CARACTERÍSTICAS CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICAS E LABORATORIAIS DE UM GRUPO DE MULHERES COM HIV/AIDS NO CENTRO SUL DA BAHIA.

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7742548


Marina Araújo Silveira1
 Raíssa Hellen Prates Silveira2
Ana Beatriz Figueredo Almeida2
 Armando Pereira Martins Filho3
Juan Ramon Castellanos Pierra3
Maria Fernanda Fernandes Teixeira3
Marina Rafaela Teixeira Cambuy3
Rosa Maria Ribeiro Fagundes3
Roberta Gonçalves Mota3
Vanessa Cristina Teixeira4


RESUMO

Introdução: Possuímos como ênfase deste estudo caracterizar a população feminina vivendo com HIV/Aids em uma região do centro sul da Bahia, identificando vulnerabilidades, a fim de servir como instrumento para futuras ações de educação em saúde local. Objetivo: Delinear o perfil clínico-epidemiológico e laboratorial das pacientes do sexo feminino diagnosticadas com infecção por HIV no SAE de Guanambi – Bahia no período de 2015 a 2020 e avaliar os fatores de risco para diagnóstico tardio da infecção nesta população estudada. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo observacional, retrospectivo, transversal, quantitativo e descritivo com caráter documental. A coleta de dados foi realizada por meio da análise dos prontuários médicos do SAE de Guanambi-BA, buscando informações referentes à admissão do indivíduo no serviço. Foram avaliados 417 prontuários, sendo selecionados 24 que preencheram o critério de inclusão. Resultados: Constatou-se que o perfil destas pacientes é composto, majoritariamente, por mulheres solteiras, heterossexuais, com idade média de 43 anos, trabalhadoras do lar e com nível de escolaridade que vai do analfabetismo ao nível fundamental completo. O município de Guanambi é o local de procedência de 60,8% (14/23) destas pacientes e 58,3% (14/24) delas já admitidas na classificação clínica de Aids, sendo a perda de peso o sintoma mais frequente. O principal motivo de testagem sorológica foi por triagem do pré natal ou sintomas sugestivos de infecção. Conclusão: Quando são associados os dados clínico-epidemiológicos aos os níveis de CD4, encontramos como principal fator atrelado à gravidade da infecção a procura do serviço pela presença de sinais e sintomas da doença, sendo a triagem de pré-natal e a procura espontânea pelo teste, ainda sem sintomas, fatores que se associaram aos maiores níveis de CD4 e ao melhor prognóstico da infecção. Os dados coletados neste estudo ajudam a delinear algumas características da infecção pelo HIV/Aids na população feminina do Centro Sul baiano e identifica pontos de fragilidade e vulnerabilidade, fortemente associados à Aids e baixos níveis de CD4, para que sejam construídas políticas públicas voltadas para o diagnóstico precoce e melhora do prognóstico destes pacientes.

Palavras chave: HIV, Aids, vulnerabilidade, epidemiologia, políticas públicas.

1 INTRODUÇÃO

O termo AIDS foi utilizado pela primeira vez em 1980, por meio de uma publicação do CDC, que alertava sobre uma epidemia misteriosa que estava acometendo a população de jovens homens homossexuais dos grandes centros urbanos dos Estados unidos; a partir de então viver com HIV/aids passou a ser sinônimo de promiscuidade, uso de drogas e homossexualidade masculina, visão esta que passou da literatura médica para a percepção do público leigo.3

Apesar de sempre existir o relato de mulheres como vítimas da epidemia, geralmente estes casos estavam associados à ideia do uso de drogas ou da prostituição; o falso conceito de que a doença era praticamente exclusiva da população masculina atrasou a adoção de políticas públicas voltadas ao público feminino, fazendo com que as mulheres se tornassem cada vez mais vulneráveis à contaminação pelo vírus. 5

A partir de 1995 a via de transmissão heterossexual do vírus HIV em mulheres passou a ter maior incidência do que a via de drogas intravenosas, começando a ser percebido o fenômeno que veio a ser denominado de feminilização e heterossexualização. Em 2017, a Aids se tornou a primeira causa de morte em mulheres de 15 a 49 anos em todo o mundo. 1,5,10.

Associada a feminilização observou-se a interiorização da doença, que inicialmente se concentrava nas grandes capitais, com destaque ao eixo Rio – São Paulo passando a ser notificada em cidades pequenas do interior dos estados, acompanhada pela mudança no perfil econômico dos casos notificados, com tendência a se concentrar em uma população de nível econômico menos privilegiado e de baixa escolaridade, fenômeno conhecidos como pauperização.2

Nas últimas décadas a epidemiologia do HIV se tornou bastante heterogênea, com comportamentos distintos da infecção em regiões e populações diferentes, o que passou a ser conhecido como o “mosaico das sub epidemias regionais”, levando a necessidade de intensificar os estudos locais, que identifiquem dentro daquela clientela específica os fatores de risco associados à infecção pelo HIV, possibilitando a adoção de políticas públicas mais assertivas.2

A luta para reduzir a velocidade de transmissão do vírus na população feminina vem mostrando cada vez mais a importância da captação precoce destas mulheres por serviço integrados de saúde sexual e reprodutiva, onde possam ter acesso informação de como se proteger das ISTs e gravidez precoce, além de diagnóstico precoce do HIV/Aids e terapia antirretroviral como forma de redução de danos. Para atingir esta meta é necessário que políticas públicas sejam criadas de acordo com a realidade local e as necessidades de saúde específicas da população.2,4,5,10

Este estudo foi idealizado para caracterizar a população de mulheres vivendo com HIV/Aids em uma região do centro-sul da Bahia, identificando suas vulnerabilidades e servindo de instrumento para futuras ações de educação em saúde local.

2 OBJETIVO

Delinear o perfil clínico-epidemiológico e laboratorial das pacientes do sexo feminino diagnosticadas com infecção por HIV no SAE de Guanambi – Bahia no período de 2015 a 2020 e avaliar os fatores de risco para diagnóstico tardio da infecção nesta população estudada.

3 METODOLOGIA

Esta é uma pesquisa observacional, retrospectiva, transversal, quantitativa e descritiva com caráter documental.

A pesquisa foi realizada no município de Guanambi, que está localizado no Centro Sul da Bahia. Os casos foram selecionados a partir de informações de prontuários do único Serviço Ambulatorial Especializado (SAE), que abrange 18 municípios, responsável pelo atendimento por demanda livre e espontânea de aproximadamente 400 pacientes/mês para realização de testagem sorológica.

Como critérios de inclusão estavam pacientes do sexo feminino, com idade acima de 18 anos, que tiveram seu diagnóstico realizadas no SAE de Guanambi no período de 2015 a 2020 e permaneciam em acompanhamento no serviço.

Foram avaliados 417 prontuários, sendo selecionados 24 que preencheram o critério de inclusão para o desenvolvimento desta pesquisa.

A coleta de dados foi realizada por meio da análise dos prontuários médicos do SAE de Guanambi-BA, procurando buscar informações referentes à admissão do indivíduo no serviço.  

A partir desta busca os dados foram digitados na plataforma Microsoft ® Excel 2007, sendo a análise estatística realizada pelo programa SPSS® for Windows®, versão 16.0.  

Foi aplicada a estatística descrita e a análise inferencial, com testes paramétricos e não paramétricos, considerando a distribuição dos dados do estudo. 

Após a análise estatística, as variáveis foram descritas com a utilização de gráficos e tabelas, que representarão os resultados do estudo. 

4 ASPECTOS ÉTICOS  

Esta investigação obedeceu aos critérios estabelecidos pela Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 1996), tendo sido aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa com número de número 5.600.715 em 24 de agosto de 2022.

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram estudados 24 prontuários de mulheres que tiveram o diagnóstico de infecção pelo HIV e deram entrada no serviço do SAE de Guanambi no período pré determinado.

A relação homem/mulher foi de 1,3:1, ou seja, para cada 13 homens que preenchiam os critérios da pesquisa, tínhamos 10 mulheres, que foram analisadas separadamente neste trabalho. 

A média de idade das pacientes do sexo feminino era de 43,6 anos, sendo que a paciente mais jovem tinha 26 anos e a mais velha, 69 anos. 

A faixa etária mais acometida foi a de 40 a 49 anos, com 10/24 (41%) dos casos, seguida pela de 20 a 29 anos e acima de 50 anos, ambos com 06/24 (25%) dos casos. Vale ressaltar que 16/24 (66%) das pacientes tinham idade superior aos 40 anos.

Segundo o Boletim Epidemiológico Nacional HIV/Aids 2021, no que se refere às faixas etárias, observou- se que a maioria dos casos de infecção pelo HIV no Brasil encontra-se na faixa de 20 a 34 anos, com percentual de 52,9% dos casos, divergindo da nossa estatística, onde temos a maior concentração de pacientes na faixa etária acima de 40 anos (66% dos casos).7

Quando avaliado o município de procedência, 14/23 (60,8%) delas são procedentes de Guanambi e 09/23 (39,1%) são de outros municípios da região. 

Em relação a ocupação, 11/20 (55%), se declararam como “do lar”. Apenas 02/20 (10%) mulheres informaram atividade remunerada, trabalhando como profissional liberal. O fato de não ter atividade remunerada pode ser um fator de vulnerabilidade deste grupo de mulheres, assim como pode dificultar o acesso das mesmas ao serviço de saúde, por falta de recursos financeiros para o deslocamento, podendo impactar na adesão a terapia, fato este que deve ser trabalhado pela equipe em saúde.2,4,5,6,8,9,10

As mulheres solteiras correspondem a 37,5% (9/24) da amostra, as casadas somam 33,3% (8/24), as viúvas 20,8% (5/24) e as divorciadas totalizam 8,3% (3/24).

Em relação ao grau de escolaridade 3/18 (16,6%) eram analfabetas, 1/18 (5,5%) com fundamental incompleto, 5/18 (27,2%) fundamental completo, 4/18 (22,2%) ensino médio completo e apenas 5/18 (27,7%) tinham nível superior. Vale ressaltar que, assim como descritos nos boletins epidemiológicos estadual e nacional, uma grande parte dos dados de escolaridade foi perdido, pois 25% (6/24) desta amostra não tinha registro de escolaridade, o que impossibilita uma análise mais acertada do impacto desta variável na epidemiologia do vírus na população descrita.7,9

As características epidemiológicas das pacientes estudadas estão descritas na tabela 2.

Das mulheres participantes deste estudo, 06/24 (25%) estavam gestantes, este número elevado pode ser explicado, em parte, pela obrigatoriedade do teste no pré-natal e a melhoria da vigilância na prevenção da transmissão vertical do HIV; após a inclusão do teste como triagem obrigatória tivemos melhora na identificação de gestantes portadoras do vírus, sendo que no Brasil houve um aumento de 30,3% na taxa de detecção de HIV durante o pré natal nos últimos 10 anos.7

A triagem de pré-natal e o aparecimento de sintomas sugestivos da doença foram os motivos que mais levaram as pacientes a realizar o teste de HIV, com 25% (6/24) dos casos cada, seguidos por detecção de HIV em parceiro com 20,8% (5/24) e percepção do próprio risco de ser portador do vírus, que levou 12,5% (03/24) das pacientes a realizar testagem. 01 delas fez a testagem como screening de diagnóstico e tratamento para outra DST no serviço, o que correspondeu a 4% (1/24) da amostra.

Entre as mulheres estudadas, nota-se que 95,8% (23/24) dos casos se inserem na categoria de exposição heterossexual e 4,3% (1/24) na de Bissexual, não tivemos relatos de transmissão por uso de drogas EV ou transfusão sanguínea.

As características clínicas, com resultados de exames de CD4 na admissão, sinais e sintomas relatados na primeira consulta médica e a última carga viral realizada estão descritas na tabela 3. 

No momento da primeira consulta 06/24 (25%) das pacientes eram sintomáticas.

Os sintomas mais relatados em primeira consulta foram a perda de peso e diarreia, presentes em 4/6 (66,6%) e 2/6 (33.3%) das pacientes, respectivamente. Algumas Infecções oportunistas foram observadas na primeira consulta, das quais destacamos as mais frequentes: monilíase oral e a pneumonia possivelmente por Pneumocystis Jirovencii, com 2/6 (33.3%) dos casos cada e herpes genital extenso, em 1/6 (16,7%) das pacientes sintomáticas.

Das mulheres estudadas, 10/24 (41,5%) eram portadoras do HIV e 14/24 (58,5%) tinham AIDS, diagnóstico baseado na contagem de T CD4+ inferior a 350 cel/mm3 e/ou por apresentarem uma ou mais doenças definidoras, o que deixa claro a captação tardia destas pacientes, já com comprometimento imunológico importante.

Em relação às variáveis laboratoriais a média de CD4 deste grupo de 24 mulheres foi de 330 células, variando de 03 células na menor medida a 754 células na maior delas.

Após 06 meses da introdução do tratamento antirretroviral, avaliamos a carga viral destas pacientes, sendo que 22/24 delas (91%) se encontravam indetectáveis, o que alcança a meta proposta pela OMS de 90% de pacientes indetectáveis até 6 meses de terapia.10

Foi realizada a análise de associação de variáveis, para identificar possíveis fatores associados ao diagnóstico tardio da doença e CD4 abaixo de 350 células, descritos na tabela 4.

Associação de Variáveis:

Durante a primeira consulta das pacientes no serviço foi realizada a medida de células CD4, neste trabalho consideramos o critério de CD4 < 350 células como critério de classificação de Aids, portanto, imunodeficiência grave.

Classificando a média de CD4 por variável, em relação ao município de origem, os pacientes procedentes de Guanambi chegaram com médio de CD4 de 359 células, enquanto os procedentes de outros municípios tiveram média de CD4 de 329 células, o que sinaliza não haver diferenças importantes em relação ao acesso ao diagnóstico entre as regiões. 

Ao associar o nível de CD4 com o grau de escolaridade encontramos os extremos de escolaridade com os menores níveis de CD4, o analfabetismo com média de 285 células e o ensino superior completo com 247 células, enquanto as pacientes com ensino fundamental completo e nível médio apresentaram média de CD4 de 366 e 375 células respectivamente.

Vale ressaltar que, como descrito anteriormente, o número elevado de fichas clínicas sem preenchimento desta informação traz impacto na fidedignidade destes dados.

Relacionando a variável dos motivos que levaram à realização do teste, fica evidente que a testagem após o aparecimento de sinais e sintomas da doença leva ao diagnóstico em período mais avançado da infecção, neste grupo a média de CD4 na primeira consulta foi de 44 células, enquanto as mulheres que realizaram o teste ainda assintomáticas, por conta da triagem de pré natal ou pela percepção de exposição a alguma situação de risco, tiveram uma média de CD4 de 430 células e 492 células respectivamente, demonstrando a eficácia da ampla utilização dos testes rápidos na atenção básica, de modo a facilitar o acesso das mulheres ao diagnóstico precoce.

6 CONCLUSÃO

Este estudo descreveu as características sócio demográficas, clinicas e laboratoriais nas pacientes do sexo feminino admitidas no serviço SAE em um município do Centro Sul baiano.

O perfil destas pacientes é composto, na sua maioria, por mulheres solteiras, heterossexuais, com idade média de 43 anos e trabalhadoras do lar e com nível de escolaridade que vai do analfabetismo ao nível fundamental completo.

O município de Guanambi é o local de procedência de 60,8 % destas pacientes e 58,3% delas já foram admitidas na classificação clínica de Aids, com CD4 abaixo de 350 células, sendo a perda de peso o sintoma mais frequente.

O motivo mais frequente de testagem sorológica nestas pacientes foi por triagem do pré natal ou sintomas sugestivos de infecção.

Quando é feito a associação dos dados clínico-epidemiológico com os níveis de CD4, encontramos como principal fator associado a gravidade da infecção a procura do serviço pela presença de sinais e sintomas da doença, sendo a triagem de pré-natal e a procura espontânea pelo teste, ainda sem sintomas, fatores que se associaram aos maiores níveis de CD4 e ao melhor prognóstico da infecção.

Os dados coletados neste estudo ajudam a delinear algumas características da infecção pelo HIV/Aids na população feminina do Centro Sul da Bahia e identifica pontos de fragilidade e vulnerabilidade feminina, fortemente associados à Aids e baixos níveis de CD4, para que sejam construídas políticas públicas voltadas para o diagnóstico precoce e melhora do prognóstico destes pacientes.

7 REFERÊNCIAS

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1Médica graduada pela UNIFG – Guanambi-BA.
2Discente do curso de medicina da UNIFG – Guanambi- BA.
3Docente do curso de medicina da UNIFG – Guanambi – BA.
4Docente do curso de medicina da UNIFG, Mestra em Saúde e Meio Ambiente pela PUC-GO, orientadora.