COMPLICAÇÕES MATERNO-FETAIS ENVOLVIDAS EM GESTANTES COM HIPOTIREOIDISMO CLÍNICO

MATERNAL-FETAL COMPLICATIONS INVOLVED IN PREGNANT WOMEN WITH HYPOTHYROIDISM

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7763386


Vitória Melissa da silva Bessa pinto1
Fernando José de Morais Silva2
Edmundo Machado Ferraz Neto3
Lívia Maria Figueiredo Teles de Araújo4
Camila Figueiró Dias5
Maria Clara Oliveira Sabóia de Meneses6
Mayla Chaves Praça7
Jéssica Fernanda Mateus Noronha8
Débora de Araújo Paz9
Leticia Maria Zucolotto10
Karen Jammille Figueiredo Nascimento Enes11
Geovana Almeida Barros12
Tiago Lima Torquato13
Maria Eduarda Dias Arouca14
Victor Borges da Silva15
Maryane Nogueira Da Fonseca Brito16
Thayná Grasielly de Campos Melo Santos Rodrigues17
Josias Soares Alves18
Rebeca Ferreira Nery19
Cleitiano Alves Baldoino20
Gabriele Lopes do Rosário21
Rafael Rudá Coelho de Morais e Silva22


RESUMO

INTRODUÇÃO: O período gestacional produz diversas mudanças no organismo da mulher, que podem influenciar no surgimento do hipotireoidismo materno ou fetal e desta forma ocasionar complicações para o binômio materno-fetal, visto que o desenvolvimento do sistema nervoso central fetal depende de iodo e tiroxina. OBJETIVO: Evidenciar as complicações materno-fetais do hipotireoidismo clínico na gestação. MÉTODOS: O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura, foi realizado um levantamento bibliográfico de caráter descritivo e exploratório, através das bases de dados: SciELO, Medline e Lilacs, utilizando os descritores: “Hipotireoidismo”, “Complicações na Gravidez”, “Gestação”. Através do operador booleano “AND”. A catalogação dos artigos foi realizada, tendo como critérios de inclusão artigos nos idiomas: Espanhol, inglês e português, dos anos de 2019 e 2022 e de exclusão, textos com apenas o resumo disponível. Após essa filtragem foram selecionados 10 artigos. RESULTADOS: O hipotireoidismo clínico na gestação é diagnosticado quando os níveis de TSH estão acima de 2,5 mUI/L e T4 livre baixo, ou valores de TSH acima de 10mUI/L independente do T4 livre. Quando a gestação ocorre nessas condições, pode evoluir com sérias complicações, como: hipertensão gestacional, abortamento, trabalho de parto prematuro, descolamento prematuro de placenta, crescimento intrauterino restrito, depressão pós-parto e alterações no desenvolvimento neuropsicomotor do feto. CONCLUSÃO: Diante do exposto, entende-se que o hipotireoidismo materno gera repercussões que afetam o binômio materno-fetal. Portanto, é de extrema importância o acompanhamento pré-natal eficaz, afim de diagnosticar precocemente o hipotireoidismo na gravidez, e realizar o tratamento adequado, com o intuito de prevenir as complicações.

Palavras-chave: hipotireoidismo; gestação; complicações na gravidez.

INTRODUCTION: The gestational period produces several changes in women’s bodies, which may influence the appearance of maternal or fetal hypothyroidism and thus cause complications for the maternal-fetal binomial, since the development of the fetal central nervous system depends on iodine and thyroxine. OBJECTIVE: To highlight the maternal-fetal complications of clinical hypothyroidism during pregnancy. METHODS: This study is an integrative literature review, a descriptive and exploratory bibliographic survey was conducted using the following databases: SciELO, Medline and Lilacs, using the descriptors: “Hypothyroidism”, “Complications in Pregnancy”, “Pregnancy”. Through the Boolean operator “AND”. The cataloging of articles was performed, with the inclusion criteria being articles in the languages: Spanish, English and Portuguese, from the years 2019 and 2022 and exclusion, texts with only the abstract available. After this filtering, 10 articles were selected. RESULTS: Clinical hypothyroidism in pregnancy is diagnosed when TSH levels are above 2.5 mUI/L and low free T4, or TSH values above 10mUI/L independent of free T4. When pregnancy occurs under these conditions, it can evolve with serious complications, such as gestational hypertension, miscarriage, premature labor, placental abruption, restricted intrauterine growth, postpartum depression, and alterations in the neuropsychomotor development of the fetus. CONCLUSION: In view of the above, it is understood that maternal hypothyroidism generates repercussions that affect the maternal-fetal binomial. Therefore, effective prenatal care is of utmost importance in order to diagnose hypothyroidism in pregnancy early and provide the appropriate treatment in order to prevent complications.

Keywords: hypothyroidism; pregnancy; complications in pregnancy.

1. INTRODUÇÃO

Os hormônios tireoidianos são necessários para a manutenção do metabolismo normal, regulação da temperatura corporal, produção de energia e ainda desenvolvimento fetal(BEIN; YU; GRANDI; FRATI et al., 2021).Fisiologicamente a tireoide é regulada através do eixo hipotálamo-hipófise-tireoide, no período gestacional a produção desses hormônios é alterada, já que a demanda por hormônio tireoidiano aumenta nesse período.(CANDIDO; AZEVEDO; MACHAMBA; PINTO et al., 2021). O hipotireoidismo se caracteriza como um distúrbio endócrino na qual temos deficiência dos hormônios tireoidianos, atinge entre 2% a 5% dos pacientes. A maior parte está relacionado à autoimunidade tireoidiana (tireoidite de Hashimoto), de tal forma que é encontrado a presença de anticorpos TPO-Ab ou tireoglobulina (TG) em 5-15% das mulheres durante a idade fértil.(DELSHAD; RAEISI; ABDOLLAHI; TOHIDI et al., 2021). Os hormônios produzidos pela tireoide são de extrema importância para os variados processos fisiológicos que acontecem na vida intrauterina, mas o feto não produz hormônios tireoidianos até a metade da gestação, sendo importante a expressão dos hormônios maternos. (DING; GUO; ZHOU; HUANG et al., 2021)A secreção de hormônio tireoidiano pelo feto começa entre a 14 e 18 semanas de gravidez, sendo que a reserva de iodo ocorre entre dez e 14 semanas. Ocorre a transferência materna de T4 durante o período gestacional, de tal forma que é fundamental para o desenvolvimento neurofisiológico fetal(DING; GUO; ZHOU; HUANG et al., 2021).

 Dessa forma, a deficiência desses hormônios no período gestacional acarreta complicações materno fetais, tais como restrição do crescimento fetal, abortamento e problemas neurocognitivos, o que futuramente pode ocasionar atraso no desenvolvimento neuropsicológico(GE; LEUNG; MAN; LEUNG et al., 2020).

Nesse sentido, o hipotireoidismo deve ser diagnosticado e tratado, com o intuito de prevenir problemas maternos e fetais graves, tais como parto prematuro, comprometimento neurocognitivo e perda fetal. O manejo do hipotireoidismo durante a gestação necessita de considerações especiais.(GAO; WANG; HAN; WANG et al., 2021) Dessa forma, essa revisão tem como objetivo destacar a importância da identificação de casos de hipotireoidismo na gestação, decorrendo sobre os fatores de risco, principais causas e complicações e as opções de tratamento, de forma a evitar o comprometimento materno e fetal.

2. METODOLOGIA

O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada no mês de fevereiro de 2023, que se utiliza de uma metodologia exploratória e descritiva. (PEREIRA, et al., 2018).

Inicialmente, foram pesquisados estudos nas bases de dados eletrônicas: Literatura Latino – Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline). Inicialmente foram selecionados os seguintes descritores: Hipotireoidismo OR Hypothyroidism OR Hipotiroidismo; Gravidez OR Pregnancy OR Embarazo; complicações OR complications OR complicaciones. Utilizando o operador booleano “AND”. Os dados foram organizados durante a revisão de literatura de forma a elencar os estudos relacionados à temática em questão, a filtragem dos artigos encontrados teve como critério de inclusão, artigos nos últimos 5 anos (2018 a 2023), nos idiomas: inglês, espanhol e português, sendo os tipos de documentos: estudo observacional; estudo de etiologia, estudo diagnóstico, estudo prognóstico, estudo de fatores de risco; estudo de rastreamento e ensaio clínico controlado; e como critério de exclusão, foram descartados os artigos que não contemplassem a pergunta de pesquisa, publicações de teses e dissertações,  artigos em outros idiomas, textos antes de 2018, e artigos de revisão.  Após essa filtragem ficou disponível 86 artigos, sendo que após leitura dos títulos e resumos, foram selecionados 16 artigos que mais se encaixavam na proposta desse estudo para compor a presente revisão, ademais foi realizado e excluído textos em duplicação.

O estudo dispensou submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa, por tratar-se de uma pesquisa com dados secundários e de domínio público, assim, não envolvendo nenhuma pesquisa clínica com seres humanos e animais.

Figura 1: Fluxograma esquematizando a metodologia do estudo

Fonte: Autores, 2023.

3. REVISÃO DA LITERARTURA

3.1 Fisiologia da tireoide na gestação

O iodo é um micronutriente de suma importância para síntese dos hormônios da tireoide, na gravidez devido as diversas mudanças fisiológicas temos um aumento da demanda em cerca de 50%. Esse aumento se dá devido a maior depuração renal desse micronutriente, já que no período gestacional temos um aumento relativo da taxa de filtração glomerular, além de ser necessário para suprir necessidades fetais de iodo durante o segundo e terceiro trimestre para a produção de seus próprios hormônios tireoidiano(GIETKA-CZERNEL; GLINICKI, 2021). Candido AC, et al., 2020, classificou os efeitos da deficiência de Iodo em leve, moderado e grave entre os três trimestres de gravidez. Foi notado a presença de anemia, restrição de crescimento fetal, hipotireoidismo subclínico, pré-eclâmpsia e anormalidades congênitas em grávida com deficiência moderada de iodo, já em mulheres com deficiência grave, eclampsia, placenta prévia, cretinismo, aborto espontâneo, hemorragia e morte fetal foram observados.

3.2 Efeitos placentários do hipotireoidismo

Os hormônios tireoidianos regulam a invasão trofoblasto extraviloso, sendo que sua deficiência causas problema na migração e invasão dessas células. (LI; CHAN, 2020).Nessas condições existe alteração de interleucinas pró-inflamatórias dentro da placenta, marcada pela expressão reduzida de IL-4, IL10 na decídua, podendo levar a uma placenta disfuncional. (YOO; CHUNG, 2021)A placenta é o único outro órgão, além da glândula tireoide, que armazena iodo, sendo ele obtido através do iodo materno, mas em seu déficit ocorre uma incapacidade de a placenta armazenar e transportar iodo para a circulação fetal, contribuindo para problemas fetais e placenta anormal(VENUGOPALAN; RAJAN; PRASAD; SANKARAN et al., 2021).

3.3 Repercussões clínicas do hipotireoidismo gestacional.

A gestante com hipotireoidismo apresenta sinais de intolerância ao calor, hiperfagia, palpitações e dispneia de esforço. Outros sintomas clássicos incluem: bradicardia, reflexos lentificados, pele seca, edema de pálpebras, diminuição da sudorese, pele pálida, perturbações de memória, ganho de peso e perda de cabelo. (PINTO, et al., 2022). No entanto, como muitas mulheres permanecem assintomáticas, é necessária uma atenção especial dos provedores de cuidados obstétricos para um diagnóstico cuidadoso (PINTO, et al., 2022). O hipotireoidismo pode aumentar o risco de hipertensão induzida por gravidez, hemorragia pós-parto, anemia, diabetes gestacional, deslocamento prematuro da placenta e para o feto aumenta o risco de baixo peso ao nascer e o desenvolvimento de problemas neurocognitivos graves. (LINTULA; KESKI-NISULA; SAHLMAN, 2020). Em um estudo com 59.463 mulheres avaliaram a relação entre níveis e T4 e o risco de pré-eclâmpsia-eclâmpsia.  A comparação entre mulheres eutireoidianas com as com hipotiroxinemia mostrou que esse último grupo teve um risco de pré-eclâmpsia-eclâmpsia (RR = 1,16, IC 95%: 1,02-1,31), e o risco aumentou com o aumento da gravidade da hipotiroxinemia (p para tendência < 0,001). Nesse mesmo estudo foi observado que a hipotiroxinemia persistente do primeiro ao segundo trimestre, está relacionado a um risco maior de pré-eclâmpsia-eclâmpsia (RR = 1,37, IC 95%: 1,03–1,83), sobretudo naquelas com deficiência desses hormônios grave (RR = 1,70, IC 95%: 1,12 –2,58)(SU; LIU; LI; LIU et al., 2021).

Para iniciar o tratamento é recomendado usar a levotiroxina para repor esses hormônios, caso não exista contraindicação. De início usa-se uma dose de 150 microgramas por dia em jejum, devendo essa dose ser ajustada de acordo com os níveis de TSH. No início da gestação, as mulheres que apresentam hipotireoidismo prévio, devem aumentar a dose de levotiroxina em 25 a 50%. A necessidade de aumento da dose acontece já que a placenta degrada T4, e a depuração de iodo materno aumenta com o avançar da gravidez, além do aumento da necessidade do feto.(GIETKA-CZERNEL; GLINICKI, 2021)

4. CONCLUSÃO

Evidencia-se que a relação entre hipotireoidismo no período gestacional interfere no risco aumentado de repercussões negativas para o binômio mãe-feto. Os estudos sugerem que valores baixos dos hormônios produzidos pela tireoide na gestação, interfira de forma negativa no desenvolvimento de complicações, principalmente para o feto, podendo levar a problemas no desenvolvimento e até a morte. A predisposição ao desenvolvimento de parto prematuro, restrição do crescimento intrauterino e problemas no neurodesenvolvimento ocasionadas pelo hipotireoidismo pode causar repercussões clínicas e psicossociais a prole, devendo esse tema ser pautado nas discussões clínicas, visto o prejuízo que pode ocasionar.

Referências

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1,2,6,8 Graduando em Medicina pela Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí-FAHESP-Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba-IESVAP, Parnaíba-PI, Brasil.

3,4 Graduando em Medicina pela UNIPÊ – Centro Universitário de João Pessoa, João Pessoa, PB, Brasil.

5Graduanda em Medicina pela UniRV – Formosa, GO, Brasil.

7Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário Uninovafapi, Teresina-PI, Brasil.

9Médica pela Universidade Federal da Paraíba – UFPB, Brasil.

10Graduanda em Medicina pela Faculdade Multivix, Cachoeiro de Itapemirim-ES, Brasil.

11Graduanda em Medicina pela UniNorte, Rio Branco-AC, Brasil.

12Graduanda em Medicina pela Universidade Católica de Brasília, Brasília- DF, Brasil.

13Graduando em Medicina pela FACENE, Mossoró, RN, Brasil.

14,16Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos (UNITPAC), Araguaína -TO, Brasil.

15Graduando em Medicina pela UNILAGO, São José do Rio Preto-SP, Brasil.

17, 18Graduando em Enfermagem pela Universidade Estadual do Tocantins – Augustinopolis-TO, Brasil.

19Graduanda em Enfermagem pela Faculdade São Francisco da Paraíba, Cajazeiras, Paraíba, Brasil.

20Enfermeiro graduado pela UNIBRAS-Juazeiro-BA, Brasil.

21Biomédica formada pelo IESPES Santarém-PA, Brasil.

22Médico pela Médico Faculdade de Medicina Nova Esperança – FAMENE, Brasil.