USO DE PROBIÓTICOS NO TRATAMENTO DA CONSTIPAÇÃO DURANTE A GESTAÇÃO: REVISÃO DE LITERATURA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7801899


Lucas Muniz Ribeiro1
Décio Fragata da Silva2


RESUMO

Distúrbios do trato digestivo, como náuseas e constipação, são comuns durante a gravidez. A prevalência de constipação no início da gravidez é influenciada por fatores hormonais e mudanças mecânicas no corpo, associadas ao progresso da gravidez e tem grande impacto na qualidade de vida, podendo resultar em complicações potencialmente graves, como impactação fecal, incontinência, lesão intestinal, sangramento, hemorroidas e fissura anal. Dentro desse contexto, o objetivo desse estudo foi compreender o uso de probióticos no tratamento da constipação durante a gestação. Para isso, foi realizada uma revisão de literatura qualitativa de natureza aplicada e exploratória-descritiva. Para a coleta de dados foram utilizadas as bases de dados SciELO, Lilacs e PubMed.  Os filtros inseridos para a busca foram: trabalhos nacionais e internacionais, com textos completos e disponíveis. Foi possível verificar que os probióticos (suplementos e alimentos contendo “bactérias saudáveis”) estão sendo sugeridos com mais frequência em pacientes grávidas, tendo várias preparações disponíveis. Os estudos analisando a eficácia dos probióticos mostraram que estes são eficazes e seguros para serem indicados tanto em alimentos, como em suplementos durante a gestação, portanto, seu uso pode ser a escolha inicial. 

PALAVRAS-CHAVE: gestação; constipação; probióticos.

ABSTRACT

Digestive tract disorders such as nausea and constipation are common during pregnancy. The prevalence of constipation in early pregnancy is influenced by hormonal factors and mechanical changes in the body, associated with the progress of pregnancy and has a great impact on quality of life, which can result in potentially serious complications, such as fecal impaction, incontinence, intestinal damage, bleeding , hemorrhoids and anal fissure. Within this context, the aim of this study was to understand the use of probiotics in the treatment of constipation during pregnancy. For this, a qualitative literature review of an applied and exploratory-descriptive nature was carried out. For data collection, the SciELO, Lilacs and PubMed databases were used. The filters inserted for the search were: national and international works, with complete and available texts. It was possible to verify that probiotics (supplements and foods containing “healthy bacteria”) are being suggested more frequently in pregnant patients, with several preparations available. Studies analyzing the effectiveness of probiotics have shown that they are effective and safe to be indicated both in food and in supplements during pregnancy, therefore, their use may be the initial choice.

KEYWORDS: pregnancy; cold; probiotics.

1 INTRODUÇÃO

Distúrbios do trato digestivo, como náuseas e constipação, são comuns durante a gravidez. Estima-se que a constipação é a segunda queixa mais comum em mulheres grávidas, tendo potencial para reduzir a qualidade de vida e aumentando a carga para os sistemas de saúde. Seu efeito na qualidade de vida é comparável ao de pacientes que sofrem de asma, artrite reumatoide e artrite psoriática. O esforço em pacientes com constipação crônica pode lesar o nervo podendo enfraquecer ou prejudicar o assoalho pélvico. Além disso, a constipação crônica pode resultar em complicações potencialmente graves, como impactação fecal, incontinência, lesão intestinal, sangramento, hemorroidas e fissura anal (AMALIA et al., 2019).

A constipação é diagnosticada quando 25% dos movimentos intestinais estão associados a pelo menos dois sintomas e duram cerca de 3 meses, como esforço, sensação de obstrução anorretal durante a defecação, sensação de evacuação incompleta, necessidade de manipulação para facilitar a defecação e menos de três defecações por semana (PERBELIN et al., 2019).

A constipação é um problema comum durante a gravidez. Várias alterações que ocorrem nessa fase da vida dificultam o funcionamento do intestino, como a secreção dos hormônios estrogênio, que aumenta a elasticidade da parede uterina e progesterona, que faz com que a musculatura lisa do intestino relaxe, aumentando o tempo do trânsito intestinal. Um útero aumentado, causa compressão intestinal e diminuição da absorção de água colônica durante a 12ª a 20ª semana de gravidez.(BARKER, 2020). 

A prevalência de constipação no início da gravidez é influenciada por fatores hormonais e mudanças mecânicas no corpo associadas ao progresso da gravidez. Há evidências que sugerem que os hormônios sexuais femininos influenciam a motilidade gastrointestinal em mulheres não grávidas. A progesterona e a somatostatina podem impedir a liberação de motilina, que é um hormônio peptídico que normalmente estimula a motilidade gastrointestinal. A relaxina é um polipeptídeo que normalmente evita as contrações do músculo liso durante a gravidez. Também inibe a atividade dos músculos lisos do trato gastrointestinal. Tanto o estrogênio quanto a progesterona aumentam a secreção de renina (SALVADOR et al., 2021). 

A renina converte a angiotensina em angiotensina-I que mais tarde se transforma em angiotensina-II, esta última leva ao aumento dos níveis de aldosterona durante a gravidez. Estudos abrangentes sobre a perfusão do cólon demonstraram que a aldosterona aumenta a absorção de água durante a gravidez, especialmente no segundo trimestre. O tratamento da constipação depende de sua gravidade e duração. A primeira linha de terapia para constipação inclui mudanças na dieta (inclusão de fibras e probióticos), estilo de vida, exercícios e, caso necessário, uso de laxantes. Ressalta-se que o uso de laxantes necessita de atenção especial devido à preocupação com a segurança da mãe e do filho (GREV; BERG; SOLL; 2018).

Dentro desse contexto, o objetivo desse estudo foi compreender o uso de probióticos no tratamento da constipação durante a gestação. 

2 METODOLOGIA

Foi realizada uma revisão de literatura qualitativa. Para a coleta de dados foram utilizadas as bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e PubMed. Os descritores utilizados foram: probióticos; constipação; gravidez; gestação e probióticos; gestação e constipação, associando a seus termos sinônimos e uma lista de termos sensíveis para a busca num total de 10 artigos pesquisados. Os filtros inseridos para a busca foram: trabalhos nacionais e internacionais, com textos completos e disponíveis, entre os anos de 2018 a 2023.  Foram encontrados 23 artigos relacionados com o tema. Alguns foram excluídos por não estarem relacionados ao tema do estudo, fugiam do tema, não tinham texto completo, não eram relevantes ou tinham sido produzidos há mais de 5 anos. Portanto, foram selecionados 10 artigos finais para compor o estudo.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Probióticos (colônia de bactérias que, na dosagem certa, causa um efeito positivo no organismo) estão sendo sugeridos com mais frequência em pacientes grávidas. Esses suplementos podem alterar a microbiota do cólon e muitos pacientes notam uma melhora na função intestinal. Várias preparações em receita estão disponíveis. Estudos prospectivos controlados em pacientes grávidas são limitados, no entanto, sabe-se que esses agentes têm pouco ou nenhum potencial de dano para a mulher e seu bebê. O aumento da experiência definirá quaisquer diferenças entre os produtos e a função apropriada para esses suplementos. Os probióticos que alteram a flora também podem melhorar a função intestinal (SALVADOR et al., 2021).

A ingestão de alimentos fonte de probióticos e prebióticos favorecem a modulação saudável da microbiota intestinal humana, desde o início da vida até a idade adulta, agindo de maneira preventiva e terapêutica. Os probióticos são microrganismos vivos, que quando administrados em quantidades adequadas, beneficiam a saúde do hospedeiro, promovendo balanço de sua microbiota intestinal (PERBELIN et al., 2019).

Os probióticos podem alterar a flora colônica e podem melhorar a função intestinal. As funções potenciais dos probióticos incluem prevenção e tratamento de distúrbios gastrointestinais e doenças inflamatórias intestinais. Os probióticos são conhecidos como bactérias positivas e amigáveis ​​e incluem três tipos: Lactobacillus, Bifidobacterium e Saccharomyces(AMÁLIA et al., 2019). 

A pesquisa mostra que os fatores dietéticos, como obter fibra alimentar suficiente, podem prevenir e/ou tratar problemas gastrointestinais durante e após a gravidez, portanto, é necessária atenção durante esse período. Em relação ao consumo de probióticos para prevenir e/ou tratar o intestino preguiçoso, pesquisas sugerem que o tempo de trânsito intestinal pode ser reduzido, aliviando o desconforto da constipação(BARKER, 2020).

As mulheres em idade reprodutiva são um dos grupos mais comuns a tomar probióticos, e as preocupações mais comuns dos consumidores em relação ao seu uso estão relacionadas aos potenciais efeitos colaterais e eficácia. Além disso, muitos indivíduos desconhecem os produtos prebióticos e como eles podem funcionar para beneficiar a saúde. Os indivíduos podem, portanto, recorrer a seus profissionais de saúde para obter informações sobre os benefícios plausíveis para a saúde e a segurança desses produtos, especialmente em países onde as informações do produto na embalagem são proibidas (FIJAN et al., 2019). 

No entanto, estudos mostram que muitos profissionais de saúde têm apenas uma compreensão média do que são os probióticos e como eles funcionam, embora acreditem que os probióticos são benéficos para a saúde e não são prejudiciais. Isso sugere que há uma necessidade de ferramentas de disseminação de conhecimento para resumir e traduzir informações de eficácia e segurança de probióticos e prebióticos para consumidores e profissionais de saúde. De fato, a maioria dos profissionais de saúde deseja aprender mais sobre esses produtos (FIJAN et al., 2019). 

O mecanismo subjacente à ocorrência de efeitos adversos após a administração de probióticos e prebióticos não é completamente claro. A maioria dos estudos que relataram efeitos adversos usaram combinações de cepas probióticas ou prebióticas, tornando difícil determinar se os efeitos adversos ocorreram por causa de uma cepa isolada ou intervenções complexas. Além disso, o momento e a duração da administração da intervenção variaram entre cada estudo, desde o primeiro trimestre da gravidez até um ano após o parto. Para entender melhor os fatores que contribuem para os efeitos adversos associados à ingestão de probióticos, pesquisas futuras devem avaliar os efeitos específicos de cada cepa, dose e tempo nos resultados de segurança na gravidez e no pós-parto. Além disso, nenhum dos estudos que relatam resultados de segurança administrou simbióticos, (SALVADOR et al., 2021).

Os probióticos podem regular a flora intestinal, equilibrar doenças gastrointestinais, prevenir e tratar doenças e também têm a função de imunomoduladores. Idealmente, tome probióticos com ou após as refeições. É apenas comida que ajuda as bactérias a sobreviver e se mover através do conteúdo ácido do estômago. Portanto, evite a ingestão excessiva antes ou depois das outras refeições (GREV; BERG; SOLL; 2018).

Embora o consumo de probióticos por meio de alimentos ou suplementos possa ter resultados promissores, algumas pessoas podem apresentar sintomas temporários, como gases, inchaço e sensação de saciedade. Esses efeitos são comuns e são causados ​​pela fermentação por bactérias no intestino (SALVADOR et al., 2021). 

Estudos demonstraram que o consumo de probióticos pode reduzir significativamente o tempo de trânsito intestinal, aumentar a frequência intestinal e melhorar a consistência das fezes. Os probióticos são considerados medicamentos naturais e seguros para o alívio da constipação funcional em adultos. Influenciando positivamente o intestino ao atuar em sua fisiologia.Os probióticos são vitais para o organismo humano, principalmente para as gestantes (BARKER, 2020).

Isso porque ingeri-los durante a gravidez, pode reduzir suas chances de desenvolver diabetes gestacional e obesidade, principalmente por melhorar a absorção de nutrientes carboidratos – o que acontece mais lentamente em mulheres grávidas. Além disso, reduz o risco de pré-eclâmpsia, constipação e dificuldade em eliminar o excesso de peso após o parto. Por sua vez, para os lactentes, os benefícios de um intestino materno saudável têm sido associados a taxas reduzidas de rinite, otite média e alergias na infância. As mulheres que estão tentando engravidar também podem se beneficiar do consumo de probióticos, garantindo uma flora intestinal melhorada. O ideal é começar a gravidez com um sistema imunológico forte, pois o risco de contrair uma infecção é maior nessa fase. Os benefícios dos probióticos consumidos pelas gestantes são repassados ​​ao feto por meio do parto natural, e o bebê inevitavelmente ingere as bactérias saudáveis ​​presentes na flora vaginal da mãe. Eles podem se instalar no intestino do bebê e, dessa forma, promoverão o crescimento da flora intestinal protetora (BARKER, 2020).

Durante a gravidez, a capacidade dos probióticos de promover uma melhoria da função imune é particularmente importante. Também foi demonstrado que o leite fermentado contendo Bifidobacterium Lactis DN-173010 aumenta a motilidade intestinal em homens e mulheres saudáveis ​​com um aumento na frequência de fezes (GREV; BERG; SOLL; 2018).

Consumir probióticos durante a gravidez diminui as chances de diabetes gestacional e obesidade, auxiliando especialmente na absorção de nutrientes presentes nos carboidratos, que na gestante se torna mais devagar. Além de reduzir a incidência de pré-eclâmpsia, constipação e dificuldade de eliminar o excesso de peso após o parto. Entende-se que a administração correta de probióticos desde o início da gravidez diminui esses riscos para a mãe e ainda garante menores chances de o bebê nascer com sobrepeso ou se tornar uma criança obesa futuramente. Além disso, para o bebê, os benefícios de um intestino materno saudável estão relacionados também a menores chances de rinite, otites e alergias na infância (CASTELLANO; TOFFOLO, 2022).

Mulheres em idade fértil são um dos grupos mais comuns a tomar probióticos para sintomas gastrointestinais.  Especulou-se que os probióticos podem ajudar a prevenir o parto prematuro. A infecção intrauterina é um fator frequente e importante no parto pré-termo e há evidências que sustentam seu papel como agente etiológico. Os probióticos podem interferir nos processos que podem levar ao trabalho de parto prematuro, deslocando e matando patógenos, aumentando as citocinas anti-inflamatórias e reduzindo o pH para tornar o ambiente vaginal melhor para as bactérias benéficas. Os prebióticos contribuiriam para o efeito benéfico dos probióticos, estimulando seu crescimento, atividade ou ambos, e os simbióticos combinam probióticos e prebióticos (DALLANORA, 2018).

Há evidências de que uma resposta inflamatória materna mais ampla desempenha um papel na patogênese da pré-eclâmpsia. A pré-eclâmpsia e o parto prematuro são caracterizados por alterações na composição das células T reguladoras, diminuindo sua atividade supressora. O aumento da resposta inflamatória parece desempenhar um papel maior, especialmente na pré-eclâmpsia grave, o que pode explicar nosso achado de uma associação significativa apenas entre a ingestão de probióticos e a pré-eclâmpsia grave. Acredita-se que ocorra um efeito local mediado por probióticos e um efeito sobre a resposta inflamatória sistêmica (CHEN, 2019). 

Estudos in vitro mostraram que os probióticos (Lactobacillus rhamnosus GR-1 e LGG) podem ter um efeito anti-inflamatório na resposta inflamatória do LPS em células trofoblásticas placentárias humanas. Foi demonstrado que a ingestão profilática diária de probióticos poderia reduzir a resposta desviada de células T auxiliares, T auxiliar 1 (Th1)/T auxiliar 2 (Th2) induzida por lesão cerebral traumática grave, resultando em uma menor taxa de infecções nosocomiais. Esses resultados são muito interessantes, pois sabe-se que durante a gravidez, o sistema imunológico da mãe muda de imunidade celular dominada por Th1 para imunidade humoral dominada por Th2 para aceitar o ‘semi-aloenxerto’ fetal (NORDQVIST et al., 2018).  

Também foi demonstrado que a suplementação materna de probióticos modula significativamente a expressão de genes relacionados ao receptor toll-like (TLR), tanto na placenta quanto no intestino de bebês nascidos por cesariana eletiva a termo. Esses achados sugerem uma ligação entre o intestino materno e o do feto em desenvolvimento e que o contato microbiano na interface feto-placentária pode ser considerado um fenômeno fisiológico. A caracterização do microbioma único da placenta, que se assemelha mais ao microbioma oral do que ao vaginal, é outro achado interessante nesse sentido. Além disso, a doença periodontal e o microbioma oral demonstraram estar ligados ao parto prematuro e à pré-eclâmpsia (NORDQVIST et al., 2018). 

Os probióticos têm o potencial de impactar os processos fisiopatológicos envolvidos na hipertensão, inflamação, função renal e diabetes. Verificou-se que vários microrganismos possuem tais propriedades, embora, Lactobacillus e Bifidobacterium, sejam os adjuvantes alimentares probióticos mais comuns. Foi demonstrado que os probióticos modulam a expressão gênica humana no revestimento do intestino, agindo de forma semelhante a drogas que visam pressão alta (PERBELIN et al., 2019). 

CONCLUSÃO

Foi possível verificar que a constipação é um problema recorrente durante a gestação devido às mudanças que o organismo passa. Os probióticos, junto com orientações sobre alimentação e exercícios físicos foram apontados como o tratamento inicial para as gestantes, evitando o uso desnecessário e arriscado de laxantes.

Os estudos analisando a eficácia dos probióticos mostraram que estes são eficazes e seguros para serem indicados tanto em alimentos, como em suplementos durante a gestação, portanto, seu uso pode ser a escolha inicial. 

Os probióticos mais comuns são lactobacilos e bifidobactérias. Eles estão envolvidos no processo de digestão dos alimentos e ajudam a absorver os nutrientes. Além disso, são aliados no controle do colesterol e no estímulo das células do sistema imunológico. Os muitos benefícios do uso de probióticos durante a gravidez incluem:

  • Ajudar a regular o trânsito intestinal e prevenir resfriados;
  • Reduzir a formação de gás;
  • proteção intestinal;
  • Fortalece o sistema imunológico. Combate doenças como gripe e várias infecções
  • trazer felicidade;
  • caráter maior;
  • reduzir a inquietação;
  • equilíbrio emocional;
  • Reduzir a chance de sofrer de depressão;

Ao auxiliar na lenta absorção de nutrientes dos carboidratos, os probióticos também ajudam a controlar o peso e a reduzir as chances da mãe desenvolver diabetes gestacional. Eles também podem reduzir o risco de pré-eclâmpsia e ajudar a retornar ao peso anterior à gravidez mais rapidamente após o parto.

Estudos demonstraram que os probióticos podem reduzir as chances de bebês com sobrepeso ao nascer ou obesos quando adultos. Outros estudos associaram o consumo a uma melhor proteção intestinal e a uma probabilidade reduzida de crianças desenvolverem alergias alimentares. Mulheres atraentes também podem usar probióticos, afinal, eles são um importante reforço do sistema imunológico antes da gravidez.

REFERÊNCIAS

AMALIA, N. et al. Revisão sistemática e meta-análise sobre o uso de suplementação de probióticos em mães grávidas, mães que amamentam e bebês para a prevenção de dermatite atópica em crianças. AustralasianJournalofDermatology. [S.l.], 2019.

BARKER, M. et al. Probiotics And Human Lactational Mastitis: a scoping review. Womenandbirth, c. 33, no. 6, p. 483-491, Nov. 2020.

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FIJAN, Sabina et al. Health Professionals’ Knowledge of Probiotics: an international survey. International Journal of Environmental ResearchAndPublic Health, [S.L.], v. 16, n. 17, p. 3128, 28 ago. 2019. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/ijerph16173128.

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PERBELIN, Angélica dos Santos et al. O papel da microbiota como aliada no sistema imunológico. Arquivos do Mudi, Online, v. 3, n. 23, p. 345-358, 2019.

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1Graduando de Medicina
2Orientador Mestre em Ciências