O CONTROLE HÍDRICO NA FUNCIONALIDADE VESICAL DO PACIENTE COM LESÃO  MEDULAR: UM ESTUDO MULTIPROFISSIONAL

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7762889


João Paulo da Conceição Montes¹
Adriano Leão Lima2
Jackeline Falcão Maia3
Caroline Brum Sena4
Lelis Ferreira Morotti5
Lucineide de Araújo Pereira6
Elizandra de Guimarães Oliveira7
Cristina de Souza  Rodrigues8
Bruna Michele de Oliveira9


RESUMO

As disfunções vesicais são patologias frequentes em pacientes com lesão medular, tornando o  manejo hídrico uma parte essencial do processo de reabilitação. Diante disso, a implementação de  um atendimento multiprofissional baseado em evidências científicas é imprescindível no Centro de  Vida Independente do Amazonas. Objetivo: Demonstrar a importância do controle hídrico na  reabilitação multiprofissional de um paciente com lesão medular. Método: Trata-se de uma revisão  integrativa, em que foram analisados estudos para oferecer subsídios na implementação de  modificações que promovam a qualidade de um atendimento multiprofissional no Controle Hídrico em  um paciente com lesão medular atendidos no Centro Especializado em Reabilitação II – Centro de  Vida Independente do Amazonas (CER II – CVI AM). Resultados: Observou-se uma larga discussão  entre autores acerca da assistência prestada para esse paciente, havendo necessidade de  aprofundar as particularidades das áreas de atuação, inclusive tratando-se do autocuidado no  controle das eliminações vesicais. Conclusão: A assistência multiprofissional nesses pacientes é de  extrema importância e necessita ultrapassar o ambiente hospitalar, com intervenções estratégicas no  ambulatorial visando a promoção a saúde, prevenção de agravos e melhora da qualidade de vida,  apesar das sequelas existentes e permanentes no paciente. 

Descritores: Controle Hídrico; Qualidade de vida; Lesão Medular; Ambulatório.

ABSTRACT

Bladder dysfunctions are common pathologies in patients with spinal cord injury, making hydration  management an essential component of the rehabilitation process. Therefore, the implementation of a  multiprofessional approach based on scientific evidence is essential at the Amazonas Independent  Living Center. Objective: To demonstrate the importance of water control in the multiprofessional  rehabilitation of a patient with spinal cord injury. Method: This is an integrative review, in which  studies were analyzed to provide support in implementing modifications that promote the quality of  multiprofessional care in fluid control for patients with spinal cord injury treated at the Specialized  Rehabilitation Center II – Amazon Independent Living Center (CER II – CVI AM). Results: There was a  wide discussion among authors about the assistance provided for this patient, with a need to deepen  the particularities of the areas of activity, including self-care in the control of bladder eliminations.  Conclusion: Multiprofessional assistance in these patients is extremely important and needs to go  beyond the hospital environment, with strategic interventions in the outpatient setting aimed at  promoting health, preventing harm, and improving the quality of life, despite the existing and  permanent sequelae in the patient. 

Descriptors: Fluid Control; Rehabilitation; Spinal Cord Injury; Outpatient.

INTRODUÇÃO  

De acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, a incidência de lesão medular no  país é de cerca de 40 novos casos por milhão de habitantes a cada ano. Isso significa que,  em média, cerca de 8.000 novos casos de lesão medular são registrados no país anualmente. As principais causas são acidentes de trânsito, quedas e violência. Homens  jovens são mais frequentemente afetados pela lesão medular do que mulheres ou pessoas  de outras faixas etárias1

Sendo uma condição traumática, a lesão pode afetar a funcionalidade da bexiga,  resultando em disfunção da bexiga neurogênica, esta condição é caracterizada pela  incapacidade de controlar a micção e de esvaziar completamente a bexiga, o que pode levar  a complicações significativas, como infecções do trato urinário e danos renais2,6. O controle  hídrico inclui o manejo adequado de fluidos, eletrólitos e diuréticos, bem como a avaliação  frequente da função urinária.  

O atendimento realizado a esses pacientes necessitam de um embasamento teórico cientifico, visando um cuidado multiprofissional na assistência prestada, por isso, essa  pesquisa vem tornar-se de fundamental importância, na elaboração de um atendimento  especializado e único, implementando modificações no protocolo terapêutico que promovam  a qualidade no atendimento, com ênfase nas pesquisas atuais e futuras, a serem realizadas  no Centro Especializado em Reabilitação II – Centro de Vida Independente do Amazonas  (CER II – CVI AM). 

Sendo o CER II – CVI AM um centro de referência em pacientes com lesão medular  e disfunção da bexiga neurogênica, é necessário pesquisas que abordem o atendimento  realizado de forma multiprofissional para controle hídrico do paciente em questão, incluindo  médicos, assistente social, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais,  nutricionistas e psicólogos, visto que, cada um desses profissionais tem um papel  importante no manejo da bexiga neurogênica e no controle hídrico do paciente com lesão  medular. 

O médico é responsável pela avaliação inicial e diagnóstico da bexiga neurogênica,  além da prescrição de medicamentos, como anticolinérgicos, que podem ajudar a relaxar o  músculo da bexiga e melhorar o controle urinário, já o serviço social ajuda o paciente e a  família a entenderem a condição de saúde, orienta sobre políticas públicas, avalia as  condições de habitação e mobilidade e contribui para um atendimento mais integrado e  humanizado4,6

O enfermeiro é responsável pelo manejo da sonda urinária, que pode ser necessária  em alguns casos, além de orientar o paciente sobre o autocuidado e identificação precoce de possíveis complicações, como infecções do trato urinário, tomando as medidas  necessárias para preveni-las5

O fisioterapeuta pode auxiliar no treinamento da musculatura do assoalho pélvico,  que é importante para o controle urinário, e também no manejo de técnicas de esvaziamento  vesical. A terapia ocupacional pode fornecer treinamento em habilidades de autocuidado,  incluindo a higiene intima adequada para realização de cateterismo intermitente limpo3

O nutricionista é responsável pela orientação alimentar, especialmente no que se  refere à ingestão de líquidos, para que o paciente possa manter um equilíbrio hídrico  adequado e o psicólogo pode auxiliar no manejo das questões emocionais e psicológicas  associadas à bexiga neurogênica e à lesão medular em geral, ajudando o paciente a lidar  com os aspectos emocionais e psicológicos relacionados à condição7

Em resumo, um atendimento multiprofissional é fundamental para um manejo  adequado da bexiga neurogênica em pacientes com lesão medular, pois cada profissional  tem um papel importante no controle hídrico e na prevenção de complicações associadas à  bexiga neurogênica. 

METODOLOGIA 

Trata-se de uma revisão integrativa, na qual foram analisadas as considerações de  estudos anteriores para oferecer subsídios na implementação de modificações que  promovam a qualidade de um atendimento multidisciplinar, no controle hídrico em um  paciente com lesão medular.  

A busca e seleção da amostra foi realizada nas bases de dados PUBMED, LILACS,  Cochrane e Scielo. Foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCs): Controle  Hídrico; Reabilitação; Lesão Medular e Ambulatório; Para a busca dos artigos foram  considerados os últimos cinco anos, sendo a pesquisa realizada em março de 2023.  

Os critérios de inclusão incluíram: artigos de estudos primários publicados na língua  inglesa, espanhola ou portuguesa, disponíveis na íntegra nas bases de dados selecionadas,  e que apresentassem as intervenções multidisciplinares para o controle hídrico em  pacientes com LM. Os critérios de exclusão foram: temática não relevante ao alcance do  objetivo da revisão, repetição na mesma base ou em mais de uma base de dados, e não  disponibilidade eletrônica no formato de texto completo e gratuito. Depois da busca e  identificação dos artigos, procedeu-se à leitura dos títulos e resumos, sendo selecionados  aqueles que atenderam aos limites definidos. Desta forma, a amostra foi composta por 12  artigos, os quais foram lidos na íntegra.

RESULTADOS E DISCUSSÃO 

A atenção à saúde de pacientes com lesão medular e bexiga neurogênica deve ir  além do ambiente hospitalar e contemplar também o atendimento ambulatorial. Isso se deve  ao fato de que a lesão medular é uma condição crônica que requer um cuidado contínuo e  prolongado ao longo da vida do paciente. O controle hídrico é fundamental para esses  pacientes, pois há uma perda da sensação de enchimento da bexiga e da capacidade de  esvaziamento completo. Além disso, pode ocorrer alteração no tônus muscular da bexiga e  do esfíncter, resultando em retenção urinária e/ou incontinência urinária1,4,8.  

O desequilíbrio no volume e na composição dos fluidos corporais pode levar a  complicações como infecções urinárias, insuficiência renal, hipovolemia ou hipervolemia,  acidose ou alcalose metabólica, entre outras. Portanto, o controle adequado do volume e da  qualidade da ingestão de líquidos, bem como a monitorização da produção e da composição  da urina, são essenciais para garantir a homeostase do paciente e prevenir  complicações5,10

A monitorização da urina é uma medida importante no controle hídrico de pacientes  com lesão medular e bexiga neurogênica. Esses pacientes apresentam uma perda do  controle da micção devido a uma disfunção do sistema nervoso autônomo, o que pode levar  a uma retenção urinária, infecções do trato urinário, formação de cálculos renais e outras  complicações, essa monitorização envolve a avaliação da quantidade de urina produzida e a  análise da sua composição, incluindo a presença de proteínas, glicose, eletrólitos e outros  componentes, isso permite a detecção precoce de anormalidades na produção e eliminação  de urina, possibilitando o ajuste adequado do tratamento2,10.  

A monitorização pode ser feita por meio de exames de urina de rotina, como o  exame de urina tipo I e a cultura de urina, além de outros exames mais específicos, como a  urodinâmica, que avalia a capacidade da bexiga de armazenar e eliminar urina, e a  cistoscopia, que permite a visualização direta do interior da bexiga. A monitorização da urina  é uma ferramenta importante no manejo clínico de pacientes com lesão medular e bexiga  neurogênica, contribuindo para a prevenção de complicações e a melhora da qualidade de vida11

O acompanhamento ambulatorial permite a identificação precoce de possíveis  complicações e o estabelecimento de medidas preventivas e terapêuticas adequadas,  contribuindo para a melhoria da qualidade de vida do paciente. Além disso, o atendimento  ambulatorial possibilita a educação continuada do paciente e seus cuidadores, o que é  fundamental para o alcance de uma gestão efetiva da bexiga neurogênica e a redução das  complicações associadas à condição. Desta forma, a atenção multiprofissional deve ser estendida para além do ambiente hospitalar, com uma abordagem interdisciplinar e holística  que atenda às necessidades do paciente ao longo de sua vida8,12

O médico deve ser responsável pela realização do diagnóstico preciso da condição  do paciente, incluindo a determinação do tipo de lesão medular e o nível da lesão que afeta  a função vesical. Além disso, ele deve ser capaz de prescrever o tratamento adequado,  considerando as condições clínicas do paciente, como a presença de comorbidades, além  de considerar as possibilidades de tratamentos cirúrgicos e não cirúrgicos, como o uso de  medicamentos para controle dos sintomas e a realização de intervenções cirúrgicas para a  melhoria da função vesical4

O médico também deve ser capaz de realizar o acompanhamento regular do  paciente, avaliando o impacto do tratamento prescrito na função vesical e monitorando a  ocorrência de possíveis complicações relacionadas à bexiga neurogênica e realizar  intervenções de emergência para lidar com situações de retenção urinária aguda ou outras  complicações que possam surgir6.  

O assistente social atua na promoção, proteção e recuperação da saúde, bem como  na garantia do acesso a serviços e direitos sociais, portanto, ele deve realizar uma avaliação  social do paciente, considerando seu contexto socioeconômico, familiar e comunitário, e  identifica suas necessidades e recursos disponíveis, para assim, trabalhar na orientação e  apoio aos familiares do paciente, visando minimizar o impacto emocional e social da  lesão6,8

Além disso, o assistente social atua no acesso e orientação aos direitos sociais,  como benefícios previdenciários, assistência social, transporte adaptado e isenções fiscais,  visando garantir a plena inclusão social e a melhoria do bem-estar desses indivíduos2.  

O enfermeiro é responsável por realizar ações que visam a prevenção de  complicações e promoção da qualidade de vida desse paciente, como avaliação clínica da  bexiga, realização de cateterismo vesical intermitente ou contínuo, acompanhamento da  eliminação urinária, prevenção e tratamento de infecções urinárias, orientação e treinamento  do paciente e cuidador quanto aos cuidados com a bexiga e uso correto do cateterismo,  além de prevenção de complicações decorrentes do uso prolongado de cateteres11.  

É importante ressaltar que o enfermeiro deve atuar em conjunto com a equipe  multiprofissional, a fim de garantir um atendimento integral e adequado ao paciente com  bexiga neurogênica. Além disso, o enfermeiro deve estar apto a identificar possíveis  complicações, como lesões de pele, alterações urológicas e metabólicas, e encaminhar o  paciente para avaliação e tratamento adequado5

O fisioterapeuta é responsável por avaliar, planejar e implementar intervenções  terapêuticas para melhorar a funcionalidade do trato urinário inferior, podendo trabalhar na reabilitação da função urinária, utilizando técnicas específicas de treinamento muscular para  fortalecer a musculatura da região pélvica e melhorar o controle da bexiga, ele também realiza intervenções em casos de retenção urinária e incontinência, incluindo a utilização de dispositivos de compressão abdominal e técnicas de esvaziamento vesical3. Além disso, o fisioterapeuta também pode desempenhar um papel importante na  prevenção de complicações associadas à bexiga neurogênica, como infecções do trato  urinário e formação de cálculos renais, através de orientações sobre higiene e cuidados com  a bexiga e a uretra2,3

O terapeuta ocupacional atua no desenvolvimento de atividades que visam melhorar  a autonomia e independência do paciente nas atividades da vida diária, como o uso do  banheiro, higiene pessoal e vestuário, também ajuda na adaptação de ambientes e objetos  para facilitar a execução dessas atividades pelo paciente. Além disso, pode trabalhar na  reabilitação das mãos e braços, treinando a coordenação motora fina e força muscular para  o desempenho dessas atividades3,12.  

O nutricionista tem papel importante no atendimento ao paciente com lesão medular  e bexiga neurogênica, uma vez que a alimentação adequada é essencial para a saúde e  bem-estar do paciente. Deve-se, portanto, avaliar o estado nutricional do paciente e  desenvolver um plano alimentar que atenda às suas necessidades nutricionais,  considerando a presença de possíveis comorbidades, como diabetes, hipertensão arterial e  dislipidemia, que são comuns nesses pacientes7.  

Além disso, o nutricionista deve orientar sobre a ingestão adequada de líquidos, uma  vez que a desidratação pode agravar os sintomas da bexiga neurogênica. Ele também pode  orientar sobre o uso de suplementos nutricionais para garantir a ingestão adequada de  nutrientes, caso seja necessário7,10.  

O papel do psicólogo no atendimento ao paciente com lesão medular e bexiga  neurogênica é de extrema importância, uma vez que a condição pode trazer impactos  significativos para a vida emocional, comportamental e social do indivíduo. O psicólogo atua  no suporte ao paciente e sua família, auxiliando no processo de adaptação à nova condição  de vida e na prevenção ou tratamento de possíveis distúrbios emocionais, como ansiedade,  depressão, estresse pós-traumático, entre outros9.  

O profissional também pode trabalhar na promoção da autoestima, autoconfiança e  na busca por uma nova identidade, além de fornecer orientações para lidar com as  dificuldades cotidianas, estabelecendo metas realistas e auxiliando na construção de  estratégias para o alcance desses objetivos.

CONCLUSÃO  

A disfunção da bexiga neurogênica é uma complicação comum em pacientes com  lesão medular, e o controle hídrico é essencial para garantir uma funcionalidade vesical  adequada. O controle hídrico deve ser realizado de forma multidisciplinar, envolvendo a  equipe de enfermagem, médicos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. A avaliação  frequente da função urinária, o cateterismo intermitente limpo, o uso de medicamentos para  controle da bexiga e a realização de terapia ocupacional e fisioterapia são medidas que  podem melhorar significativamente a qualidade de vida desses pacientes. 

No entanto, é importante lembrar que cada caso de lesão medular é único e deve ser  abordado individualmente. Portanto, a equipe de saúde deve adaptar as medidas  preventivas e terapêuticas de acordo com as necessidades e limitações de cada paciente.  Além disso, é fundamental que os pacientes com lesão medular e disfunção da bexiga  neurogênica sejam educados sobre o manejo adequado da bexiga e treinados em  habilidades de autocuidado, para que possam manter a funcionalidade vesical adequada em  casa e em seu ambiente social. 

Em última análise, a implementação de medidas preventivas e terapêuticas  adequadas pode melhorar significativamente a qualidade de vida e prevenir complicações  graves em pacientes com lesão medular e disfunção da bexiga neurogênica. A abordagem  multidisciplinar e o envolvimento ativo do paciente são essenciais para alcançar esse  objetivo. 

Referências  

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1. Enfermeiro assistencial, especialista em urgência e emergência do Centro de Vida Independente do Amazonas. 

2. Fisioterapeuta assistencial do Centro de Vida Independente do Amazonas. 

3. Fisioterapeuta neopediatrica do Centro de Vida Independente do Amazonas. 

4. Médica ortopedista do Centro de Vida Independente do Amazonas. 

5. Médico urologista do Centro de Vida Independente do Amazonas. 

6. Psicóloga do Centro de Vida Independente do Amazonas. 

7. Assistente Social do Centro de Vida Independente do Amazonas. 

8. Fonoaudióloga do Centro de Vida Independente do Amazonas

9. Fisioterapeuta uroginecológica e neurofuncional