HIPOMINERALIZAÇÃO MOLAR-INCISIVO: PREVALÊNCIA E ETIOLOGIA EM CRIANÇAS ATENDIDAS NA CLÍNICA INFANTIL DA UNIVERSIDADE DE FORTALEZA

MOLAR-INCISOR HYPOMINERALIZATION: PREVALENCE AND ETIOLOGY IN CHILDREN SEEN AT THE CHILDREN’S CLINIC OF THE UNIVERSITY OF FORTALEZA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7812354


Lucas Emmanuel Rodrigues Lima1
Marcela Bezerra de Menezes Ponte2
Luana Beatriz Ribeiro Lima2
Renata Roque Ribeiro2
Igor Cavalcante Veras2
Anastácia Leite Jucá Ramalho3
Grace Sampaio Teles da Rocha3
Maria da Glória Almeida Martins3
Ticiana Medeiros de Saboia Arnez3


Resumo:

O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência e etiologia da Hipomineralização Molar-Incisívo (HMI), (n=178) crianças atendidas na Clínica Infantil da Universidade de Fortaleza, relacionando-as com o grau de gravidade, sexo do paciente e grupo de dentes mais afetados. Este estudo observacional transversal foi realizado em crianças atendidas na Clínica de Odontopediatria da Universidade de Fortaleza entre 08 de fevereiro de 2022 e 14 de outubro de 2022, onde os pacientes foram incluídos aleatoriamente no estudo. Os pais marcaram consultas para seus filhos em relação a um exame odontológico de rotina ou consulta de tratamento odontológico. Os dados da anamnese obtidos a partir da entrevista com o responsável ou os pais dos pacientes foram coletados em forma de questionário. A prevalência de HMI encontrada foi de 21,9%. Em relação à associação entre o histórico médico do paciente e a presença ou não de HMI, verificou-se que os pacientes que faziam uso de antibióticos apresentaram maior percentual de diagnóstico positivo para HMI (69,2%). A maioria dos defeitos encontrados (15,7%) apresentou grau de gravidade leve. Não houve associação significativa entre sexo do paciente e prevalência de MIH. Os dentes mais acometidos foram os primeiros molares permanentes superiores, seguidos pelos dentes inferiores e depois pelos incisivos centrais superiores.

Palavras-chave: Hipomineralização Molar-Incisivo; Prevalência; Etiologia.

Abstract:

The aim of this study was to evaluate the prevalence and etiology of Molar-Inciscible Hypomineralization (MMI), (n=178) children seen at the Children’s Clinic of the University of Fortaleza, relating them to the degree of severity, patient gender and group of teeth most affected. This cross-sectional observational study was conducted in children seen at the Pediatric Dentistry Clinic of the University of Fortaleza between February 08, 2022 and October 14, 2022, where patients were randomly included in the study. Parents made appointments for their children regarding a routine dental examination or dental treatment appointment. The anamnesis data obtained from the interview with the guardian or the parents of the patients were collected in the form of a questionnaire. The prevalence of IMH was 21.9%. Regarding the association between the patient’s medical history and the presence or absence of IMH, we found that patients who used antibiotics had a higher percentage of positive diagnosis for IMH (69.2%). Most of the defects found (15.7%) had a mild degree of severity. There was no significant association between patient’s gender and prevalence of IMH. The most affected teeth were the upper first permanent molars, followed by the lower teeth and then the upper central incisors.

Keywords: Molar-Inciscible Hypomineralization; Prevalence; Etiology.

INTRODUÇÃO

A Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI) é um defeito qualitativo do esmalte dentário de origem sistêmica que afeta um ou mais primeiros molares permanentes e está frequentemente associada ao envolvimento semelhante dos incisivos permanentes1. A ocorrência de MIH em segundos molares e caninos decíduos também já foi relatada2,3,4,5.

Embora a etiologia da MIH permaneça incerta, acredita-se que diferentes fatores estejam relacionados ao desenvolvimento dos defeitos, como eventos adversos pré-natais e perinatais, doenças e medicamentos na primeira infância, digoxina do leite materno, predisposição genética e influências epigenéticas. As coroas dos incisivos e molares permanentes são formadas por volta dos três anos de idade, portanto, durante esse período, as crianças apresentam maior risco de HMI6.

Estudos mostram que bebês cujas mães sofreram problemas de saúde durante a gravidez tiveram uma chance 40% maior de desenvolver HMI em comparação com crianças cujas mães não sofreram nenhum problema de saúde durante a gravidez7,8.

A HMI está relacionada ao aumento da necessidade de atendimento odontológico, principalmente nos casos graves9,10, com ruptura pós-eruptiva, aumento da porosidade e desenvolvimento de lesões cariosas, podendo levar a hipersensibilidade, pulpite e consequentemente dor11,12,13,14.

Nos casos de pulpite, o relato de dor persistente após a técnica anestésica indica dificuldade desse grupo de dentes à anestesia local12 e, como consequência, crianças com HMI tendem a apresentar ansiedade e medo do tratamento odontológico15. Vale ressaltar que a presença de MIH é considerada um grande problema estético quando acomete os dentes anteriores da arcada superior16,17. Assim, a HMI é uma alteração que interfere negativamente na saúde geral, na qualidade de vida e na condição sociopsicológica das crianças10,12.

A ocorrência de HMI varia e difere em percentual de 2,4% a 44% dependendo do estudo18,19,20,21. Em 2018, uma revisão sistemática realizada pela Medical University of Berlin, identificou que a HMI tem uma prevalência mundial de 13,1%, abrangendo cerca de 878 milhões de pessoas. Novos casos a cada ano serão 17,5 milhões e destes, 27,4% necessitarão de terapia devido à dor, hipersensibilidade ou colapso pós-eruptivo22.

Assim, devido à importância e complexidade do assunto, este estudo teve como objetivo investigar a prevalência e etiologia da HMI em crianças atendidas na Clínica Infantil da Universidade de Fortaleza, relacionando-as com o grau de gravidade, sexo do paciente e grupo dos dentes mais afetados.

MATERIAIS E MÉTODOS

Este estudo observacional transversal foi realizado em crianças (n = 178) atendidas na Clínica de Odontopediatria da Universidade de Fortaleza entre 08 de fevereiro de 2022 e 14 de outubro de 2022. Os pacientes foram incluídos aleatoriamente no estudo. Os pais agendaram consultas para seus filhos em relação a um controle odontológico de rotina ou consulta de tratamento odontológico. Os dados da anamnese obtidos a partir da entrevista com o responsável ou os pais dos pacientes foram coletados na forma de um questionário.

O exame clínico intra oral do paciente foi realizado na unidade odontológica com espelho intraoral, e o refletor de luz. O exame foi realizado por dois avaliadores devidamente calibrados. Os critérios utilizados para o diagnóstico de HMI estavam de acordo com os introduzidos durante a reunião da European Academy of Pediatric Dentistry (EAPD), realizada em Atenas em 200323. O protocolo de pesquisa com os critérios de inclusão/exclusão está descrito na Tabela 1. diferentes níveis de classificação de acordo com a EAPD são apresentados na Tabela 224.

Tabela 1. Critérios de inclusão e exclusão do estudo.

Fonte: Autores.

Tabela 2: Níveis de gravidade do IMH de acordo com a EAPD

Fonte: Academia Europeia de Odontopediatria. 2003.

Além disso, para determinar a variação intra examinadora, foi utilizado o Coeficiente de Correlação Intraclasse (ICC). Dez pacientes foram selecionados aleatoriamente, onde a presença ou ausência de MIH foi registrada em dois momentos, com pelo menos duas semanas de intervalo. O valor do ICC foi de 0,99, indicando um excelente nível de reprodutibilidade do estudo. O protocolo do estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade de Fortaleza, (5.489.614).

Após autorização dos pais e preenchimento da ficha de anamnese, foi aplicado um questionário durante entrevista presencial com a mãe ou outro responsável pela criança. O questionário foi composto por questões relacionadas com o seguinte:

1. Se a mãe teve alguma doença durante o terceiro trimestre de gravidez.

2. Quantas semanas durou a gravidez até o bebê nascer.

3. Qual era o peso do bebê ao nascer.

4. Quantos meses o bebê foi amamentado.

5. Se o bebê teve alguma doença respiratória nos três primeiros anos de vida.

6. Se o bebé teve episódios de febre alta igual ou superior a 39º durante os três primeiros anos de vida.

7. Se a criança teve sarampo nos três primeiros anos de vida.

8. Se a criança recebeu antibióticos nos três primeiros anos de vida.

9. Também foram avaliados idade, sexo, presença ou ausência e gravidade do HMI dos pacientes.

A análise dos dados foi realizada por meio do programa SPPS 21.0. Inicialmente, foi realizada uma análise descritiva dos dados. Nessa etapa, foram calculadas a frequência e a média (desvio padrão) dos dados referentes às características da amostra, fatores etiológicos da HMI e dentes acometidos por essa alteração.

Para relacionar a história médica com a presença ou ausência de HMI foi utilizado o teste X2 (p<0,05). Para relacionar as características da amostra com a presença ou não de HMI foi utilizado o Teste t de Student (p<0,05).

RESULTADOS

No ano de 2022, na Clínica de Odontopediatria da Universidade de Fortaleza, foram atendidas 514 crianças, na faixa etária de 6 meses a 12 anos de idade, de acordo com este quantitativo, apenas 178 atenderam aos critérios desta pesquisa.

A amostra foi composta por 178 crianças, com idade média de 8,55 (±1,56) anos, sendo 96 (53,6%) do sexo feminino e 83 (46,4%) do sexo masculino.

Em relação à associação entre o histórico médico do paciente e a presença ou ausência de HMI, a Tabela 3 mostra que as crianças que usaram antibióticos nos três primeiros anos de vida tiveram maior percentual de diagnóstico positivo para HMI (69,2%) do que aquelas que não usaram eles (30,8%).

Em relação à gravidade, a HMI leve foi a mais prevalente (Tabela 5).

Os dentes mais acometidos pela HMI foram os 1º molares superiores, seguidos dos 1º molares inferiores e incisivos centrais superiores (Tabela 6).

Fonte: Autores.

Fonte: Autores.

Fonte: Autores.

Fonte: Autores.

DISCUSSÃO

O conhecimento sobre MIH é amplamente estudado por odontopediatras25,26,27,28. Embora existam outros estudos de prevalência de HMI no Brasil, no estado do Ceará ainda não há estudo de prevalência de HMI. Assim, um estudo observacional de um grupo populacional representativo precisava ser desenvolvido.

O presente estudo encontrou alta prevalência de HMI, de 21,9%, e se enquadra no amplo espectro de valores observados em pesquisas realizadas mundialmente – valores de 2-44%18,29,30,31. No Brasil, existem cinco estudos utilizando o critério supracitado. A menor prevalência encontrada foi de 12,3% em Araraquara – São Paulo 32, seguida de 18,4% e no Piauí33, e de 19,8 e 20,4% em Minas Gerais34,35, enquanto a maior foi de 40,2% na cidade do Rio de Janeiro36. A grande variação encontrada dentro de um mesmo país também foi encontrada no México37,31, Espanha38,39,40,30, Japão41 e Índia42,43,44. Todos os estudos incluídos foram conduzidos em ambientes escolares.

Em relação ao sexo, o presente estudo mostrou que as meninas apresentaram uma prevalência ligeiramente maior de HMI do que os meninos, embora sem significância estatística (tabela 4), como alguns estudos já haviam indicado 45,46,47,48. Isso pode ocorrer porque crianças do sexo feminino podem ter erupção mais avançada do que crianças do sexo masculino, expondo a hipomineralização do esmalte às forças mastigatórias e promovendo o início mais precoce da degradação pós-eruptiva do esmalte49,50.

A maioria das crianças com HMI do presente estudo apresentou apenas opacidades branco-creme, sendo consideradas HMI de grau leve. Esse achado está de acordo com outros estudos, nos quais as opacidades sem perda de estrutura dentária foram mais prevalentes51,52,53,54,55. Esse achado pode ser explicado pela inclusão de crianças de idade menos avançada no atual estudo, uma vez que as opacidades marcadas ainda não romperam, o que pode acontecer com o tempo, e também pelo acompanhamento que essas crianças têm na Clínica de Odontologia da Universidade  de maneira preventiva.

Considerando a distribuição na cavidade oral, este estudo encontrou maior ocorrência de HMI na arcada superior, achado também encontrado em alguns estudos 56,57,33,40,58. No entanto, o estudo de Padavala & Sucumaran (2019) encontrou maior ocorrência de MIH na arcada inferior42. Dentre os dentes mais acometidos pela HMI, os primeiros molares permanentes superiores foram mais acometidos que os inferiores, resultado semelhante a alguns estudos anteriores 51,54,33,55,59,60,61. Outros estudos encontraram maior prevalência nos primeiros molares inferiores62,63,64,65,66. Em relação aos incisivos, os incisivos centrais superiores foram os mais acometidos51,54,52,57,40. Assim como em outros estudos,36,34,59 a chance de encontrar incisivos com HMI foi maior quando mais molares foram acometidos.

Em relação ao uso de antibióticos, o presente estudo constatou que crianças que fizeram uso de antibióticos nos três primeiros anos de vida apresentaram maior percentual de diagnóstico positivo para HMI (69,2%), o que está de acordo com outros estudos que outros autores relataram a associação entre o uso de antibióticos e a presença de MIH67. Nhatinga e Fearne (2018) realizaram um estudo com 109 crianças no Hospital de Londres por meio de pesquisas de histórico médico, entrevista com os pais e exame para diagnóstico da doença, e descobriram que a presença de defeitos de esmalte compatíveis com HMI foi significativamente maior em pacientes que usavam diariamente uso de amoxicilina67.

Como vimos, não foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre os prováveis ​​fatores etiológicos da HMI e sua presença ou ausência. Uma das hipóteses para essa explicação pode ter sido o pequeno tamanho da amostra, o que pode ter gerado resultados ao acaso. Mas vale ressaltar que a maioria dos resultados corrobora com o que é descrito na literatura atual.

Os autores deste estudo consideram necessário o desenvolvimento de novas pesquisas, incluindo pacientes de outras universidades e escolares da cidade de Fortaleza. Os autores esperam continuar sua pesquisa cooperativa em maior medida no futuro.

CONCLUSÃO

Com base nos resultados da pesquisa, foram formuladas as seguintes conclusões.

1. A prevalência de HMI é alta na população de crianças atendidas na Clínica Infantil da Universidade de Fortaleza.

2. Não há associação entre HMI e etiologia ou sexo dos pacientes.

3. As crianças diagnosticadas neste estudo com HMI apresentaram características de HMI leve.

4. Os dentes mais acometidos pela HMI foram os 1º molares superiores, seguidos pelos 1º molares inferiores e incisivos centrais superiores.

5. Atualmente, a HMI é um problema preocupante em odontopediatria e mais pesquisas são necessárias para avaliar seus potenciais fatores etiológicos e preventivos.

REFERÊNCIAS

1 Almulhim B. Molar e Incisor de Hipomineralização. Jnma J Nepal Med Assoc. Arábia Saudita, 31 mar. 2021. pág. 295-302.

2 Somani C, Taylor GD, Garot E, Rouas P, Lygidakis NA, Wong FSL. Uma atualização das modalidades de tratamento em crianças e adolescentes com dentes afetados pela hipomineralização de incisivos molares (MIH): uma revisão sistemática. Eur Arch Paediatr Dent, v. 23(1), p. 39-64, 2022. See More

3 Nisii F, Mazur M, De Nuccio C, Martucci C, Spuntarelli M, Labozzetta S, et al. Prevalência de hipomineralização de molares incisivos entre crianças em idade escolar em Roma, Itália. Rep. Ciência 2022 maio 5;12(1):7343. doi: 10.1038/s41598-022-10050-0.

4 Afshari E, Dehghan F, Vakili MA, Abbasi M. Prevalência de hipomineralização molar-incisivo em crianças iranianas – Uma revisão sistemática e síntese narrativa. BDJ aberto. v 8, n 15, pág. 1-6, 2022.

5 Garot E, Denis A, Delbos Y, Manton D, Silva M, Rouas P. As lesões hipomineralizadas em segundos molares primários (HSPM) são um sinal preditivo de hipomineralização dos incisivos molares (MIH)? Uma revisão sistemática e uma meta-análise. J Dent. maio de 2018; 72: 8-13. doi: 10.1016/j.jdent.2018.03.005.

6 Dias APC. Cronologia da Odontogênese dos dentes permanentes em crianças da cidade do Porto. Aplicação à terceira idade, Dissertação de Mestrado, 2011.

7 Fatturi AL, Wambier LM, Chibinski AC, Assunção LRDS, Brancher JA, Reis A, Souza JF. Revisão sistemática e metanálise da exposição sistêmica associada à hipomineralização de incisivos molares. Dente Comunitário. Epidemiologia oral. 2019; 47:407-415. doi: 10.1111/cdoe.12467.

8 Silva MJ, Scurrah KJ, Craig JM, Manton DJ, Kilpatrick N. Etiologia da hipomineralização dos incisivos molares-Uma revisão sistemática. Dente Comunitário. Epidemiologia oral. 2016; 44:342-353. doi: 10.1111/cdoe.12229.

9 Leppäniemi A, Lukinmaa PL, Alaluusua S. Hipomineralização não fluoretadas nos primeiros molares permanentes e seu impacto na necessidade de tratamento. Cárie Res, Finlândia, v. 35, n. 1, pág. 36-40, fev. 2001.

10 Jalevik B, Klingberg G. Resultados do tratamento e ansiedade dental em jovens de 18 anos com MIH, comparação com controles saudáveis ​​- um estudo longitudinal. Int J Pediatr Dent. 2012;22:85–91.

11 Weerhijm KL, Jalevick B, Alaluusua S. Hipomineralização MolarIncisor. Res. Cárie 2001;35: 390-1.

12 Lygidakis NA, Wong F, Jälevik B, Vierrou AM, Alaluusua S, Espelid I. Best Clinical Practice Guidance for clinicians lidando com crianças apresentando com Molar-Incisivo-Hypomineralisation (MIH): Um documento de política da EAPD. Eur Arch Paediatr Dent, [s. l], v. 11, pág. 75-81, abr. 2010.

13 Rodd HD, Morgan CR, Day PF, Boissonade FM. Expressão pulpar do TRPV1 na hipomineralização dos incisivos molares. EUR. Arco. Pediatra. Amolgadela. 2007;8:184-188. doi: 10.1007/BF03262594.

14 Fagrell TG, Lingström P, Olsson S, Steiniger F, Norén JG. Invasão bacteriana dos túbulos dentinários sob o esmalte aparentemente intacto, mas hipomineralizado nos dentes molares com hipomineralização dos incisivos molares. Int. J. Pediatra. Dentadura. 2008;18:333-340. doi: 10.1111/j.1365-263X.2007.00908.x.

15 Jälevik B, Klingberg GA. Tratamento seguido, medo seguido e problemas de conduta em crianças com hipomineralização severa do esmalte de seus primeiros molares permanentes. Int. J. Pediatra. Dente. 2002;12:24–32.

16 Mazur M, Westland S, Guerra F, Corridore D, Vichi M, Maruotti A, Nardi GM, Ottolenghi L. Desempenho estético objetivo e subjetivo do tratamento icon® para lesões de hipomineralização do esmalte adolescentes em jovens: Um estudo retrospectivo de centro único . J. Dente. 2018;68:104-108. doi: 10.1016/j.jdent.2017.11.001.

17 Guerra F, Mazur M, Corridore D, Pasqualotto D, Nardi GM, Ottolenghi L. Avaliação das propriedades estéticas dos defeitos de desenvolvimento do esmalte: Um estudo clínico espectrofotométrico. ciência World J. 2015;2015:878235. doi: 10.1155/2015/878235.

18 Fragelli CM, Souza JF, Jeremias F., Cordeiro Rde C., Santos-Pinto L. Hipomineralização de incisivos molares (MIH): Tratamento conservador para conservar dentes institucionalizados. Braz. Res. Oral. 2015; 29:1-7. doi: 10.1590/1807-3107BOR-2015.vol29.0076.

19 Ng JJ, Eu OC, Nair R., Hong CH. Prevalência de hipomineralização de molares incisivos (MIH) em crianças de Cingapura. Int. J. Pediatra. Dente. 2015; 25:73-78. doi: 10.1111/ipd.12100.

20 Steffen R, Krämer N, Bekes K. O conceito MIH de Würzburg: O índice de necessidade de tratamento MIH (MIH TNI) Eur. Arco. Pediatra Dente. 2017; 18:355-361. doi: 10.1007/s40368-017-0301-0.

21 Zhao D, Dong B, Yu D, Ren Q, Sun Y. A prevalência de hipomineralização molar-incisivo: evidências de 70 estudos. Int. J. Pediatra. Dentes. 2017; 28:170-179. doi: 10.1111/ipd.12323.

22 Schwendicke F, Elhennawy K, Reda S, Bekes K, Manton DJ, Krois J. Carga global de hipomineralização molar incisivo. J Dent. 2018;68:10-18. doi: 10.1016/j.jdent.2017.12.002.

23 Weerheijm KL, Duggal M, Mejare E, Papagiannoulis, L, Koch G, Martenens LC, Hallonsten AL. Critérios de julgamento para hipomineralização molar incisivo (MIH) em estudos epidemiológicos: um resumo do encontro europeu sobre MIH realizado em Atenas, 2003. Eur J Paediatr Dent. Bélgica, pág. 110-113.set. 2003.

24 Lygidakis NA, Garot E, Somani C, Taylor GD, Rouas P. Wong FSL Melhor prática clínica para médicos que lidam com crianças apresentando hipomineralização molar-incisivo (MIH): Uma política atualizada do documento da Academia Europeia de Odontopediatria. EUR. Arco. Odontopediatra. 2022; 23:3-21.

25 Carneiro MAS, Luna VMS, Silva NB, Brasil VLM, Carvalho LGA. Avaliação do conhecimento de cirurgiões-dentistas sobre hipomineralização molar-incisivo. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, v. 11, n. 3, pág. 1-13, 2022.

26 Farias L, Laureno ICC, Alencar CRB, Cavalcanti AL. Hipomineralização molar-incisivo: etiologia, características clínicas e tratamento. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, v. 17, n. 2, pág. 211-219, 2018.

27 Miranda LS, Silva MSB. Hipomineralização Molar Incisivo: Uma Revisão da Literatura. Trabalho de Conclusão de Curso, Uberaba-MG, 2021.

28 Silva M, et al. Etiologia da hipomineralização molar incisivo – Uma revisão sistemática. Community Dentistry And Oral Epidemiology, [SL], v. 44, n. 4, pág. 342-353, 28 de abril de 2016. abril de 2021.

29 Steffen R, Krämer N, Bekes K. O conceito Würzburg MIH: O índice de necessidade de tratamento MIH (MIH TNI) Eur. Arco. Pediatra. Dente. 2017

30 Negre-Barber A, Montiel-Company JM, Catalá-Pizarro M, Almerich-Silla JM. Grau de gravidade da hipomineralização molar incisivo e sua relação com a cárie dentária. Sci Rep. 2018;8(1):1-7.

31 Gutierrez TV, Ortega, CCB, Perez NP, Pérez AG. Impacto da Hipomineralização do Incisivo Molar na Qualidade de Vida Relacionada à Saúde Oral em Crianças em Escolas Mexicanas. J Clin Pediatr Dent., Birmingham, v. 43, n. 5, p..: 324-330. Atrás. 2019.

32 Jeremias F, Souza JFD, Costa Silva CMD, Cordeiro RDCL, Zuanon ÂCC, Santos-Pinto L. Experiência de cárie dentária e Hipomineralização Molar-Incisor. Escandalo Acta Odontol. 2013;71(3–4):870–6.

33 Lima MDM, Barros N, Andrade N, Teixeira R. Estudo Epidemiológico da Hipomineralização de Incisivos Molares em Crianças em Escolas do Nordeste do Brasil. Dente. Pediatra. 2015;37(7):217–33.

34 Costa-silva CMDA, Jeremias F, Souza JFDE, Cordeiro SL, Santos-pinto L, Cristina A. Hipomineralização dos incisivos molares: prevalência, gravidade e consequências clínicas em crianças brasileiras. 2010;426–34.

35 Tourino LF, Gonçalves P, Corr P, Bendo CB, Zarzar PM. Associação entre a Hipomineralização de Incisivos Molares em Escolas e Fatores Pré e Pós-natais: Um Estudo Baseado na População. 2016;1–12.

36 Soviero V, Haubek D, Trindade C, Matta TDA, Poulsen S. Prevalência e distribuição de opacidades demarcadas e suas seqüelas em 1º molar permanente e incisivos em crianças brasileiras de 7 a 13 anos. Escandalo Acta Odontol. 2009;67:170–5.

37 Gurrusquieta BJ, Núñez VMM, López MLAJ. Prevalência da Hipomineralização do Incisivo Molar em Crianças Mexicanas. J Clin Pediatr Dent. 2017;41(1):18–21.

38 Garcia-Margarit M, Catalá-Pizarro M, Montiel-Company JM, Almerich-Silla JM. Estudo epidemiológico da hipomineralização de molares-incisivos em crianças espanholas de 8 anos de idade. Dente. Int J Paediatr. 2014;24(1):14–22.

39 Hernández, Miguel Boj, Juan-Ramón Espasa E, Peretz B. Primeiros Molares Permanentes e Incisivos Permanentes Dentes a Dentes Escolares espanhóis. Acta Stomatol croata. 2018;52(1):4–11.

40 Martínez Gómez TP, Guinot Jimeno F, Bellet Dalmau LJ, Giner Tarrida L. Prevalência de hipomineralização de molar-incisivos observada usando transiluminação num grupo de crianças de Barcelona (Espanha). Int J Paediatr Dent. 2012;22(2):100–9.

41 Saitoh M, Nakamura Y, Hanasaki M, Saitoh I, Murai Y, Kurashige Y, et al. Prevalência de hipomineralização dos incisivos molares e diferenças regionais em todo o Japão. Saúde Ambiental Prev. Med. 2018;23(1):55.

42 Padavala, S Sucumaran G. Hipomineralização Molar Incisivo e Sua Prevalência. Contemp Clin. 2019;246–50.

43 Rai KR, Tiwari T. Fatores Parentais que Influenciam o Desenvolvimento das Cáries da Primeira Infância nas Nações em Desenvolvimento: Uma Revisão Sistemática. Cura Pública de Frente. 2018;6(64):1–8.

44 Tadikonda, AN Acharya, S Pentipati C. Prevalência da Hipomineralização do Incisivo Molar e sua Relação com as Cáries Dentárias em crianças de Escolas de. Mundo J Dent. 2015;6 (setembro):143–6.

45 Ilczuk-Rypuła D, Zalewska M, Pietraszewska D, Dybek A, Nitecka-Buchta A, Postek-Stefańska L. Prevalência e possíveis fatores etiológicos da Hipomineralização de Incisivos Molar (MIH) na População de Crianças Silesianas na Polônia: Um Estudo Piloto de Coorte Retrospectivo. Int J Environ Res Saúde Pública. 17 de julho de 2022;19(14):8697. doi: 10.3390/ijerph19148697.

46 Glodkowska N, Emerich K. Molar Incisor Hypomineralization : prevalência e severidade entre crianças da Polônia Nothern. Eur J Paediatr Dent. 2019;20(1):59–66.

47 Lygidakis NA, Dimou G., Marinou D. Molar-incisivo-hipomineralização (MIH). Um estudo clínico retrospectivo em crianças gregas. II. Possíveis fatores etiológicos médicos. EUR. Arco. Pediatra. Amolgadela. 2008;9:207–217.

48 Zhao D, Dong B, Yu D, Ren Q, Sun Y. A prevalência da hipomineralização de incisivos molares: evidência de 70 estudos. Dente. Int J Paediatr. 2018;28(2):170–9.

49 Zawaideh FI, Al-Jundi SH, Al-Jaljoli MH Hipomineralização Molar Incivo: Prevalência em crianças jordanianas e características clínicas-caso. EUR. Arco. Pediatra Dente. 2011; 12:31-36. doi: 10.1007/BF03262776.

50Ghanim A., Bagheri R., Golkari A., Manton D. Hipomineralização molar-incisivo: Um estudo de prevalência entre crianças na idade escolar primária de Shiraz, Irã. EUR. Arco. Pediatra Dente. 2014; 15:75-82.

51Neves AB, Americano GCA, Soares DV, Soviero VM. Decomposição das opacidades demarcadas relacionadas à hipomineralização molar-incisiva: um estudo longitudinal. Investigação Clínica Oral. 2018;(1):1–5.

52Petrou MA, Giraki M, Bissar A, Basner R, Wempe C, Altarabulsi MB, et al. Prevalência de Molar – Incisivo – Hipomineralização entre crianças em idade escolar em quatro cidades alemãs. Int J Paediatr Dent. 2014;24:434–40.

53Jasulaityte, Lina Veerkamp JWK. Molar Incisivo – Hipomineralização: revisão e dados de prevalência de um estudo com crianças do ensino fundamental em Kaunas (Lituânia). Eur Arch Paediatr Dent. 2007;2(2):12–9.

54 Pitiphat W et al. Hipomineralização de molar incisivo e cárie dentária em crianças tailandesas de seis a sete anos de idade. Dente. Pediatra. 2014;(7):478–82.

55 Barros D-NN, Moura L de FA de D, Cruz PF, Moura MS, Paiva SM, Martins CC, et al. Impacto da hipomineralização de molares incisivos na qualidade de vida relacionada à saúde bucal em crianças em idade escolar. Braz Oral Res. 2016;30(1):1-10.

56 Reis PPG. Prevalência de Hipomineralização Molar-Incisivo e sua Associação com Cárie Dentária em Escolares de Petrópolis, RJ, Dissertação de Mestrado, 2020.

57 Kılınç G. Prevalência, etiologia e tratamento da hipomineralização de incisivos molares em crianças que vivem na cidade de Izmir ( Turquia ). Dente. Int J Paediatr. 2019;29(6):775–82.

58 Preusser SE, Ferring V, Wleklinski C, Wetzel W. Prevalência e Gravidade da Hipomineralização de Incisivos Molares em uma Região da Alemanha – Uma Breve Comunicação. 2007;67(3):148–50.

59 Salem K, Aziz D, Asadi M. Prevalência e Prevalência da Hipomineralização do Incisivo Molar (MIH) entre Crianças Rurais no Norte do Irã. Irã J Public Heal. 2016;45(11):1528–30.

60 Krishnan R, Ramesh M, Chalakkal P. Prevalência e características da MIH em crianças em idade escolar residentes em uma área endêmica de fluorose na Índia: um estudo epidemiológico. Eur Arch Paediatr Dent. 2015;16(6):455–60.

61 Davenport M, Welles AD, Gonzalez C, Okunseri C, Barbeau L, Hodgson BD. Prevalência de hipomineralização de molar-incisivos em Milwaukee, Wisconsin, EUA: um estudo piloto. Clin Cosmet Research Dent. 2019;11:109–17

62 Oyedele TA, Folayan MO, Oziegbe EO, Esan TA. Prevalência, padrão e gravidade da hipomineralização dos incisivos molares em crianças de 8 a 10 anos de idade em Ile-Ife, Nigéria. Eur Arch Paediatr Dent. 2015;16:277–82.

63 Wogelius P, Haubek D, Poulsen S. Prevalência e distribuição de opacidades demarcadas em 1º molar permanente e incisivos em crianças dinamarquesas de 6 a 8 anos de idade. Escandalo Acta Odontol. 2008;9(4):58–64.

64 Bhaskar S, Hegde S. Molar-incisor hypomineralization: Prevalência, gravidade e características clínicas em crianças de 8 a 13 anos de idade de Udaipur, Índia. J Soc Pedod Prev Dent. 2014;32(4):322.

65 Zawaideh FI, Al-Jundi SH, Al-Jaljoli MH. Hipomineralização molar incisivo: Prevalência em crianças jordanianas e características clínicas. Eur Arch Paediatr Dent. 2011;12(1):31–6.

66 Calderara PC, Gerthoux PM, Mocarelli P, Tramacere PL, Alaluusua S. A prevalência da Hipomineralização de Incisivos Molar ( MIH ) em um grupo de crianças escolares italianas. Eur J Paediatr Dent. 2005;6(2):79–83.

67 Whatling R, Fearne JM. Hipomineralização Molar Incisivo: um estudo de fatores etiológicos em um grupo de crianças britânicas. Int J Paediatr Dent [Internet]. Maio de 2008;18(3):155-62. doi: 10.1111/J.1365-263X.2007.00901.X.


1Cirurgião-Dentista pela Universidade de Fortaleza
2Cirurgiões-Dentistas pela Universidade de Fortaleza
3Docentes do Departamento de Odontopediatria da Universidade de Fortaleza