UM OLHAR DA ENFERMAGEM SOBRE AS SEQUÉLAS PÓS COVID-19

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7726016


Sônia Farias Damacena¹
Eduardo Felipe Versiane¹
Mestre. Sandonaid Andrei Geisler²
Mestra. Sirlei Ramos²


RESUMO

A Covid-19 é uma infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, potencialmente grave, de elevada transmissibilidade e de distribuição global. O SARS-CoV-2 é um beta coronavírus descoberto em amostras de lavado bronco alveolar obtidas de pacientes com pneumonia de causa desconhecida na cidade de Wuhan, província de Hubei, China, em dezembro de 2019. Pertence ao subgênero e é o sétimo coronavírus conhecido por infectar seres humanos. Os coronavírus são uma grande família de vírus comuns em muitas espécies diferentes de animais, incluindo o homem, camelos, gado, gatos e morcegos. Raramente os coronavírus de animais podem infectar pessoas e depois se espalhar entre seres humanos como já ocorreu com o MERS-CoV e o SARS-CoV-2. Até o momento, não foi definido o reservatório silvestre do SARS-CoV-2 Em 31 de dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi alertada sobre vários casos de pneumonia na cidade de Wuhan, província de Hubei, na República Popular da China. Tratavase de uma nova cepa (tipo) de coronavírus que não havia sido identificada antes em seres humanos.   A pandemia de coronavírus (Covid-19) teve impactos significativos e ainda não completamente dimensionados sobre a sociedade. Trata-se de um evento inédito na história, dado que, no passado, epidemias parecidas se desenvolveram em um cenário de muito menor integração entre países e pessoas, divisão do trabalho e densidade populacional. Os materiais literários coletados para o desenvolvimento da pesquisa deste artigo, encontram-se em plataformas que divulgam os resultados sobre a pandemia e a covi-19. A organização mundial da saúde OMS. Entre outros. A produção científica tem trabalhado com afinco para melhor compreender a doença e seus efeitos e buscar soluções. E seus resultados tem sido significativos com a descoberta da vacina que amenizou muito o problema. Pesquisadores e cientistas, no mundo todo, têm trabalhado para a resolução da pandemia em muitos casos a partir de uma boa coordenação governamental, estão se mobilizando para estimar tanto os efeitos da doença sobre a saúde da população quanto os impactos econômicos e sociais dessa pandemia. A Organização Mundial de Saúde (OMS) por exemplo, tem coordenado e mapeado os esforços de pesquisa no mundo todo, reunindo cientistas no tema e identificado as prioridades de pesquisa neste momento. Portanto, este texto procura descrever alguns desses esforços de pesquisa, bem como detalhar informações críticas para que esses esforços sejam bem-sucedidos. As principais conclusões desta pesquisa revelam que enfrentamento de uma epidemia como essa requer, mais do que nunca, a opinião especializada e bem informada de cientistas e pesquisadores que conhecem e têm capacidade de pesquisa sobre a dinâmica da doença e de sua transmissão. (WORLD HEALTH) (REVISTA PRO VIDA) (TJF)(IPEA) (FERNANDA DE NEGRI) (GRAZIELA ZULOTO) (PEDRO MIRANDA) (PRISCILA KOELLER)

PALAVRA-CHAVE: Covid-19, coronavirus, pandemia, sequelas, vacina

1 INTRODUÇÃO

Na COVID-19 as complicações que mais se agravam, afetam principalmente os pulmões, os rins e as condições de doenças preexistentes. Como hipertensão, diabetes, e as doenças respiratórias, e cardíacas se agravam.  Já o quadro de sequelas não graves, mas também bem persistentes se relacionam com o a perca do olfato e paladar, assim como sintomas de ansiedades depressão, e para evitar ser infectado, e reinfecção, proteja-se tomando algumas precauções simples, como manter o distanciamento físico, usar máscara, ventilar bem a casa, evitar multidões, lavar as mãos e tossir para o cotovelo ou para um lenço de papel. Siga os conselhos das autoridades do local onde vive e trabalha. As consequências da covid-19 ocorrem por conta do processo inflamatório exacerbado desencadeado pelo coronavírus (chamado de tempestade inflamatória.  além de agravamentos nos pulmões e rins e seus sintomas, bem como a própria internação e seus impactos, como na mobilidade e na circulação. Por isso, pode ser necessária reabilitação específica para uma recuperação satisfatória. (WORLD HEALTH) (REVISTA PRO VIDA) (TJF) (HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEN) (VIDA SAUDÁVEL)

1.1 PROBLEMA

A batalha contra a Covid-19 é intensa para todo o organismo, mas é no pulmão que se encontram as sequelas mais intensas. Após a batalha do sistema imunológico, é possível que o órgão seja afetado por fibroses, que são uma espécie de cicatriz no órgão. Como o pulmão é o órgão responsável pela respiração, danos nesta parte dão origem a sintomas como falta de ar, fadiga e cansaço extremo. Afinal, sem oxigenar corretamente o organismo, há a sensação de que falta fôlego e vitalidade até mesmo para realizar as tarefas mais comuns do dia a dia. Muitos pacientes relatam um cansaço extremo após contraírem a doença. Há relatos de pacientes que não conseguem realizar tarefas mais básicas, como caminhadas leves, subir escadas e até mesmo trabalhar como antes.   No entanto, as causas para a fadiga vão além de danos nos pulmões. As citocinas também podem atacar os músculos, gerando fraqueza, dores e a sensação de cansaço mesmo sem fazer esforços. Outro efeito da doença é a diminuição da massa magra, que afeta a mobilidade, além de dificultar o bombeamento de sangue pelo coração. Os problemas no bombeamento de sangue, por sua vez, elevam os riscos de trombose, especialmente nos pacientes que já possuem histórico de doenças cardiovasculares. (WORLD HEALTH) (REVISTA PRO VIDA) (TJF) (OMS ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE)

1.2 TEORIAS DE COMO SURGIU O CORONA VÍRUS

“No começo da pandemia do SARS-CoV-2, muito se discutiu sobre as possíveis origens do vírus. Em maio de 2020, a Assembleia Mundial da Saúde, na resolução WHA73.1, solicitou ao diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, que continuasse a trabalhar em colaboração com outros órgãos para identificar a origem do novo coronavírus.  A principal pergunta a ser respondida era como ele foi introduzido na população humana, incluindo o possível papel de hospedeiros intermediários. Também participaram do estudo a Rede Global de Alerta e Resposta a Surtos e a Organização Mundial para Saúde Animal. De acordo com a OMS, o objetivo da descoberta era prevenir a reinfecção com o vírus e o estabelecimento de novos reservatórios zoonóticos (seres onde vive e se multiplica um agente infeccioso, reproduzindo-se de maneira que possa ser transmitido a um hospedeiro suscetível), reduzindo os riscos de surgimento e transmissão de outras zoonoses.  A epidemia começou na cidade de Wuhan, na China, em dezembro de 2019, mas rapidamente se espalhou para o mundo. As principais teorias levantadas incluíam o contato entre um ser humano e um animal infectado e um acidente em um laboratório na China.  No final de março, a OMS divulgou um relatório de 120 páginas, desenvolvido por cientistas da China e de outras partes do mundo, que reforçou a origem natural da epidemia. A tese mais aceita diz que o vírus passou do morcego para um mamífero intermediário, e dele para o ser humano. A transmissão de um morcego diretamente para um humano também foi apontada como uma hipótese possível e provável.  O relatório ainda afirmou que a passagem do vírus para humanos por meio de produtos alimentícios é possível, porém uma hipótese remota. Já a possibilidade de o vírus ter escapado acidentalmente do Instituto de Virologia de Wuhan foi classificada como

“extremamente improvável”. De acordo com o diretor-geral da OMS, no entanto, o relatório era um começo no caminho de determinar com precisão a origem do vírus, e não um fim. Dependendo do que for descoberto em novos estudos que já estão em andamento, talvez seja possível prevenir o aparecimento de novas pandemias. WORLD HEALTH) (REVISTA PRO VIDA) (TJF) (OMS ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE)

1.3 HIPÓTESES        

A OMS declarou que o surto do novo coronavírus constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) – o mais alto nível de alerta da Organização, conforme previsto no Regulamento Sanitário Internacional. Essa decisão buscou aprimorar a coordenação, a cooperação e a solidariedade global para interromper a propagação do vírus. Essa decisão aprimora a coordenação, a cooperação e a solidariedade global para interromper a propagação do vírus. A ESPII é considerada, nos termos do Regulamento Sanitário Internacional (RSI), “um evento extraordinário que pode constituir um risco de saúde pública para outros países devido a disseminação internacional de doenças; e potencialmente requer uma resposta internacional coordenada e imediata”. É a sexta vez na história que uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional é declarada. As outras”

1.4 DISCUSÃO

Grande parte das consequências ocorre por conta do processo inflamatório exacerbado desencadeado pelo novo coronavírus (chamado de tempestade inflamatória) — além de agravamentos nos pulmões e rins e seus sintomas, bem como a própria internação e seus impactos, como na mobilidade e na circulação. Por isso, pode ser necessária reabilitação específica para uma recuperação satisfatória. A ciência continua investigando possíveis sequelas permanentes, entretanto a maior parte dos quadros pode ser resolvida com ajuda médica. Recuperados da doença devem ficar atentos às suas condições gerais de saúde, a incômodos e sintomas intensos e prolongados, e o cuidado pós-alta é essencial para a recuperação parcial ou total do paciente. (HOSPITAL ESRAELITA ALBERT EINSTEN) (REVISTA VIDA SAÚDAVEL) (OMS)

Sintomas mais comuns no pós-alta de COVID-19

  • Estes sintomas são observados principalmente em pacientes com quadros graves, que precisaram de internação e UTI
  • Fadiga, cansaço, fraqueza, mal-estar
  • Falta de ar (ou dificuldade para respirar, respiração curta)
  • Fibrose nos pulmões e/ou rins
  • Perda de paladar e olfato (temporária ou duradoura)
  • Dores de cabeça
  • Dores e/ou fraqueza musculares
  • Dificuldades de linguagem, raciocínio/concentração e memória
  • Distúrbios do sono (insônia)
  • Depressão e ansiedade
  • Agravamento de doenças preexistentes

Complicações mais graves ou muito persistentes pós-COVID-19

As complicações que podem se agravar envolvem principalmente os pulmões, os rins e as condições de doenças preexistentes. Já quadro de sequelas não graves, mas também bem persistentes se relacionam com prejuízos no olfato e paladar, assim como sintomas de ansiedade e depressão entre outros. (PRO VIDA)

Agravamento de doenças preexistentes 

Pessoas que já apresentavam doenças, podem ter os sintomas piorados. Por exemplo, alguém que tinha diabetes leve pode evoluir a um quadro mais difícil de controlar e tratar. Ainda não há uma resposta precisa do porquê isso acontece — assim como não existem respostas para a alteração de doenças preexistentes causada pela Chikungunya. (PRO VIDA) 

Ansiedade e depressão

Os pacientes também se queixam com frequência de problemas psicológicos causados pelo coronavírus. Os abalos e impactos mentais podem ocorrer pelos mais diversos motivos, já associados ao fato de estarmos vivendo uma pandemia, mas predominam na mente dilemas como o medo da morte, de ser reinfecção ou de que alguma pessoa próxima seja contaminada pelo vírus. O fato de a COVID-19 ser, por vezes, muito agressiva, tem deixado uma sequela pós-traumática das mais delicadas e que precisa de acompanhamento profissional, preferencialmente. Sintomas ansiosos também são relatados, indicados por palpitações, sudorese, taquicardia, inquietação e preocupação exacerbada. Os números de recuperados da doença com esses sintomas giram em torno de 15% a 20% — o que é ainda mais preocupante, haja vista que esses números já eram elevados por aqui no cenário pré-covid. (PRO VIDA)

Fibrose nos rins

Uma vez que o sistema imunológico está mais fragilizado por conta da infecção do novo coronavírus, células inflamatórias podem acometer também os rins, gerando um processo de fibrose (similar a cicatrizes) nesses órgãos, e em alguns poucos casos pode ocorrer insuficiência renal aguda e até necessidade de diálise.

Fibrose nos pulmões

A maior parte dos pacientes tem nenhuma, pouca ou média falta de ar e dificuldade de respirar, mas nos casos mais graves pode evoluir à fibrose pulmonar (cicatrização do tecido após dano) ou bronquiolite obliterante (quando as células não conseguem se recuperar após inflamação ou infecção dos pulmões). (PRO VIDA)

Sintomas persistentes menos comuns pós-COVID-19

-Dor no peito, palpitações, hipertensão e outros cardiovasculares

-Tontura

-Tromboses

-Bexiga neurogênica (dificuldade de urinar de forma espontânea)

-Queda de cabelo, Diarreia, dores abdominais, náusea, apetite reduzido

Outros sintomas menos relatados, mas que merecem consideração são: impotência sexual ou perda de libido, alucinações e delírios, acidente vascular cerebral (AVC), convulsões, inflamação de nervos, zumbido, dores de ouvido, dores de garganta, febre, erupções cutâneas, anorexia, entre outros. (PRO VIDA)

Reabilitação pós-COVID-19

Grande parte das consequências ocorre por conta do processo inflamatório exacerbado desencadeado pelo novo coronavírus (chamado de tempestade inflamatória) — além de agravamentos nos pulmões e rins e seus sintomas, bem como a própria internação e seus impactos, como na mobilidade e na circulação. Por isso, pode ser necessária reabilitação específica para uma recuperação satisfatória.

A ciência continua investigando possíveis sequelas permanentes, entretanto a maior parte dos quadros pode ser resolvida com ajuda médica. Recuperados da doença devem ficar atentos às suas condições gerais de saúde, a incômodos e sintomas intensos e prolongados, e o cuidado pós-alta é essencial para a recuperação plena.

(HOSPITAL ESRAELITA ALBERT EINSTEN) (REVISTAVIDA SAUDAVEL)

(GAZETA DO POVO) (PRO VIDA)

1.6 OBJETIVOS

Este artigo propõe apresentar o olhar da enfermagem sobre as sequelas pós covid-19.

REVISÃO BIBLIOGRAFICA

Para compor este estudo eu li 8 artigos publicado em plataformas digitais, publicados entre 2019 a 2022 referentes, ao surgimento do (CORONAVIRUS) coronavírus uma equipe internacional de 18 pesquisadores, incluindo um cientista da Universidade de Utah Health, determinou que os primeiros casos de COVID-19 em humanos surgiram em um mercado atacadista de peixe. na República Popular da China. Tratava-se de uma nova cepa (tipo) de coronavírus que não havia sido identificada antes em seres humanos.   (IPA.GOV.BR.CORONA182) (GAZETA DO POVO) (PUBMED) (REVISTA VEJA) SCIELO), (OMS), (MD)

BIBLIOGRAFIA

https://veja.abril.com.br/saude/cientistas-descobrem-onde-comecou-a-pandemiada-covid-19/

Hospital Israelita Albert Einstein/Vida Saudável

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34096390/

https://www.who.int/pt/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/advice-forpublic?adgroupsurvey={adgroupsurvey}&gclid=CjwKCAiAv9ucBhBXEiwA6N8nYAv k2

https://www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/artigos/artigos/182-corona

https://veja.abril.com.br/saude/cientistas-descobrem-onde-comecou-a-pandemia-da-covid-19/

https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/oms-china-transmissao-do-coronavirus-ahumanos-por-via-animal-e-teoria


¹Discente do curso de Enfermagem do Centro de Ensino Superior de Foz do Iguaçu – CESUFOZ.
²Orientador do curso de Enfermagem Centro de Ensino Superior de Foz do Iguaçu – CESUFOZ.