838, em que o projeto foi dado como aprovado, também informações sobre o questionamento fácil e de rápida autoaplicação de múltipla escolha sobre a avaliação do autocuidado em idosos com estomias intestinais.

O termo é construído de acordo com a resolução nº 466 nº 510 que visa fornecer todas as informações a respeito do projeto, da participação, do sigilo e do anonimato dos voluntários. Para a garantia de confiabilidade e anonimato dos participantes, conforme proposto, estes idosos foram referenciados com a letra “I” de idoso, seguidos das siglas numéricas de 1 a 10. Ressaltou-se a preservação do anonimato e sigilo e a responsabilidade em armazenar os dados pessoais coletados por um prazo de cinco anos a contar da data dessa pesquisa.

Para o instrumento de coleta de dados O instrumento utilizado na pesquisa foi um questionário online autoaplicável de múltipla escolha, (APÊNDICE I), através do Google Forms, construído durante o estudo pela pesquisadora e extraído através de referências teóricos na literatura na área em saúde e na experiência profissional e pessoal. No total o instrumento possui 30 questões objetivas e de múltiplas escolhas, subdivididas em duas subdivisões, sendo a primeira o questionário sociodemográfico que versaram sobre os dados pessoais, características da estomia, questões de 1 a 10, abordando os dados para a caracterização dos participantes, foram inclusas perguntas como: sexo, idade, estado civil, residiam com familiares e o tipo de estomia intestinal, tempo que possuíam uma estomia intestinal, sendo temporária ou definitiva.

As questões da segunda subdivisão do instrumento, contém 20 (vinte) questões que versaram sobre o auto cuidado, habilidades, destrezas para realização da higiene com a estomia intestinal e os dispositivos para a estomia, as dificuldades encontradas para realização da higiene e se receberam orientação multiprofissional para os cuidados.

O instrumento suporte para dar pilar a esse questionário, foram através da revisão de evidência científicas encontradas na literatura em conjunto com os modelos de base, sendo os formulários pré-existente desenvolvido por Sousa; Santos; Graça, (2015), Gomes (2012), Silva (2012) e Cardoso (2011), que avalia o desenvolvimento das competências do auto cuidado na pessoa com estomia intestinal de eliminação. Para a sua adequação às especificidades do auto cuidado na população idosa com estomias intestinais, tendo em vista seus declínios nas habilidades funcionais e a autonomia no auto cuidado com a estomia, foi desenvolvido o questionário pela pesquisadora, a fim, de avaliar suas competências e destrezas sobre o auto cuidado em idosos com estomias intestinais (ileostomia e ou colostomia), através do questionário do Google Forms. Esse questionário apresenta um roteiro de perguntas, preenchido pelo participante com base na observação e no questionamento, com duração de 15 dias para serem respondidas e devolvida a pesquisadora.

5 PLANO DE ANÁLISE DE DADOS

Os dados foram obtidos por meio de questionário, tabulados e analisados por meio do pacote office Excel a qual realizou a análise descritiva dos dados coletados, sendo que os resultados foram submetidos à análise quantitativa com elaboração de um banco de dados em planilhas do aplicativo do software estatístico Excel, utilizada estatística de frequência e porcentagem absoluta das variáveis nominais, sendo os dados de uma amostra de 10 participantes, de uma população idosa total (100%) cadastrados no Pólo de Ostomia.

A análise qualitativa dos dados foi realizada, através de três fases: 1) pré-análise, 2) exploração do material e 3) tratamento dos resultados, inferência e interpretação e para a análise quantitativa foram utilizados de maneira descritivas os resultados das variáveis, para analisar e descrever as características sociodemográficas, clínicas e da avaliação do auto cuidado dos idosos com estomias intestinais e os dados estão apresentados em tabelas.

6 RESULTADOS E DISCUSSÕES

As variáveis apresentadas no instrumento foram a caracterização sociodemográfica e a avaliação das condições do auto cuidado dos portadores de estomias intestinais em idosos. Abordaram a análise através do instrumento sobre os aspectos das habilidades de higiene e auto cuidar com a estomia intestinal. Procurou-se com a pesquisa a investigação da capacidade do auto cuidado pós a confecção de uma estomia intestinal na população idosa.

Tabela 1 : Resultados da caracterização dos dados sociodemográficos, Mogi das Cruzes, 2022

Fonte: Dados da pesquisa.

A Tabela 1 dispõe quanto a coleta de dados com relação à idade dos participantes da pesquisa, sendo que predominaram com maior frequência as pessoas na faixa etária de 60 a 70 anos, correspondendo a 50% dos participantes. Esta pesquisa converge com os recentes estudos e pesquisas científicas das quais dispõem que a cada ano é expressiva ascensão de idosos com idade avançada e o aumento da expectativa de vida, além disto, vivem-se mais, porém, nem sempre é sinônimo de qualidade de vida, devido as condições que favorecem ao adoecimento e ao processo da própria oncogênese, o que predispõe às doenças crônicas, bem como as intervenções cirúrgicas para maior sobrevida e um elevado número de pessoas com necessidades especiais, como nesse estudo as pessoas com estomias intestinais (WHO, 2019; MIRANDA et al., 2016; BARBOSA.et al., 2018).

Nessa pesquisa apresentada evidenciou-se que 70% dos participantes são do sexo masculino e que apenas 30% são do sexo feminino. Constatou-se vc também que há o predomínio do sexo masculino, o que diverge dos achados na literatura (SASAKI, 2012; MELOTTI et al., 2013; SOUZA et al., 2016). Justifica-se pelo fato de que o homem procura menos os serviços de saúde, o que faz com que se privem de buscar a promoção de saúde e prevenção de doenças, e quando diagnosticados já estão em estado avançado (ALMEIDA, 2005; CHERRY, WOODWELL, 2002).

A variável em relação ao estado civil, houve predomínio entre 30% dos participantes que se afirmaram casados e 70% viúvos, evidenciando que grande parte dos entrevistados são viúvos. Esse dado se faz importante, sendo que a frequência de dependência é observada nos participantes viúvos e que também pode ser verificado nos resultados de outros evidências científicos (PEREIRA, 2011; SILVA, 2011; SILVA, 2012; KIMURA et al., 2016).

Ressalta-se a importância de tal informação pelo fato de que o apoio do companheiro pode ser um fator relevante e fundamental para a adaptação, autonomia e independência. No processo de envelhecimento, observou-se que diante de eventos negativos, bem como a viuvez, as perdas funcionais, as limitações sociais que lhe são impostas, ocorrem consequentemente grandes desafios adaptativos, para que possam se manter em equilíbrio entre a saúde, doença e preservar a independência, ainda mais se apresentarem necessidades especiais e necessitarem de apoio de outrem, conforme alguns autores e confirmado nesse estudo pela pesquisadora (BECHARA et al., 2005; CASCAIS; MARTINI; ALMEIDA, 2007; SILVA; SHIMIZU, 2007; LARANJEIRA, 2007; BECHARA et al., 2005).

Quanto ao nível de escolaridade averiguou-se que 60% dos participantes possuíam ensino médio, e apenas 40% apresentaram escolaridade com ensino fundamental incompleto. Notou-se que os participantes do estudo apresentavam até ensino fundamental e médio, ou seja, de baixa escolaridade, o que está em consonância com outros resultados de estudos encontrados na literatura, que demonstram que à escolaridade, tem relação direta com a capacidade funcional e de aprendizagem da pessoa idosa, que impacta diretamente no entendimento em relação ao autocuidado, refletindo assim, no comprometimento de forma proativa em sua reabilitação e ocasionando uma maior dependência funcional (VERAS, 2003; BECHARA et al., 2005; LENZA et al., 2013).

Em relação as características sociodemográficas, a moradia, verificou-se que 80% dos participantes residiam na região de Mogi das Cruzes. Verificou-se que pelo fato de o Pólo de ostomia estar centralizado em nesse Município.

Com relação à variável sobre a ocupação, constatou-se que 100% dos participantes eram aposentados, corroborando com dados de pesquisas encontradas na literatura que demonstram que a maioria das pessoas com estomias intestinais são aposentadas, em geral, optam por manter-se afastadas do trabalho, suscitando também aposentadorias precoces, no entanto, algumas pessoas são capazes de continuar a trabalhar, necessitando de adequações. Verificou-se, assim, que as adaptações causadas pelas estomias juntamente com a própria idade leva a aposentadorias, o que convergem com os estudos propostos (AGUIAR et al.,2017; LENZA et al., 2016; TELES et al., 2017).

Em relação ao número de pessoas que habitavam a residência com o idoso, verificou-se que 50% dos participantes moravam com uma pessoa. Constatou-se nessa pesquisa o predomínio de idosos estomizados que residiam com mais pessoas, o que pode ser corroborado com o estudo realizado por Bechara et al., (2005), do qual participaram 59 integrantes de um Pólo de Ostomia de Minas Gerais, a qual demonstrou que 12% dos participantes tiveram a necessidade de apoio familiar para realização da higiene, e que na ausência desse apoio, tinham que realizar os devidos cuidados sozinhos com bastante dificuldade, o que converge com a presente pesquisa e pode ser encontrado também em alguns estudos com idosos com outras patologias, que relatam que com o avançar da idade, estes idosos necessitavam de um maior suporte profissional e/ou familiar, para que fosse proporcionado uma boa reabilitação (BECHARA et al., 2005; CASCAIS; MARTINI; ALMEIDA, 2007).

Tabela 2 : Distribuição dos dados clínicos relacionados à estomia intestinal, Mogi das Cruzes, 2022

Fonte: Dados da pesquisa.

A Tabela 2, apresenta a distribuição dos dados clínicos relacionados a classificação da estomia intestinal, averiguou-se que 60% dos participantes eram colostomizados, e 40% ileostomizados.

Constatou-se nessa pesquisa que as estomias que se sobressaíram nesse estudo são as do tipo colostomia, os dados convergem com as pesquisas encontradas na literatura, sendo a maioria dos estomizados são colostomizados, devido ao câncer e por serem sequelas ou consequências de uma patologia, doença de base ou traumas e não uma comorbidade (BRASIL, 2018; MORAES et al., 2013; MARTINS et al., 2007).

Os resultados das características das estomias encontradas na pesquisa foi que 60% dos participantes possuíam estomias do tipo temporárias, e 40% possuíam uma estomia intestinal de caráter definitivo.

Assim evidenciou-se a divergência da presente pesquisa com outras pesquisas que relatam que a maioria dos estomizados possuem estomias de caráter definitivo. Nas pesquisas são destacadas que a estomia intestinal tanto temporária ou definitiva causam impacto psicorgânico e social (CASCAIS; MARTINI; ALMEIDA, 2007). Observa que qualquer tipo de mudança pode ser visto de forma traumática, além de desfavorecer sua autonomia e independência, causando grandes abalos físicos e mental (CARLETTI; REJANI, 2005).

A respeito da variável tempo que o participante possuía a estomia intestinal. Foi constado que 30% dos participantes conviviam com estomia intestinal há meses, e 70% dos participantes há anos. Os resultados vão de encontro com estudos que apontam que os estomiizados de caráter temporário, por iniciarem o tratamento da doença de base, para posteriormente realizar a reconstrução do trânsito intestinal, devido a essa situação apresentar risco cirúrgico após o tratamento e/ou complicações inerentes ao procedimento, sendo assim, com o próprio avançar da idade, os estomizados permanecem com a estomia intestinal por anos (ROCHA, 2011; SOUSA; BRITO; BRANCO, 2012).

A Tabela 3 dispõe sobre as variáveis dos resultados dos dados referente a avaliação do autocuidado com a estomia intestinal e os seus dispositivos, abrangendo as questões dos números 11 a 20 do questionário de Avaliação do Autocuidado em idosos com estomias intestinais. A questão sobre a realização da troca da placa de estomia intestinal, sendo constatado que 30% dos participantes conseguiam realizar a troca da placa de estomia e 70% dos participantes estomizados não conseguiram realizar a troca. Tal achado diverge de outros estudos que evidenciam que a construção de uma estomia intestinal obriga o paciente a organizar inúmeras medidas de adaptação em relação ao seu autocuidado e ajustamentos às atividades diárias (TEIXEIRA, 2008; SENA et al., 2018).

Tabela 3 : Consegue realizar a troca da placa de estomia intestinal? Mogi das Cruzes, 2022

Fonte: Dados da pesquisa

Em relação a questão sobre a prática dos participantes conseguir recortar a placa de estomia intestinal no tamanho exato da sua estomia, foi obtido o seguinte resultado; 20% dos participantes realizavam a medição com o recorte da base sem ajuda e 80% dos participantes não conseguiram realizar o recorte da placa no tamanho exato da estomia intestinal. Esses resultados contradizem as pesquisas encontradas na literatura, onde indicam que os indivíduos conseguem realizar suas adaptações em relação a destreza do recorte da placa de estomia quando jovens, o que diverge nesta pesquisa, pois os participantes são idosos (SILVA, 2016; SANTOS; SAWAIA, 2000).

Na variável em que analisa a colagem a placa de estomia intestinal no abdome do participante. Constatou-se que 30% dos participantes conseguiam a realizar a colagem da placa de estomia e 70% dos participantes não conseguiam realizar a colagem da placa aderida em sua estomia. Esse achado é colidente com as pesquisas, onde os indivíduos conseguem realizar suas adaptações em relação a colagem da placa de estomia em seu abdome, quando jovens, o que diverge nesta pesquisa (SILVA, 2016; SANTOS; SAWAIA, 2000).

Na variável identificação de lesões perístoma, constatou-se que 30% dos participantes conseguiam identificar as lesões envolta da sua estomia intestinal, e 70% não conseguiam identificar. Estes resultados vão de encontro e com os estudos publicados, que demonstram que as maiores dificuldades encontradas nos estomizados são a identificação de lesões perístoma e as dificuldades no autocuidado, que consequentemente pode ocasionar inseguranças e déficits no autocuidado (MENEZES et al., 2013; SANTOS et al., 2012).

Sobre a capacidade dos participantes em utilizar a pasta protetora da região da pele envolta da estomia intestinal. Constatou-se que 30% dos participantes conseguiam utilizar a pasta protetora envolta do perístoma e 70% não realizavam o cuidado, o que vem de encontro com o estudo proposto, que demonstra que as lesões e dermatites são as dificuldades encontradas com maior predomínio também nos idosos estomizados (AGUIAR et al., 2011).

Tabelo 4 : Consegue cuidar da higiene da sua estomia intestinal? Mogi das Cruzes, 2022

Fonte: Dados da pesquisa.

A Tabela 4 apresenta os resultados sobre a variável da questão se os idosos conseguiam cuidar da higiene de sua estomia intestinal’. Constatou-se que 70% dos participantes assinalaram que conseguiam realizar a higiene de sua estomia, e apenas 30% não conseguiam, estes dados são similares aos estudos que demonstram que os estomizados se adaptam na realização do autocuidado diário (SANTOS et al., 2000; SCHWARTZ et al., 2012; SILVA, SHIMIZU, 2012b).

Na variável “se conseguem trocar a bolsa coletora de eliminação intestinal” Contatou-se que 50% dos participantes conseguiam realizar a troca e 50% dos participantes não realizam a troca da bolsa coletora, esses resultados não encontram apoio na literatura, sendo que os participantes dessa pesquisas são idosos (SONOBE; BARICHELLO; ZAGO, 2002).

Em relação à questão se os estomizados conseguiam esvaziar os efluentes da bolsa coletora de eliminações no vaso sanitário. Contatou-se que 100% dos participantes conseguiam realizar a higiene da bolsa coletora normalmente em seus cuidados diários, o que condiz com as pesquisas encontradas na literatura que demostra que o estomizado tem a capacidade de aprender a frequência de drenar os efluentes da bolsa coletora (BECHARA et al., 2005; SMELTZER; BARE, 2005; SANTOS et al., 2000).

Sobre a questão se os participantes conseguem realizar a mudança da posição da bolsa coletora. Constatou-se que 30% dos participantes indicaram que conseguiam realizar a mudança de posicionamento da bolsa coletora e 70% indicaram que não conseguiam realizar a mudança de posicionamento da bolsa coletora. Esses resultados são semelhantes as pesquisa em idosos que se submeteram a produção de uma estomia intestinal de eliminação e passaram a apresentar mais dificuldades em relação aos jovens estomizados, devido aos declínios e perdas funcionais e condição de saúde associadas, uma vez que as dificuldades advindas do processo de envelhecimento, fazem com que sinta-se em vulnerabilidade, agindo com resistência a melhoria de sua saúde e principalmente no autocuidado após estomizados (BARROS et al., 2012; SENA, 2018; CASCAIS; MARTINI; ALMEIDA, 2007).

A estomia exige uma maior independência funcional em relação a habilidade motora. Os estomizados apresentam dificuldades no convívio com a bolsa coletora, nas trocas e nas adaptações, estas peculiaridades podem ser observadas em algumas pesquisas (FARIAS; GOMES; ZAPPA, 2004; BECHARA et al., 2005).

Na variável a respeito da higienização da bolsa coletora. Constatou-se que 100% dos participantes conseguem higienizar a bolsa coletora, o que é congruente com os estudos encontrados na literatura em que evidenciou-se que os estomizados se adequam ao autocuidado para conseguirem se higienizar no seu dia a dia e assim para o enfrentamento das doenças crônicas (MANJOUUBI, GOODARKI, SADEGUI, 2010; MALTA, MORAES, SILVA, 2011).

Tabela 5 : Os participantes permaneciam com a bolsa coletora de estomia intestinal por quantos dias? Mogi das Cruzes, 2022

Fonte: Dados da pesquisa

A Tabela 5 dispõe sobre a questão em relação há quantos dias permaneciam com a bolsa coletora de estomia intestinal. Constatou-se que 30% dos participantes trocavam a bolsa coletora todos os dias, quando utilizam de uma peça, sendo a placa de estomia e bolsa coletora, e 70% dos participantes permaneciam por 3 dias, o que condiz com os estudos encontrados na literatura que demostram que os estomizados permanecem por mais dias, ou seja, necessitando realizar a higiene da bolsa coletora para poder permanecer por mais dias, evitando assim gastos econômico e prevenção de lesões (SILVA; SHIMIZU, 2012a).

Tal evidência na pesquisa proposta é corroborada nas pesquisas encontradas na literatura que demonstram que os pacientes estomizados podem ficar por mais dias, utilizando após a higienização da bolsa coletora por um período de 2 a 7 dias, sendo utilizado a bolsa coletora de sistema drenável (ARCHER, 2005).

Vale ressaltar que muitas das vezes as necessidades de trocas diárias são por motivos alérgicos dos dispositivos que utilizam e que causam irritação mecânica da pele por remoção do adesivo da bolsa de forma inadequada ( SMELTZER; BARE, 2014; SANTOS et al., 2000).

Tabela 6 : Realiza a troca da placa de estomia por quantos dias? Mogi das Cruzes, 2022.

Fonte: Dados da pesquisa.

A Tabela 6 dispõe os resultados sobre a variável em relação a questão se os participantes realizavam a troca da placa de estomia após quantos dias. Constatou-se que 10% realizavam a troca todos os dias, 40% realizavam a troca cada 3 dias, e 50% realizavam a troca da placa de estomia intestinal a cada 5 dias, conforme as pesquisas sobre a realização do autocuidado (LEZA et al., 2013b).

Tabela 7 : Usa qual dispositivo de estomia intestinal? Mogi das Cruzes, 2022.

Fonte: Dados da pesquisa.

A Tabela 7 dispõe sobre a variável da questão de qual dispositivo de estomia intestinal utilizavam os participantes idosos. Constatou-se que 30% dos participantes utilizavam o dispositivo de 1 peça, ou seja, placa de estomia aderida a bolsa coletora, o que facilita o manuseio quando comparado com o dispositivo de 2 peças e 70% dos participantes indicaram que utilizavam de 2 peças, sendo a placa de estomia intestinal separada da bolsa coletora. Tal evidência é adequado com os estudos encontrados na literatura (SASAKI, 2012; SILVA; SHIMIZU, 2012a).

Tabela 8 : Maior dificuldade no autocuidado com sua estomia intestinal? Mogi das Cruzes, 2022.

Fonte: Dados da pesquisa.

A tabela 8 dispõe sobre a variável da questão que indaga a maior dificuldade no autocuidado com sua estomia intestinal na população idosa. Constatou-se que 30% dos participantes não conseguiam trocar a placa de estomia intestinal, 60% dos participantes não conseguiam recortar a placa de estomia em seu milímetro envolta da estomia, e apenas 10% dos participantes indicaram dificuldades em relação a pele envolta da estomia intestinal. Essa pesquisa converge com os resultados da literatura e resultados similares foram encontrados em estudos, o que pode ser observado nessa pesquisa proposta que os idosos estomiizados apresentavam dificuldades em recortar a placa de estomia, devido ao tamanho da marcação exata da placa de estomia ser pequena, o que dificulta o autocuidado e também justifica-se pelo fato de que a maioria são idosos e apresentam restrições para o movimento motor fino da própria idade (SASAKI, 2012).

Tabela 9 : Após a confecção da estomia intestinal você teve que mudar suas roupas? Mogi das Cruzes, 2022.

Fonte: Dados das pesquisas.

A Tabela 9 apresenta o resultado da variável da questão sobre se os participantes tiveram que mudar suas roupas após a confecção da estomia intestinal. Constatou-se que 100% dos participantes idosos assinalaram positivamente essa alteração em suas roupas, ou seja, tiveram que se adaptar e consequentemente mudarem suas vestimentas, o que converge com os estudos encontrados na literatura em que evidencia que a população estomizada após assumirem essa nova condição, passaram a ter como preocupação o dispositivo coletor, que se torna uma extensão do seu corpo, o que faz requerer essas alterações em usarem roupas largas, que tem como propósito ocultar o dispositivo coletor que fica aderido ao corpo (BECHARA et al., 2005).

Comparando os resultados com outros estudos apontam ainda que os estomizados são orientados a adotarem a precaução em levar uma bolsa extra, um kit contendo os dispositivos necessários para uma possível troca de placa e bolsa coletora, já cortados, ou seja, preparado para o uso de emergência toda vez que saírem de sua residência (BARBUTI; SILVA; ABREU, 2008; BATISTA et al., 2011).

Tabela 10 : Depende de alguma pessoa para realizar os cuidados com sua higiene da sua estomia intestinal? Mogi das Cruzes, 2022.

Fonte: Dados da pesquisa

A Tabela 10 dispõe sobre a questão se os participantes dependem de alguma pessoa para realizar os cuidados com a higiene da estomia intestinal. Constatou-se que 80% dos participantes dependiam de terceiros para a realização ou ajuda dos cuidados com a higiene da estomia e 20% não dependiam nos cuidados diários, o que converge com os resultados similares encontrados na literatura, os estomizados idosos necessitam diretamente ou indiretamente de um auxílio e assistência para a realização do autocuidado (GEOVANNI et al., 2014; SENA et al., 2017).

Tabela 11 : O que você acha do seu auto cuidado com sua estomimaintestinal? Mogi das Cruzes, 2022.

Fonte: Dados da pesquisa

Na Tabela 11 foi verificado que 20% dos participantes achavam o seu autocuidado com a estomia de fácil execução, 40% difícil execução, 20% muito difícil e 20% dos participantes não realizavam o autocuidado, o que é congruente com os resultados similares encontrados na literatura, que demonstram que há grandes dificuldades encontradas em relação ao autocuidado e o impacto que ele causa(COSTA et al., 2016; BECHARA et al., 2005; CASCAIS; MARTINS; ALMEIDA,2005).

Tabela 12 : Você recebeu alguma orientação sobre o autocuidado com sua estomia intestinal? Mogi das Cruzes, 2022.

Fonte: Dados da pesquisa

A Tabela 12 dispõe sobre a questão se os participantes receberam orientações sobre ao autocuidado com a estomia intestinal. Constatou-se que 90% dos participantes assinalaram que receberam as devidas orientações dos profissionais sobre o autocuidado com a estomia intestinal, o que converge com os estudos e literaturas encontradas. Assim sendo, de acordo com o observado na pesquisa os idosos apresentam dificuldades nas adaptações do autocuidado, devido às próprias perdas da funcionalidade do envelhecer, embora tenham recebido orientação. Essa pesquisa vai de encontro com os resultados encontrados na literatura, demonstrando que o indivíduo com estomia intestinal sofre grandes adaptações físicas (SILVA, 2016; SILVA, 2014).

Ainda na Tabela 12 sobre a questão se os participantes receberam alguma orientação profissional de como realizar as trocas dos dispositivos (placa de estomia e a bolsa coletora). Verificou-se que 100% dos participantes também receberam as devidas orientações o que condiz com os resultados similares encontrados na literatura e justifica-se nessa pesquisa proposta que pelo fato dos estomizados idosos serem influenciados diretamente na sua capacidade de autocuidado, pois aqueles com a capacidade funcional reduzida, mãos trêmulas, diminuição da habilidade motora fina e os déficits de equilíbrio postural podem estar relacionados ao processo natural do envelhecimento e impactar no seu autocuidado (FARIA; GOMES; ZAPPA, 2004; MARTINS et al., 2005).

Na variável se haviam recebido alguma orientação profissional de como higienizar a bolsa coletora. Demonstra-se que 90% dos participantes receberam orientações de profissionais sobre a higiene da bolsa coletora de eliminações. Assim sendo, de acordo com o observado nessa pesquisa os idosos apresentam dificuldades nas adaptações do autocuidado, devido as próprias perdas da funcionalidade do próprio envelhecer. Essa pesquisa é congruente com os resultados encontrados nos autores e corroborado na literatura, demonstrando que o indivíduo com estomia intestinal sofre grandes adaptações físicas.

O que se discute, no entanto, é que embora os idosos tenham recebido orientações sobre o autocuidado com suas estomias intesrinais, estes não conseguem executar as orientações necessárias para o autocuidado. Ressalta-se a importância de uma equipe de saúde desenvolver um assistencialismo mais direcionado a esses idosos voltado a prevenção terciária em reabilitação, devido seus declínios funcionais da própria idade, a fim de promover a adaptação no desenvolvimento das habilidades motoras finas em relação ao autocuidado.

Um estudo que pode ser corroborado nessa pesquisa sobre tal fato, de ser estomizado, com 30 enfermeiros do curso de estomaterapia, a qual foram convidados a proposta de utilizar a bolsa coletora pelo um período de 24 horas de uso pessoal, a fim, de entender as experiências de conviver com uma estomia, porém não foi aplicada nas dificuldades encontradas na pessoa idosa com suas características da idade, para que assim, possam realizar os cuidados que devam assumir, bem como as destreza do recorte e dos dispositivos (SANTOS; SAWAIA, 2000; GEOVANNI et al., 2014; FARIAS; GOMES; ZAPPA, 2004; COSTA et al.,2009).

7 LIMITAÇÕES DO ESTUDO

O número reduzido de pessoas com estomias intestinais, ou seja, o tamanho amostral foi pequeno, sendo composto por apenas 10 participantes, sendo (100% dos idosos estomizados do Centro de Reabilitação – Pólo de Ostomia) e limitada a uma área geográfica do Alto Tietê, o que não permitiu muita generalização e pode interferir diretamente nos dados apontados pelo estudo que são de representatividade local, porém, permitiu que a pesquisadora aprofundasse seus conhecimentos em um determinado caso, explorando de maneira mais intensiva, exploratória neste estudo.

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nesta pesquisa netnográfica com os idosos estomizados do Pólo de Ostomia, pôde se evidenciar que a média dos participantes não tinham as habilidades e destrezas no manuseio dos dispositivos, que são consideravelmente reduzidos nos idosos estomiizados e predominante no sexo masculino, pelo fato de a doença de base necessitar de tratamento, fazendo com que permaneçam por um período mais longo, sem a realização de uma possível reversão.

Quando a estomia intestinal é de caráter temporário, há a possibilidade da realização da cirurgia de reversão da estomia, que beneficia a volta da independência e autonomia destes idosos, porém, os que não possuem essa alternativa, faz requerer adaptações em seus cotidianos para uma boa reabilitação.

Percebeu-se ainda, que as pessoas ileostomizados não conseguiam realizar o autocuidado devido ao fato de que o diâmetro do recorte da placa no tamanho exato de sua estomia ser em milímetros, bem menores, dificultando o recorte e a destreza para o autocuidado, devido a habilidade motora fina ou déficits da própria idade.

Evidenciou-se também que os colostomizados conseguiam em alguns quesitos realizar o autocuidado pelo fato de que o diâmetro do recorte da placa no tamanho de sua estomia ser maior e pelo fato de ser localizada no intestino grosso, o que apresenta o orifício efetivamente maior. Observou-se ainda, que as maiores dificuldades encontradas em ambos estomizados (ileostomizados e colostomizados) são o autocuidado diário com a estomia e seus dispositivos, o que causa grande impacto nas atividades rotineiras desses idosos estomizados.

Outros dados importantes observados nesse estudo, foram que os idosos com estomias intestinais de eliminações possuíam características como: residiam com os familiares e receberam orientações de profissionais e mesmo recebendo as devidas orientações, não conseguiam realizar o autocuidado de forma independente e assim, dependiam de terceiros para um auxílio no autocuidado, o que faz acreditar que é de o próprio avançar da idade.

Verificou-se a partir dos dados obtidos, que ao contrário do que se demonstram na literatura, a maioria dos idosos estomizados não conseguiam realizar o autocuidado diário sozinhos de forma independente, conforme a teoria do déficit do autocuidado e necessitavam de incentivo e de forma mais global esse tema e requer políticas públicas para capacitar profissionais de saúde no manejo desses idosos melhorando o atendimento a nível domiciliar após alta hospitalar até a adaptação de ser estomiizado.

9 CONCLUSÃO

Conclui que a estomia intestinal é uma temática emergente, diante da ascensão de casos de idosos com estomias intestinais, devido ser uma sequela de uma doença de base, o que faz requerer com que esses idosos tenham que realizar várias mudanças em sua vida, tanto físicas quanto psicológicas, especificamente nas dificuldades do autocuidado em relação a funcionalidades/habilidades motora fina no manuseio dos dispositivos.

É válido ressaltar que a habilidade funcional de um idoso é um fator mais objetivo de se avaliar, que se obtêm um resultado mais confiável após o estudo. Pode-se confirmar com este conceito nesta pesquisa, que a habilidade e destreza no manuseio dos dispositivos e da estomia intestinal nos idosos portadores de estomias intestinais são consideravelmente reduzidos em ambos os gêneros e tanto nas estomias de caráter temporário, quanto permanente e, a partir dos dados obtidos, verificou-se que ao contrário do que se acreditava, a maioria dos idosos estomizados não conseguiram realizar o autocuidado sozinhos de forma independente.

É importante frisar nessa pesquisa que os estomizados necessitam de um suporte e atendimento mais direcionado a essa população e aos seus familiares, para o autocuidado com suas estomias e dispositivos, promovendo assim uma boa reabilitação.

Faz-se necessário ressaltar que o caráter da pesquisa tem como finalidade de se implantar ações e um assistencialismo mais direcionado a esses idosos voltado à prevenção terciária em reabilitação, devido seus declínios funcionais da própria idade, a fim de promover a adaptação no desenvolvimento das habilidades motoras em relação ao autocuidado e dar base e parâmetros para prosseguimento de novos estudos que possam contribuir em prol dos idosos estomizados.

A autora sugere novas pesquisas que fomentem os conhecimentos e considerem representações sociais implícitas sobre os cuidados com as estomias intestinais em idosos, uma vez que com próprio processo biológico de envelhecer, traz consigo grandes perdas funcionais, ocasionando incapacidades de se auto cuidar.

Ao final do cumprimento do objetivo desta pesquisa, pode ser verificado a reduzida produção cientifica sobre estomias intestinais em idosos e quando realizado, somente com um número reduzido, não foi suficiente para determinar uma generalização. Sugere-se que novas investigações com um número maior de participantes. Diante disso, observa-se a necessidade de artigos e referências a fim de se implantar ações e um atendimento mais especializado a esta população idosa portadora de estomias intestinais.

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ANEXO IV – Parecer técnico do CREFITO sobre atuação do Fisioterapeuta em pessoas com estomias intestinais

APÊNDICE A – Questionário para avaliação do autocuidado em Idosos com estomias intestinais de eliminações (ileostomia e/ou colostomia).

Instruções: Esta pesquisa questiona o Senhor (a) sobre seus dados pessoais. Responda cada questão marcando X a resposta como indicado na questão escolhida. Caso esteja com alguma dúvida em como responder ou não tenha entendido a questão, solicite o esclarecimento para a pesquisadora.

a) Dados sociodemográficos – sessão 1 do Google Forms

Preencha as iniciais de seu nome:

APÊNDICE B – Folder informativo sobre o autocuidado em idosos com estomias intestinais.


¹Mestre em Psicogerontologia pela Faculdade Educatie de Ensino e Pesquisa, Especialista em Geriatria e Gerontologia e Fisioterapeuta pela Universidade Braz Cubas alinepaulapichara@hotmail.com
²Doutor em Engenharia Biomédica pela Universidade de Mogi das Cruzes – SP, Professor da Faculdade Educatie – SP nucio.theodorio@faculdadeseducatie.edu.com.br