EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS: PERSPECTIVAS CONTEMPORÂNEAS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7765095


Débora de Araujo Paz1
Rafael Rudá Coelho de Morais e Silva2


RESUMO

Objetivo: Analisar produções científicas voltadas ao cuidado de crianças em situação de emergência. Métodos: Estudo qualitativo, desenvolvido através de revisão de literaturas disponíveis em revistas e periódicos que tratam sobre emergência pediátrica. Foi empregada a Análise Temática para tratamento das informações (MINAYO, 1996; 2010). Resultados: O processo de trabalho no atendimento em salas de emergências pediátricas tem como base ideológica a agilidade em salvar vidas, a humanização no cuidado através do diálogo e do esclarecimento sobre o procedimento a ser realizado à criança e ao acompanhante (MERHY, 2007). Sofre influência dos recursos materiais e físicos disponíveis na unidade hospitalar, da quantidade e qualidade dos recursos humanos escalados para cada turno/plantão e da falta de estruturação da rede de atenção em saúde. Conclusão: Para aperfeiçoar o cuidado com crianças e adolescentes atendidas nas unidades de emergência pediátrica são necessárias orientações, que antecedem à alta, sobre os cuidados necessários durante o período em que estiver em tratamento em casa, assim como a reestruturação da rede de atendimento à criança nos serviços prestados pelo do Sistema Único de Saúde (SUS). 

Palavras-chave: Saúde pública. Pediatria. Emergência pediátrica. 

ABSTRACT

Objective: To analyze scientific productions focused on the care of children in an emergency situation. Methods: Qualitative study, developed through a review of literature available in magazines and periodicals dealing with pediatric emergencies. Thematic analysis was used to process the information (MINAYO, 1996; 2010). Results: The work process in pediatric emergency room care is ideologically based on agility in saving lives, humanizing care through dialogue and clarification on the procedure to be performed for the child and the companion (MERHY, 2007). It is influenced by the material and physical resources available at the hospital unit, the quantity and quality of human resources assigned to each shift/shift and the lack of structure in the health care network. Conclusion: To improve care for children and adolescents treated at pediatric emergency units, guidance is needed prior to discharge on the care needed during the period they are being treated at home, as well as the restructuring of the child care network services provided by the Unified Health System (SUS).

Keywords: Public health. Pediatrics. Pediatric emergency.

INTRODUÇÃO

Roberta Esteves Vieira de Castro (2022) Doutora em Medicina pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), discorrendo sobre os desafios das emergências pediátricas, aponta a existência de dificuldades no cuidado com crianças mesmo diante de um cenário de intensos e significativos avanços tecnológicos e científicos, devido às desigualdades sociais, políticas e econômicas das diferentes localidades brasileiras, ademais, aponta que tais desigualdades também se verificam ao observar a qualificação e habilidades apresentadas pelos profissionais de saúde que atuam no cuidado de crianças em situação de emergência pediátrica. Segundo a autora:

As crianças representam um desafio especial, porque têm necessidades médicas únicas em comparação com os adultos. (…) De fato, diferenças anatômicas, fisiológicas, de desenvolvimento cognitivo e emocionais dos pacientes pediátricos envolvem não somente sua suscetibilidade a doenças distintas das que vemos na Clínica Médica e outras especialidades, porém também as formas pelas quais elas devem ser avaliadas e tratadas (2022, p. 03).

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (2001), a cada ano morrem aproximadamente 12 milhões de crianças, antes mesmo de completarem cinco anos de idade, inclusive um número significativo chega a óbito durante o primeiro ano de vida, principalmente em países subdesenvolvidos e emergentes. Destas, a cada dez crianças, sete morrem devido a infecções respiratórias agudas, à diarreia, ao sarampo, à malária ou desnutrição, e a uma combinação dessas patologias. 

Em situações emergenciais, como as descritas acima, a criança é a mais vulnerável, necessitando, por conseguinte, de uma atenção especial, devido suas peculiaridades biológicas, psicológicas e as peculiaridades desse grupo populacional, submisso aos agravos decorrentes das doenças recorrentes na infância, necessitando de recursos materiais e humanos especializados para o atendimento emergencial (TACSI; VENDRUSCOLO, 2004).

De acordo com estudo norte-americano, mais de 19% de todos os atendimentos nas unidades de emergências pediátricas analisadas são direcionados à sala de emergências pediátricas por terem a necessidade de serem atendidos com urgência, em no máximo quinze minutos de sua chegada à unidade e embora a presença do público alvo seja alta, percebe-se a necessidade de melhorias no tocante aos recursos humanos e recursos infra estruturais para um atendimento eficaz nas emergências pediátricas (WHEELER, 1999). 

A análise aqui proposta foi fundamentada em uma abordagem qualitativa, onde foi feita uma revisão de literatura tendo como foco a busca sistematizada de artigos publicados em periódicos e revistas utilizando a técnica de análise de conteúdo, voltada especificamente para a análise da temática proposta (BARDIN, 1997). Esse procedimento incide na descoberta dos núcleos de sentido que harmonizam a comunicação, através do qual podemos identificar significados. A autora aponta que a unidade de significado pode ser dividida em ideias chaves, em enunciados ou em hipóteses carregadas de significados isolados pertinentes ao grupo social em que se origina. 

1. O PAPEL DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO EM EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS

Na conjuntura da emergência pediátrica, encontramos diversos profissionais atuando para o bom funcionamento da unidade. Os profissionais de enfermagem, por exemplo, são imprescindíveis na gestão e na demanda de trabalho, eles são responsáveis pela equipe de enfermagem (ALVES; DESLANDES; MITRE, 2011) e possuidores de conhecimento clínico. A eles competem à organização do andamento dos atendimentos dos usuários baseados no acolhimento e classificação de risco. A observação sobre os protocolos estabelecidos dentro da unidade de atendimento da emergência pediátrica, por eles realizada, considerando os casos graves, pode corroborar para a redução do risco de morte (BELLUCCI JÚNIOR; MATSUDA, 2011). Apesar de, no Brasil, não termos a obrigatoriedade de especialização para os enfermeiros que atuam nos setores de emergência, compreendemos a importância de uma constante capacitação pelos profissionais das mais diversas áreas de atuação para um serviço de qualidade objetivando uma assistência dentro dos princípios éticos da profissão, comprometidos em aprimorar cada vez mais o cuidado concedido à criança e em satisfazer aos interesses e direitos do usuário.

 A equipe de enfermagem deve estar treinada e qualificada para que sua atuação seja realizada com eficiência, empatia e, sobretudo pautada nos princípios da humanização na saúde, haja vista que o trabalho em circunstâncias de risco iminente de morte demanda um cuidado rápido, interativo, complementar e multiprofissional (COFEN, 2007). A humanização da equipe de enfermagem torna-se visível através de uma comunicação eficaz, permeada por empatia e de modo individualizado, considerando cada cliente em suas particularidades (SALES; GROSSI; ALMEIDA; SILVA; MARCON, 2012). Os autores apontam que na medida em que os profissionais relacionam-se com os acompanhantes demonstrando carinho, de forma amorosa, respeitosa e especialmente, pautando-se em uma escuta sensível, são estabelecidos vínculos de confiança entre cliente, acompanhantes e profissionais que repercutem na melhoria do processo do cuidado. Logo, a comunicação é percebida como uma medida eficaz no atendimento de emergência pediátrica tornando os processos curativos menos traumáticos (SALES; GROSSI; ALMEIDA; SILVA; MARCON, 2012). 

No atendimento de emergência pediátrica, a equipe de enfermagem promove diversas ações, desde a administração dos recursos humanos, incluindo técnicos e auxiliares de enfermagem, até a responsabilidade de garantir que os recursos materiais estejam disponíveis para que a equipe possa atuar no atendimento emergencial, (TACSI; VENDRUSCOLO, 2004).  

O padrão de cuidado e gestão em saúde dominante permanece sendo o curativo, o que não exime a conveniência de trabalhar, dentro das emergências, aspectos relacionados à prevenção. Percebemos a recorrência de uma subestimação de doenças, o que repercute em necessidades pontuais de busca pelo atendimento de emergência, já que as mesmas não foram tratadas nas clínicas médicas, que por muitas décadas provocou a superlotação dos hospitais. Foi preciso o investimento em políticas públicas específicas, muitas delas voltadas para uma educação em saúde, por meio de rodas de conversa, incentivo à atuação de movimentos sociais, entre outros. Outras das políticas públicas imprescindíveis voltadas para a saúde pública são: a Política Nacional de Humanização (PNH) intitulada “Humaniza SUS”, a Rede de Urgência e Emergência e o SOS Emergência visando garantir o acesso aos hospitais nos casos verdadeiramente emergenciais. Entretanto, os investimentos públicos na Atenção Primária em Saúde ainda é insuficiente para a demanda em nosso país (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013; OLIVEIRA; FERREIRA; RUFINO; SANTOS, 2011). 

Analisando a atuação da enfermagem nos serviços de emergência pediátrica, Yolanda Rufina Condorimay Tacsi e Dulce Maria Silva Vendruscolo (2004) reconhecem o papel mediador, desenvolvido pelos profissionais da enfermagem, no atendimento à criança em situação de emergência. Segundo as autoras, compete à equipe de enfermagem: “o planejamento da assistência à criança na sala de emergência, a admissão e avaliação da criança na sala de emergência, atuação da enfermagem na assistência à criança e sua família e a capacitação para o atendimento na sala de emergência” (p. 480).

2. O PAPEL DA EQUIPE MÉDICA NO ATENDIMENTO EM EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS

De acordo com estudo realizado por Adriana Gut L. Riccetto et al (2007) intitulado “Sala de emergência em pediatria: casuística de um hospital universitário” onde é desenvolvido um “estudo retrospectivo descritivo de 1º de janeiro até 31 de dezembro de 2004, com crianças de zero a 14 anos, avaliadas quanto a dados epidemiológicos, hipótese diagnóstica, intubação orotraqueal, óbito, destino e duração da internação” (p. 156). Foi verificado que a Sala de Emergência Pediátrica (SEP) analisada havia sido usada para atendimento de 1% de todos os usuários assistidos na Unidade de Emergência em Pediatria, o que, de acordo com os autores, representa similaridade aos índices percentuais encontrados em estudo britânico (AL-HAY; BORESLI; SHALTOUT, 1997), no qual, dentre as “21.027 crianças atendidas no serviço de emergência, somente 0,7% necessitavam de SEP” (p. 159). 

Percebemos que o acréscimo dos atendimentos não emergenciais nas unidades de emergências são decorrentes de causas socioeconômicas tais como situações de vulnerabilidade social, desemprego, famílias desestruturadas, dificuldades de locomoção, jornadas de trabalho mais longas, insuficiência financeira para de pagar um plano de saúde e ter assistência ambulatorial de rotina, entre outras. Essa realidade não se restringe ao Brasil, fenômenos como este estão presentes em estudos franceses e espanhóis (NICOLAS, 2001; PEREZ SANCHES, 1996).  

Em estudo realizado por Maria do Carmo Barros de Melo e Marcos Carvalho de Vasconcellos (2005), sobre o “Reconhecimento e primeiro atendimento ao paciente gravemente enfermo”, os autores reconhecem que a educação da comunidade é imprescindível para a obtenção de uma postura racional e coesa frente ao usuário doente, promovendo o contato com o profissional de saúde e aperfeiçoando as condições de atendimento. A promoção de palestras, infográficos e cartilhas, auxilia na disseminação de conhecimento e no contato com agentes de saúde e com os Centros de Saúde por meio do “acolhimento” e da inserção de disciplinas educativas voltadas para a saúde nas escolas. De acordo com os autores:

O reconhecimento dos sinais e sintomas que demonstram gravidade nos pacientes da faixa etária pediátrica e adolescente é de suma importância no prognóstico. O atendimento precoce pode evitar a evolução para uma parada cardiorrespiratória (PCR), choque, insuficiência respiratória ou piora do quadro clínico vigente. Os gastos públicos com o tratamento diminuem, assim como a possibilidade de complicações e de sequelas. (MELO; VASCONCELLOS, 2005, p. 13)

Outro cenário que merece destaque são os usuários provenientes das zonas rurais, que demandam atendimento emergencial em pediatria devido à especificidade própria desse grupo em decorrência da exposição ocupacional no qual desde crianças são educados a se expor a estruturas, veículos e animais perigosos (máquinas agrícolas, caminhonetes, cavalos, etc.). As crianças residentes em áreas rurais têm especificidades de emergência médica e cirúrgica que as diferencia das demandas de crianças residentes em zonas urbanas, o que as submete a um maior risco de incapacidade e/ou morte por traumas e lesões. (DHARMAR et al, 2008).

Neste sentido, recomenda-se que a sociedade em geral, tanto urbana quanto rural, deve receber orientações relacionadas ao suporte básico de vida desde orientações quanto aos procedimentos de primeiros socorros direcionados à situações em que há parada cardiopulmonar, até a desobstrução de vias aéreas superiores. Orientações para prevenção de acidentes e envenenamentos, identificação de abusos sexuais, maus tratos na infância e adolescência são fundamentais para obtenção de índices favoráveis na qualidade de saúde das crianças e adolescentes.  

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Evidencia-se neste estudo a necessidade de robustecer o entendimento que a emergência hospitalar deve ser um espaço acolhedor, de orientação do cuidado à criança, com exame do seu crescimento e desenvolvimento, visando à implementação dos cuidados posteriores, os quais são desenvolvidos em casa, após o atendimento de emergência. Por se tratar de um ambiente de trabalho assistencial focado em condutas técnicas e tecnológicas, em que a destreza, o tempo, a capacidade de decidir, o trabalho de equipe e a direção são imprescindíveis para atingir um objetivo comum, que é recuperar ou salvar a vida de uma criança em situação de emergência. Torna-se necessário que competências e habilidades sejam desenvolvidas por meio de treinamentos específicos voltados para profissionais que atuam em salas de emergências (GRANITOFF, 1995). Ressalta-se a importância da equipe de enfermagem ter um líder para trabalhar com a equipe médica.

É necessário ainda que os acompanhantes sejam orientados sobre o funcionamento da rede de atenção em saúde; quais situações de urgência podem recorrer ao atendimento nas Clínicas da Família e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e quando recorrer aos hospitais e ao Serviço Móvel de Urgência (SAMU). As orientações e os encaminhamentos dentro da rede da rede de atenção em saúde do SUS são primordiais para o adequado funcionamento deste sistema de saúde e evitar a superlotação dos hospitais de emergência.

REFERÊNCIAS 

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1Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa, PB.
ORCID 0009-0003-3912-5361
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2Faculdade de Medicina Nova Esperança (FAMENE), João Pessoa, PB.
ORCID 0009-0006-3067-8228
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