PSICOMOTRICIDADE NA RETROGÊNESE: CONTRIBUIÇÕES NA SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7811685


Laila Barroso Saltoris


RESUMO

O presente estudo teve como objetivo principal dissertar sobre as contribuições de atividades psicomotoras na saúde e qualidade de vida, com ênfase na terceira idade. Metodologicamente, o trabalho foi desenvolvido como uma revisão bibliográfica, através da análise da literatura referente à retrogênese psicomotora, o processo de envelhecimento e a psicomotricidade na saúde e qualidade de vida do idoso. Baseado na pesquisa realizada, é possível afirmar que as atividades psicomotoras são fundamentais na vida do indivíduo em processo de envelhecimento, uma vez que os aspectos físicos, cognitivos e afetivo-sociais são trabalhados. Sendo assim, pode-se encarar o trabalho psicomotor como uma forma de promover uma melhora na qualidade de vida desse indivíduo.

PALAVRAS-CHAVE: Psicomotricidade. Retrogênese. Sênior.

ABSTRACT

The main objective of this study was to discuss the contributions of psychomotor activities to health and quality of life, with emphasis on the elderly. Methodologically, the work was developed as a bibliographic review, through the analysis of the literature referring to psychomotor retrogenesis, the aging process and psychomotricity in the health and quality of life of the elderly. Based on the research carried out, it is possible to affirm that psychomotor activities are fundamental in the life of the individual in the aging process, since the physical, cognitive and affective-social aspects are addressed. Therefore, psychomotor work can be seen as a way to promote an improvement in the quality of life of this individual.

KEYWORDS: Psychomotricity. Retrogenesis. Senior.

1 INTRODUÇÃO

O fenômeno do envelhecimento populacional ocorre em escala global e é um processo que se caracteriza pelo aumento da expectativa de vida e a queda de fecundidade. Com a junção desses fatores, observa-se atualmente um número cada vez mais significativo de pessoas com 60 anos ou mais de idade.

O processo de envelhecimento é um fenômeno natural, mas que, por influência dos agravos à saúde e do estilo de vida, geralmente apresenta uma maior vulnerabilidade e fragilidade. Ocorrem modificações fisiológicas, morfológicas, psíquicas, funcionais e bioquímicas que alteram progressivamente o organismo, levando a um declínio da capacidade funcional, sendo esta fundamental para a realização e bom desempenho das atividades diárias. 

A Associação Brasileira de Psicomotricidade (ABP) define a mesma como uma ciência que tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo. Segundo a ABP, a psicomotricidade baseia-se numa visão holística do ser humano e encara de forma integrada as funções cognitivas, socioemocionais, simbólicas, psicolinguísticas e motoras, promovendo a capacidade de ser e agir num contexto psicossocial. Dessa forma, para que seja possível compreender a importância da psicomotricidade na saúde do idoso, foram delimitados alguns objetivos que servirão de base para o desenvolvimento da pesquisa. 

O presente estudo teve como objetivo principal dissertar sobre as contribuições de atividades psicomotoras na saúde e qualidade de vida, com ênfase na terceira idade. Para que a pesquisa pudesse ser desenvolvida foram selecionados como objetivos específicos: abordar sobre a retrogênese psicomotora e como as mudanças ocorridas no processo de envelhecimento afetam a saúde e qualidade de vida do idoso; e analisar como a psicomotricidade pode contribuir na saúde e qualidade de vida nesse processo de mudanças.

De acordo com uma revisão bibliográfica realizada inicialmente, através da curiosidade em pesquisar o tema definido, foi constatada a escassez dos estudos desenvolvidos que possam servir de base para o enriquecimento do assunto referente ao processo de envelhecimento. Portanto, essa pesquisa de faz necessária devido ao tema ainda ser pouco abordado na literatura no que se refere ao trabalho psicomotor no processo de envelhecimento, o que contribui para o avanço das pesquisas.

Metodologicamente, o trabalho foi desenvolvido como uma revisão bibliográfica, também denominada de pesquisa teórica (LÜDORF, 2004), através da análise da literatura referente à retrogênese psicomotora, o processo de envelhecimento e a psicomotricidade na saúde e qualidade de vida do idoso. E também, a Associação Brasileira de Psicomotricidade, que contribuiu para a compreensão do conceito de psicomotricidade. O caminho para a construção da pesquisa teórica foi realizado através de consultas em artigos, revistas científicas, livros, site da ABP, teses, monografias e dissertações. 

Portanto, o processo metodológico da pesquisa se desenvolverá em dois momentos importantes: o primeiro consistirá em um diálogo com os autores supracitados com objetivo de embasar teoricamente as reflexões realizadas. Incorporado a esse primeiro momento, há a divisão em subtópicos das temáticas que se complementam e constroem a composição da atual pesquisa. 

A partir do desenvolvimento do primeiro momento da pesquisa, consequentemente, surge o segundo momento, que consistirá no encerramento da pesquisa, apresentando a compreensão da importância da psicomotricidade na terceira idade. Contribuindo, assim, teoricamente para o desenvolvimento e aperfeiçoamento desse conceito que atualmente ainda é pouco abordado e que é tão importante para a sociedade.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 A retrogênese psicomotora

Referente a capacidade de desenvolvimento humano, sabe-se que é um processo contínuo e de grande importância o seu estímulo, uma vez que, as grandes mudanças, da infância à adolescência, desde a vida adulta até a velhice, são inevitáveis e atingem todas as áreas do comportamento humano (FONSECA, 2009). Deste modo, é possível assimilar o conceito de retrogênese ao de evolução humana, já que estão intimamente relacionados. 

Segundo Reisberg (2002), o conceito de retrogênese consiste no processo pelo qual mecanismos degenerativos invertem a ordem de aquisição no desenvolvimento normal, relacionando-se ao conceito da evolução humana, sendo a mesma decorrente de uma involução, geneticamente programada para se desintegrar (FONSECA, 2009). Um exemplo da retrogênese que pode ser verificado é a perda de habilidades funcionais que ocorre no envelhecimento (BORGES et al., 2010), como as Atividades da Vida Diária (AVD), que, dentre outras, incluem ir ao banheiro, se vestir e tomar banho; e as Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD), que incluem gerenciar finanças, gerenciar medicamentos, dirigir e usar aparelho celular.

 Dentro do complexo estudo sobre o desenvolvimento humano há alguns pontos a serem destacados, como a senescência que consiste no envelhecimento fisiológico do organismo marcado por um conjunto de alterações orgânicas, funcionais e psicológicas, enquanto a senilidade se caracteriza por alterações patológicas que acometem o idoso (CARDOSO, 2009). A retrogênese, portanto, faz parte da senescência, em que o desenvolvimento se transforma em “(des)desenvolvimento”, a evolução se transforma em involução (BORGES et al., 2010), necessitando, assim, de um olhar diferenciado para essa etapa da vida.

De acordo com Fonseca (2009), o processamento das informações visuais, auditivas e tátil-cinestésicas sofre desintegrações relevantes. Ainda segundo o autor, pode ser ilustrado como um dos fatores que constituem essa desintegração, a desorganização e dessincronização motora, perda da memória, falta de iniciativa, modificações afetivas, flutuações de tristeza, isolamento social e segregação familiar favorecem um quadro de degradação mental e retrogênese psicomotora.

Assim, é possível refletir sobre como a vida social desse indivíduo é afetada uma vez que fatores como a perda de memória dificultam a interação social, também as flutuações de tristeza que podem gerar conflitos com a família e amigos, devido a não compreensão daqueles que o acompanham, entre outros obstáculos gerados a partir da desinformação dessas características da retrogênese psicomotora.

 2.2 O processo de envelhecimento

O processo de envelhecimento no Brasil tem mudado bastante de cenário desde a década de 1960, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas. O incentivo às políticas públicas, melhorias no acesso a tratamentos de saúde, o avanço das tecnologias e acesso a medicamentos, foram uns dos aspectos que influenciaram no aumento da expectativa de vida do Brasil.

Atualmente, devido a esse aumento da expectativa de vida, o Brasil observa um número cada vez mais significativo de pessoas com 60 anos ou mais de idade (MIRANDA et. al., 2016). Além disso, projeções mostram que no ano de 2025 a proporção de idosos será de 15%, semelhante às que ocorrem atualmente nos países europeus (VOLL, 2006). Dessa forma, pode-se compreender então, que o Brasil será um país muito mais idoso do que jovem, o que nos permite refletir sobre os atuais investimentos relacionados a saúde do idoso, a previdência, a qualidade de vida, entre outros aspectos. 

Portanto, é preciso ampliar os estudos sobre os diversos efeitos que o envelhecimento pode causar no indivíduo, para que possa servir de base de conhecimento para a população e, consequentemente, suas prevenções. De acordo com Moraes (2008), os efeitos do envelhecimento, sejam eles positivos ou negativos, podem ser observados nas diversas dimensões do indivíduo: organismo (envelhecimento biológico) e psiquismo (envelhecimento psíquico). Todas essas dimensões se fazem importantes pois exercem papel principal na manutenção da autonomia e independência do indivíduo.

O envelhecimento não deve ser encarado como uma doença ou como um período de crescente vulnerabilidade e dependência. É preciso reconhecer as potencialidades que a pessoa idosa apresenta, valorizar suas experiências de vida, para que não haja discriminação, desvalorização e consequentemente o isolamento dessa pessoa. Segundo Alves (2013), a morte social é a primeira morte que ocorre com a pessoa idosa, e pelas circunstâncias, ocorre a morte física, sem movimentos, sem a utilização do corpo e da mente.

Muitos fatores são determinantes no processo de envelhecimento, como o estilo de vida, a ocorrência de doenças crônicas ou agudas, acidentes, estresse emocional e condições de vida desfavoráveis (PONTES, 2004). E é o somatório desses fatores que pode agravar muitas vezes a qualidade de vida do idoso no decorrer desse processo. 

2.3 Saúde e qualidade de vida na terceira idade

Juntamente ao processo de envelhecimento surge a necessidade de uma maior atenção à saúde do idoso. Sendo esta, de acordo com Alves (2013), um fator preponderante sobre a qualidade de vida do indivíduo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece que saúde não é ausência de doença, mas sim um estado de completo bem-estar físico, mental e social.  

Segundo Pontes (2004), a qualidade de vida na terceira idade pode ser definida como a manutenção da saúde em todos os aspectos da vida humana, dentre eles o aspecto físico. A autora ainda coloca que os fatores mais importantes para a manutenção da saúde são os cuidados com a alimentação, a prática regular de exercícios físicos, a manutenção da massa magra e do alto metabolismo basal, a prevenção de doenças crônico-degenerativas, a visita periódica a médicos e fatores psicológicos. 

A qualidade de vida do idoso depende de muitos fatores que interagem constantemente ao longo da vida. De acordo com Alves (2013) esses fatores podem ser de várias naturezas, como hereditários, climáticos e ambientais; e ainda, segundo Costa (2011), elementos como a longevidade, a saúde biológica e mental, status social, renda e continuidade de relações informais (rede de amigos) são vistos como indicadores de bem-estar na velhice. 

Comumente, o aumento na expectativa de vida da população não acompanha a melhoria da qualidade de vida. As pessoas conseguem chegar a idades avançadas, porém com a capacidade funcional deteriorada (COSTA, 2011). Tendo em consideração, Alves (2013) cita os serviços em saúde com idosos, orientados pela política de Promoção de Saúde, como formas de intervenção para promover um envelhecimento saudável, no sentido do indivíduo conseguir manter sua capacidade funcional física e mental, além de independência para realizar suas tarefas diárias com participação no meio social e familiar.

Segundo Alves (2013), a promoção e a manutenção da saúde do idoso facilitam melhorias nas condições para manter o equilíbrio no processo de envelhecimento nos âmbitos social, físico e intelectual por meios de exercícios físicos, do sono, da higiene pessoal e de atividades sociointelectuais. Além de uma alimentação balanceada, a convivência social e a ocupação em atividades prazerosas que oportunizam e promovem um envelhecer mais saudável.

2.4 A psicomotricidade no processo do envelhecimento 

A partir das reflexões já realizadas sobre o processo de envelhecimento e a saúde do idoso, é possível adentrar a discussão sobre a importância da psicomotricidade nesse processo de envelhecimento. Como mencionado anteriormente, há diversos fatores que contribuem para que esse processo possa ser realizado com qualidade, como: uma boa alimentação ao longo da vida, a prática regular de atividades físicas, atividades de estímulos cognitivos, entre outros. 

Especificamente, a prática regular de atividade física traz inúmeros benefícios para os idosos, além de ter influência direta na prevenção de doenças (AMORIM, 2010). Segundo Gonçalves (2011), a atividade física ajuda no auxílio aos efeitos degenerativos causados pelo envelhecimento, tendo a possibilidade de uma vida mais ativa de maneira adequada, tornando mais eficientes as funções do aparelho locomotor.

A manutenção das capacidades funcionais está intimamente ligada à manutenção da independência e da autonomia que interferem na qualidade de vida de qualquer pessoa, em especial na pessoa idosa (MARGALHO, 2005). Desde modo, a psicomotricidade orientada ao idoso surge a fim de ajudar a melhorar a qualidade de vida desta faixa etária, uma vez que, segundo Fonseca (2009), esta tem como objetivo manter no idoso o seu grau de integração social em relação à sua independência funcional e à sua autoestima.

A Psicomotricidade aplicada à terceira idade não visa ir contra o processo natural de envelhecer, mas a favor de uma estrutura funcional adequada às necessidades específicas do idoso, da conservação de uma tonicidade funcional, de um controle postural flexível, de uma boa organização espacial e temporal (VASCONCELOS, 2003). Ela exerce efeito preventivo, conservando uma boa imagem corporal, integração e prolongamento das capacidades funcionais (RUBIRA et al., 2014), contribuindo, assim, para a promoção da saúde e manutenção da autonomia do indivíduo, além da sua socialização. 

As contribuições de Alves (2013) nos permitem refletir que, pela psicomotricidade, a intenção é o prosseguimento no processo de conscientização, estimulando a autoconfiança, a solidariedade e a participação no âmbito coletivo, combinando conhecimento e ação e, por meio de planejamento, acompanhamento e avaliação, permitir ao idoso pensar e agir. Ainda segundo a autora, é por meio das vivências psicomotoras que os idosos mantêm sua independência e autonomia, favorecendo a reestruturação dos problemas de ordem física, mental, emocional e social, vivendo de forma ativa e participativa e, assim, considerando o processo de envelhecimento com mais tranquilidade.

De acordo com Fonseca (2009), a gerontopsicomotricidade possui três importantes papéis, sendo eles: o preventivo, como mencionado anteriormente; o terapêutico, com a reeducação de problemáticas, como o esquema e imagem corporal; e paliativo, quando o idoso se encontra numa posição sem retorno, tentando evitar o isolamento social.  

Alguns estudos como os de Borges (2010), Reisberg et al. (1999) e Reisberg et al. (2002) ilustram as alterações involutivas da retrogênese em pacientes com doenças degenerativas como a Doença de Alzheimer. Já a pesquisa de campo realizada por Antunes (2013) mostrou a importância do trabalho psicomotor em patologias como Parkinson, esquizofrenia e demências. Pesquisas como estas demonstram a função paliativa da psicomotricidade, evidenciando que esta é capaz de gerar benefícios mesmo em casos de doenças degenerativas.

Dessa forma, compreende-se que a psicomotricidade no processo de envelhecimento, tem sua importância baseada na melhora da qualidade na vida do idoso ao desenvolver atividades que sejam importantes para manutenção de suas capacidades funcionais, autonomia e independência, além da socialização. A abordagem deste tema se faz importante uma vez que, identificadas as necessidades da pessoa idosa, é possível retardar ou diminuir os efeitos desse processo.  

3 CONCLUSÃO

Sabe-se que a retrogênese, como parte da senescência, isto é, do envelhecimento fisiológico do organismo, integra-se ao desenvolvimento humano, constituindo-se em desintegrações significativas em todos os aspectos. Essa desintegração afeta a vida do idoso sob diversos fatores, como os de ordem psicológica, social e motora, fatores esses que influenciam de forma negativa na sua saúde e qualidade de vida.  

Todavia, a pessoa idosa não deve ser vista como um ser frágil e dependente, assim como a velhice não deve ser encarada como enfermidade. Deve-se valorizar as potencialidades e experiências de vida do idoso, para que ele não se sinta incapaz, discriminado e desvalorizado, evitando assim, o seu isolamento. 

Diversos são os fatores que influenciam na qualidade de vida do idoso, muitos deles interagem constantemente ao longo da vida. Porém, muitas vezes o processo de envelhecimento não acompanha a melhoria da qualidade de vida. Portanto, os serviços em saúde com idosos são considerados formas de promover um envelhecimento saudável, para que o indivíduo consiga manter suas capacidades funcionais, autonomia e independência nas tarefas diárias, além da participação no meio social e familiar. 

No processo de envelhecimento a psicomotricidade tem três importantes aplicações: preventiva, terapêutica e paliativa. Sua função preventiva visa a conservação da imagem corporal e a manutenção das capacidades funcionais; a função terapêutica visa a reeducação de problemáticas como a imagem e esquema corporal; já a função paliativa é utilizada em casos em que o idoso já está em quadro irreversível. 

Através das vivências psicomotoras os idosos mantêm sua independência e autonomia ao realizarem atividades que sejam importantes para a manutenção de suas capacidades funcionais, que devido à retrogênese acabam sendo prejudicadas, facilitando, assim, a resolução de disfunções de ordem física, psicológica e social. 

Após o longo processo de reflexões e diálogo com as contribuições dos autores mencionados nesta pesquisa, é possível afirmar que as atividades psicomotoras são fundamentais na vida do indivíduo em processo de envelhecimento, uma vez que os aspectos físicos, cognitivos e afetivo-sociais são trabalhados. Sendo assim, pode-se encarar o trabalho psicomotor como uma forma de promover uma melhora na qualidade de vida desse indivíduo.

Com o aumento da expectativa de vida no Brasil e a conscientização cada vez maior da população em relação à prática regular de atividade física, o número de profissionais interessados em trabalhar com essa faixa etária tende a aumentar. Portanto, é preciso que esses profissionais estejam aptos para atuar com esse grupo, tendo sensibilidade e conhecimento para desenvolver atividades com objetivos compatíveis para a execução de forma prazerosa. Em vista disso, se dá a importância de debater sobre esse assunto tão relevante para a melhoria da qualidade da saúde do idoso, para que as informações possam circular e complementarem-se a partir de posteriores estudos de caso.

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