UTILIZAÇÃO DA US A BEIRA DO LEITO COMO MÉTODO DIAGNÓSTICO POR IMAGEM PARA GUIAR PUNÇÃO VASCULAR

USE OF US AT THE BEDSIDE AS A DIAGNOSTIC IMAGING METHOD TO GUIDE VASCULAR PUNCTURE

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7794354


Maria Luiza Monique Cruz1
Rafael Barcelos Lima Cardoso2
Júlia da Costa Moraes3
Gabriela Gaspar Souza4
Vitor Piucci de Moura5
Rafaela Sanches da Costa6
Camila Nishimura7
Isabella Manfrim Garcia8
Geovana Passos Brito9
Rodrigo Castelo Branco Rocha10
Thaís Donadia de Souza11
Tiago Emanuel Silva Doreia12
Lucas Barros Fonseca13
Lucas Oliveira Moromizato14
Mylena Kledja Sousa e Sousa Costa15
Arnaldo Leôncio Dutra da Silva Filho16


RESUMO 

Introdução: Por mais de 30 anos, artigos científicos vêm sendo publicados envolvendo o ultrassom como técnica de imagem para auxiliar no procedimento de punção vascular. Na última década, a utilidade dessa técnica foi confirmada por evidências científicas. A utilização do ultrassom em tempo real, possibilita a punção na direção certa do vaso, mantendo uma ampla visualização da área de interesse. A vista disso, sabe-se que a utilização da ultrassom a beira leito possui amplas vantagens e trata-se de um avanço revolucionário para os serviços de saúde. Dessa maneira, a realização desta pesquisa, possui por justificativa sua relevância acadêmica, científica e social, pautada em apresentar informações relevantes e atualizadas sobre o tema em questão. Objetivo: Identificar as vantagens e indicações da utilização da US à beira do leito no auxílio da punção vascular. Metodologia: Para o cumprimento do objetivo, a realização deste estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura, assim, não foi necessário a aprovação pelo comitê de ética. Assim, realizou-se um levantamento de dados nas bases científicas: LILACS, SCIELO e BDENF, selecionando ao final 9 estudos para compor a amostra. Resultados e Discussões: Em comparação com os estudos selecionados para análise dos resultados, foi possível destacar as principais informações para a presente discussão. De primeira instância, foi comparado a punção venosa guiada por ultrassom em relação com a punção guiado apenas por referências anatômicas. O que a literatura evidenciou, é o fato de que, o uso do ultrassom à beira do leito, reduziu significativamente o risco de complicações mecânicas com resultado relativo de 86%. A redução dessas complicações, envolve a minimização de falhas no momento da implantação do cateter. Tais evidências são relevantes tanto para a punção vascular, como para outros procedimentos mais complexos. Contudo, ainda torna-se limitado os estudos referente à punção das veias femorais e subclávia sob auxílio do ultrassom. Conclusão: A utilização da USG para fins de punção é altamente eficaz e proporciona grande satisfação ao profissional que a executa e conforto e segurança ao paciente submetido ao procedimento. Contudo, o estudo destaca a necessidade da capacitação profissional, pois, o manuseio inadequado do US pode expor o paciente a riscos inerentes ao manuseio. 

Palavras-Chaves: Punção Venosa, Acesso Venoso, Ultrassonografia e Unidade de Terapia Intensiva. 

ABSTRACT 

Introduction: For more than 30 years, scientific articles have been published involving ultrasound as an imaging technique to assist in the vascular puncture procedure. In the last decade, the usefulness of this technique has been confirmed by scientific evidence. The use of real-time ultrasound allows puncture in the right direction of the vessel, maintaining a wide view of the area of ​​interest. In view of this, it is known that the use of ultrasound at the bedside has many advantages and is a revolutionary advance for health services. In this way, this research is justified by its academic, scientific and social relevance, based on presenting relevant and up-to-date information on the subject in question. Objective: To identify the advantages and indications of using US at the bedside to aid vascular puncture. Methodology: In order to fulfill the objective, this study is an integrative literature review, so approval by the ethics committee was not necessary. Thus, a survey of data was carried out in the scientific bases: LILACS, SCIELO and BDENF, selecting at the end 9 studies to compose the sample. Results and Discussion: In comparison with the studies selected for analysis of the results, it was possible to highlight the main information for the present discussion. In the first instance, ultrasound-guided venipuncture was compared with puncture guided only by anatomical landmarks. What the literature has shown is the fact that the use of ultrasound at the bedside significantly reduced the risk of mechanical complications with a relative result of 86%. The reduction of these complications involves minimizing failures at the time of catheter implantation. Such evidence is relevant both for vascular puncture and for other more complex procedures. However, studies regarding the puncture of femoral and subclavian veins under the aid of ultrasound are still limited. Conclusion: The use of USG for puncture purposes is highly effective and provides great satisfaction to the professional who performs it and comfort and safety to the patient undergoing the procedure. However, the study highlights the need for professional training, as inappropriate handling of the US can expose the patient to risks inherent to handling.

Keywords: Venipuncture, Venous Access, Ultrasonography and Intensive Care Unit.

INTRODUÇÃO 

A punção vascular, trata-se de um procedimento crítico, rotineiro e invasivo realizado na maioria dos pacientes hospitalizados, especialmente na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. A realização deste procedimento, torna-se crucial e imprescindível, sendo uma etapa indispensável para o acessos venosos e centrais, bem como para a inserção de cateteres periféricos e arteriais (ASSIS et al., 2022). 

As principais recomendações para a realização da punção vascular,  estão relacionadas com a administração de líquidos, administração de medicamentos por via endovenosa, coleta sanguínea para exames laboratoriais e especialmente para a manutenção do acesso venoso no paciente. O cateterismo venoso central é um procedimento realizado cotidianamente na Unidade de Terapia Intensiva – UTI, com uma estimativa de mais de 5 milhões de punções de cateter no Brasil a cada ano (SOUZA et al., 2022; BOECK, 2021). 

Com base no exposto, a realização de tais procedimentos, mesmo sendo considerado uma assistência simples, destaca-se a necessidade de minimizar os possíveis danos oriundos de complicações mecânicas potencialmente letais. Tradicionalmente, a punção, na maioria dos serviços de saúde, é realizada de forma cega e apenas guiada por referências anatômicas. As complicações diretamente relacionadas ao procedimento são menos comuns quando realizadas por uma equipe bem treinada, mas podem ocorrer e, se presentes, podem trazer grandes prejuízos ao paciente (NETO et al., 2019). 

Assim, as principais complicações envolvem: sangramentos, hematomas, lesões, embolias, arritmias e entre outros. Assim, as tecnologias modernas, são opções atuais disponíveis para auxiliar na realização do procedimento com qualidade e  assertividade. Assim, o uso da ultrassonografia à beira leito facilita a realização da punção venosa (OLIVEIRA et al., 2019).

O uso da ultrassonografia Doppler para localizar e puncionar a veia jugular foi descrito pela primeira vez em 1984, e desde então vários estudos o consideram mais seguro e recomendado do que realizar a prática às cegas, comprovado em evidências científicas, o uso do ultrassom também auxilia na inserção de cateteres arteriais, acesso a veias periféricas e cateteres venosos centrais inseridos perifericamente (ASSIS et al., 2022). 

Embora a incidência de complicações mecânicas graves mencionadas acima seja baixa, ela não pode ser ignorada. Complicações menores, como punção arterial (se veias adjacentes forem afetadas), sangramento e hematoma local, não são incomuns. Essas técnicas muitas vezes requerem múltiplas tentativas de punção, às vezes em locais diferentes, sujeitam o paciente a complicações infecciosas e mecânicas, além de consumir maior tempo na realização do paciente  e provocar desconforto tanto no paciente como no profissional (BOECK, 2021).

Por mais de 30 anos, artigos científicos vêm sendo publicados envolvendo o ultrassom como técnica de imagem para auxiliar no procedimento de punção vascular. Na última década, a utilidade dessa técnica foi confirmada por evidências científicas. A utilização do ultrassom em tempo real, possibilita a punção na direção certa do vaso, mantendo uma ampla visualização da área de interesse (KAPISKA, 2021). 

A vista disso, sabe-se que a utilização da ultrassom a beira leito possui amplas vantagens e trata-se de um avanço revolucionário para os serviços de saúde. Dessa maneira, a realização desta pesquisa, possui por justificativa sua relevância acadêmica, científica e social, pautada em apresentar informações relevantes e atualizadas sobre o tema em questão. 

OBJETIVO 

Identificar as vantagens e indicações da utilização da US à beira do leito no auxílio da punção vascular. 

METODOLOGIA 

Para o cumprimento do objetivo, a realização deste estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura, assim, não foi necessário a aprovação pelo comitê de ética.O intuito metodológico desta pesquisa, incide na obtenção de dados e análise de informações plausíveis que respondessem à questão norteadora. Assim, a estratégia aplicada ocorreu como base a proposta aplicada por Mendes; Silveira; Galvão (2008), onde as etapas seguidas foram respectivamente 1) escolha do tema e questão de pesquisa, 2) delimitação dos critérios de inclusão e exclusão, 3) extração e limitação das informações dos estudos selecionados, 4) análise dos estudos incluídos na revisão, 5) análise e interpretação dos resultados e 6) apresentação da revisão ou síntese do conhecimento. 

Para auxiliar na discussão do tema, definiu-se a seguinte pergunta norteadora: Quais as vantagens e indicações da utilização da US à beira do leito no auxílio da punção vascular?

A revisão integrativa é um método de pesquisa aprofundado usado ​​para fornecer o melhor conhecimento sobre uma questão de pesquisa específica, avaliados criticamente por profissionais tecnicamente qualificados e, em seguida, integrados à prática de estudos da saúde. A revisão integrativa da literatura é um método que visa resumir de forma sistemática, ordenada e abrangente os resultados da pesquisa sobre um tópico ou questão.

Este método permite incluir simultaneamente estudos quase-experimentais e experimentais, combinando dados da literatura teórica e empírica para uma compreensão mais completa de um tema de interesse. Relacionada à versatilidade dos objetivos do método, a versatilidade na compilação da amostra de revisões integradas produz um quadro completo e relevante para a enfermagem de conceitos, teorias ou questões complexas na área da saúde. 

Para alcançar os objetivos propostos por esta revisão integrativa foram realizadas buscas de estudos através das bases de dados científicas: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Base de Dados em Enfermagem (BDENF), intermediados pelos Descritores em Ciências da Saúde (DEcS): Punção Venosa, Acesso Venoso, Ultrassonografia e Unidade de Terapia Intensiva, por aplicabilidade do operador booleano AND.

Os estudos selecionados seguiram os seguintes critérios de inclusão: Trabalhos gratuitos, disponíveis na íntegra, no idioma português, publicados nos últimos 3 anos e que atenderam ao objetivo proposto. Já os critérios de exclusão definidos foram: Estudos de revisão, trabalhos incompletos, duplicados em mais de uma base de dados, monografias e dissertações. A seleção da amostra está descrita na figura 1.

Figura 1: Fluxograma de seleção dos artigos:

Fonte: Autores, 2023

RESULTADOS E DISCUSSÕES 

Os estudos selecionados para compor a amostra final, foram organizados no Quadro 1, seguindo respectivamente na estrutura de Título, autor, ano de publicação, objetivos, periódico e país de origem onde foi publicado.  

Quadro 1: Caracterização dos estudos selecionados para análise final. 

Fonte: Elaborado pelos autores, 2023. 

Em comparação com os estudos selecionados para análise dos resultados, foi possível destacar as principais informações para a presente discussão. De primeira instância, foi comparado a punção venosa guiada por ultrassom em relação com a punção guiado apenas por referências anatômicas. O que a literatura evidenciou, é o fato de que, o uso do ultrassom à beira do leito, reduziu significativamente o risco de complicações mecânicas com resultado relativo de 86%. A redução dessas complicações, envolve a minimização de falhas no momento da implantação do cateter (ASSIS et al., 2022). 

Tais evidências são relevantes tanto para a punção vascular, como para outros procedimentos mais complexos. Contudo, ainda torna-se limitado os estudos referente à punção das veias femorais e subclávia sob auxílio do ultrassom. Em consonância a isso, ainda é notório que na maioria dos serviços de saúde, a adaptação para este novo aparelho tecnológico ainda encontra-se limitado, tendo em vista que a percepção de alguns profissionais aborda que nenhum equipamento avançado seja necessário para realizar tal procedimento (BOECK, 2021).  

Diante disso, surge a necessidade de destacar os benefícios e as vantagens referentes à utilização da US à beira do leito: É possível distinguir as artérias e veias, a probabilidade de acertos na primeira punção é maior, otimiza a prática do procedimento, minimiza os riscos de complicações mecânicas, contribui para a eficácia e segurança do cuidado (SOUZA et al., 2022).   

Para que estas facilidades técnicas sejam adicionadas aos serviços de saúde, a equipe de profissionais deve ser incentivada e passar por um processo de capacitação. Quando a tecnologia é utilizada de forma correta nos serviços de saúde, contribui de forma direta para a qualidade, efetividade, segurança e cuidado humanizado ao paciente, proporcionando um ambiente harmonioso e satisfatório para o trabalho (MACHADO et al., 2022). 

Dentre os equipamentos e métodos de imagem utilizados pelas equipes médicas, a  ultrassonografia (USG) sem radiação, destaca-se entre a opção mais aceita para avaliação e diagnóstico, pois é ionizante, não invasivo e permite estudos, políticas e procedimentos dinâmicos. Portanto, é um dos métodos que tem grande potencial para ser incorporado à prática clínica e utilizado como extensão de procedimentos no geral, especialmente para práticas avançadas em Unidade de Terapia Intensiva (KAPISKA, 2021). 

Para maior qualidade e segurança, os procedimentos que podem ser realizados sob auxílio da US a beira do leito são especificamente: punção venosa e punção arterial periférica, exame pulmonar e colocação de cateteres gástricos e urinários. Os cateteres venosos periféricos são geralmente considerados como um procedimento comum, contudo, a inserção deste dispositivo pode representar uma situação desconfortável e difícil para o paciente, por isso, a necessidade em proporcionar o maior conforto possível (OLIVEIRA et al., 2020).

Algumas condições podem dificultar a punção vascular apenas por referência anatômica como: obesidade, histórico de doenças crônicas,  abuso de substâncias intravenosas, idade avançada, desidratação severa e hipovolemia. Diante disso, a ultrassonografia vascular é clinicamente benéfica porque pode identificar vasos saudáveis ​​desobstruídos antes da inserção do cateter. A orientação da agulha por ultrassom em tempo real otimiza a capacidade de inserir a agulha em sua primeira passagem pelo vaso, minimizando o risco de complicações mecânicas (SANTOS et al., 2022).

CONCLUSÃO 

A utilização da USG para fins de punção é altamente eficaz e proporciona grande satisfação ao profissional que a executa e conforto e segurança ao paciente submetido ao procedimento. Contudo, o estudo destaca a necessidade da capacitação profissional, pois, o manuseio inadequado do US pode expor o paciente a riscos inerentes ao manuseio. 

REFERÊNCIAS 

ASSIS, Luan Ribeiro et al. Tomada de decisão para o uso de ultrassonografia para punção venosa periférica difícil em adultos: revisão integrativa. Revista Recien-Revista Científica de Enfermagem, v. 12, n. 37, p. 315-322, 2022.

BOECK, Thais Trindade et al. Utilização da ultrassonografia pelo enfermeiro: revisão integrativa de literatura. Repositório UFSC, 2021. 

FLATO, Uri Adrian Prync; PETISCO, Gustavo Mascari; SANTOS, Fernanda Bezerra dos. Punção venosa guiada por ultra-som em unidade de terapia intensiva. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 21, p. 190-196, 2009.

KAPISKA, Rodrigo de Abreu. Acesso venoso central guiado por ultrassonografia. Repositório UFF. 2021. 

MACHADO, Gabriel Nascimento et al. Punção guiada por ultrassom: revisão de literatura. ULAKES JOURNAL OF MEDICINE, v. 2, n. 3, 2022.

NETO, Monteiro et al. Avaliação da prática de punção venosa central guiada por ultrassom em Manaus/AM. Research, Society and Development, 2019.

OLIVEIRA, Saionara Nunes de et al. Simulador de baixo custo para punção venosa periférica: da confecção à avaliação. Rev. enferm. UERJ, p. e45584-e45584, 2019.

OLIVEIRA, Márcia Farias; VILAR, Andréa Maria Alves; SILVINO, Zenith Rosa. Aplicabilidade do ultrassom portátil para acessos venosos centrais em neonatos críticos: revisão de escopo. Research, Society and Development, v. 9, n. 8, p. e744986495-e744986495, 2020.

OLIVEIRA, Andrey Maciel de; DANSKI, Mitzy Tannia Reichembach; PEDROLO, Edivane. Inovação tecnológica para punção venosa periférica: capacitação para uso da ultrassonografia. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 69, p. 1052-1058, 2016.

SANTOS, Ricardo et al. Utilização da ultrassonografia à beira leito pelo enfermeiro como ferramenta de apoio à realização de procedimentos de maior complexidade.  Research, Society and Development,  2022.

SOUZA, Rafael Zondonadi et al. Ultrassonografia na prática clínica do enfermeiro: Acesso venoso periférico Ultrasound in clinical nurses practice: Peripheral venous access. Brazilian Journal of Development, v. 8, n. 1, p. 5848-5858, 2022.


1Farmácia pela Universidade Federal de Goiás, Goiânia, Goiás
E-mail: mluiza.farm@discente.ufg.br
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8257-1832
2Medicina pela Faculdade Morgana Potrich (FAMP), Goiânia, Goiás.
E-mail: Rafaelbarceloscardoso@hotmail.com
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8728-9174
3Medicina pela Universidade de Várzea Grande (UNIVAG), Várzea Grande – MT
E-mail: juliacostamoraes@hotmail.com
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5333-001X
4Medicina pela UniCEUMA, São Luís, MA
E-mail: gabigaspars@gmail.com
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-9288-2084
5Medicina pela Universidade de Várzea Grande (UNIVAG), Várzea Grande – MT
E-mail: v_pmoura@hotmail.com
ORCID: https://orcid.org/0009-009-2242-7367
6Medicina pela Universidade de Várzea Grande (UNIVAG), Várzea Grande – MT
E-mail: rafaela.sanchesc@hotmail.com
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3536-8732
7Medicina pela Universidade de Várzea Grande (UNIVAG), Várzea Grande – MT
E-mail: mila_nishimura@hotmail.com
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0998-3894
8Medicina pela Faculdade Morgana Potrich – FAMP, Mineiros, Goiás
E-mail: isamanfrim@outlook.com
ORCID: https://orcid.org/0009-0008-6388-6589
9Medicina pelo Centro Universitário de Mineiros – Unifimes , Mineiros – Goiás
Email: geovanapbrito@gmail.com
Orcid: https://orcid.org/0000-0001-9019-7510
10Medicina pela Universidade de Várzea Grande (UNIVAG), Várzea Grande – MT
E-mail: rodrigo.castelobr@hotmail.com
ORCID: https://orcid.org/0009-0006-7778-030X
11Medicina pela Faculdade Morgana Potrich – FAMP, Mineiros, Goiás
E-mail: thaisdonadia8@gmail.com
ORCID: https://orcid.org/0009-0009-7245-0469
12Medicina pela Faculdade Morgana Potrich – FAMP, Mineiros, Goiás
Email: tiagodoreia@gmail.com
ORCID: https://orcid.org/0009-0006-0616-1085
13Medicina pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), São Luís, MA
E-mail: fonseca03lucas@gmail.com
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-0071-5378
14Medicina pela ITPAC Palmas, Palmas, Tocantins
E-mail: Lucas_moromizato@hotmail.com
ORCID: https://orcid.org/0009-0001-1969-1388
15Medicina pela ITPAC – Santa Inês, MA
E-mail: mylenakledja8@gmail.com
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-6485-9429
16Medicina pela ITPAC – Santa Inês, MA
E-mail: arnaldoleoncio@hotmail.com
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8533-0110