O USO DA ULTRASSONOGRAFIA À BEIRA DO LEITO COMO FERRAMENTA DE TOMADA DE DECISÃO DO ENFERMEIRO

THE USE OF BEDSIDE ULTRASOUND AS A DECISION-MAKING TOOL FOR NURSE

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7828552


Gabriela Cerqueira de Albuquerque¹
Rodrigo Scheidt Ferreira Rodrigues¹ 
Wbiratan de Lima Souza²


RESUMO

Introdução: A Ultrassonografia (USG) trata-se de um exame não invasivo, de baixo custo, seguro, rápido e ausente a exposição de radiação. Iniciou-se no uso de modelo biomédico terapêutico e atualmente passou a ser usada em várias interfaces e por diversos profissionais, sendo um deles o Enfermeiro, amparado pelas normatizações do Conselho Federal de Enfermagem. Objetivo: Descrever o uso da ultrassonografia à beira do leito como ferramenta de tomada de decisão do enfermeiro intraconsulta. Metodologia: Trata-se de uma Revisão Integrativa de Literatura, utilizaram-se as seguintes bases de dados: BDENF, LILACS, MEDLINE e SCIELO. Após o uso dos critérios de inclusão e exclusão, obteve-se a amostra de 19 (dezenove) estudos publicados e analisados. Resultados: Os achados foram organizados em quatro categorias: 1) Conceito de ultrassonografia; 2) Indicação ou finalidade da ultrassonografia; 3) O uso da ferramenta ultrassom à beira do leito na assistência pré-hospitalar pelo enfermeiro; 4) O uso da ferramenta ultrassom à beira do leito na assistência hospitalar pelo enfermeiro. Considerações Finais: O ultrassom à beira do leito deve ser usado pelo Enfermeiro capacitado, segundo as prerrogativas estabelecidas. A normativa refere que a ferramenta tecnológica deve ser usada na aplicação da Consulta de Enfermagem, permitindo corroborar na avaliação de posicionamento dos cateteres, para acessos de visualizações difíceis; avaliação cardíaca, pulmonar, abdominal, também utilizado para auxiliar na intubação orotraqueal, avaliação de choque e resíduos como: gástrico e vesical, e serve como guia para a punção venosa, cateterismo nasoenteral, gástrico, vesical, entre outras.

DESCRITORES: Enfermagem. Ultrassonografia. Assistência Pré-Hospitalar. Assistência Hospitalar.

ABSTRACT

Introduction: Ultrasonography (USG) is a non-invasive, low-cost, safe, fast and free from radiation exposure exam. It began in the biomedical therapeutic model and is currently being used in various interfaces and by various professionals, one of them being the nurse, supported by the regulations of the Federal Council of Nursing. Objective: To describe the use of bedside ultrasound as a tool for decision making by nurses during consultations. Methodology: This is an integrative literature review, using the following databases: BDENF, LILACS, MEDLINE and SCIELO. After using the inclusion and exclusion criteria, the sample of nineteen (19) published and analyzed studies was obtained. Results: The findings were organized into four categories: 1) Concept of ultrasound; 2) Indication or purpose of ultrasound; 3) The use of the bedside ultrasound tool in pre-hospital care by nurses; 4) The use of the bedside ultrasound tool in hospital care by nurses. Final Considerations: The bedside ultrasound must be used by trained nurses, according to the established prerogatives. The normative states that the technological tool must be used in the application of the Nursing Consultation, allowing corroboration in the evaluation of catheter positioning, for difficult visualization accesses; cardiac, pulmonary, abdominal evaluation, also used to assist in orotracheal intubation, evaluation of shock and residues such as: gastric and vesical, and serves as a guide for venipuncture, nasoenteral, gastric and vesical catheterization, among others.

DESCRIPTORS: Nursing. Ultrasound. Pre-Hospital Assistance. Hospital Assistance.

1 INTRODUÇÃO

A Ultrassonografia (USG) foi descoberta pelos irmãos Curie em 1880, exame que produz ondas sonoras em altas frequências, gerando imagens internas do corpo humano, não invasivo, de baixo custo, seguro, rápido e ausente a exposição de radiação. A utilização de ultrassons iniciou-se no modelo terapêutico, desde o tratamento de artrite reumatoide até a Doença Parkinsoniana, centrada inicialmente no modelo biomédico (SANTOS et al., 2012; LEITE, K.K.A. et al., 2014). 

Diante de todo esse contexto histórico e terapêutico, o Sistema Conselho Federal de Enfermagem e o Conselho Regional de Enfermagem (COFEN e o CORENs) resolveu ampliar o escopo de atribuições do enfermeiro. Pois, desde a Lei n° 7.498 de 25 de junho de 1986, e o Decreto n° 94.406 de 8 de junho de 1987, que dispõe sobre o exercício da enfermagem, apontam que cabe ao enfermeiro procedimentos de maior complexidade técnica no âmbito da equipe de enfermagem (BRASIL, 1986; BRASIL, 1987).

Inicialmente, o amparo legal começou com a normatização da realização de Ultrassonografia Obstétrica por Enfermeiro Obstétrico, conforme Resolução COFEN Nº 627/2020. E posteriormente, com aprovação da Resolução COFEN n° 679/2021 ampliou-se as competências deste escopo com a normatização da realização de Ultrassonografia à beira do leito e no ambiente pré-hospitalar por Enfermeiro, no contexto de inserção da intraconsulta de enfermagem (BRASIL, 2021).

Segundo Menezes et al., (2022) a importância da utilização da ultrassonografia quando disponível no serviço, por enfermeiro capacitado reafirma os princípios de resolutividade dos serviços de saúde. Uma vez capacitado, o profissional permite o acesso e acessibilidade do usuário aos desfechos positivos. Essa tecnologia quando presente no dia a dia infere a necessidade de cursos de habilitação e elaboração de Protocolos e/ou Procedimentos Operacional Padrão (POPs) que deixem claro os critérios de aplicabilidade sistemática com descrição teórica e prática para o uso fidedigno da tecnologia, mesmo sendo considerada de simples compreensão.

Em vista disso, percebeu-se que ao longo do tempo no Brasil, os enfermeiros não estão avançando frente às conquistas que estão sendo pactuadas e perpetuadas pelo sistema COFEN e CORENs, observa-se uma formação ainda muito tradicionalista sem empoderar, estimular e capacitar o enfermeiro para essas novas ferramentas tecnológicas, precisando que o profissional visando atender uma demanda mercadológica precise se qualificar pós-formação em cursos de habilitação.

Diante do exposto, justificou-se a necessidade de descrição de novas evidências que possam ajudar o enfermeiro a aplicar o uso da ultrassonografia à beira do leito mediante intraconsulta de enfermagem. Por isso tem como relevância a busca de conhecimento científico acerca da temática para acadêmicos, enfermeiros e usuários dos serviços públicos e privados, pois a partir dessas habilidades, terão subsídios para tomadas de decisões seguras, eficientes e eficazes.

Assim, este estudo teve como objetivo descrever o uso da ultrassonografia à beira do leito como ferramenta de tomada de decisão do enfermeiro intraconsulta.

2. METODOLOGIA 

Este estudo trata-se de uma Revisão Integrativa de Literatura. Esse tipo de método consiste em elaborar informações com o objetivo de produzir uma síntese de dados. Para esta finalidade é necessário que ocorram seis etapas: 1) definição da questão de pesquisa; 2) busca na literatura; 3) seleção e categorização dos dados dos estudos; 4) interpretação dos resultados; 5) síntese do conhecimento; e 6) divulgação ao meio científico (FERENHOF; FERNANDES, 2016).

Diante disso, após analisar a primeira etapa do estudo, a pergunta norteadora foi a seguinte: Qual a usabilidade da ultrassonografia à beira do leito como ferramenta de tomada de decisão do enfermeiro?

A segunda etapa foi através de pesquisas via portal da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), onde foram utilizadas as seguintes bases de dados: Banco de Dados em Enfermagem – Bibliografia Brasileira (BDENF), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e o Scientific Electronic Library Online (SCIELO).

Os descritores selecionados foram: enfermagem, ultrassonografia, assistência pré-hospitalar e assistência hospitalar. Foi utilizado o operador booleano AND. Dessa forma, utilizaram-se três estratégias de buscas: “enfermagem” AND “ultrassonografia”; “enfermagem” AND “assistência pré-hospitalar” AND “ultrassonografia”; “enfermagem” AND “assistência hospitalar” AND “ultrassonografia”, gerando a seleção das publicações, conforme quadro 1, que sintetiza a identificação, seleção e inclusão dos estudos. 

Na terceira etapa, refere-se à seleção dos materiais que foram encontrados e definidos como critérios de inclusão, foram selecionados artigos originais disponíveis em texto completo, gratuitos, publicados entre os anos de 2016 a 2022, nos idiomas inglês, espanhol e português. Como critérios de exclusão, artigos publicados em duplicidades, revisões integrativas, teses e monografias. Após o uso dos critérios de inclusão e exclusão, obteve-se a amostra de 19 (dezenove) estudos publicados e analisados neste estudo, conforme quadro 2.

Após o uso dos critérios de inclusão e exclusão, apresentados no quadro 1, obteve-se a amostra dos estudos publicados, que foram analisados nesse estudo, organizados por ano de publicação, número da produção, título do estudo, autores, tipo de estudo (TE), nível de evidência (NE), conforme apresentado no quadro 2, concluindo a terceira etapa deste trabalho.

Quadro 1 – Esquema de filtragem para obtenção dos artigos.

FONTE: Elaborados pelos autores do estudo (2022).

Em relação à classificação do NE foi utilizado o sistema de Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE) para avaliação da qualidade da evidência sendo classificadas em quatros níveis: 1) alto, 2) moderado, 3) baixo, 4) muito baixo (BRASIL, 2014).

FONTE: Elaborados pelos autores do estudo (2022).

No que se refere à categorização dos dados foram apresentados nos resultados e discussão, visando atender o objetivo do estudo. Foram organizadas e selecionadas quatro categorias com resultados da ultrassonografia à beira do leito a ser usado intraconsulta pelo Enfermeiro: 1) Conceito de ultrassonografia; 2) Indicação ou finalidade da ultrassonografia; 3) O uso da ferramenta ultrassom à beira do leito na assistência pré-hospitalar pelo enfermeiro; 4) O uso da ferramenta ultrassom à beira do leito na assistência hospitalar pelo enfermeiro.

Na quinta etapa ocorreu a etapa da síntese do conhecimento, detalhada nas categorias supracitadas. E por fim, a sexta etapa, retrata a divulgação ao meio científico, e os critérios estabelecidos no método do estudo e aspectos éticos da Resolução do Conselho Nacional de Saúde (CNS) Nº 466, de 12 de dezembro de 2012, pertinente aos estudos que englobam seres humanos. 

Este estudo não foi submetido à apreciação do Comitê de Ética e Pesquisa (CEP), visto que foram analisados os estudos publicados e documentos respectivos à temática, bem como a legislações, e não realizado coleta de dados primários, respeitando as normas vigentes. 

3. RESULTADOS 

A partir da análise dos estudos organizou-se a pesquisa em quatro categorias apontadas na metodologia do estudo e caracterizadas de forma descritiva a seguir. A primeira categoria infere os conceitos de ultrassonografia (USG) apresentados pelos autores dos estudos selecionados, conforme quadro 3.

1) Conceito de ultrassonografia.

Quadro 3: Conceito de ultrassonografia.

Nº Desfecho
A1É uma tecnologia inovadora, no qual é um procedimento não invasivo, que não utiliza radiação ionizante.
A8É um método não invasivo, que não utiliza radiação ionizante.

A13
A USG usa cristais piezoelétricos no transdutor para converter em eletricidade, causando uma vibração, que sai do transdutor para as estruturas formando um eco de pulso, no qual ocorre a formação de uma imagem pixelizada usando uma escala de cinza.
FONTE: Elaborados pelos autores do estudo (2022). 

Evidenciou-se neste estudo que das 19 (dezenove) produções científicas selecionadas neste estudo que deveriam abordar sobre estudo da arte da ultrassonografia, apenas três produções descrevem o conceito desta ferramenta tecnológica.

2) Indicação ou finalidade da ultrassonografia.

O quadro 4, apresenta os desfechos referente a segunda categoria que versa a indicação ou finalidade da ultrassonografia.

Quadro 4: Indicação ou finalidade da ultrassonografia.

Desfecho
A1Para guiar a punção venosa periférica.
A6Utilizada no trauma.
A7Usada como ferramenta essencial para identificar gestações ectópicas.
A8Diagnosticar retenção urinária e avaliar o volume urinário.
A9Inserção de cateter venoso periférico guiado por USG em pacientes com difícil acesso venoso. 
A11Inserção de sondas nasogástricas.
A12Inserção de cateter venoso periférico em aférese.
A17Detectar retenção urinária, auxiliando na sondagem vesical.
A19Auxilia a enfermagem na inserção do cateter venoso periférico.
FONTE: Elaborados pelos autores do estudo (2022). 

3) O uso da ferramenta ultrassom à beira do leito na assistência pré-hospitalar pelo enfermeiro.

Outra categoria está referindo-se a ultrassonografia à beira do leito na assistência pré-hospitalar, conforme o quadro 5.

Quadro 5: O uso da ferramenta ultrassom à beira do leito na assistência pré-hospitalar pelo enfermeiro.

Nº Desfecho
A3Indicada para avaliação do volume intravascular do paciente analisando com USG a veia cava inferior.
A6No trauma é utilizada para detectar e diferenciar fluido livre, lesões musculoesqueléticas e em tecidos moles.
A7Utiliza a USG à beira do leito como ferramenta essencial para identificar gestações ectópicas.


A10
O uso da ultrassonografia point-of-care tem sido imprescindível para a sua realização no âmbito pré-hospitalar em cenários de emergências em pacientes traumatizados ou não, sendo possível identificar pela ultrassonografia pneumotórax, derrame pericárdio e parada cardíaca para facilitar numa avaliação rápida.
FONTE: Elaborados pelos autores do estudo (2022). 

Diante do total dos artigos selecionados, apenas quatro deles abordam a ultrassonografia no ambiente pré-hospitalar, podendo-se observar uma escassez de estudos científicos nesse âmbito da ultrassonografia.

4) O uso da ferramenta ultrassom à beira do leito na assistência hospitalar pelo enfermeiro.

Já no quadro 6, trata-se do uso do ultrassom pelo Enfermeiro na assistência hospitalar.

Quadro 6: O uso da ferramenta ultrassom à beira do leito na assistência hospitalar pelo enfermeiro.

Nº Desfecho
A1Utilização na terapia intravenosa, pois irá auxiliar em punções em veias difíceis.

A4
Visualiza as veias periféricas facilitando a inserção e utilização do cateter mais comprido quando se usa o ultrassom. 

A5
O uso do ultrassom para inserções de acesso vascular tem facilidade na visualização através do monitor avaliando a forma anatômica detalhadamente, tornando a localização exata.
A8O ultrassom portátil da bexiga permite que o enfermeiro capacitado consiga diagnosticar a retenção urinária.
A9A USG à beira do leito para inserção de punções venosas.
A11A inserção da sonda nasogástrica com USG durante a pandemia da COVID19. 
A12Acesso venoso periférico para aférese guiada por ultrassom.
A14O uso do ultrassom guiado no acesso intravenoso periférico.
A15A ultrassonografia à beira do leito em crianças é utilizada para identificar fraturas no antebraço.
A16A USG se tornou um adepto para pessoas com disfunção da deglutição.
A17A ultrassonografia à beira do leito utilizada como ferramenta para detecção de retenção urinária.
A18Em pacientes pediátricos é mais eficaz a utilização do USG no acesso intravenoso.
A19O ultrassom é uma tecnologia econômica que melhora resultados do paciente quando usado para colocação de cateter venoso periférico.
FONTE: Elaborados pelos autores do estudo (2022).

Do total de 19 (dezenove) produções selecionadas, 13 (treze) delas estão relacionadas ao uso da ultrassonografia à beira do leito no ambiente hospitalar. Essa concentração maior de produção no âmbito hospitalar tem-se associação ao contexto cultural de aglomeração de profissionais, serviços de saúde e visibilidade de ferramentas tecnológicas neste cenário.

4. DISCUSSÃO 

O uso da Ultrassonografia à beira do leito e no ambiente pré-hospitalar por Enfermeiro, deve ser aplicado segundo as prerrogativas estabelecidas na Resolução Cofen n° 0679/2021. Essa normativa refere que para o exercício da atividade o profissional Enfermeiro deverá ter a capacitação específica em Ultrassonografia e é vedada ao Enfermeiro a emissão de Laudo de Ultrassonografia, bem como não poderá utilizá-la para fins de diagnóstico nosológico.

Diante do exposto, como todo e qualquer procedimento, o Enfermeiro aplicará o uso dessa ferramenta tecnológica no processo de intraconsulta de enfermagem, respeitando as 5 (cinco) etapas do Processo de Enfermagem caracterizadas na Resolução Cofen Nº 358/2009: 1) Coleta de dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem – Anamnese e Exame Físico); 2) Diagnósticos de Enfermagem; 3) Planejamento de Enfermagem; 4) Implementação; e 5) Avaliação de Enfermagem. Vale ressaltar que as etapas são inter-relacionadas, interdependentes e recorrentes (BRASIL, 2009).

Neste contexto, o Enfermeiro empoderado e capacitado ao uso dessa tecnologia poderá avaliar e analisar vários achados necessários e relevantes para tomada de decisão no processo assistencial, gerencial, ensino e pesquisa, visando implementar medidas seguras, eficazes e eficientes à clientela assistida.

Sabe-se que o ultrassom permite corroborar na avaliação de posicionamento dos cateteres, sendo complementado com o exame físico (técnica de inspeção visual e palpatória) para acessos de visualizações difíceis; avaliação cardíaca, pulmonar, abdominal, também utilizado para auxiliar na intubação orotraqueal, avaliação de choque e resíduos como: gástrico e vesical, e serve como guia para a punção venosa, cateterismo nasoenteral, gástrico, vesical, entre outras (BRASIL, 2021).

Contudo, muitos serviços de saúde não dispõem deste dispositivo e de enfermeiros capacitados para utilização destes. Outrossim, ainda que o dispositivo esteja disponível nos serviços de saúde, os enfermeiros não utilizam esta tecnologia, muitas vezes com justificativas de não terem protocolos, não estarem dispostos a assumirem mais responsabilidades ou não saberem quais as indicações de fenômenos de enfermagem as quais poderiam utilizar a ferramenta (CERATTI; BEGHETTO, 2021). 

Esta análise é bastante pertinente, pois somos a favor que não basta o Sistema COFEN e CORENs ampliar o escopo de prática profissional, se os profissionais de enfermagem não compreenderem que as conquistas e avanços só irão de fato acontecerem se tais normativas forem implantadas, saindo de um contexto meramente romântico para a implementação de práticas avançadas, proporcionando benefícios aos usuários e enaltecendo a categoria.

Evidenciou-se que o uso da ultrassonografia na terapia intravenosa foi bastante evidenciado, principalmente devido acessos de veias difíceis. Sabe-se que a Anvisa, no Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde, publicado em 2017, inferiu que para realização da punção periférica é limitado a duas tentativas por profissional, totalizando o máximo de quatro tentativas (BRASIL, 2017). 

Neste caso, um dos cuidados de enfermagem é a troca de cateter venoso periférico, percebemos neste exemplo o quanto é importante e necessário a utilização da USG na punção venosa periférica, pois, se torna mais assertiva, garantindo redução de dor, sintoma esse evitado em todas as fases do ciclo vital quando usa-se USG, em especial neonatos e idosos, diminui custos de uso de cateteres sem sucesso para o serviço público e privado, além de reduzir a possibilidade de complicações, reafirmando boas práticas e promovendo humanização aos usuários.

Corroborando com esse discurso, o A1, refere que quando a ultrassonografia é utilizada na terapia intravenosa auxiliando em punções em veias difíceis, evita o risco de números de tentativas, complicações como flebite e hematomas, trazendo conforto ao paciente (OLIVEIRA; DANSKI; PEDROLO, 2016). 

Além disso, o A9 mostra que a USG à beira do leito para inserir punções venosas periféricas, tem se tornado mais comum na área da saúde, reduzindo os custos, evitando a inserção de cateter venoso central, além de que a taxa de sucesso aumenta por enfermeiros capacitados (STUCKEY; CURTIS, 2019).

Contudo, sabemos que essa tecnologia pode ser usada não apenas no acesso venoso periférico, mas nos casos de inserção de Cateter Venoso Central de Inserção Periférica (PICCs), procedimento no âmbito da equipe de enfermagem privativo do Enfermeiro. Segundo Santo et al., (2017) foi realizado um estudo onde o implante do cateter venoso central de inserção periférica (peripherally inserted central catheter, PICC) obteve índice alto de sucesso com USG em média de 96,1%, a realização do PICC eco guiado tem benefícios de menor risco de punção inadequada quando realizado com a USG ao invés de puncionar apenas com bases em parâmetros anatômicos, evitando complicações.

Considerando ao artigo A10, a usabilidade da USG point-of-care tem sido imprescindível para a sua realização no âmbito pré-hospitalar em cenários de emergências em pacientes traumatizados ou não, sendo possível identificar pela ultrassonografia pneumotórax, derrame pericárdio e parada cardíaca para facilitar numa avaliação rápida (COVER et al., 2019).

O uso do ultrassom a beira do leito por enfermeiros como tomada de decisão tem finalidade nas situações de emergências e internações como confirmação da posição do tubo nasoenteral e endotraqueal, avaliar a dificuldade do volume urinário do paciente, avaliação variáveis de cardiopulmonares como: derrame pleural e pericárdico, pneumotórax, tromboembolismo. É assim, a usabilidade da ultrassonografia pelos enfermeiros tem sido cada vez melhor, ágil e mais eficiência nos procedimentos (BRASIL, 2021). 

De acordo com A6, a ultrassonografia no trauma é utilizada pelos enfermeiros de emergência para detectar e diferenciar fluido livre, lesões musculoesqueléticas e em tecidos moles em pacientes traumatizados, no qual possui uma grande eficácia na utilização neste âmbito, entretanto existe uma grande escassez de produções científicas na atuação do enfermeiro nesta área (VARNDELL et al., 2018).

Evidenciou-se desta forma que no Atendimento Pré-Hospitalar (APH), em situações de Urgência e Emergência, são inúmeras circunstâncias que a USG pode ser utilizada, e que nada impede que o Enfermeiro, uma vez capacitado, possa utilizar esse dispositivo para tomadas de decisão imediatas ou identificar achados que podem ser relevantes para discussão de casos entre os demais profissionais da equipe multidisciplinar. 

Com base no artigo A11, a inserção da sonda nasogástrica também foi um procedimento beneficiado pela USG durante a pandemia da COVID-19, pois ao colocar a sonda, alguns pacientes tossem, causando risco de disseminação de gotículas, onde o profissional de saúde estaria exposto, dessa forma a USG auxilia na visualização do esôfago, proporcionando a realização do procedimento mais seguro (CAO et al., 2020).

Diante da pandemia, a ultrassonografia à beira do leito se tornou um importante aliado na assistência ao paciente com COVID-19, no qual é utilizada para obter mais segurança nas decisões clínicas. A USG é manuseada pelos enfermeiros para avaliar o acometimento pulmonar, proporcionando um melhor e seguro método de planejamento para utilização de ventilação e oxigenação (GIRALDI et al., 2020).

Além do mais, também é utilizado em casos de choques, com objetivo de ter uma investigação diferencial, obtendo condutas adequadas. Outrossim, a USG também pode ser utilizada para a verificar o êxito da intubação traqueal, no qual são observados a sincronia dos movimentos da Bolsa Válvula Máscara, conhecida popularmente de AMBÚ ou ventilador manual juntos com a movimentação pleural (GIRALDI et al., 2020).

Segundo o A16 diz que a USG se tornou um adepto para pessoas com disfunção da deglutição, ela permite monitorar o processo de deglutição, visualizando a região faríngea, prevenindo aspiração e resíduo pós-deglutição faríngeo, no qual possui um alto risco de desenvolver pneumonia por aspiração, podendo levar até a morte, onde os idosos são os principais acometidos. No entanto, é necessário que os enfermeiros sejam capacitados para desenvolverem a competência de avaliar a função de deglutição, visto que na graduação os enfermeiros não são preparados para o uso desta técnica (YOSHIDA et al., 2020).

Consoante a A8 e A17, no ambiente hospitalar o ultrassom portátil da bexiga permite que o enfermeiro capacitado consiga diagnosticar a RU, tendo uma avaliação rápida para ajudar no diagnóstico e também como avaliar o volume da urina e ter tomada de decisão se será necessário realizar o procedimento de cateterismo urinário (CARNAVAL et al., 2019; CERATTI et al., 2021).

Em concordância com o A7, a USG é essencial para identificar gestações ectópicas (GE) e descartar rapidamente condições de risco de vida de forma rápida e eficiente, reduzindo o risco de complicações graves e em consequência melhorando o manejo dessas pacientes. Entende-se por GE quando o embrião se fixa e começa a se desenvolver fora da cavidade uterina, é uma condição pouco frequente, ocorrendo em cerca de 2% das gestações (MORRISON; OAK, 2019).

Segundo Febronio et al., (2012), a gravidez ectópica é uma das complicações mais comuns do primeiro trimestre, onde a USG permite a monitorização do primeiro trimestre da gestação, detectando anomalias e sendo uma das principais ferramentas no acompanhamento do pré-natal.

Diante do exposto, fica evidente a necessidade da incorporação dessa ferramenta tecnológica no cuidado técnico científico e humanizado do profissional Enfermeiro, colaborando de forma efetiva para uma assistência segura, eficaz e eficiente, superando os desafios e resolvendo problemas considerados de maior complexidade técnica, atendendo por sua vez as atribuições consideradas pela legislação dos profissionais de enfermagem como privativas do Enfermeiro.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O ultrassom à beira do leito deve ser usado pelo Enfermeiro capacitado, segundo as prerrogativas estabelecidas. A normativa refere que a ferramenta tecnológica deve ser usada na aplicação da Consulta de Enfermagem, permitindo corroborar na avaliação de posicionamento dos cateteres, para acessos de visualizações difíceis; avaliação cardíaca, pulmonar, abdominal, também utilizado para auxiliar na intubação orotraqueal, avaliação de choque e resíduos como: gástrico e vesical, e serve como guia para a punção venosa, cateterismo nasoenteral, gástrico, vesical, entre outras.

Observou-se neste estudo, que a utilização da ultrassonografia à beira do leito pelos enfermeiros ainda é escassa, visto que necessita de capacitação desses profissionais, e os cursos de graduação de enfermagem não preparam para a utilização desta ferramenta. A ferramenta tecnológica USG contribui para evitar procedimentos desnecessários e assim, ter uma assistência segura, eficaz e eficiente, proporcionando qualidade para os clientes. 

Além disso, há uma carência de produções científicas acerca desta tecnologia utilizada pelo enfermeiro, no qual poderia ser mais evidenciada, mesmo que seja considerada ainda inovadora, e com isso facilitará na otimização do tempo, agilidade e mais eficácia no procedimento.

Outrossim, deixamos o ensejo para novas pesquisas que possam subsidiar e corroborar com esta temática, em especial com dados primários. 

REFERÊNCIAS

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1Graduados em Bacharel em Enfermagem do Centro Universitário Tiradentes, Maceió–AL

2Doutorando pelo Programa Sociedade, Tecnologias e Políticas Públicas – UNIT/AL, Enfermeiro graduado pelo CESMAC – CAMPUS SERTÃO, Mestre em Enfermagem – MPEA/UFF, Especialista em Emergência Geral (Modalidade Residência – UNCISAL), Especialista em Obstetrícia – FIP, Especialista em Dermatologia – FIP, Especialista em Neonatologia e Pediatria – FIP, Especialista em Enfermagem do Trabalho – IBPEX, Especialista em Saúde Pública – CEAP, Pós-graduado em Enfermagem Forense. Professor Adjunto I dos cursos de graduação e pós-graduação do UNIT – Maceió, Tutor Adjunto da Liga Acadêmica de Enfermagem em Emergência Geral – LAEEG – UNIT, Membro parecerista do Comitê de Ética e Pesquisa do UNIT, Presidente da Comissão de Gerenciamento das Câmaras Técnicas do Conselho Regional de Alagoas – COREN/AL, Enfermeiro Assistencial do Hospital de Emergência Dr. Daniel Houly – Arapiraca, Enfermeiro Obstétrico do Hospital da Mulher Dra Nise da Silveira, Proprietário e Enfermeiro Assistencial da Clínica Integrada de Tratamento de Feridas – ENFIMED/Arapiraca