O IMPACTO DO DESMATAMENTO NA INCIDÊNCIA DA MALÁRIA NO ESTADO DE RONDÔNIA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7806550


Graciliano Maia Neto
Paloma Buss
Rafaela Nicolau de Souza Pinto


RESUMO

A malária é uma doença infecciosa transmitida pela fêmea infectada do mosquito Anopheles, qualquer pessoa está propenso a contrair a doença, tendo sintomas inicialmente inespecíficos como fadiga, febre, dor de cabeça e náuseas. É uma doença sistêmica, que resulta em alterações na maioria dos órgãos do corpo humano, sua gravidade varia dentro dos amplos limites, desde as benignas as mais fatais. Sendo assim o diagnóstico e tratamento da malária é uma estratégia de suma importância nos casos graves da doença, no Brasil as indicações para o uso dos testes rápidos (TR) é definida pelo Programa Nacional de Controle da Malária, que tem como prioridade as localidades onde o exame por diagnóstico microscópico é difícil devido a distância demográfica ou até mesmo por não ter esse tipo de serviço a disposição dos profissionais de saúde. No Brasil a maioria dos casos se concentra na região Amazônia, na maior parte da Região Norte, Nordeste e Centro-Oeste, área endêmica a infecção da malária vem sendo uma das principais doenças parasitárias do Estado de Rondônia, sendo o desmatamento um dos fatores que auxiliam grandemente o aumento da malária No Estado de Rondônia. 

Palavras-chaves: Malária. Plasmodium Falciparum. Prevalência. Desmatamento.

ABSTRACT

Malaria is an infectious disease transmitted by the infected female Anopheles mosquito, anyone is prone to contracting the disease, having initially nonspecific symptoms such as fatigue, fever, headache and nausea. It is a systemic disease, which results in changes in most organs of the human body, its severity varies within wide limits, from the benign to the most fatal. Thus, the diagnosis and treatment of malaria is a strategy of paramount importance in severe cases of the disease, in Brazil the indications for the use of rapid tests (RT) are defined by the National Malaria Control Program, which prioritizes the locations where examination by microscopic diagnosis is difficult due to demographic distance or even because this type of service is not available to health professionals. In Brazil, most cases are concentrated in the Amazon region, in most of the North, Northeast and Midwest, an endemic area malaria infection has been one of the main parasitic diseases in the State of Rondônia, with deforestation being one of the factors that greatly help the increase in malaria in the of Rondônia.

Keywords: Malaria. Plasmodium falciparum. prevalence. Logging.

1.INTRODUÇÃO

Em pleno século XXI a Malária equivale no Brasil como sendo um dos mais importantes problemas de saúde pública, representando entre as grandes endemias que infestam o país (ALVES, 2002). A malária mesmo sendo uma doença muito antiga, a mesma continua sendo um dos principais problemas de saúde pública do mundo, sendo também conhecida como paludismo, febre palustre, impaludismo, maleita ou sezão.

A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles, qualquer pessoa está propenso a contrair a doença, tendo sintomas inicialmente inespecíficos como fadiga, febre, dor de cabeça e náuseas.

É uma doença sistêmica, que resulta em alterações na maioria dos órgãos do corpo humano, sua gravidade varia dentro dos amplos limites, desde as benignas as mais fatais. A ação patogênica é exercida pela anóxia dos tecidos, por causa da diminuição da capacidade de transporte de oxigênio pelo sangue, gerando também perturbações locais do fluxo circulatório e aumento da glicólise anaeróbica nos tecidos (REY. 2011).

A epidemiologia da malária varia de um local para outro, as áreas afetadas foi dividida em 12 regiões, no Brasil registram – se cerca de 500 mil casos por ano sendo a maior ocorrência na Amazônia Legal (Amazonas, Pará, Acre,  Rondônia, Roraima, Amapá, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão), predominando em Pará, Rondônia e no Amazonas (ROCHA. ARNALDO. 2013).

Em 2002 no Brasil havia 98 municípios eram considerados como sendo de risco para malária, sendo estimado 50 casos para 1.000 habitantes, o Estado de Rondônia está dentro da Amazônia legal, tendo 52 municípios, uma das consequências pela localização do Estado é o alto índice de contaminação de por malária na população devido ao alto índice de desmatamento. O maior número de contaminação em Rondônia ocorreu em 1988, tendo 278.408 casos de malária confirmados, sendo que a população total era 1.019.200,sendo estimado nesse período 50% dos casos de Malária registrados no país ocorreu no Estado de Rondônia (MARQUES,1987) 

O Estado de Rondônia em nossa atualidade está entre os Estados que mais tem casos de Malária no país, gerando assim, uma grande preocupação, além da malária afetar inúmeras pessoas o seu tratamento tem um alto custo ao Estado.

Os locais onde se concentra a maior parte dos casos de malária na região Amazônica são onde ocorrem a ocupação de terras de maneira desorganizada, onde tem a exploração manual de minérios, onde o desmatamento é recorrente e também onde tem assentamentos agrários, onde os cuidados com a saúde e a prevenção de doenças é escassos. 

Seguindo essa linha de pensamento o aumento dos casos de malária no estado de Rondônia está automaticamente correlacionado com o aumento do desmatamento, um fator está propiciando o ouro.

Este trabalho tem como objetivo analisar como o desmatamento ocorrido nos últimos anos no estado de Rondônia desencadeiam o aumento dos casos de malária principalmente na população que mais está exposta.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 

2.1 PROCESSO DE MIGRAÇÃO E SEU IMPACTO SOBRE AS FLORESTAS NATIVAS NO ESTADO DE RONDÔNIA

Em 1960 com a construção da BR 364 gerou um fator de atração muito grande ao estado de Rondônia tendo em toda sua extensão um solo muito fértil, sendo os preços por hectares baixos gerando ainda mais interesse no Estado (Mahar, 1990).

Com a colonização descontrolada do Estado ocasionou danos à floresta pluvial, ocorrendo um aumento enorme do desmatamento.

Infelizmente o desmatamento não foi homogêneo, em  algumas regiões dentro do Estado, o desmatamento atingiu níveis grandiosos, o município de Cacoal, que apresenta uma superfície de 80.000 hectares, tinha, no ano de 1975, 2.150 hectares de sua área desmatada, após três anos o total desmatado era da ordem de 66.950 hectares, ou seja, 84% da superfície do município (Mahar, 1990). Grande parte do desmatamento deveu-se às pressões para implantação de novas áreas para culturas nas regiões dos projetos de colonização do governo ao longo das principais estradas.

No Estado de Rondônia, IBAMA e SEDAM são os responsáveis pela concessão de autorização e licenciamento de ações que potencialmente tragam danos ao meio ambiente.

2.2 EVOLUÇÃO ESTADO DE RONDÔNIA

O Estado de Rondônia, possuindo uma extensão de 243 mil km2 e localizado no sudoeste amazônico brasileiro, sofreu grandes impactos econômicos, sociais e ambientais com a implantação dos programas que visavam ao desenvolvimento regional. O crescimento da população rondoniense apresentou desde 1960 um crescimento maior do que média nacional, tal crescimento  foi visto como um fator benéfico ao Estado, sendo Rondônia o centro migratório de colonos da região Sul em busca de terra para agricultura (Fearnside, 1988).

No início do século XX foi registrado uma importante epidemia de malária no país durante a construção da estrada de ferro Madeira Mamoré no Estado de Rondônia, gerando assim um enorme fluxo migratório para a região formada por trabalhadores brasileiros e estrangeiros. A presença desses trabalhadores no meio na mata amazônica ocasionou um grande número de casos e óbitos por malária (MATIAS et al,2005).

Os trabalhadores foram atraídos pelo potencial econômico de Rondônia como as terras inexploradas disponíveis à agricultura, à pecuária, à extração de madeira, por outro lado a exploração da floresta por parte da população local  por meio da caça, da pesca e da colheita de produtos vegetais  tinha como finalidade principal a subsistência, não alterando significativamente de nenhuma maneira o ambiente florestal.

É impossível não notar a evolução do crescimento populacional de Rondônia conforme os anos foram se passando. No ano de 1960 a população total do Estado era de 69.792 habitantes, passando para 1.231.007 habitantes em 1996. A densidade demográfica passou de 0,29 habitante/km2 em 1960 para 5,07 hab/km 2 em 1996 (SEDAM 1996, FIBGE 1996).

2.3 RELAÇÃO DOS CASOS DE MALÁRIA COM O AUMENTO DO DESMATAMENTO NO ESTADO DE RONDÔNIA

Em Rondônia os números de casos de malária são elevados, onde a maior concentração está nos assentamentos onde o desmatamento é predominante, nessas localidades quem mais se contamina são homens adultos que se expõe quando estão exercendo suas atividades laborais (FERRARONI & HEYS, 1979; CAMARGO et al 1994).

O Anopheles Darlingi (mosquito hospedeiro) é considerado o maior transmissor da malária no Brasil, observando uma sazonalidade na transmissão, tendo um pico alto após as estações chuvosas ou um pouco mais adiante na estação seca (CAMARGO et al, 1994).

Em 1988 Sawer & Sawer analisando a heterogeneidade do perfil epidemiológico da Malária na Amazônia caracterizou o mesmo como sendo:

1. “Malária de fronteira ou explosiva” que se caracteriza por alta densidade vetorial, intensa exposição da população à vetores, transmissão extradomiciliar, baixa imunidade, pouco conhecimento sobre a doença por parte da população, alta mobilidade, baixa mortalidade, alta proporção de Malária por P. falciparum, dificuldade de implementação de medidas de controle habituais e ausência de instituições (em especial de atenção à saúde) e;  

2. “Malária residual” onde há a presença casos de Malária hipoendêmica, com surtos epidêmicos no período de seca. A baixa endemicidade e a alta mobilidade da população não oferecem condições para a aquisição de imunidade e todos os infectados evoluíam com ataque malárico.

Em nossa atualidade é perceptível que no Brasil a malária se define como “Malária Residual”, com novas descobertas e estudos recentes sobre malária em populações nativas da Amazônica é de fácil percepção que, em Rondônia a prevalência das infecções assintomáticas em populações de áreas ribeirinhas e uma maior ocorrência de malária em crianças e adolescentes, indicando uma exposição intradomiciliar e imunização passiva dos adultos da região (CAMARGO et al, 1999; ALVES et. al, 2002; ALVES, 2002). Com essas evidências é possível evidenciar que:

….a Malária nestas áreas ribeirinhas é claramente distinta do perfil de Malária de fronteiras e da Malária residual descritas para o estado (…) pressupondo, a necessidade de implementação de medidas de controle diferenciadas para estas áreas (ALVES, 2002:86).

  Em 1988 através da CF (Constituição Federal) foi criado o SUS (Sistema único de Saúde) fazendo com que acontecesse uma mudança nas competências  dos níveis de governo e da Secretaria de Estado de Saúde, a lógica da implementação do SUS foi municipalista (MENDES, 1999), contribuindo para que o SESAU-RO esvaziasse suas funções, tendo sua participação restrita na gestão dos sistemas locais de saúde, ajudando na implantação de programas e fazendo ações de média e alta dificuldade da rede de serviços localizada em Porto Velho.

A transmissão natural da malária ao homem se dá quando fêmeas de mosquitos anofelinos (gênero Anopheles), parasitadas com esporozoítos em suas glândulas salivares, inoculam estas formas infectantes durante o repasto sanguíneo.  Apesar de infrequente, a infecção malárica pode ser transmitida acidentalmente, como resultado de transfusão sanguínea, compartilhamento de seringas contaminadas e acidentes em laboratório. 

É notório que nos últimos anos, foram registradas muitas oscilações na taxa de desmatamento da Amazônia, o ano de 1995 representa um marco negativo, sendo o ano que o desmatamento atingiu o recorde para a década de 1990 e um dos maiores valores já registrados, sendo as maiores parcelas registradas em alguns estados da região Amazônica principalmente em Rondônia, ocasionando assim um alto índice de pessoas com malária devido ao desmatamento desregrado.

2.4 ESTRATÉGIAS PARA A DIMINUIÇÃO DOS CASOS DE MALÁRIA 

No ano de 1965 se deu início a Campanha de Erradicação da Malária – CEM, tendo como foco a erradicação da doença, conseguindo eliminar ou reduzir drasticamente casos de malária nas áreas do território brasileiro, sendo o ano de 1970 o ano que registrou o menor índice de casos de malária no país (BARATA, 1995; SILVEIRA & REZENDE, 2001; LOIOLA et al, 2002).

A partir de 1991 a proposta de Estratificação Epidemiológica foi incorporada nas ações do Programa de Controle da Malária no Estado de Rondônia. Segundo Loiola et al (2002), os estados de Rondônia e Pará foram considerados pioneiros na implantação dessa proposta.

Essa estratégia rendeu resultados positivos até 1990, já no ano 2000 o sistema de informação trabalhado no estado foi substituído pelo Sistema de Informação de Malária – SISMAL, sendo desenvolvido pelo nível nacional, porém não tinha a mesma agilidade que o anterior, devido ao grande número de variáveis trabalhadas.

No ano de 2002 foi criado o Programa Nacional de Controle da Malária – PNCM, tendo como objetivo dar sustentabilidade aos ganhos obtidos e ao processo de descentralização das ações de epidemiologia e controle de doenças, ampliando-se as ações de vigilância à região extra-amazônica (BRASIL, 2003).

É comprovado que o desmatamento inicial em uma área preservada eleva o risco de malária e a contínua perda de floresta em um local degradado pode promover uma diminuição na adequação de habitat para o mosquito transmissor. As modificações promovidas pelo homem no ambiente natural continuam propiciando a formação de habitats favoráveis à proliferação de mosquitos transmissores de infecções humanas, que impactam negativamente os dados da saúde pública, sendo o desmatamento um dos  maiores fatores associados a esta realidade (Norris 2004).

3. METODOLOGIA 

A presente pesquisa pretende utilizar fontes bibliográficas fazendo uma revisão integrativa de pesquisadores e teóricos que versam sobre como o desmatamento tem relação com o aumento dos casos de malária no estado de Rondônia. Para KIRKE WOLD (1995) o intuito da revisão integrativa é elencar estudos já existentes dispondo de informações mais completas e confiáveis sobre um tema específico. 

Será realizado um estudo de revisão com artigos indexados por meio de pesquisa eletrônica na base de dados públicos na internet como a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) que contempla a Biblioteca Virtual de Saúde e Enfermagem, Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Google Acadêmico).

Será utilizado artigos publicados com teor relevante, que após a análise criteriosa da leitura do título e dos resumos corresponda aos aspectos relacionados com o tema pesquisado e o corte temporal da pesquisa. 

Para critérios de inclusão, se dará por artigos científicos completos, publicados recentemente, nos idiomas português, inglês e espanhol, bem como aqueles que em seus resultados, abordarem aspectos que respondam à questão norteadora do estudo. 

4. ANÁLISE DOS RESULTADOS

Os resultados obtidos através de pesquisas bibliográficas confirmam a ocorrência de efeitos do desmatamento sobre algumas doenças, como a malária, expondo seu impacto sobre a saúde pública. 

Já por outro lado, não tem um efeito geral sobre doenças, foi possível verificar um efeito claro do desmatamento sobre a malária. 

Com o estudo é possível evidenciar que, a existência de custos do desmatamento está relacionado à incidência de doenças na Amazônia, devendo ser levado em consideração tanto no gerenciamento da saúde pública quanto na tomada de decisões relativas ao capital natural. 

Dessa maneira torna-se claro que deve haver uma concordância entre as políticas de controle de malária e as políticas de combate ao desmatamento amazônico. 

Seguindo esse pensamento as ações de prevenção da malária assim como outras doenças endêmicas podem ocorrer de maneira conjunta com ações de fiscalização ambiental, levando em consideração a distribuição espacial do desmatamento e sua evolução, não deixando de ao mesmo tempo implementar modelos de valoração utilizados na avaliação de impactos ambientais e sua mitigação devem incluir o impacto do desmatamento sobre malária como mais uma variável nos custos sociais dos empreendimentos.

5.CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente artigo analisou como o desmatamento tem impacto sobre o aumento dos casos de malária na região amazônica. Os modelos recentes de interações na cobertura da terra e alterações climáticas mostram que o desmatamento na Amazônia pode ter impactos significativos sobre a dinâmica climática regional. Com a prática do desmatamento, são presumidos impactos sobre a dinâmica das doenças infecciosas, especialmente aquelas associadas com os vetores e reservatórios da floresta, tais como malária, leishmaniose e arboviroses (Githeko et al. 2000).

As atividades econômicas praticadas na região no decorrer de décadas, que se mantêm nos dias atuais, como garimpo, extração de madeira e grandes projetos que demandam a exploração ambiental, são causas dos impactos ambientais e agravos à saúde, e teve sua intensificação nas décadas de 70 e 80 na região norte (Andrade e Simonian 2004). A ausência de planejamento na ocupação, saneamento, assistência à saúde entre outros têm reflexos dentro e fora desses universos de atividades econômicas, como a destruição de sítios ecológicos, e favorecem a proliferação de doenças infecciosas transmitidas por vetores, como a malária (Veiga et al. 2002).

É importante ressaltar que a malária é uma doença endêmica na Amazônia e a implantação de atividades econômicas ou grandes obras pode alterar o padrão da endemia, expressando aumento ou diminuição do número de casos, principalmente pela associação deste processo com deslocamento populacional e ausência de investimentos em infraestrutura sanitária e em serviços de controle de malária (Couto 2002).

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