OS BENEFÍCIOS DA MICROBIOTA INTESTINAL EM PACIENTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7810835


Catiane Magalhães de Oliveira¹
Juliana Alves de Andrade¹
Vitor Hugo Araujo da Costa¹
Arlindo Gonzaga Branco Junior²


RESUMO

Objetivo: Analisar sobre o transtorno do espectro autismo e as alterações causadas na microbiota intestinal em seu tratamento; Compreender as características comportamentais e etiológicas do TEA e Mensurar as alterações morfosiológicas a partir da microbiota intestinal. Métodos: Para a escolha dos descritores, será utilizado através do auxílio, da ferramenta de pesquisa Medical Subject Headings (MeSH) data base (www.ncbi.nlm.nih.gov), o mesmo é um tipo de banco de dados de palavras-chaves padronizadas, Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE), Scientific Eletronic Libray (Scielo), US National Library of Medicine (PMC), Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Resultados: A desregulação do eixo intestino-cérebro pode causar doenças mentais, a saber: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), que é um distúrbio do neurodesenvolvimento que leva à desatenção, impulsividade e hiperatividade; TEA, um distúrbio do desenvolvimento que impede a interação social, a comunicação verbal e não verbal e a cognição; bem como a esquizofrenia: um transtorno mental grave que afeta pensamentos, sentimentos e comportamento. Conclusão: Portanto, nota-se que as alterações da microbiota intestinal interferem diretamente em paciente com transtorno do espectro autista, o que se pode enfatizar e que a dietoterapia influencia em benefícios comportamentais além de controle flora intestinal.

PALAVRAS-CHAVE: Microbiota intestinal, Transtorno do espectro autista, Dietoterapia

1 INTRODUÇÃO

De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), o TEA está incluído na classificação dos transtornos do neurodesenvolvimento. O TEA é caracterizado por peculiaridades em dois âmbitos, na vida social e nos interesses fixos restritivos. O prejuízo crônico na comunicação e na interação social se manifesta em muitos contextos, incluindo falta de reciprocidade social, comportamentos de comunicação não-verbal, bem como impasses perceptíveis nas habilidades que precisam ser desenvolvidas. Outra característica é a presença de padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades. (ALMEIDA et al., 2020)

O diagnóstico de TEA inclui transtorno autista (autismo), Síndrome de Asperger, um distúrbio que afeta crianças e distúrbios do desenvolvimento não diagnosticados que não são definidos de outra forma, que emergiram como formas sutis de distúrbio de crescimento completo. (BAILEY et al., 1995)

A capacidade de raciocínio ou entender o ponto de vista do outro ou fazer uma representação verdadeira é chamado, no campo da aprendizagem da mente, teoria da mente. Acredita-se que as características psicológicas das pessoas com TEA variam de falta de teoria psicológica. Há uma variedade de sintomas e uma ampla gama desses sintomas em pessoas com TEA a manifestação mais comum é a falta de coordenação motora. (MANDY et al., 2016)

A relação entre o eixo microbiota-intestino-cérebro em crianças sugere a hipótese de que crianças que apresentam alterações na microbiota com problemas gastrointestinais e têm predisposição genética para TEA têm maior probabilidade de expressar um fenótipo de autismo ou aumentar sintomas neurocomportamentais, como ansiedade, estresse e episódios de raiva. (BENTO et al.,2020)

A disbiose é caracterizada por uma composição microbiana alterada no intestino que favorece a predominância de micróbios patogênicos sobre os benéficos. Junto com isso, a disbiose é frequentemente observada em várias doenças, como: doença inflamatória intestinal (DII), síndrome do intestino irritável, diabetes e obesidade, acne, alergias, doenças cardiovasculares, estresse, depressão, doença de Alzheimer, esclerose múltipla, Parkinson e TEA. (FATTORUSSO et al., 2019)

2 MÉTODOS

Este estudo, foi realizado através de uma revisão sistemática, ou seja, um método de pesquisa conhecido como descritivo, o qual é baseado na teoria, ademais, será desenvolvido por meio de dados eletrônicos como por exemplo: artigos científicos ou trabalhos acadêmicos relacionados ao tema, estudos de casos apresentados em outros artigos, que nesse caso tem como finalidade observar e compreender os benefícios trazidos no tratamento de pessoas com transtorno do espectro autista a partir de alterações em sua microbiota intestinal.

Para a escolha dos descritores, sera utilizado através do auxílio, da ferramenta de pesquisa Medical Subject Headings (MeSH) data base (www.ncbi.nlm.nih.gov), o mesmo é um tipo de banco de dados de palavras-chaves padronizadas, Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE), Scientific Eletronic Libray (Scielo), US National Library of Medicine (PMC), Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). 

Dessa forma, serão empregados os seguintes descritores para seleção dos artigos científicos: Transtorno do Espectro Autista, Microbiota Intestinal de pessoas com TEA, Comportamento de pessoas com TEA, tornando possível, que sejam encontrados os descritores mais frequentemente utilizados para a pesquisa em questão, para que com isso, haja uma filtragem mais eficiente, baseada no objetivo da revisão.

A coleta eletrônica dos trabalhos científicos foi realizada utilizando os bancos de dados Medline/PubMed e BVS/Bireme Scientific Eletronic Libray (Scielo), US National Library of Medicine (PMC), além de utilizar os seguintes descritores, em português e Inglês.

Como critérios de inclusão, serão considerados artigos e trabalhos publicados entre 1995 e 2022, artigos na área da saúde e artigos na integra, já como critério de exclusão, consistirão naqueles artigos que não possuírem características condizentes com o tema Transtorno de Espectro Autista.

3 RESULTADOS

3.1 Conceito de transtorno do espectro autista (TEA)

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) tem sido objeto de muita discussão pública nos últimos tempos. A colocação destes alunos na escola centra-se nas preocupações dos vários profissionais que trabalham na área, bem como dos alunos familiares, que vivenciam dificuldades em sala de aula para o seu serviço de qualidade. (FINGERT et al., 2018)

O transtorno do espectro do autismo (TEA) abrange uma variedade de condições caracterizadas por transtornos do neurodesenvolvimento com três características principais que podem ocorrer juntas ou separadamente. São eles: dificuldades de comunicação devido à falta de linguagem e uso da imaginação para resolver jogos simbólicos, dificuldades de socialização e um padrão de comportamento restritivo e repetitivo. (BERDING et al., 2016)

Outros fatores ambientais têm sido associados ao fator de risco para autismo. Mais pesquisas precisam ser feitas sobre fatores ambientais e autismo porque muitos estudos ainda estão evoluindo. Alguns estudos já possuem evidências, outros ainda precisam de estudos adicionais. (LEMAY et al.,2018)

Do ponto de vista neuropsicológico, a pesquisa mostra Transtornos Mentais em Carreiras Superiores, Linguagem e Comunicação e Consciência Social. As Funções Executivas são entendidas como um conjunto de habilidades de controle mental que permitem a uma pessoa controlar, controlar seus pensamentos e comportamentos, realizar as ações necessárias para atingir um objetivo e avaliar sua eficácia e adequação, descartando estratégias de apoio ineficazes que funcionam melhor. Portanto, incluem habilidades de planejamento, controle preventivo, flexibilidade cognitiva e memória de trabalho prejudicada pelo autismo. (MCPARTLAND et al., 2013)

Outros fatores durante a gravidez podem contribuir para o TEA. Numerosos estudos mostram que o uso de ácido valpróico, que é usado para tratar epilepsia e transtorno bipolar, aumenta o risco de um bebê nascer com autismo. Tanto que em laboratório usamos ácido valpróico em modelos animais para atrair comportamentos autistas. Portanto, este é um fenômeno natural com evidências científicas. (LEMAY et al.,2018)

3.2 Relação da microbiota intestinal com o TEA

A microflora intestinal de pacientes com TEA é considerada mais frágil em relação aos pacientes que não possuem a patologia, enquanto a ocorrência de situações adversas é mais favorável. Nosso intestino é precursor no processo de variabilidade dos mecanismos de controle, estruturação, modificação e prevenção de alguns danos alimentares. A ação dos probióticos é benéfica para a microbiota, os patógenos competem por nutrientes, produção metabólica, locais de acesso, modulação da resposta imune do hospedeiro e agentes antimicrobianos. A dieta probiótica, portanto, confirma a modulação e regulação da microflora. (BERDING et al., 2016)

O eixo intestino-cérebro é conhecido por ser um importante modulador da neuropsiquiatria e pode influenciar a etiopatogenia do TEA. A relação intestino-cérebro é cientificamente descrita como o eixo cérebro-intestino. Alterações que ocorrem bidirecionalmente podem levar a patologias já conhecidas, como a síndrome do intestino irritável, e ainda são fatores que desencadeiam e geram hipóteses sobre outros, como TEA isolado, além de transtornos de humor e afeto, doença de Parkinson, depressão, esquizofrenia e dor crônica. As patologias ocorrem em decorrência de metabólitos liberados pela microbiota intestinal, que atuam afetando a permeabilidade intestinal, função imunológica e sensibilidade da mucosa, liberação de hormônios e neurotransmissores gastrointestinais. (SWAIMAN et al., 2018)

Os probióticos bacterianos mais conhecidos são Lactobacillus, Bifidobacterium e Lactococcus, enquanto a levedura mais utilizada é a Saccharomyces boulardii. Eles fornecem bons efeitos na dor abdominal geral, melhoram os índices de inchaço e flatulência e podem atingir fora do trato gastrointestinal precisamente porque foram desenvolvidos para otimizar doenças fisiológicas em diferentes áreas do corpo. (MOON et al., 2019)

O bom funcionamento da barreira intestinal reúne redes reguladoras que envolvem o cérebro e o intestino. As estruturas do eixo cérebro-intestino processam e realizam sinais e respostas a mudanças no ambiente do trato digestivo. A disfunção do eixo causa uma quebra da barreira intestinal, aumenta as respostas imunes que levam a uma inflamação leve na mucosa intestinal e no cérebro com potencial para o desenvolvimento de distúrbios permanentes. (HOWES et al., 2017)

O aumento da resposta ao estresse em crianças com TEA foi associado à constipação, escores mais baixos de inteligência e fala incompatível com a idade. A microbiota intestinal parece ser um fator importante na função e comportamento do sistema nervoso central. O transporte e a absorção de metabólitos da microbiota ocorrem pela corrente sanguínea e, antes mesmo de chegarem ao cérebro, estimulam o nervo vago e modulam as funções cerebrais. Modificações da microbiota intestinal presentes no TEA podem alterar os níveis de neurotransmissores, incluindo serotonina (5-HT) e ácido γ-aminobutírico. (CARDON et al., 2018)

Altos níveis de inflamação na mucosa podem prejudicar o comportamento do corpo, o que tem efeitos negativos em pacientes que sofrem de TEA. Um estudo realizado nos Estados Unidos da América revelou que a suplementação com probióticos por 12 semanas (Bifidobacterium longum subsp infantil + colostro bovino) em crianças com patologia e distúrbios gastrointestinais reduziu a produção de IL-13 e TNF-α em alguns sujeitos do experimento. (ZEIDAN et al., 2022)

3.3 Eixo Intestino Cérebro

Alterações sensoriais, físicas, neuronais, imunológicas, endócrinas e parácrinas reagem de forma complexa e são direcionadas ao sistema nervoso central, bidirecionalmente ao sistema gastrointestinal. No crescente desequilíbrio do microbioma de pacientes com TEA, bem como relacionado a outras patologias, como: distúrbios neurológicos, obesidade, doenças reumáticas e endócrinas, etc. descritos como intervenções diretas na etiologia e sintomatologia, que afetam negativamente a qualidade de vida de um indivíduo. (VERAS et al., 2019)

Uma das principais vias do eixo é através do nervo vago, indicando uma relação importante entre a comunicação da microbiota e os efeitos comportamentais centrais. Tal relação foi demonstrada quando os efeitos centrais do Lactobacillus rhamnosus foram posteriormente eliminados realizando uma vagotomia. Essa relação também esteve presente em indivíduos que foram submetidos à vagotomia no início da vida e que apresentaram poucas alterações neurológicas. Dentre os neurotransmissores envolvidos no eixo cérebro-intestino, a serotonina se destaca por ser responsável por modular o neurodesenvolvimento e atuar significativo em funções sociais e comportamento repetitivo. (BAIO et al., 2018)

No TEA, há aumento de algumas bactérias intestinais (ex: Clostridium e Lactobacillus), que afetam o metabolismo da serotonina e de outros neurotransmissores. A disfunção da serotonina nesses casos contribui para o desenvolvimento dos sintomas, e sua presença é confirmada por exames de sangue em aproximadamente 30% das crianças com o distúrbio. No entanto, o efeito da serotonina não ocorre diretamente nesses casos porque não há capacidade de atravessar a barreira hematoencefálico. O efeito do cérebro ocorre de forma indireta, atuando no sistema nervoso intestinal, que altera a fisiologia nervosa através do eixo cérebro-intestino-microbiota. (YOON et al., 2020)

A desregulação do eixo intestino-cérebro pode causar doenças mentais, a saber: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), que é um distúrbio do neurodesenvolvimento que leva à desatenção, impulsividade e hiperatividade; TEA, um distúrbio do desenvolvimento que impede a interação social, a comunicação verbal e não verbal e a cognição; bem como a esquizofrenia: um transtorno mental grave que afeta pensamentos, sentimentos e comportamento. (AZHARI et al., 2019)

3.4 Dietoterapia

Como os pacientes com TEA podem apresentar um desequilíbrio da microflora intestinal e essa condição pode comprometer a saúde devido ao aumento da permeabilidade intestinal que permite a entrada de microrganismos patogênicos e outras toxinas, estudar a microbiota dos pacientes com TEA é essencial. Entre os diferentes tipos de intervenções, foram abordados aspectos das intervenções nutricionais. A literatura científica tem mostrado os três aspectos mais marcantes quando se trata de alimentação, que são: seletividade, rejeição e indisciplina. (RINALDI 2016)

A relação entre o intestino e o cérebro é cientificamente descrita como o eixo cérebro-intestino, e de forma mais profunda e completa é chamada de eixo cérebro-intestino-microbiota. As alterações no eixo podem ocorrer de forma bidirecional, ou seja, ora vindas do cérebro, afetando o intestino ou vice-versa, podendo levar a patologias já conhecidas, como a síndrome do intestino irritável. Também pode representar fatores que desencadeiam uma possibilidade de gerar hipóteses sobre outras patologias ou transtornos, como o próprio TEA, transtornos de humor e afeto, mal de Parkinson, depressão, esquizofrenia e dor crônica. Mudanças na regulação e comunicação do eixo ocorrem através do nervo vago, metabólitos da microbiota (ácidos graxos de cadeia curta), citocinas pró-inflamatórias e neurotransmissores, principalmente a serotonina. (BAKER et al., 2015)

O estado nutricional de uma pessoa autista depende não apenas da ingestão de alimentos, mas também de processos fisiológicos e metabólicos, como digestão e absorção. Por um lado, os possíveis distúrbios metabólicos do autismo podem levar a uma necessidade aumentada de vitaminas e minerais, mas a rejeição e a seletividade alimentar são comuns. Nutrientes não digeridos, portanto, servem como substrato para bactérias e suportam o crescimento de microflora anormal. A instabilidade, por sua vez, pode levar à colonização por bactérias patogênicas e produtoras de neurotoxinas. (BAIO et al., 2018)

4 DISCUSSÃO

A relação entre TEA e o eixo cérebro-intestino-microbiota começou quando se levantou a hipótese de que, em algumas patologias, as manifestações podem diminuir com a restrição alimentar de alguns elementos específicos, como no caso da fenilcetonúria. Devido a isso, foi visto que a maioria dos pacientes em TEA teve sequelas intestinais e foram feitos exames nos quais foram retirados principalmente o glúten e a caseína, e assim se alcançaram algum grau de melhora nos aspectos afetados pelo transtorno. Foi assim possível relacionar as alergias alimentares ao desenvolvimento de sintomas gastrointestinais com TEA alterando a funcionalidade do eixo cérebro-intestino-microbiota.

A presença de ácidos graxos de cadeia curta no intestino é devida à fermentação pela microbiota e é altamente benéfica para o hospedeiro. No entanto, o excesso de alguns desses ácidos graxos, como o propionato, pode afetar a fisiologia do sistema nervoso central, levando a sintomas neurológicos. Essa ação ocorre como um modulador epigenético através das histonas desacetilases. Em laboratório, observou-se que a administração de propionato em excesso levava ao surgimento do comportamento do TEA, fato logo confirmado pela observação de altas concentrações desse ácido graxo no sangue de crianças afetadas. Verificou-se que pacientes com TEA têm uma grande produção de ácidos graxos de cadeia curta as bactérias Clostridia, Desulfivibrio e Bacterioides estiveram presentes principalmente.

5 CONCLUSÃO

Portanto, se nota que a relação intestino-cérebro desempenha um papel vital no bom desenvolvimento de cada indivíduo, e os fatores agressivos atuam diretamente nessa relação e causam diversas comorbidades. A cada dia fica mais claro que é necessário um maior atenção às substâncias e estímulos aos quais estamos expostos, pois eles atuam por diferentes vias no eixo. O entendimento do eixo cérebro-intestino-microbiota já reflete alguns pontos para o tratamento do TEA, mas mais ensaios clínicos devem ser realizados para estabelecer maior segurança nos protocolos terapêuticos e minimizar falsas esperanças em caso de baixa eficácia.No entanto, percebe-se que o interesse em melhorar a qualidade de vida social e global dos indivíduos com TEA tem causado uma mudança de paradigma em relação às etiologias já consolidadas. Portanto, a busca por melhores evidências precisa continuar e realmente criar uma pista que mostre claramente o que gera o TEA em primeiro lugar e como será possível agir terapeuticamente de maneira eficaz e permitir uma vida independente sem comprometimento.

REFERÊNCIAS

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¹Faculdade Metropolitana de Rondônia.
²Universidade Federal de Rondônia.