OZONIOTERAPIA E AS MUDANÇAS NA QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7752814


Dr. Daniel Dias Machado1


RESUMO

O artigo discute a ozonioterapia como uma técnica terapêutica que tem sido estudada para avaliar seus possíveis benefícios na saúde de idosos. São apresentados os possíveis benefícios da técnica, como a melhora da circulação sanguínea, o fortalecimento do sistema imunológico e a redução da inflamação. No entanto, é ressaltado que ainda há muita discussão sobre sua eficácia e segurança, e que mais estudos são necessários para avaliar seus benefícios e riscos. É destacada a importância de buscar informações com profissionais qualificados e experientes, e de seguir as orientações médicas. O objetivo do texto é apresentar informações sobre a ozonioterapia e como essa técnica pode estar relacionada às mudanças na qualidade de vida dos idosos. O texto discute os possíveis benefícios da ozonioterapia, incluindo a melhora da circulação sanguínea, o fortalecimento do sistema imunológico e a redução da inflamação, e enfatiza a importância de mais estudos para avaliar a eficácia e segurança dessa técnica. O objetivo é fornecer informações úteis e esclarecedoras sobre ozonioterapia para que os leitores possam tomar decisões informadas sobre o uso dessa técnica em suas vidas.

PALAVRAS-CHAVE: Ozonioterapia. Técnica terapêutica. Idoso.

ABSTRACT

The article discusses ozone therapy as a therapeutic technique that has been studied to evaluate its potential benefits in the health of elderly individuals. The possible benefits of the technique are presented, such as improving blood circulation, strengthening the immune system, and reducing inflammation. However, it is emphasized that there is still much discussion about its efficacy and safety, and that more studies are needed to evaluate its benefits and risks. The importance of seeking information from qualified and experienced professionals and following medical guidance is highlighted. The objective of the text is to provide useful and informative information about ozone therapy so that readers can make informed decisions about the use of this technique in their lives.

KEYWORDS: Ozone therapy. Therapeutic technique. Elderly.

INTRODUÇÃO

A ozonioterapia é uma técnica terapêutica que tem sido estudada para avaliar seus possíveis benefícios na saúde de idosos. Essa técnica consiste na aplicação de ozônio em diferentes partes do corpo, com o objetivo de melhorar a oxigenação dos tecidos, aumentar a circulação sanguínea e estimular o sistema imunológico.

A ozonioterapia pode ser realizada de diferentes formas, incluindo a inalação de ozônio, a aplicação localizada em pontos específicos do corpo ou ainda a infusão de ozônio na corrente sanguínea. Ainda há muita discussão sobre a eficácia e segurança da ozonioterapia, mas alguns estudos têm sugerido que ela pode trazer benefícios para a saúde, especialmente para idosos.

Entre os possíveis efeitos positivos da ozonioterapia estão a melhora da circulação sanguínea, o fortalecimento do sistema imunológico e a redução da inflamação. O ozônio pode ajudar a aumentar o fluxo de sangue e oxigênio nos tecidos, o que pode ser particularmente benéfico para pessoas com problemas circulatórios, como varizes ou úlceras nas pernas.

Além disso, a ozonioterapia pode estimular a produção de glóbulos brancos, células responsáveis pela defesa do organismo contra infecções e doenças. Isso pode ser especialmente importante para idosos, cujo sistema imunológico pode estar comprometido devido ao envelhecimento.

Outro possível benefício da ozonioterapia é a redução da inflamação em diferentes partes do corpo. A inflamação crônica pode estar associada a diversas doenças, incluindo doenças cardíacas, artrite e diabetes. Ao reduzir a inflamação, a ozonioterapia pode ajudar a prevenir ou tratar essas condições.

No entanto, é importante ressaltar que a ozonioterapia ainda é uma técnica experimental e que mais estudos são necessários para avaliar seus benefícios e riscos. Além disso, a ozonioterapia não deve ser utilizada como substituto para tratamentos médicos convencionais e só deve ser realizada por profissionais qualificados e experientes.

O objetivo do texto é apresentar informações sobre a ozonioterapia e como essa técnica pode estar relacionada às mudanças na qualidade de vida dos idosos. O texto discute os possíveis benefícios da ozonioterapia, incluindo a melhora da circulação sanguínea, o fortalecimento do sistema imunológico e a redução da inflamação, e enfatiza a importância de mais estudos para avaliar a eficácia e segurança dessa técnica. O objetivo é fornecer informações úteis e esclarecedoras sobre ozonioterapia para que os leitores possam tomar decisões informadas sobre o uso dessa técnica em suas vidas.

OZONIOTERAPIA

O ozônio foi identificado pela primeira vez por um químico alemão Christian Friedrich em 1839. O ozônio foi inicialmente usado na esterilização da água potável antes de sua aplicação para uso médico. Nos últimos 150 anos, o ozônio tem sido amplamente utilizado para tratar infecções e feridas, bem como mais de 100 várias doenças na medicina. No 1896, Nikola Tesla patenteou o primeiro gerador de ozônio nos Estados Unidos e a invenção do gerador de ozônio acelerou a aplicação mais ampla de ozônio, incluindo uso médico. Como material bactericida, o ozônio foi usado durante a Primeira Guerra Mundial para tratar infecções por gangrena gasosa (LAVKER, 2019). Geralmente, a ozonioterapia era conduzida através da introdução de a mistura de ozônio com vários gases ou líquidos no corpo através de vários métodos, incluindo a vagina, reto, intramuscular, subcutâneo ou intravenoso. No entanto, sabe-se que o ozônio tem hemodinâmica e propriedades anti-inflamatórias e podem ser introduzidas no corpo através da auto-hemoterapia (LOVELL ET AL, 2017).

Quando o HIV era descoberto na década de 1980, não havia terapia disponível para tratar pacientes infectados pelo HIV. O ozônio foi considerado como a gente auto-hemo terapêutico no tratamento de pacientes infectados com HIV. Sem qualquer tratamento disponível, permitiu aos médicos avaliarem os benefícios do tratamento com ozônio para pacientes infectados pelo HIV na década de 1980. A tentativa inicial de usar foi reivindicado ozônio para tratar pacientes com infecção pelo HIV e ser eficaz na desinfecção do sangue extracorpóreo no HIV pacientes. Porém, estudos posteriores provaram que a terapia com ozônio nem melhora nem piora a dinâmica do HIV-1 replicação in vivo (LAVKER, 2019).  

Embora o ozônio tenha sido aplicado para tratar mais de 100 várias doenças com vários desfechos, o apoio às evidências para a maioria das aplicações médicas do ozônio são limitadas. Administração de Medicamentos e Alimentos dos Estados Unidos (FDA) declarou inicialmente a preocupação com a toxicidade do gás ozônio inalação induzindo inflamação e edema pulmonar nos pulmões em 1976 e reiterou essa preocupação em 2006 (KOSMADAKI E GILCHREST, 2019). 

O FDA também enfatizou que a eficácia do ozônio terapêutico concentração deve ser muito maior do que pode ser com segurança tolerado por seres humanos e outros animais. Mesmo assim, os mecanismos do ozônio em várias condições ainda são obscuros, embora o significado e a eficácia das terapias de ozônio têm sido gradualmente reconhecidos, incluindo seus efeitos de imunorregulação e defesas antioxidantes, e nenhuma toxicidade perceptível foi reivindicada (LAVKER, 2019).   

O ozônio é amplamente utilizado no tratamento de doenças infecciosas da pele contra bactérias gram-negativas e gram-positivas, vírus, fungos e inflamatórios crônicos, pele alérgica, condições e algumas doenças auto-imunes (AID). Devido ao seu papel como defesa anti oxidante, o ozônio é ainda amplamente utilizado para serviços relacionados a cosméticos e padrão cuidados de saúde. O ozônio é um gás azulado pálido instável com um peso de 48 u.  

Devido à sua capacidade de oxidar substâncias e destruir micro-organismos, o ozônio tem sido amplamente utilizado para esterilizar o ar, água limpa e remover odores. O ozônio existe naturalmente na superfície da terra em concentrações inferiores a 2 a 8 partes por milhão (uma das formas padrão de expressar níveis totais de ozônio na atmosfera) e forma uma camada para impedir a radiação ultravioleta (UV) prejudicial à terra e para parar a perda de calor da terra. 

O ozônio é produzido pela radiação UV através da divisão de moléculas de oxigênio em dois átomos reativos de oxigênio, seguidos por uma reação em que cada um desses átomos se combinam ao oxigênio e forma ozônio na estratosfera. O ozônio tem um forte odor e é solúvel em água e uma vez nela, rapidamente dissolve e reage com moléculas inorgânicas e orgânicas na água para criar radicais livres de oxigênio (PENDINO ET AL, 2016). 

Foi desenvolvido um ozônio gerador, que nos permite controlar e monitorar as concentrações precisas de ozônio em tempo real durante o tratamento . Este instrumento foi projetado para produzir água ozonizada para que os pacientes tomem banho ou mergulhem as lesões de pele na clínica. O banho de água ozonizada também provou ser mais prático para crianças, idosos e pacientes que não podiam tolerar os efeitos adversos dos atuais medicamentos disponíveis (FENSKE E LOBER, 2016).  Também foi desenvolvido uma nova mistura de ozônio, óleo ozonizado, que consiste em ozônio e ácidos gordos insaturados. O óleo ozonizado é usado topicamente como um medicamento antimicrobiano e anti micótico. O óleo ozonizado tem prazo de validade de 2 anos e é facilmente acessível na vida diária pelos pacientes, além disso, o próprio óleo também pode atuar como um hidratante e proteger pacientes com barreira prejudicada função na pele.

TRATAMENTO DE OZÔNIO E AS MUDANÇAS NA QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS 

Segundo Cardoso et al (2015), o ozônio está disponível para uso médico através de vários formulação. Gás ozônio: usado inicialmente no tratamento de gangrena gasosa em soldados alemães durante a Primeira Guerra Mundial. Depois, foi utilizado para tratar feridas abertas e infecções virais. Quando o gás ozônio é usado topicamente, a pele é coberta com uma mistura de ozônio gás-oxigênio (70% e Saco de plástico cheio de 80 μg / mL).

Água ozonizada: obtida através de um ozônio gerador que mistura ozônio com água. O líquido ozonizado à água é altamente eficaz para tratamento tópico e eficaz para muitos distúrbios relacionados à pele. Óleo ozonizado: obtido pela mistura de ozônio com frio, óleos prensados ​​como azeite, óleo de gergelim e muitos outros ácidos graxos insaturados. O óleo ozonizado requer armazenamento refrigerado com prazo de validade de 2 anos. A aplicação de óleo ozonizado pode ser realizada fora da clínica e reduzir as visitas à clínica do paciente (ROSALES, 2017). 

Quando em combinação com tratamento de água ozonizada na clínica, a o uso de óleo ozonizado melhora significativamente o resultado ao tratamento de ozônio no manejo de bactérias, vírus e infecções fúngicas da pele. O 3- AHT e oxigenação extracorpórea e ozonização (EBOO): exposição extracorpórea a sangue O ozônio, seguido de reinfecção intravenosa, é um procedimento para AHT à base de ozônio. Por mais de meio século, O 3- AHT ao sangue ozonizado tem sido cada vez mais utilizado na medicina e foi encontrado para ser benéfico para várias doenças. No entanto, a eficácia da AHT está ainda muito atrás da expectativa da clínica (LOVELL, et al, 2017). A nova e mais eficaz terapia de ozônio, EBOO, foi estabelecida. O EBOO pode ionizar o sangue de todo o corpo enquanto O 3 -AHT só pode ionizar um quarto de litro de sangue dentro de uma hora de circulação extracorpórea. Ao contrário do sistema respiratório, a exposição do sangue humano ao ozônio não tem evidência indicando efeito tóxico. A exposição a sangue humano a uma mistura de ozônio com oxigênio é conhecida por desencadear várias cascatas de sinalização para estimular a produção de antioxidantes pelos quais ativam a resposta imune em doenças infecciosas e cânceres (ROUPE, 2019).  Também mostrou que o tratamento com ozônio aumentou a liberação do crescimento, fatores pelos quais reduzem a extensão das lesões isquêmicas em doenças vasculares. Esta técnica demonstrou ser eficaz no tratamento de pacientes com doença arterial periférica grave, doença coronariana, embolia do colesterol, doença grave dislipidemia, doença de Madelung e surdez súbita de origem vascular.

CONCLUSÃO

A ozonioterapia é uma técnica terapêutica que tem sido estudada para avaliar seus possíveis benefícios na saúde de idosos. Embora ainda haja muita discussão sobre sua eficácia e segurança, alguns estudos sugerem que essa técnica pode trazer benefícios, incluindo a melhora da circulação sanguínea, o fortalecimento do sistema imunológico e a redução da inflamação. No entanto, é importante ressaltar que a ozonioterapia ainda é uma técnica experimental e que mais estudos são necessários para avaliar seus benefícios e riscos.

Caso você esteja interessado em utilizar a ozonioterapia como tratamento, é importante buscar informações junto a profissionais qualificados e experientes e discutir todas as possibilidades de tratamento disponíveis. Como sempre, é fundamental manter uma comunicação aberta com o seu médico e seguir todas as recomendações e orientações médicas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARDOSO, Claudia Catelani et al. Ozonioterapia como Tratamento Adjuvante na Ferida do Pé Diabético. Revista Médica de Minas Gerais. Alfenas, v. 20, n. esp., p.442-445, 2015.

FENSKE, N. A. e LOBER, C. W. MUDANÇAS ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS DO ENVELHECIMENTO NORMAL DA PELE.  J. Am Acad Dermatol 2016; 15 (4, pt 1): 571–585.

KOSMADAKI, M. G e GILCHREST, B. A. O PAPEL DOS TELÔMEROS NA PELE NO ENVELHECIMENTO /FOTO ENVELHECIMENTO. Micron 2019; 35 (3): 155-159.

LAVKER, R. M. ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS NA PELE DE IDOSOS EXPOSTOS E NÃO EXPOSTOS. J. Invest Dermatol 2019; 73 (1): 59-66.

LOVELL, C. R. ET AL. CONTEÚDO DE COLÁGENO TIPO I E III E DISTRIBUIÇÃO DE FIBRAS NA PELE HUMANA NORMAL DURANTE O ENVELHECIMENTO. Br J Dermatol 2017; 117 (4): 419-428.

PENDINO F, ET AL. TELÔMEROS E TELOMERASE: ALVOS FARMACOLÓGICOS PARA NOVAS ESTRATÉGIAS ANTICÂNCER. Alvos de drogas contra o câncer de Curr 2016; 6 (2): 147-180.

ROSALES, J.V.M.R. Ozono em el tratamiento de la infeccion y cicatriziacion de ulceras em pie diabético. Colima; 2017.


1Biomédico patologista e esteta, cirurgião HOF de cara e pescoço, profissional registrado no Conselho de Biomedicina sob resolução número 15159 e no Conselho de Cirurgia Oral (CFO) n° 008867, diretor e responsável técnico da Clínica e Instituto Dr. Daniel Dias Machado, unidade clínica e extra-hospitalar autorizada pela prefeitura de Porto Alegre – RS, mediante alvará n° 51412314 e pelo Estado brasileiro sob CNPJ n° 48.881.549/0001-69, em missão de coordenação de internato de propósito clínico específico na cidade de Lima-Peru, sob responsabilidade curricular da Faculdade de Medicina Integrativa e Saúde Estética Harold Gillies, entidade responsável pela coordenação de formações práticas em saúde, em suas modalidade de residência, internato e intercâmbio multiprofissional.