TRACIONAMENTO DE CANINO INCLUSO POR TÉCNICA CONSERVADORA NÃO CIRÚRGICA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7811091


Kamilla Siqueira Oliveira1
Priscila Pinto Brandão de Araujo2
Carlos Eduarde Bezerra Pascoal3
 Pedro da Silva Rodrigues Filho4
 Tiago Drumond Valadares Freitas5
 Débora Cristina Martins6


RESUMO

Os dentes denominados caninos são de suma importância para a estética dental e para a função mastigatória e funcionamento do sistema estomatognático. O canino fica em segundo lugar relacionado a anomalias de dentes inclusos, com uma porcentagem de 1 a 3% dos casos. A literatura aponta fatores gerais e locais que podem ocasionar as impactações. O tracionamento de canino é um procedimento que visa solucionar a posição do dente ajustando-o anatomicamente ao lugar correto na arcada, logo, para a realização do diagnóstico e elaboração do tratamento é indispensável a realização de exames de imagem. Dessa forma, o objetivo desse trabalho é apresentar um caso clínico de tracionamento de canino incluso, alojado por palatina, com a técnica de by-pass (arco elástico segmentado) e cantilever, avaliando o melhor controle da mecânica, consequentemente, devolvendo estética e função, além de proporcionar mais conforto a paciente. Embora o caso clínico ainda se encontre em andamento ortodôntico, podemos concluir que o tracionamento de canino superior através da técnica “by-pass” mostrou-se eficiente, com bom controle da força aplicada, minimizando assim os efeitos colaterais no arco ortodôntico.

Palavras-chave: Ortodontia corretiva; Dente impactado; Tração

ABSTRACT

The teeth called canines are extremely important for dental esthetics and for the masticatory function and functioning of the stomatognathic system. The canine ranks second in terms of impacted tooth anomalies, with a percentage of 1 to 3% of cases. Literature points out general and local factors that can cause impacts. Canine traction is a procedure that aims to resolve the position of the tooth by anatomically adjusting it to the correct place in the arch, so imaging exams are essential for diagnosis and treatment. Thus, the objective of this work is to present a clinical case of traction of the impacted canine, housed by the palate, with the by-pass technique (segmented elastic arch) and cantilever, evaluating the best control of mechanics, consequently, restoring aesthetics and function, in addition to providing more comfort to the patient. Although the clinical case is still ongoing orthodontic, we can conclude that traction of the upper canine using the “by-pass” technique proved to be efficient, with good control of the applied force, thus minimizing side effects on the orthodontic arch.

Keywords: corrective orthodontics; Impacted tooth; Traction

INTRODUÇÃO

Os dentes denominados caninos são de suma importância para a estética dental e para função mastigatória e funcionamento do sistema estomatognático. Além disso, atua na proteção das guias oclusais, melhora a fonação e a deglutição. (GREIN, 2017; DAMANTE et al., 2017; HYPPOLITO et al., 2011; TITO et al., 2008 e CONSOLARO, CONSOLARO, FRANCISCHONE, 2010).

O canino fica em segundo lugar relacionado a anomalias de dentes inclusos, com uma percentagem de 1 a 3% dos casos, perdendo apenas para o terceiro molar (CRUVINEL et al., 2018; BOSCARINO, 2020; MARCHIORO, HAHN, 2002; MOREIRA, 2016 e TITO et al., 2008).

A literatura aponta fatores gerais e locais que podem ocasionar as impactações, entre eles: fatores hereditários e de raça, má formação craniofacial, distúrbios das glândulas endócrinas, longo trajeto de irrupção, arco dentário atrésico e/ou com ausência de espaço, agenesia dentária, trauma bucal, cronologia do canino (por ser um dos últimos dentes a irrupcionar) permanência de dentes decíduos por tempo estendido ou perda precoce, cistos, tumores ou supranumerários que estejam impedindo a irrupção do mesmo (MAIA et al., 2010; COLUMBANO et al., 2014; DAMANTE et al., 2017; HYPPOLITO et al., 2011; CONSOLARO, CONSOLARO, FRANCISCHONE, 2010).

As interferências por conta do canino impactado também podem acarretar adversidades, como: reabsorção de raiz, dentes em posições desfavoráveis, perda vital do dente, bolsas periodontais, anquilose, abfração dentária, recessão da gengiva, desvio de linha média e diastemas (MAIA et al., 2010; COLUMBANO et al., 2014; DAMANTE et al., 2017; HYPPOLITO et al., 2011; CONSOLARO, CONSOLARO, FRANCISCHONE, 2010).

Para a realização do diagnóstico e elaboração do plano de tratamento é indispensável à realização de exames imaginológicos, esses, viabilizem o mais fielmente possível a posição real. De forma geral, segundo Alves et al. (2014) a radiografia panorâmica é importante para localizar o dente impactado porém é essencial exames complementares como radiografias periapicais em técnica de Clark e/ou oclusais das maxilas, se possível tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) também auxiliam de forma positiva em um diagnostico mais seguro e preciso (CAPELOZZA FILHO et al., 2011; JARDIM et al., 2012; BOSCARINO, 2020).

Dentre as formas de tratar os caninos inclusos estão três grupos distintos: conservadores não cirúrgicos (visando manter o dente sem nenhuma manobra cirúrgica), não conservadores (indicado para remoção do elemento dentário por meio de exodontia) e cirúrgicos conservadores (preservam o dente, apesar de submetê-lo a procedimento cirúrgico) (JARDIM et al., 2012).

Recentemente a preferência dos ortodontistas para tracionamento de elementos dentários são por mini parafusos ortodônticos (ancoragem) dispositivos de colagem, ligas elásticas, molas e cantilévers (BOSCARINO, 2020; CAPELOZZA FILHO et al., 2011; MARCHIORO, HAHN, 2002).

O planejamento cirúrgico e ortodôntico é fundamental antes de iniciar o tracionamento do canino, visando o mínimo possível de efeitos colaterais, para se obter resultados gratificantes (MAIA et al., 2010; DAMANTE et al., 2017; CRUVINEL et al., 2018).

Uma alternativa de solucionar e resolver o impacto dentário do canino tem sido técnica eficaz a colagem do dispositivo no dente, para posterior tração adotando aparelho ortodôntico fixo e cantilever, um braço de força que tem o intuito de segmentar arcos dividindo-os em forças ativas que agem nos elementos a serem movimentados) e passivas (que procuram estabilizar os dentes que não serão movidos), buscando controlar ao máximo a força empregada no sistema (CRUVINEl et al., 2018).

Tracionamento de canino impactado é um procedimento bastante solicitado em consultórios odontológicos. Com isso, aplicar a melhor técnica, visando conforto e evolução no caso é um desafio para o ortodontista (SILVA, 2016).

O objetivo do presente trabalho é apresentar um caso clínico de tracionamento de canino incluso, alojado por palatina, com a técnica de by-pass (arco elástico segmentado) e cantilever, avaliando o melhor controle da mecânica, consequentemente devolvendo estética e função, além de proporcionar mais conforto a paciente.

RELATO DE CASO

Paciente K.S.C., leucoderma, 30 anos, gênero feminino, sem histórico de doenças sistêmicas, compareceu a clinica odontológica da Ceproeducar, queixando-se de espaços entre os dentes inferiores, ausência de dente superior permanente e variação de estalidos ao abrir e fechar a boca.

No exame clinico extra oral, observou-se face em padrão I, tendência a braquifacial, perfil reto com exposição normal da gengiva, simetria facial e selamento labial passivo (figura 1 A-C).

Figura 1 – Fotografias extraorais: A) Frontal, B) Sorriso, C) Perfil 

Na avaliação intra oral, observamos trespasse horizontal normal, trespasse vertical acentuado, retenção do elemento decíduo 63, diastemas anteriores tanto superior quanto inferior, desvio de linha media superior para esquerda e inferior coincidente com a face, relação de ambos molares permanentes em classe I de Angle, canino permanente lado direito classe I e esquerdo ausente na arcada. No exame concluiu-se também que a paciente tinha uma boa higiene oral e não possuía hábitos bucais deletérios. Paciente veio encaminhada de outro profissional já utilizando aparelho ortodôntico metálico fixo na arcada superior, relação caixa- tampa satisfatória, não havendo apinhamentos inferiores e giroversão do elemento 12 (Figura 2 A-E)

Figura 2 – Fotografias intraorais: A – Oclusão superior; B – Oclusão inferior; C – Sorriso frontal; D – Lateral direita; E – Lateral esqueda

Após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) solicitou-se radiografia panorâmica para melhor analise e planejamento. No raio-x panorâmico (figura 3), observamos o elemento 23 impactado e raiz do 63 preservada. Além disso, observamos a presença de todos os dentes permanentes com exceção do dente 38. Foram pedidas radiografias periapicais utilizando a técnica de Clark para estimar a posição do canino incluso. (figura 4).

Figura 3 – Radiografia panorâmica inicial

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Figura 4 – periapical com técnica de clark

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A telerradiografia com traçados cefalométricos com o fim de analisar a relação da mandíbula com a base do crânio e a dentição também foi solicitada para obter um melhor plano de tratamento (figura 5 e 6).

Figura 5 – Telerradiografia Lateral

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Figura 6 – Telerradiografia Lateral

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Tabela 1 – Valores iniciais – Análise USP

Observou-se que a maxilar e a mandíbula estavam bem posicionadas em relação à base anterior do crânio e que a paciente é classe I esquelética. Na análise dentária foi obtido resultado de incisivo central superior com inclinação diminuída e retruída em relação à maxila, e o incisivo central inferior com uma inclinação maior em relação à mandíbula levando a protusão. Analisou-se também o perfil da paciente e confirmou-se perfil ósseo esquelético reto.

O plano de tratamento indicado foi: remoção do aparelho superior e profilaxia. Exodontia do dente decíduo 63, mola aberta (para obtenção de espaço e posterior tracionamento do dente incluso.) mantendo o espaço para tracionar e encaixar o canino na posição adequada. Alinhamento e nivelamento de ambas as arcadas, arco de curva reversa para planificar a curva de spee e corrigir a mordida profunda, tracionamento do canino por técnica de colagem de dispositivo, ligas elásticas e cantilever.

Iniciando o tratamento instalou-se aparelho ortodôntico metálico fixo convencional Morelli, prescrição Roth, slot 022 com gancho. Colagem dos tubos morelli até segundo molar e mola aberta NitiOrthometric para manter espaço entre lateral (22) e primeiro pré molar (24).

Com o intuito de corrigir a linha media e a pequena giroversão do 12, confeccionou-se dois stops entre 11 e 13 para que o arco não deslizasse para fora dos slots e amarilhos de fio CrNi redondo 0,30mm morelli foram colocados do incisivo central superior direito até primeiro pré molar superior direito. No retorno para controle das mecânicas, amarrilho dos 11 aos 16 e dos 24 aos 26, mantendo a mola aberta entre 22 e 24. No arco inferior usou-se arco de curva reversa NitiOrthometric para melhorar a mordida profunda da paciente, fazendo amarrilhos individuais nos pré molares inferiores de cada lado para o avanço da técnica ser mais eficaz.

Uma pequena ponta do canino impactado começou a aparecer, um botão de colagem metálico foi utilizado para iniciar o tracionamento do mesmo. O arco de aço 17×25 retangular Orthometric fez a estabilidade do arco, elástico corrente foi utilizado preso do arco ao botão para motivar o dente (figura 7). Dando continuidade ao tratamento evoluiu-se o arco para 19×25 aço retangular Orthometric com cantilever (fio vareta TMA 17×25 retangular Morelli) na região no canino a ser tracionado, foi utilizado fio de amarrilho CrNi redondo 0,25mm morelli para auxiliar na tração.(figura 8) Após seis meses de tratamento o caso foi replanejado para técnica de by-pass pois, a mecânica que estava sendo utilizada de cantilever não estava mais demonstrando resultados significativos.

Figura 7 – Botão com elástico para início da tração

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Figura 8 – Cantilever

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Arco de aço 0,18 redondo Orthometric foi inserido na arcada superior, amarrilhos individuais em primeiro pré molar esquerdo e incisivos centrais foram ajustados, com by-pass (arco segmentado 0,16 NitiOrthometric) na altura do canino 23 para tracionamento através de fios de amarrilho CrNi redondo 0,25mm morelli que fazia a união botão – sobre fio – arco principal (figura 9). Elástico corrente com arco 17×25 aço retangular Orthometric realizava o sistema de forças do arco inferior para fechamento dos espaços.

Figura 9 – By pass

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Com uma boa parte do canino já exposta optou-se por remover o botão metálico e colar um braquete metálico no dente 23. O arco de aço 0,18 redondo Orthometric foi mantido para estabilizar a arcada e um sobre fio 0,12 NitiOrthometric de 21 a 25 foi utilizado para evolução do caso com elástico corrente de 23 a 26 (figura 10).

Figura 10– Braquete com elástico corrente

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Com o intuito de alinhamento arco Thermo ativado Orthometric 0,14 foi utilizado continuamente, com amarrilho conjugado de 15 a 22 e amarrilhos individuais no 22, 23 e 24 (figura 11 A-C). No inferior amarrilho conjugado em toda a arcada com arco 17×25 aço retangular Orthometric e elastics.

Figura 11 – Fotografias extraorais: A) Lateral esquerda, B) Oclusal superior, C) Frontal do sorriso

Por conta de fatores inesperados (pandemia) não foi possível realizar o término do tratamento, logo, o desenvolvimento ou resultados não foram avaliados. Atualmente, a paciente se encontra em tratamento para terminar a tração e finalizar o caso.

DISCUSSÃO

Na literatura são encontradas diversas maneiras de resoluções clínicas de caninos superiores impactados. No geral, as opções variam desde pequenos procedimentos até os mais complexos (MAIA, 2010).

A exemplo dos aspectos relacionados ao tracionamento ortodôntico dos caninos superiores, a terapêutica mais utilizada envolve a exposição cirúrgica, condicionamento ácido e a colagem de acessório ortodôntico. Portanto, é necessário um planejamento adequado relacionada à mecânica utilizada durante o tratamento para não comprometer as unidades de ancoragem (SIMÃO et al., 2017).

Observou-se que não é rara a presença de caninos superiores impactados na clínica odontológica. São mais freqüentes por palatina, na arcada superior e possuem uma tendência unilateral do lado esquerdo, principalmente em mulheres (TITO et al., 2008).

No caso clínico relatado, a técnica do arco segmentado foi utilizada para que fosse possível aplicar princípios biomecânicos satisfatório ao tratamento e minimizar os efeitos colaterais indesejáveis. O mesmo tratamento foi descrito por Maia et al. (2010) em um estudo semelhante que constatou a impacção do canino superior direito associada à retenção prolongada do decíduo.

Entretanto, outra possibilidade na tração de caninos é o uso de mini implantes. Segundo a afirmação de Santos, Pinho e Brito (2014) ao serem instalados corretamente de forma estratégica, pode conceder erupção do dente sem a necessidade da instalação de aparelho fixo ortodôntico.

Ainda sobre as possibilidades de tratamento, não existe um consenso entre os autores sobre a qual deve ser utilizada unanimemente. A escolha da terapia varia e depende de fatores que vão desde as habilidades do profissional ortodontista a posição do canino no paciente (FOURNIER et al., 1982; PROFFIT, 1995; ODEGAAR, 1997; PINHO et al., 2013 apud SANTOS, PINHO E BRITO, 2014).

A busca pelo tratamento mais adequado irá depender de fatores de alterações morfológicas, localização do canino incluso, presença de reabsorções radiculares, anquiloses, espaço na área dentária, má oclusão, além da idade do indivíduo (FERREIRA, 2013).

Para Brito et al. (2010) é incerto definir a melhor alternativa terapêutica de acordo com as características de cada caso, assim, deve-se lançar mão de todos os recursos a fim de se obter resultados satisfatórios.

Assim como foi descrito nos procedimentos ortodônticos desse estudo, Bishara (1992); Crescini et al. (1994) e Orton, Garvey e Pearson (1995) recomendam a utilização de colagem de acessório, ganchos, botões ou fios diretamente ligados aos dentes retidos por apresentar menor remoção de tecido ósseo, consequentemente, menos invasivo ao paciente.

Wong et al. (2017) realizou um estudo clínico onde o tracionamento foi inicialmente realizado com forças leves, ancoradas apenas na arcada superior. Com exposição suficiente da coroa e o reposicionamento cervical do botão, a técnica “by-pass” permitiu o tracionamento final do canino sem promover a deflexão do arco. A posição do canino incluso estava favorável para sua irrupção que, de fato ocorreu, mas não no tempo esperado o que exigiu o processo de tracionamento.

Ainda sobre o assunto, Ferrarazo et al (2005) verificaram o processo de desenvolvimento do canino é o mais complexo e demorado por seus diversos fatores, inclusive dificultando e interferindo na irrupção do canino.

CONCLUSÃO

Podemos concluir que o tracionamento de canino superior relatado neste trabalho através da técnica “by-pass” mostrou-se eficiente, com bom controle da força aplicada, minimizando assim os efeitos colaterais no arco ortodôntico.

O caso clínico encontra-se em andamento ortodôntico, entretanto, até o momento podemos considerar que houve sucesso na técnica escolhida para o tracionamento do dente 23.

Fica claro, portanto, a importância de detectar precocemente dentes impactados para então, prevenir suas conseqüências, diminuindo também o tempo do tratamento, complexidade e custo.

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1Especialista em Ortodontia
2Doutora em Ortodontia
3Especilista em Ortodontia
4Especialista em Ortodontia
5Especialista em Ortodontia
6Mestre em Ortodontia
Trabalho desenvolvido no Curso de Especialização em Ortodontia da    Ceproeducar/FaSerra – Manaus /AM