SÍNDROME DE HUTCHINSON-GILFORD PROGÉRIA: UMA ALTERNATIVA TERAPÊUTICA ATRAVÉS DA EDIÇÃO GENÉTICA POR MEIO DO CRISPR/CAS9

HUTCHINSON-GILFORD PROGERIA SYNDROME: A THERAPEUTIC ALTERNATIVE BY CRISPR/CAS9 GENOME EDITING

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7677608


Bianca Vieira de Sousa1
Julia Alves de Oliveira2
 Beatriz Gasoli Rodrigues3
Bárbara Silva Lima4
Isabela Cristina Oliveira da Cunha5
Melissa Santos Chagas6
Pedro Henrique Barbosa de Oliveira7
Rodolfo Oliveira Alves8
Danielle Montagnani Lopes9
João Pedro Marçon Amed10
Leonardo Caruba Moreira11
Jordana Lara Teixeira Garcia12
Luana Gabrielly Rodrigues Silva13
Bruno Teixeira Marcos Moraes14


RESUMO

A Síndrome de Hutchinson-Gilford Progéria (SHGP) é uma condição rara e letal que afeta indivíduos pelo acúmulo da progerina, uma molécula produzida no metabolismo defeituoso da lâmina nuclear A, pela mutação no gene LMNA. Esse acúmulo, gera um envelhecimento precoce e exacerbado das células dos indivíduos, causando uma expectativa de vida inferior a 15 anos. A presente revisão bibliográfica selecionou artigos científicos nacionais e internacionais publicados em periódicos, em português, inglês e espanhol, no período de 2010 a 2021. A pesquisa dos artigos foi realizada nas seguintes bases de dados bibliográficas: PUBMED – NCBI (National Library of Medicine), SciELO (Scientific Electronic Library Online) e Bireme Library (Biblioteca Virtual em Saúde, LILACS). Esse estudo evidencia que o tratamento alternativo perante uma síndrome supracitada através da edição do gene mutado. Outrossim, conclui-se que a edição genética por CRISPR/Cas9 se demonstra promissor como uma alternativa terapêutica tendo em vista a redução de sintomas e o menor efeito colateral.

ABSTRACT

The Hutchinson-Gilford Progeria Syndrome (HGPHS) is a rare and lethal condition that affects individuals by the accumulation of progerin, a molecule produced in the defective metabolism of nuclear lamin A, by mutation in the LMNA gene. This accumulation causes premature and exacerbated aging of the individuals’ cells, leading to a life expectancy of less than 15 years. This literature review selected national and international scientific articles published in periodicals, in Portuguese, English and Spanish, from 2010 to 2021. The search for the articles was performed in the following bibliographic databases: PUBMED – NCBI (National Library of Medicine), SciELO (Scientific Electronic Library Online) and Bireme Library (Virtual Health Library, LILACS). This study evidences the alternative treatment in face of the aforementioned syndrome through the editing of the mutated gene. Furthermore, it is concluded that gene editing by CRISPR/Cas9 shows promise as a therapeutic alternative in view of the reduction of symptoms and fewer side effects.

INTRODUÇÃO 

A Síndrome de Hutchinson-Gilford Progéria (SHGP) é uma doença rara, incurável e letal. Essa doença apresenta uma prevalência de 1 a cada 4 milhões de nascimentos, caracterizada fenotipicamente pelo envelhecimento precoce do organismo que acarreta em uma  expectativa de vida inferior a 15 anos, sendo muito raro indivíduos com SHGP que atingem mais de 20 anos (GORDON; BROWN; COLLINS, 2019). Essa doença pode iniciar suas manifestações clínicas após o primeiro ou segundo ano de vida, identificadas principalmente por alopecia, retardo de crescimento, cabeça com tamanho desproporcional ao corpo, pele enrugada, voz aguda, fotossensibilidade, osteoporose, hipogonadismo, anormalidades esqueléticas, sendo indetectável antes do nascimento (ZHAO et al., 2020; PROGERIA RESEARCH FOUNDATION, 2010). Em relação à mortalidade, a morte precoce dos indivíduos com SHGP  é geralmente ocasionada por complicações decorrentes à diabetes e problemas cardiovasculares como  aterosclerose, infarto do miocárdio e trombose (HAMCZYK, CAMPO, ANDRÉS, 2018). 

A SHGP é categorizada por uma variedade de tipos de progéria, sendo a mais comum a SHGP clássica. As não clássicas se identificam por outras patologias como a Síndrome de Werner, Síndrome de Bloom, ataxia telangiectasia, entre outras. Considerando a SHGP clássica, sua causa é em grande parte  genética, através da  mutação no gene LMNA (cromossomo 1q21.2-q21.3), que codifica as lâminas nucleares A e C, responsáveis pela estruturação do envoltório nuclear e também na replicação e transcrição do DNA (DORADO et al., 2019). Essa mutação leva ao  acúmulo da precursora da lâmina A, a progerina, que prejudica a integridade da membrana nuclear pela sua afinidade à ela (CENNI et al., 2018). Sendo que, pela mutação ocasionar na deleção de 50 aminoácidos próximos do terminal C da pré-lâmina A, seu reconhecimento pela ZMPSTE24 é prejudicado, e assim não ocorrerá a clivagem final da pré-lâmina A em lâmina A e gerará a progerina (BARROWMAN et al., 2012).

Considerando que a SHGP ainda não possui intervenção curativa, os indivíduos com a doença passam por tratamentos paliativos que limitam os sintomas da síndrome, como a ingestão de ácido acetil salicílico  e a cirurgia de ponte aorto-coronária, além do consumo de uma dieta rica em calorias, flúor dental e de vitamina D (MALONEY, 2019; GORDON et al., 2016). Ademais, é possível a utilização de outros medicamentos que promovam um melhor funcionamento e uma melhor estruturação ao organismo, como uso de estatinas, ácido zoledrônico (bifosfonato) e lonafarnib. Os três tratamentos bloqueiam de maneiras diferentes a produção de farnesil pirofosfato a fim de reduzir a produção de progerina (KREIENKAMP et al., 2016; GORDON et al., 2018). No entanto, não há um tratamento eficaz para a progeria, apenas planos terapêuticos que irão causar o retardo da progressão da doença como também tratar sintomas (GONZALES et al., 2011).

As Repetições Palindrômicas Curtas Agrupadas e Regularmente Inter-Espaçadas (CRISPR/Cas9) são promissores como um tratamento alternativo à esses pacientes, utilizados para corrigir erros no genoma, ativando ou desativando genes em células e organismos de forma rápida, barata e fácil  (HAEUSSLER;  CONCORDET, 2016). Esse sistema de edição possui o RNA guia que tem como funcionalidade direcionar o Cas9 para a região alvo a fim de clivar o fragmento de DNA de interesse, além disso, há ação da  PAM (Proto-spacer Adjacent Motive) que corresponde a uma sequência de duas a três bases nitrogenadas adjacentes a região alvo, sendo, portanto, responsável pelo recrutamento e ativação do Cas9 (ANDERS et al., 2014). Atualmente, foi utilizado esse mecanismo para corrigir fibrose cística em camundongos e em organóides de células-tronco intestinais de pacientes humanos (SCHWANK et al., 2013). Desse modo, a modificação do genoma via CRISPR/Cas9 é uma alternativa de tratamento interessante para doenças genéticas como a síndrome de Hutchinson-Gilford que possui mutação gênica pontual (YIN et al., 2014). 

Por conseguinte, nesse contexto, faz-se necessário avaliar novas perspectivas de tratamento da SHGP como estratégia de prolongar a sobrevida dos pacientes pediátricos bem como possibilitar uma expectativa de cura. Assim, como uma futura medida terapêutica tem-se o sistema CRISPR/Cas9 para pacientes com síndrome de Hutchinson-Gilford.

METODOLOGIA

Revisão de literatura de artigos científicos nacionais e internacionais publicados em periódicos, em português, inglês e espanhol, no período de 2010 a 2021. A pesquisa dos artigos foi realizada nas seguintes bases de dados bibliográficas: PUBMED – NCBI (National Library of Medicine), SciELO (Scientific Electronic Library Online)  e Bireme Library (Biblioteca Virtual em Saúde, LILACS), utilizando como descritores “Progeria” e “CRISPR-Associated Protein 9”. Os critérios de inclusão foram trabalhos contendo a utilização do CRISPR/Cas9 como estratégia terapêutica para a SHGP. Os critérios de exclusão foram artigos que abordavam outros alvos terapêuticos para SHGP e a utilização de CRISPR/Cas9 em outras patologias bem como trabalhos que somente descreviam a SHGP ou a metodologia do CRISPR/cas9, como revisões de literatura e relatos de casos. Após análise dos artigos, eliminação dos duplicados e daqueles que não atendiam os critérios de inclusão ou apresentavam critérios de exclusão, foram incluídos 21 artigos, conforme Figura 1.

Figura 1. Fluxograma de seleção de artigos 

Forma
Descrição gerada automaticamente com confiança baixa

Fonte: (Arquivo pessoal).

DESENVOLVIMENTO

Edição do genoma pelo CRISPR/Cas9:

Os CRISPR são repetições no DNA presentes em bacteriófagos, enquanto que a nuclease Cas9 (proteína associada ao CRISPR) é uma ferramenta encontrada no sistema imune de bactérias (DEVEAU; GARNEAU; MOINEAU, 2010). Através do Cas9, se torna possível que a bactéria corte um segmento específico da dupla fita do DNA viral, além de também haver a possibilidade de introduzir ou remover uma base nitrogenada no segmento alterado por mutações de reparo (BANKS, 2020). Assim, a Cas9 passou a ser um alvo de estudos para o desenvolvimento de terapias relacionadas a doenças genéticas, que no caso desta revisão, serão demonstrados experimentos realizados tanto in vitro quanto in vivo para SHGP, definindo in vitro como experimentos feitos em células cultivadas e in vivo como experimentos feitos em organismos como ratos ou humanos.

Especificamente para a aplicação in vitro ou in vivo de tal mecanismo, é utilizado a infecção de células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCS) (COMPAGNUCCI; BERTINI 2017) ou cobaias por um vírus adeno-associado para a incubação de RNAs guias que se aderem em partes desejadas do DNA. Após isso, a nuclease Cas9, extraída da bactéria Streptococcus pyogenes e posteriormente injetada nas iPSCS ou na cobaia, é guiada pelos RNAs incubados para clivar o segmento de DNA aderido, removendo tal segmento do genoma após a sua natural reparação da dupla fita (BARRANGOU; DOUDNA; 2016). 

Alvos de experimentos:

Apesar de que ainda não exista um ensaio clínico do tratamento de SHGP por CRISPR/Cas9 em humanos devido ao seu caráter ainda experimental e eticamente controverso, através de iPSCs é possível simular as consequências realistas do tratamento em tecidos específicos e diferentes com SHGP, ou outras síndromes do envelhecimento para testes in vitro (COMPAGNUCCI; BERTINI 2017). Além de tal ferramenta importante para o desenvolvimento primordial da tecnologia, deve-se realizar a experimentação em animais com organismos significativamente similares ao de humanos, como na utilização de ratos de laboratório com SHGP para testes in vivo do tratamento CRISPR/Cas9, procriados com linhagens tanto heterozigotas quanto homozigotas para a doença. Por isso, por enquanto, sem a possibilidade de aplicação em humanos, o uso de bancos de iPSCs e ratos procriados ou transgênicos, ou até mesmo de células diretamente extraídas de pacientes com SHGP, são focos para a realização mais ética de experimentos de edição genética, para que seja possível uma futura experimentação humana segura.

Terapia com CRISPR/Cas9 para a Síndrome Hutchinson-Gilford Progéria: 

Progéria é uma doença extremamente rara e fatal por ter como característica o envelhecimento acelerado do organismo. Surge após o primeiro ano de vida, aos 10 anos a criança assemelha-se a um idoso em sua fisionomia e possui o desfecho de morte aproximadamente aos 14 anos de idade (GORDON; BROWN; COLLINS, 2019).

Figura 2. Fluxograma da fisiopatologia da Síndrome Hutchinson-Gilford 

Fonte: (Arquivo pessoal)

Essa doença possui como etiologia a mutação no braço longo do cromossomo 1, na posição 1824 C>T no gene que codifica a lâmina A. Essa alteração genética faz com que um novo local de splice surja no gene e por consequência disso há a síntese de uma forma abreviada de lâmina A, denominada de progerina. Essa proteína aberrante, por sua vez, irá se acumular na forma precursora de  farnesilado que não sofre clivagem, e com isso se acumula no envelope nuclear das células de diferentes tecidos do corpo. Devido à alteração nuclear, tem como resultado a alteração na função celular e o envelhecimento acelerado (HARHOURI et al., 2016; PELLEGRINI et al., 2015). 

A edição do gene pelo CRISPR/Cas9 é uma alternativa promissora para a SHGP, visto que 80-90% dos casos da doença é resultante de uma mutação autossômica dominante no gene LMNA que codifica a progerina (GORDON; BROWN; COLLINS, 2019). O gene LMNA normal codifica a lâmina C pelos exons 1-10 enquanto a lâmina A é codificada pelos exons 1-12 (BURTNER; KENNEDY, 2010).

Esse método de correção irá possibilitar a redução dos efeitos colaterais in vivo bem como sua maior eficiência terapêutica através da orientação contra o exon 11. No entanto, seu uso possui restrições técnicas que precisam ser mais estudadas, principalmente em como limitar as modificações gênicas pois geram deleções e inserções fora da região alvo (LIU et al., 2011).

Nesse contexto, os vírus adeno-associados (AAVs) são ferramentas possíveis para restringir a ação da edição, pois são vetores seguros para entregar o CRISPR/Cas9 no qual age direto na mutação pontual, ademais, possuem tropismo tecidual específico e capacidade de mediar expressão a longo prazo tanto em células que replicam e as que não se multiplicam. Essa terapia depende que bibliotecas de CRISPR projetam um específico com alta atividade ao gene mutado do camundongo e do ser humano e com baixa afinidade fora do alvo. Portanto, o RNA guia deverá ter a mesma eficácia tanto no animal quanto no genoma do paciente para que seja uma medida segura e eficaz (SUZUKI et al., 2016). 

Um estudo experimental, segundo Santiago-Fernandez et al. (2019), analisando o uso de CRISPR/Cas9 em fibroblastos de camundongos e de pacientes com SHGP, utilizaram de uma estratégia de engenharia genética que consiste na projeção de um RNA guia LCS1 com sequência 5’-NGG PAM para direcionar o Cas9 ao gene LMNA, em específico ao exon 11. Obteve-se como resultado redução no número de núcleos progerina-positivos e de núcleos alterados nas células transduzidas com RNA guia LCS1 se comparado com as células do grupo controle. Além disso, houve aumento da mediana de sobrevivência que em números significa uma adição de 26,4% de esperança de vida em camundongos.

Segundo o autor Beyret et al. (2019), foi observado através de um ensaio experimental realizado em ratos, que aqueles do grupo com SHGP e que foram tratados com única dose de CRSPR/Cas9 com RNAs guias em alvo específico para os éxons 11 e 12 obtiveram alterações funcionais e estruturais no organismo demonstrados em melhoras no fígado, no sistema digestório, no aumento de peso e no sistema músculo-esquelético. Demonstrando a possibilidade de deletar o gene responsável à formação da lâmina A, e assim, bloqueando a produção de progerina pela síndrome, ao mesmo tempo que se mantêm os genes da produção de lamina C, com propriedades similares e substitutivas à lâmina A. Com isso, os ratos deste grupo aparentavam mais saudáveis que dos outros grupos e aumentam sua expectativa de vida, apesar de ainda mais curta do que ratos saudáveis devido à morte espontânea de um número significativo entre os ratos tratados.

Segundo o autor Suzuki et al. (2019), observou a mutação G609G no modelo de camundongo com SHGP, no qual houve a integração do gene mediado pelo único braço de homologia (SATI) e direcionado a parte não codificante do DNA (íntron), com isso, resultou em um aumento da sobrevida dos camundongos como também melhora no fenótipo do envelhecimento precoce.

De acordo com os experimentos de Cypris et al. (2020), utilizou-se o CRISPR/Cas9 para a produção de iPSCs com o gene PRMD8 deletado, tanto heterozigotos quanto homozigotos para SHGP. Apesar que o estudo concluiu que o gene PRMD8 não possui correlação com uma promulgação do envelhecimento na doença, o CRISPR/Cas9 serviu como uma ferramenta promissora para o estudo de correlações de genes que possivelmente possam ser clivados para uma futura intervenção curativa com tal tecnologia, em humanos com SHGP.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 Portanto, os experimentos apresentados demonstraram a aplicação da edição genética por CRISPR/Cas9 como possíveis alternativas terapêuticas para SHGP, que devido ao caráter recente da tecnologia houve um número diminuto de experimentos pontuais a propósito da revisão. Porém, apesar de ser insatisfatório o número de experimentos contundentes, especificamente como terapia para SHGP utilizando CRISPR/Cas9, é promissor a revisão de tais experimentos para vislumbrar as capacidades e limitações da edição genética. Com isso, pode-se partir o desenvolvimento das técnicas e tecnologias empregadas na aplicação do CRISPR/Cas9, para a possível futura experimentação em humanos com SHGP ou até outras síndromes progeróides.

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1Graduanda em Medicina
ORCID: 0000-0001-5646-1269
2Graduanda em Medicina
ORCID: 0000-0001-9137-6094
3Graduanda em Medicina
ORCID: 0000-0002-5245-9492
4Graduanda em Medicina
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6Graduanda em Medicina
ORCID: 0000-0001-5091-5661
7Graduando em Medicina
ORCID: 0000-0003-0432-0135
8Graduando em Medicina
ORCID: 0000-0003-1030-932X
9Graduanda em Medicina
ORCID: 0000-0002-6637-5214
10Graduando em Medicina
ORCID: 0000-0001-8183-121
11Graduando em Medicina
ORCID: 0000 0003 4069 7984
12Graduanda em Medicina
https://orcid.org/0000-0002-9855-062X
13Graduanda em Medicina
https://orcid.org/0000-0003-2421-4647
14Orcid 0000-0003-2763-0398
brunoteixeira02@hotmail.com