FATORES DE VULNERABILIDADE MASCULINA NO ENFRENTAMENTO DO HIV: UMA ANÁLISE CLÍNICA E EPIDEMIOLÓGICA DE UM CENTRO DE REFERÊNCIA EM HIV/AIDS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7812249


Raíssa Hellen Prates Silveira1
Marina Araújo Silveira2
Ana Beatriz Figuerêdo Almeida3
Danielle Aguiar Viana Cardoso4
Rômulo Roberto Prates Silveira5
Lucas Amaral Cunha6
Túlio Amaral Cunha7
Ricardo Pita Andrade8
Cássia Rozária da Silva Souza
Vanessa Cristina Teixeira10


RESUMO

Este estudo possui como ênfase a caracterização da população masculina vivendo com HIV/Aids no município de Guanambi – Bahia. O objetivo geral deste trabalho é delinear o perfil clínico-epidemiológico e laboratorial dos pacientes do sexo masculino diagnosticados com infecção por HIV no Serviço Ambulatorial Especializado (SAE) de Guanambi-Bahia no período de 2015 a 2020, avaliando ainda os fatores de risco para diagnóstico tardio da infecção da população estudada. A metodologia utilizada foi pesquisa documental, retrospectiva, transversal, descritiva. Optou-se pela abordagem quantitativa. A coleta de dados ocorreu por meio da an46,8álise dos prontuários médicos do SAE de Guanambi, buscando informações referentes à admissão dos usuários no serviço. Foram avaliados 417 prontuários, compondo o estudo 32 prontuários que atenderam os critérios de inclusão. A maioria são homens solteiros, com exposição heterossexual, idade média de 38,8 anos, atividade laboral remunerada e com nível de escolaridade superior completo. O município de Guanambi é o local de procedência de 58,6% (17/29) destes pacientes, sendo que o aparecimento de sintomas sugestivos da doença foi o motivo que levou 46,8% (15/32) deles a realizar o teste de HIV. O resultado deste estudo ajuda a delinear algumas características da infecção pelo HIV/Aids na população masculina do Centro Sul da Bahia, identificando alguns pontos de fragilidade e vulnerabilidade desta população, fortemente associados à Aids e baixos níveis de CD4. O cenário apontado pode vir a auxiliar na implementação das políticas públicas voltadas para o diagnóstico precoce e melhora do prognóstico destes pacientes.

PALAVRAS-CHAVE: Epidemiologia; vulnerabilidade; HIV; políticas públicas.

1 INTRODUÇÃO

Desde a descoberta do vírus HIV em 1981, agente etiológico da Aids, foram notificados mais de 84 milhões de casos da doença em todos o mundo. Segundo dados da UNAIDS, em 2021, aproximadamente 38,4 milhões de pessoas estavam vivendo com o HIV, sendo que destes, 17,6 milhões eram do sexo masculino. No Brasil, das 50.000 novas infecções registradas em 2021, 74% ocorreram dentro deste público.9, 10

As questões sociais, ligadas a raça, opção sexual e gênero vêm aumentando a incidência da doença em populações mais vulneráveis e dificultando o controle da epidemia. A possibilidade de contrair HIV é 26 vezes maior entre homens gays e outros homens que fazem sexo com homens e 13 vezes maior para pessoas trans. Em 2019, os homens gays e outros homens que fazem sexo com homens representavam cerca de 64% das novas infecções por HIV na Europa Ocidental. No Brasil estima-se que 18,3% da população de homens que fazem sexo com homens e 30% da população trans está infectada com o vírus do HIV.8, 10

Desigualdades estruturais e socioeconômicas como educação, ocupação e renda têm impacto direto na saúde e nos impactos de ações de controle do HIV. Quanto mais baixo o status social, educacional e econômico de alguém, mais possibilidade ele tem de se contaminar e maior será sua dificuldade de acesso ao sistema de saúde para se tratar, aumentando a taxa de transmissão da doença neste grupo específico.7

As taxas de incidência da doença podem variar muito em países e regiões, de acordo com as características socioeconômicas e culturais do local. Em 2021 a região mais afetada pela epidemia do HIV foi a África Subsaariana, que teve a prevalência da infecção em adultos chegando a 5,6%, sendo que destes, 94% dos casos estavam entre a populações-chave: profissionais do sexo, gays e homens que fazem sexo com outros homens, pessoas que usam drogas injetáveis e pessoas trans, enquanto no Brasil esta prevalência é de 0,6%, tendo sua maior incidência em homens que fazem sexo com homens. A razão entre os sexos também vem aumentando gradativamente no Brasil, passando de 1,7 em 2012 para 2,5 em 2022, indicando um progressivo aumento da incidência dentro da população masculina nos últimos 10 anos. Gays e Bissexuais respondem por 2/3 dos casos notificados na população masculina.2, 3, 8, 9

O acesso do paciente a uma terapia antirretroviral precoce e a manutenção de uma carga viral indetectável, que torna o vírus intransmissível por via sexual, tem se mostrado a melhor estratégia na quebra da cadeia de transmissão da doença entre parceiros soro discordantes, colaborando para redução de novos casos da doença e melhora da qualidade de vida dos portadores da infecção.1, 5

A epidemiologia do HIV em homens é uma área importante de pesquisa e intervenção, com muitos estudos investigando tendências em taxas de incidência e métodos de prevenção. É essencial conhecer a epidemiologia local, devido às diferenças regionais, para identificar os fatores de risco mais presentes naquela população específica e traçar estratégias mais assertivas de prevenção, focadas sempre na educação em saúde, melhoria do acesso ao sistema de saúde e incentivo à testagem diagnóstica precoce e terapia antirretroviral, visando prevenir novas infecções por HIV em homens e melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV.

2 OBJETIVO

Delinear o perfil clínico-epidemiológico e laboratorial das pacientes do sexo masculino diagnosticados com infecção por HIV no SAE de Guanambi – Bahia no período de 2015 a 2020 e avaliar os fatores de risco para diagnóstico tardio da infecção com estes pacientes.

3 METODOLOGIA

Esta é uma pesquisa documental, retrospectiva, transversal, descritiva com abordagem quantitativa.

A pesquisa foi realizada no município de Guanambi, localizado no Centro Sul da Bahia. Os casos foram selecionados a partir de informações de prontuários do Serviço Ambulatorial Especializado (SAE), que abrange 18 municípios, responsável pelo atendimento por demanda livre e espontânea de aproximadamente 400 pacientes/mês para realização de testagem sorológica.

Critérios de inclusão: pacientes do sexo masculino, com idade acima de 18 anos, que tiveram seu diagnóstico realizadas no SAE de Guanambi no período de 2015 a 2020 e permaneciam em acompanhamento no serviço. Foram avaliados 417 prontuários, sendo selecionados 32 que atenderam aos critérios de inclusão.

Os dados foram coletados durante o mês de setembro de 2022, com a análise de prontuários físicos dos pacientes, disponibilizados pelo serviço. Foi preenchido um formulário específico desenvolvido para esta pesquisa contendo informações referentes à admissão no serviço, todos os dados foram identificados por número, visando manter o sigilo das informações, que posteriormente foram lançadas em banco de dados  

A partir desta busca, os dados foram digitados na plataforma Microsoft ® Excel 2007, sendo a análise estatística realizada pelo programa SPSS® for Windows®, versão 16.0.  

Foi aplicada a estatística descrita e a análise inferencial, com testes paramétricos e não paramétricos, considerando a distribuição dos dados do estudo. 

Após a análise estatística, as variáveis foram dispostas em gráficos e tabelas para apresentação dos resultados. 

4 ASPECTOS ÉTICOS  

Este estudo obedeceu aos critérios estabelecidos pela Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 1996), tendo sido aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com o Parecer N. 5.600.715 de 24 de agosto de 2022.

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram estudados 32 prontuários de homens que tiveram o diagnóstico de infecção pelo HIV e deram entrada no serviço do SAE de Guanambi no período de 2015 a 2020.

A média de idade dos pacientes do sexo masculinos era de 38,8 anos, sendo que o paciente mais jovem tinha 21 anos e o mais velho 76 anos. 

A faixa etária mais acometida foi de 20 a 29 anos, compondo 09/29 (31%) dos casos, seguida pela de 30 a 39 anos com 08/29 (27,6%) e pelas faixas etárias de 40 a 49 anos e acima de 50 anos, ambas com 06/29 (20,7%) dos casos. Vale ressaltar que 17/29 (58,6%) dos pacientes tinham idade inferior aos 40 anos, ou seja, eram adultos jovens.

Segundo o Boletim Epidemiológico Nacional HIV/Aids 2021, no que se refere às faixas etárias, observou-se que a maioria dos casos de infecção pelo HIV no Brasil encontra-se na faixa de 25 e 39 anos, destes, 52,0% dos casos do sexo masculino, coincidindo com a nossa estatística.4

Quando avaliado o município de procedência, 17/29 (58,6%) deles são de Guanambi e 17/29 (41,4%) de outros municípios da região. 

Em relação a ocupação, apenas 01/25 (4,0%), se declarou como “desempregado”; 20/25 (80,0%) dos homens informaram ter alguma atividade remunerada: 16/25 (64%) profissional liberal; 03/25 (12,0%) lavrador; 01/25 (4,0%) já era aposentado e haviam 03/25(12%) estudantes. 

Quanto ao estado civil:  21/31 (67,7%) são solteiros; 9/31 (29%) são casados e 01/31 (3,2%) é viúvo.

Em relação ao grau de escolaridade, dos que tinham este registro no prontuário: 1/32 (3,1%) era analfabeto; 1/32 (3,1%) com fundamental incompleto; 7/32 (21,9%) fundamental completo, 03/32 (6,2%) ensino médio completo e 13/32 (40,6%) com nível superior. 

Destaca-se que, assim como descritos nos boletins epidemiológicos estadual e nacional, uma grande parte dos dados de escolaridade foi perdido, pois 8/32 (25%) da amostra deste estudo não tinha registro de escolaridade, o que impossibilita uma análise mais acertada do impacto desta variável na epidemiologia do vírus na população descrita.4, 6

Fonte: OS AUTORES, 2023

A caracterização epidemiológica dos pacientes estudados está descrita na tabela 2.

O aparecimento de sintomas sugestivos da doença foi o motivo que mais levou os pacientes do sexo masculino a realizar o teste de HIV, com 46,8% (15/32) dos casos, seguidos pela detecção de HIV em parceiro/a com 21,87% (07/32) e 21,87% dos homens (07/32) procurou o serviço por demanda espontânea, com percepção do próprio risco de ser portador do vírus. Este estudo reforça que há a baixa procura por teste de HIV de forma espontânea e assintomática entre os homens. 03 deles fizeram a testagem como screening de diagnóstico e tratamento para outras ISTs no serviço, o que correspondeu a 4% (1/24) da amostra, evidenciando aqui a importância da testagem conjunta para HIV/Sífilis/Hepatite B e C no momento do diagnóstico de qualquer IST.

Na amostra, nota-se que 58,6% (17/29) dos casos se declararam como exposição heterossexual, 27,5% (8/29) na de homossexual e 13,8% (04/29) na de bissexual. Não tivemos registros de transmissão por uso de drogas EV ou transfusão sanguínea.

Fonte: OS AUTORES, 2023.

As características clínicas, os resultados de exames de CD4 na admissão, sinais e sintomas relatados na 1ª consulta médica e a última carga viral realizada estão apresentadas na tabela 3. 

No momento da primeira consulta 18/32 (56,2%) dos pacientes eram sintomáticos. O sintoma mais relatado na primeira consulta foi a perda de peso, presente em 08/18 (44,4%) dos pacientes sintomáticos. Algumas infecções oportunistas foram observadas na primeira consulta, sendo as mais frequentes: monilíase oral, detectada em 04/18 (22,2%) dos pacientes, seguidos por leishmaniose visceral, neurotoxoplasmose e herpes zoster, com 02/18 (11,1%) dos casos.

Entre a amostra, 14/32 (43,7%) eram portadoras do HIV e 18/32 (56,3%) tinham Aids, diagnóstico baseado na contagem de T CD4+ inferior a 350 cel/mm3 e/ou por apresentarem uma ou mais doenças definidoras, o que deixa claro a captação tardia destes pacientes, já apresentando um comprometimento imunológico importante.

Em relação ás variáveis laboratoriais a média de CD4 neste grupo foi de 389 células, variando de 30 células na menor medida a 1.154 células na maior delas.

Após 06 meses da introdução do tratamento antirretroviral, avaliamos a carga viral destes pacientes, sendo que 32/32 (100%) se encontravam indetectáveis, o que alcança a meta proposta pela UNAIS de 95% de pacientes indetectáveis até o ano de 2025.7

Fonte: OS AUTORES, 2023.

Na análise de associação de variáveis, para identificar possíveis fatores associados diagnóstico tardio da doença e CD4 abaixo de 350 células, foram dispostos para apresentação na tabela 4.

Durante a primeira consulta das pacientes no serviço foi realizada a medida de células CD4, neste trabalho consideramos o critério de CD4 < 350 células como critério de classificação de Aids, portanto, imunodeficiência grave.

Classificando a média de CD4 por variável, em relação ao município de origem, os pacientes procedentes de Guanambi chegaram com média de CD4 de 391 células, enquanto os procedentes de outros municípios tiveram média de CD4 de 390 células, o que sinaliza não haver diferenças importantes em relação ao acesso ao diagnóstico entre as regiões demográficas. 

Ao associar o nível de CD4 com o grau de escolaridade, encontramos o analfabetismo e o fundamental incompleto com os menores níveis de CD4, com média de 136 células e 51 células respectivamente. O ensino superior completo com média de 454 células, enquanto os pacientes com ensino médio completo apresentavam a melhor média de CD4, de 661 células. O ensino superior completo representou uma média de 450 células. Quando se associa a escolaridade com o risco de doença avançada, encontramos nesta amostra o analfabetismo e ensino fundamental incompleto como preditores de doença avançada e CD4 abaixo de 350 células (Aids).

Vale ressaltar que, como descrito anteriormente, o número elevado de fichas clínicas sem preenchimento desta informação traz impacto na fidedignidade destes dados.

Relacionando a variável dos motivos que levaram à realização do teste, fica evidente que a testagem após o aparecimento de sinais e sintomas da doença leva ao diagnóstico em período mais avançado da infecção, pois neste grupo a média de CD4 na primeira consulta foi de 218 células, enquanto os que realizaram o teste ainda assintomáticos, por conta do diagnóstico do parceiro (a) ou pela percepção de exposição a alguma situação de risco, tiveram uma média de CD4 de 484 células e 700 células respectivamente, demonstrando a eficácia da ampla utilização dos testes rápidos na atenção básica, de modo a facilitar o acesso dos homens ao diagnóstico precoce.

Fonte: OS AUTORES, 2023

6 CONCLUSÃO

Este estudo apresentou as características sociodemográficas, clínicas e laboratoriais dos pacientes do sexo masculino admitidos no serviço SAE em um município do Centro Sul baiano.

O município de Guanambi é o local de procedência de 58,6 % destes pacientes e 56,2% deles já foram admitidos na classificação clínica de Aids, com CD4 abaixo de 350 células, sendo a perda de peso o sintoma mais frequente.

Quando é feita a associação dos dados clínico-epidemiológicos com os níveis de CD4, encontramos como principal fator associado a gravidade da infecção a procura do serviço pela presença de sinais e sintomas da doença, sendo a procura espontânea pelo teste, ainda sem sintomas, fator que se associa aos maiores níveis de CD4 e ao melhor prognóstico da infecção.

Os dados coletados neste estudo ajudam a delinear algumas características da infecção pelo HIV/Aids na população masculina do Centro Sul da Bahia e identifica pontos de fragilidade e vulnerabilidade desta população, fortemente associados à Aids e baixos níveis de CD4. O cenário apontado pode vir a auxiliar na implementação das políticas públicas voltadas para o diagnóstico precoce e melhora do prognóstico destes pacientes.

REFERÊNCIAS

1. BAVINTON, Benjamin R et al. Viral suppression and HIV transmission in serodiscordant male couples: an international, prospective, observational, cohort study. The Lancet HIV, 16 jul. 2018. DOI 10.1016/S2352-3018(18)30132-2. Disponível em: https://www.thelancet.com/journals/lanhiv/article/PIIS2352-3018(18)30132-2/fulltext. Acesso em: 30 mar. 2023.

2. CENTER FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. HIV and All Gay and Bisexual Men. 2021. Disponível em: https://www.cdc.gov/hiv/group/msm/index.html. Acesso em: 30 mar. 2023.

3. DEPARTAMENTO DE HIV/AIDS, TUBERCULOSE, HEPATITES VIRAIS E INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (Brasil). Indicadores e dados básicos do HIV/AIDS nos municípios brasileiros. 2022. Disponível em: http://indicadores.aids.gov.br/. Acesso em: 30 mar. 2023.

4. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Boletim epidemiológico de HIV/Aids | 2021. Número especial. Secretaria de Vigilância em Saúde: Editora MS/CGD, dez. 2021. ISSN: 1517-1159. Disponível em: file:///C:/Users/55759/Downloads/boletim_aids_2021_internet.pdf. Acesso em: 20 fev. 2023.

5. RODGER, Alison J et al. “Sexual Activity Without Condoms and Risk of HIV Transmission in Serodifferent Couples When the HIV-Positive Partner Is Using Suppressive Antiretroviral Therapy.”. JAMA, [s. l.], v. 316(2), 12 jul. 2016. DOI 10.1001/jama.2016.5148. Disponível em: https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2533066. Acesso em: 30 mar. 2023.

6. SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA – SESAB. Boletim epidemiológico de HIV/Aids da Bahia. 2021. Disponível em: https://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2017/11/Boletim_HIV_Aids_No01_2021.pdf. Acesso em: 20 fev. 2023.

7. UNAIDS. Estratégia global para Aids 2021-2026: Acabar com as desigualdades. Acabar com a Aids. Sumário executivo, Switzerland, v. 3, 2021. Disponível em: https://unaids.org.br/wp-content/uploads/2022/06/2022_NovaEstrategia_SumarioExecutivo_PT_V3.pdf. Acesso em: 30 mar. 2023.

8. UNAIDS. HIV e homens gays e outros homens que fazem sexo com homens. Série de fichas informativas sobre direitos humanos, v. 3, 2021. Disponível em: https://www.unaids.org/sites/default/files/media/documents/03-hiv-human-rights-factsheet-gay-men_pt.pdf. Acesso em: 30 mar. 2023.

9. UNAIDS. Relatório Global: Estatísticas globais do HIV em 2021. 2022. Disponível em: https://unaids.org.br/estatisticas/. Acesso em: 30 mar. 2023.

10. UNAIDS. Relatório Global sobre Aids: Retrato do Brasil em 2021. 2022. Disponível em: https://unaids.org.br/wp-content/uploads/2022/12/2021-Snapshots-Brasil-Traducao-Portugues.pdf. Acesso em: 30 mar. 2023.


1, 3, 4Discentes do curso de Medicina da UNIFG – Guanambi- BA.

2,8 Médicos graduados pela UNIFG – Guanambi-BA

5Discente do curso de Medicina da FIP Guanambi – BA

6,7Discentes do curso de Medicina da UFAL

9 Docente do curso de Enfermagem da UEA – Manaus – AM.

10Docente do curso de Medicina da UNIFG, Mestra em Saúde e Meio Ambiente, orientadora.