USO DE PELE DE TILÁPIA NO TRATAMENTO DE QUEIMADOS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7814727


Guilherme khalil dos Santos el Chaer¹
Júlia Sena Barbosa de faria²
Pedro Ricardo Gonçalves Valadão³
Gustavo Amor da Costa e Silva4
Gabriella Arruda Rodrigues5
João Pedro Figueira Viégas Borges6
Letícia dos Reis Nunes7
Heder Ricardo Santos Prates Silva8
Luiz Augusto Maciel Pinheiro de Mesquita9
Nayane Amor Laurentino10


Resumo:

Os tradicionais tratamentos de queimaduras, no atual cenário, muitas vezes é acompanhado por um processo doloroso e resultado insatisfatório. Tal situação fomentou a necessidade de desenvolver estudos inovadores de técnicas que permitissem alterar o processo cicatricial do grande queimado. Dessa forma, uso da pele de tilápia como curativo biológico oclusivo surge como uma nova ferramenta capaz de diminuir a algesia, recuperar vitalidade epitelial (tanto estética, quanto funcional), além de prover uma forma de tratamento com menor chances de contaminação. Sendo assim, este vigente trabalho tem como objetivos: analisar os atuais estudos sobre o uso de pele de tilápia do Nilo como tratamento em queimados, entendendo sua semelhança e biocompatibilidade com o epitélio humano, e comparando seus processos e resultados com os tratamentos usuais. Foram utilizadas as seguintes bases de dados: MEDLINE/PuBMeD, Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino- Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), com os seguintes descritores:”burn and nile filapia skinburn and dressings heterologous skin graft and burn”. Foram incluídos estudos nos idiomas português e inglês, com publicações entre 2003 e 2021 buscando os seguintes estudos: Revisão sistemática, ensaio clínico e série de casos. Conclusão: Apesar de recente, o uso de pele de tilápia como heteroenxerto em tratamento de queimaduras mostrou- se eficaz e inovador, apresentando além de um melhor processo e resultado cicatricial, um tratamento mais confortável para o paciente, quando comparado com tratamentos usuais. Outrossim, há de se destacar que o custo e risco de contaminação desta nova técnica se destaca em relação às demais, haja vista que não é necessário a frequente troca de curativos, como é feito nos tratamentos atuais . Sendo assim, é certo que, com o avançar dos estudos e disseminação desta nova técnica, o uso de pele de tilápia como tratamento em queimados passe a ser mais utilizado.

Palavras-chave: Queimados, tilápia, tratamento

Abstract:

Traditional burn treatments, in the current scenario, are often accompanied by a painful process and unsatisfactory result. This situation fostered the need to develop innovative studies of techniques that would allow to change the healing process of the great burn. Thus, the use of tilapia skin as an occlusive biological dressing emerges as a new tool capable of reducing algesia, recovering epithelial vitality (both aesthetic and functional), in addition to providing a form of treatment with lower chances of contamination. Thus, this current work aims to: analyze the current studies on the use of Nile tilapia skin as a treatment in burns, understanding its similarity and biocompatibility with the human epithelium, and comparing its processes and results with the usual treatments. To analyze current studies on the use of Nile tilapia skin as a treatment for burns, understanding its similarity and biocompatibility with human epithelium, and comparing its processes and results with usual treatments. The following databases were used: MEDLINE/PuBMeD, Scientific Electronic Library Online (SciELO), Latin American and Caribbean Health Sciences Literature (LILACS), with the following descriptors: “burn and nile filapia skin” burn and dressings “heterologous skin graft and burn”. Studies in Portuguese and English were included, with publications between 2003 and 2021 seeking the following studies: Systematic review, clinical trial and case series. Conclusion: Despite being recent, the use of skin tilapia as a heterograft in the treatment of burns proved to be effective and innovative, presenting, in addition to a better healing process and result, a more comfortable treatment for the patient, when compared to usual treatments. contamination of this new technique stands out in relation to the others, given that it is not necessary to change the dressings frequently, as is done in current treatments. It is certain that, with the advancement of studies and dissemination of this new technique, the use of tilapia skin as a treatment for burn victims will become more widely used.

Keywords: burned, tilapia, treatment

1. INTRODUÇÃO

A queimadura é definida pela Sociedade Brasileira de Queimadura (SBQ) como uma ferida causada por uma lesão traumática oriunda de origem térmica, química, radioativa ou elétrica, em que há perda da barreira de proteção primária contra infecções (MIRANDA, 2018).

Dessa forma, esse tipo de lesão acompanha o ser humano desde os tempos mais remotos e o aumento da incidência está diretamente relacionado com a evolução das civilizações (MÉLEGA, 2002). Entretanto, foi somente no século XX que houve destaque no desenvolvimento de conhecimentos científicos a cerca desse assunto e teve Frank Underhill como precursor no estudo da fisiopatologia de lesões oriundas de queimaduras. (TRICKLEBANK, et al., 2009).

A partir dessas descobertas, é evidenciado que independente do mecanismo de trauma da queimadura, há perda da integralidade funcional da pele e isso resulta no desequilíbrio da temperatura, flexibilidade, lubrificação, temperatura e homeostase hidroeletrolítica local e até sistêmica (SHERIDAN, 2003). Quando há uma ferida de origem térmica, ocorre liberação de um mensageiro químico vasodilatador — histamina — que gera aumento da permeabilidade celular e isso permite o infiltrado plasmático ocupar interstício do tecido afetado e acarretar em inflamação, edema e hipovolemia (MÉLEGA, 2002; HETTIARATCHY et al., 2004).

Atrelado a essas alterações, essa lesão pode ser classificada em três graus, através de um exame clínico que avalia a extensão e profundidade da superfície tecidual corporal acometida (MÉGALA, 2002). O primeiro grau é restringido ao acometimento da epiderme que evolui espontaneamente com regeneração integral em uma semana. Todavia, a queimadura de segundo grau estende-se até a derme e pode ser dividida em superficial e profunda que possuem, respectivamente, quadro inflamatório e cicatricial com regeneração espontânea. Ao passo que, a classificação de terceiro grau compreende a destruição de toda espessura da pele (JAEGER, 2015; LOPES, 2016).

As lesões mais profundas, segundo e terceiro grau, envolvendo grande extensão corporal leva a internação do paciente em uma ala de queimados (Filho et. al, 2015). Diante disso, o objetivo principal durante o tratamento é a adesão de um curativo que tenha a capacidade de mitigar a dor por meio de uma boa aderência ao leito e permita uma boa flexibilidade (ANDRADE et. al, 2003; BRANT et. al, 2018). Ademais, é de suma importância, que haja controle das perdas eletrolíticas e prevenção à contaminação bacteriana, a fim de proporcionar um ambiente favorável para epitelização e granulação da pele comprometida nos casos de enxertia (MIRANDA, 2018).

Todavia, o uso de substitutos cutâneos temporários, como pele de rã e de porco, teve baixa adesão no Brasil, visto que possuem baixa biocompatibilidade, altos custo de importação e falta de incentivo de estudos científicos na área (BRANT et. al, 2018; Filho et. al, 2015). Em função disso, a pele de tilápia surgiu como uma possibilidade de subproduto para utilização de heteroenxerto e por mais que esse tipo de peixe tenha origem no território leste africano, é amplamente disseminado em regiões tropicais e subtropicais, como o Brasil (LIMA JUNIOR, 2017).

Entretanto, há maior compatibilidade e efetividade do uso da pele de tilápia do Rio Nilo (Oreochromis niloticus), que tem sua origem no leste africano mas é encontrado em regiões tropicais e subtropicais, que por serem ambientes mais quentes, confere maior resistência a temperatura e, consequentemente, na fisiologia do processo cicatricial (LINEEN AND NAMIAS, 2008; ALVES et al., 2015). Ademais, pesquisas mais recentes sobre a pele de tilápia apresentam uma grande semelhança desta, com a pele humana, evidenciando uma microbiota não infecciosa, além de uma estrutura morfológica semelhante, com destaque na presença de colágeno tipo 1 (LIMA JUNIOR et al., 2019).

Somado a isso, novos estudos experimentais evidenciaram o uso da pele de tilápia no tratamento em queimaduras em ratos, e foi verificado sucesso na biocompatibilidade e aplicação deste, fomentando ainda mais a possibilidade do uso deste tratamento inovador em humanos (LIMA JUNIOR et al., 2019).

Desse modo, o presente estudo visa (1) elucidar as relações histomorfológicas entre a pele humana e a pele se tilápia do Rio Nilo no uso de heteroenxerto em tratamento de queimados, (2) apresentar as indicações do heteroenxerto de pele de tilápia do Nilo como tratamento de queimados, (3) comparar riscos de contaminação externa entre com os tratamentos usuais para queimadura e (4) contrastar as diferenças cicatriciais entre os tratamentos usuais e o uso de pele da tilápia.

2. PROCEDIMENTO METODOLÓGICO

Foi realizada uma revisão de literatura sobre o uso de pele de tilápia do Nilo como heteroenxerto no tratamento de queimados. As seguintes bases de dados foram utilizadas: MEDLINE/PuBMeD, Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino- Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), com os seguintes descritores:”burn and nile tilapia skin”burn and dressings” “heterologous skin graft and burn”. Foram incluídos estudos nos idiomas português e inglês, com publicações entre 2003 e 2021 buscando os seguintes estudos: Revisão sistemática, ensaio clinico e série de casos. A busca foi realizada a fim de responder a seguinte pergunta: “Quais são os resultados, métodos e estudos relacionados ao uso de pele de tilápia do Nilo como heteroenxerto no tratamento de queimados, e qual seu benefício quando comparada com os métodos atuais de manejo de queimaduras?”.!

3. REFERENCIAL TEÓRICO

3.1. Semelhanças histomorfológicas

A tilápia do rio Nilo (Oreochromis niloticus) possui biocompatibilidade com a pele humana por ser revestida por epitélio pavimentoso estratificado e ter abundância de colágeno tipo I. Em conjuntura, a pele humana também é dotada por um epitelio pavimentoso estratificado, porém hiperortoparaqueratinizado (FILHO et. al, 2015; WAKED et. al, 2021).

Entretanto, na derme superficial, pode-se notar que nos humanos é encontrado tecido conjuntivo fibroso denso e não modelado, com as fibras de colágenos apresentando diferentes direções entre si. Ademais, na pele de tilápia, é evidenciada presença de derme com tecido conjuntivo frouxo em sua superfície que transita para um tecido mais denso, em sua parte mais profunda (BRANT et al, 2019).

Faz-se, pois, fulcral, compreender a diferença entre as fibras de colágeno tipo 1 entre mamíferos e peixes, haja vista que na derme desses animais é observado a presença deste tipo de colágeno com menor quantidade de hidroxipolina (proteína constituinte do tripeptídeo formador do colágeno tipo 1). Assim, está configuração confere menor resistência a temperatura, causando uma degradação deste colágeno de forma mais fácil, fazendo com que este não suporte a temperatura corporal humana e acabe se degradando (ALVES, 2015).

Entretanto, foi observado que nos peixes tropicais, como a tilápia, o colágeno tipo 1 se apresenta de forma mais resistente à temperatura, de modo a possuir um grande potencial de aplicabilidade em situações clínicas (GUO et al., 2016).

A partir desses conhecimentos, é fundamental ressaltar as benefícios clínicos do uso desse heteroenxerto que só se torna viável em decorrência das semelhanças morfológicas entre esse curativo biológico e a pele humana. Dessa forma, ocorre um processo cicatricial mais efetivo devido a biocompatibilidade, visto que o colágeno presente na pele de tilápia do rio Nilo é predominantemente do tipo 1 e estruturalmente favorável ao crescimento de fibroblastos e isso melhora a obstrução da queimadura, minimiza a exsudação e, consequentemente, a formação de crostas (FILHO et. al 2019; MIRANDA 2018; CINTRA et. al 2016).

Por conseguinte, a aplicabilidade das semelhanças estruturais e funcionais das células entre a tilápia do Rio Nilo e a pele humana são ratificadas em estudos que relatam ser praticamente nula a existência de casos de reação alérgica e cursam de modo muito satisfatório à aceitação do paciente a essa forma de tratamento (LIMA JÚNIOR et. al, 2020).

3.2. Indicação

Por mais que a pele de tilápia seja considerado um heteroenxerto promissor no processo cicatricial, não é indicada para qualquer tipo de queimadura. Deve-se destacar que sua recomendação está destinada para pra queimaduras de segundo grau superficial e/ou profundo e de terceiro grau, com destaque em casos em que há o acometimento de grande extensão corporal. Dessa forma, o uso desse substituto temporário de pele é uma opção de tratamento para ser usado até ocorrer a enxertia definitiva ou até o fim do processo cicatricial. (MORAES FILHO et. al, 2015; ALVES 2015; BEZERRA et al. 2020).

3.3. Preparação da Pele

Para que a pele de tilápia esteja disponível para uso, é necessário passar por um processo de preparação. A primeira parte consiste na preparação da pele por meio da limpeza desta, que abrange desde da retirada da pele do peixe. Em seguida, com o tegumento preparado, é necessário realizar a descontaminação desse material. Posteriormente, esse tecido é congelado, em cerca de -81°C , liofilizado e embalado a vácuo. Por fim, sofre um processo de radioesterilizaação para eliminar microorganismos. Assim, todo esse processo visa garantir material biológico seguro que tenha menores índices de rejeição. Isso atrelado a fisiologia do processo diminui o risco de contaminação externa, seja ela pelo ambiente hospitalar, ou pelo próprio material (BEZERRA et. al, 2020).

3.4. Fisiologia do Processo Cicatricial

A resistência à temperatura relacionada com a semelhança morfológica entre o curativo biológico e a pele humana, supracitadas acima, favorecem a biocompatibilidade, visto que no processo de regeneração tecidual tem-se o estímulo do fator de crescimento epidérmico e do fator de crescimento de fibroblastos, o que pode promover a proliferação e diferenciação de fibroblastos e ceratinócitos (BAOSHENG GE et al, 2020).

Os fibroblastos são células que constitui a base do tecido conjuntivo e que, por diferenciação celular, origina vários elementos e, juntamente, com os cetatinócitos melhoram a obstrução da queimadura, por meio da minimização do exsudato, ou seja, diminui a perda de líquidos e eletrólitos. Assim, esse processo gera uma reestruturação tecidual mais efetiva, em que maior flexibilidade e repigmentação e, consequentemente, um resultado estético mais efetivo e um processo de tratamento com menor algesia (CINTRA et. al 2016; BEZERRA 2020).

3.5. Escolha do Curativo e Risco de Contaminação

Para haver a efetividade fisiológica no processo cicatricial, é necessário que ocorra a junção histológica desses dois tecidos por uma longa duração. Devido a isso, a pele de tilápia deve ser aderida ao tecido lesionado durante o processo cicatricial, não havendo necessidade de trocas constantes do heteroenxerto e de aplicação de tóxicos no local. A integralidade e a vitalidade de todo tratamento é fundamentado no controle da hidratação de forma contínua que é favorecido pela biocompatibilidade e isso permite que haja o aumento da permeabilidade à água e retenção de calor para o melhor qualidade da formação da cicatriz. Ademais, há redução da suscetibilidade de agente infecciosos, visto que a ferida não fica exposta de forma direta (LIMA JÚNIOR et. al, 2020; LIMA VERDE et. al, 2021).

Usualmente o tratamento de escolha são curativos tópicos a base de antibioticoterapia e é, frequentemente, sugerido pela literatura médica por promover controle de infecção relacionadas às lesões. São indicados a partir das características da ferida, como extensão e profundidade. Dentre os antibióticos recomendados, estão: Nitrofurazona 0,2%, Acetato de Sulfonamida 10%, Creme de Gentamicina 0,1% e, principalmente, Sulfadiazina de Prata 1%. Assim, destaca-se o composto de nitrato de prata e sulfadiazina de sódio, pela eficácia de abranger a microbiota de gram-negativas, algumas bactérias gram-positivas e fungos no processo de combate de infecção e desbridamento do tecido necrosado (FERREIRA, 2003; BEZERRA et. al, 2020).

Assim, diferentemente dos tratamentos convencionais, a técnica do curativo oclusivo biológico diminui o risco de contaminação externa e isso tem grande valor preditivo no resultado do tratamento do grande queimado. Isso ocorre, pois, independente da escolha terapêutica, o tratamento é realizando em ambientes especializados de saúde carregadores de grande diversidade de micro-organismos, ou seja, espaços que promovem uma grande chance de janela de contaminação, por mais que as medidas de higiene e segurança sejam rigorosamente tomadas. Desta forma, a enxertia da pele de tilápia promove um processo de regeneração dos tecidos queimados com grande eficácia no controle da contaminação externa e na aderência ao leito da ferida pela continuidade ao tratamento (BEZERRA et. al, 2020; BRANT et. al, 2018).!

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A utilização da pele de tilápia do Rio Nilo para tratamento de queimados surge como um fator protetor revolucionário, em decorrência de ser um método que diminui a contaminação bacteriana e, ao mesmo tempo, possui semelhanças microscópicas encontradas tanto na pele humana, quanto na pele desse animal. Assim, a enxertia promove uma compatibilidade tecidual que fomenta o processo cicatricial, com destaque, na produção de fibroblastos e em sua capacidade de diferenciação celular para obtenção de melhores resultados. Tal fato, permite obter um resultado com maior restituição da integridade tecidual local, segurança e resultado estético, além de mitigar algesia do processo. !

REFERÊNCIAS

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Lima-Junior, E. M., de Moraes Filho, M. O., Costa, B. A., Fechine, F. V., de Moraes, M. E. A., Silva-Junior, F. R., … Leontsinis, C. M. P. (2019). Innovative treatment using tilapia skin as a xenograft for partial thickness burns after a gunpowder explosion. Journal of Surgical Case Reports, 2019(6).

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¹Graduando em medicina
UNICEPLAC
Smpw qd 4 cj 3 lote 2 guikhalil2009@gmail.com

²Graduando em Medicina
Uniceplac
Área Especial Indústrial Lote 2/3, Sce St. Leste Industrial – Gama, Brasília – DF, 72445-020
julia-senabdf@hotmail.com

³Graduando em Medicina
Uniceplac
Área Especial Indústrial Lote 2/3, Sce St. Leste Industrial – Gama, Brasília – DF, 72445-020
prgv02@gmail.com

4Graduando em Medicina
Uniceplac
Área Especial Indústrial Lote 2/3, Sce St. Leste Industrial – Gama, Brasília – DF, 72445-020
gustavo.amor.11@gmail.com

5Graduanda em medicina Universidade Católica de Brasília
Smpw quadra 4 cj 5 lote 6
Gabriella.arruda1@gmail.com

6Graduando em medicina
Uniceplac
SMPW QUADRA 4 CONJUNTO 5 LOTE – BRASILIA
jp10fvb@hotmail.com

7Graduanda em medicina
UNICEPLAC
CNB 10 lt 4/5 edifício tom Jobim apto 2002 – Taguatinga norte
letreiss07@gmail.com

8Graduando em medicina
UniCEPLAC
SIGA Área Especial para Indústria nº 02 -Setor Leste – Gama – DF
hederricardo2010@gmail.com

9Graduando em medicina
UniCEPLAC
Q 56 L 19 residencial Phenicia, bloco A, apto 303 – Setor central – Gama-DF
luizaugusto26.96@gmail.com

10graduando em medicina
Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos (UNICEPLAC)
SHA Conjunto 06 Chácara 03 Casa 26. Condomínio Villa Verde
nayane.laurentino@medicina.uniceplac.edu.br