CISSAMPELOS SYMPODIALIS: UMA ESTRATÉGIA FITOTERAPICA CONTRA ASMA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7636470


Deise Ayara de Lyra Pereira¹
Fernanda Guilherme Lyra dos Santos¹
Elizandra Ribeiro de Lima Pereira¹
Karoline Belém Seixas¹
Sandra Roberta Vaz Lira Maranhão¹
Elton Max Nascimento do Egito¹
Dário César de Oliveira Conceição¹
Lilian Kássia Cavalcante da Silva de Assis²


RESUMO

Na investigação de plantas medicinais com potencial terapêutica e busca de candidato a fármaco, destaca-se a Cissampelos sympodialis, conhecida popularmente como Milona, e seus constituintes químicos. Da família Menispermaceae, é uma trepadeira nativa e endêmica do Brasil. Com o intuito de investigar seu potencial terapêutico, este trabalho visa identificar as propriedades farmacológicas da espécie Cissampelos sympodialis Eichl relacionados a asma. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura realizada nas bases de dados eletrônicas LILACS, PubMed e Science Direct, por meio das seguintes palavras-chaves “Cissampelos sympodialis” e “asthma”. Foram incluídos artigos completos, disponíveis em português de inglês, publicados entre janeiro de 2018 e novembro de 2022. A amostra final foi composta por artigos publicados entre 2018 e 2022. Nas pesquisas verifica-se que quatro estudos analisaram as folhas da milona e esteve envolvida em ensaios que revelaram uma potencial ação da folha da milona no combate da rinite alérgica, alguns alcaloides diminuíram células inflamatórias nas regiões subepiteliais e perivasculares do tecido nasal apresentando atividades antialérgicas, anti-inflamatória, antiasmática e analgésica. Por fim, as vantagens farmacológicas na utilização da milona, são notáveis e referem-se a essa planta como promissora para desenvolvimento de fitoterápicos, com propriedades benéficas à saúde, tendo efeitos terapêuticos comprovados. Porém, é necessária a realização de mais estudos sobre o tema, especialmente pesquisas de campos, para construir dados robustos, do ponto de vista clínico, a respeito dessa planta.

Palavras-chave: Cissampelos Sympodialis; asma; efeito farmacológico

1 INTRODUÇÃO

O Brasil se dispõe em posição privilegiada para a ciência de produtos naturais, em consequência de ser um dos países biodiversos e de ter composto um grande corpo de pesquisadores de química de produtos naturais. Na investigação de plantas medicinais com potencial terapêutico, a abordagem geralmente aplicada envolve processos de extração, fracionamento e purificação, que decorrem no isolamento e identificação de uma ou mais substâncias bioativas. Dessa forma, foram alcançados diversos fármacos a partir de plantas medicinais, o interesse em efeitos terapêuticos entre substâncias com vistas às aplicações tem aumentado nos últimos anos em função de novas mudanças de paradigmas. A procura de ligantes seletivos com um único mecanismo de ação (BERLINK et al, 2017).

A aproximação mais frequente na busca de candidatos a fármacos, vem cedendo lugar ao desenvolvimento de terapias múltiplas, com o intuito de atuar simultaneamente sobre alvos terapêuticos evitando o desenvolvimento de mecanismos de resistência aos medicamentos (CASANOVA et al, 2017).

As plantas dos gêneros Cissampelos, da família Menispermaceae, atinge cerca de 21 espécies, tendo representantes identificado nas Américas, África, Ásia. São usadas para o tratamento de várias doenças como asma, artrite, disenteria, hiperglicemia, cardiopatia, hipertensão e outros problemas relacionados.  Os representantes da família Menispermaceae, assim como do gênero Cissampelos sympodialis Eichl são lembrados por gerarem variados tipos de alcalóides derivados do núcleo isoquinolínico. Esses compostos se nomeiam em sete moléculas diferentes: benzilisoquinolínico (BIQ); bisbenzilisoquinolínico (BIS-BIQ); morfinândienônico (MORFIN); aporfínico (APORFIN); tropoloisoquinolínico (TROPOLI); tetrahidroprotoberberínico (PROTOB) e azafluorantênico (AZAFLU). (SEMWAL et al, 2014, HE et al, 2021). 

  A espécie Cissampelos sympodialis Eichl é conhecida como “milona”, “jarrinha”, “abuteira” e “orelha-de-onça”, é uma trepadeira nativa e especifica do Brasil, com ocorrência confirmada no Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe e Minas Gerais. Possui seu habitat em áreas abertas de solo argiloso e mede de 80 – 100 cm de comprimento, com frutos de coloração vermelho alaranjado quando maduros. Sua atividade farmacológica terapêutica tem sido bastante investigada e descrita em modelos experimentais de rinite Alérgica e asma, demonstrando propriedades promissoras para o manejo de ambas doenças. (BRAGA, 2015, VIEIRA et al, 2018, BEZERRA-SANTOS et al, 2020).

Nessa espécie é possível identificar 10 substâncias pertencentes a classe dos alcaloides. São eles: um com o núcleo morfinânico (Milonina), três com o núcleo aporfínico (liriodenina, laurifolina e phanostenina) e seis com o núcleo bisbenziltetrahidroisoquinolínico (warifteina, metilwarifteina, simpodialina-β-N-oxido, roraimina, des-7’-Ometilroraimina e epi-des-7’-O-metilroraimina). Com  destaque para warifteina e milonina, indicando os principais mecanismos de ação da espécie e reiterando sua validação para uso popular em manifestações respiratórias (FILHO et al, 2020).

No Nordeste, a milona é uma das plantas mais estudadas pela equipe de pesquisadores da UFPB, sendo também domesticada e cultivada no Horto de Plantas Medicinais do Programa de Pós-Graduação em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos/IPeFarM/UFPB, João Pessoa, PB, Brasil, se tornando vegetal símbolo do estado da Paraíba pela Lei nº 9.801, de 14 de junho de 2012, publicado no Diário Oficial (FILHO et al, 2020).

Neste sentido, com a importância etnobotânica desta planta, somada aos diversos estudos científicos que validam o seu poder terapêutico e a utilização popular, este estudo tem por objetivo identificar as propriedades farmacológicas da Espécie Cissampelos sympodialis Eichl relacionados a asma.

2 METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão narrativa da literatura. Os manuscritos foram limitados ao inglês e/ou português. Esta pesquisa foi realizada a partir das seguintes etapas: 1) Definição da questão norteadora e objetivo da pesquisa; 2) Estabelecimento dos critérios de inclusão e exclusão/amostragem dos estudos; 3) Busca na literatura; 4) Categorização e análise dos estudos; 5) Apresentação e discussão dos resultados da amostra e 6) Apresentação e síntese do conhecimento (SOUZA et al., 2010).

A seguinte questão norteadora foi delineada: “Quais os mecanismos associados as principais atividades farmacológicas da Cissampelos sympodialis relacionado a asma? ”. A investigação dos estudos ocorreu nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Nacional Institute of Medicine (NIH-PUBMED) e Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Science Direct.   A busca ocorreu no período de agosto a dezembro 2022.

Para realizar as buscas nas bases de dados foram utilizadas as seguintes palavras-chave (com respectivas traduções para o inglês): “Cissampelos sympodialis” e “asthma”. Os estudos foram selecionados mediante os seguintes critérios de inclusão: pesquisas disponíveis eletronicamente nas bases de dados selecionadas, publicados em português, inglês ou espanhol. Foram excluídos os artigos duplicados nas bases de dados (duplicatas), os que não atenderem à questão norteadora da pesquisa, estudos de revisão (narrativa, integrativa e sistemática), teses, dissertações e trabalho de conclusão de curso, capítulos de livro, artigos de reflexão, reportagens e editorias de jornais sem caráter científico. A coleta de dados foi realizada utilizando o formulário avançado com as combinações dos descritores. A busca teve início através da aplicação dos descritores de forma individualizada e em seguida foram realizados os cruzamentos utilizando o operador booleano “AND”. Restrição de data foi aplicada para artigos publicados nos últimos 05 anos. Na sequência, trabalhos duplicados foram removidos e selecionados por meio do título e resumo, os artigos de texto completo foram revisados.

Quadro 1: Estratégia de busca nas bases de dados, Brasil, 2022

DESCRITORESLILACSPUBMEDSCIENCE DIRECTTOTAL
Cissampelos sympodialis” AND “asthma”141520

Fonte: Dados obtidos no estudo.

Após o levantamento nas bases de dados, os estudos foram submetidos às etapas de identificação e análise dos dados.

A última atividade dessa fase foi a remoção de duplicatas de artigos, ou seja, a remoção de artigos que foram retornados por mais de uma base de dados para que permaneça apenas uma instância do mesmo na tabela. A tabela resultante dessa etapa contém o conjunto de artigos selecionados que foi utilizado na segunda etapa. Nesta segunda fase, etapa de triagem, todos os títulos e resumos dos artigos foram examinados com base nos objetivos principais de selecionar estudos relevantes pelos revisores. Posteriormente, os textos completos de estudos relevantes foram examinados minuciosamente pelos revisores.

Dessa forma, após a aplicação dos filtros de pesquisa nas bases de dados, inicialmente foram encontrados 20 artigos, sendo 04 na Pubmed, 01 na LILACS e 15 na Science Direct. Após as duplicatas terem sido excluídas (4), 16 estudos foram selecionados para leitura de seus respectivos títulos e resumos, onde 12 estudos foram excluídos por não terem abordagem relevante a temática deste. E 04 artigos de texto completo foram avaliados para elegibilidade, conforme explicitado na Figura 1.

Figura 1 : Fluxograma do processo de seleção do estudo, Nazaré da Mata (PE) Brasil, 2022

Fonte: Dados obtidos no estudo

3 RESULTADOS

A amostra final foi composta por quatro artigos, publicados entre 2018 e 2022. A fim de apresentar os resultados desta revisão em um formato sinóptico, elaborou-se um quadro síntese que enfatiza informações relevantes dos estudos selecionados. Nas pesquisas, verifica-se que cinco estudos analisaram as folhas da Cissampelos sympodialis. É possível verificar que a Cissampelos sympodialis esteve envolvida em estudos que comprovaram sua ação antialérgica, anti-inflamatória, antiasmática, analgésica.

Autores/anoParte da planta estudadaObjetivo do estudoPrincipais resultados
VIEIRA et al., 2018Folhas da Cissampelos sympodialisAvaliar o efeito da administração intranasal de warifteína, um alcalóide de C. sympodialis, como protocolo terapêutico, em um modelo experimental de rinite alérgica.Demonstrou que a WAR reduziu a produção de IgE, uma das moléculas imunes responsáveis pela de granulação de mastócitos e também, discretamente, reduziu o número de mastócitos no tecido conjuntivo próximo à cavidade nasal de animais com rinite. Portanto, o tratamento WAR diminuiu a produção de muco no epitélio escamoso proximal nasal, resultando na diminuição da hiperplasia e hipertrofia das células caliciformes.
MELO et al., 2020Folhas da Cissampelos sympodialisFoi investigar a relação entre composição química de extratos polares preparados a partir de folhas de C. sympodialis cultivadas coletadas em diferentes estádios fenológicos e a atividade espasmolítica de C. sympodialis usando tiras traqueais de cobaia.Resultados mostraram que todos os extratos foram capazes de relaxar anéis traqueais de cobaias. E mostraram que existem diferenças associadas à maturação de Cissampelos sympodialis.
ALVES et al, 2017Folhas da Cissampelos sympodialisAvaliar o potencial toxicológico de alcaloides do gênero Cissampelos através de metodologias in silico e in vivo.  Apontaram que o extrato etanólico de C. sympodialis portam atividade broncodilatador. Que substância isolada desta planta, tem ação vasopressora mediada pelo endotélio. A histologia da cavidade nasal ainda mostra a atividade vasodilatadora na infusão de folhas.
CAVALCANTI et al, 2020.Folhas da Cissampelos sympodialisO objetivo do estudo avaliou os alcaloides warifteína (War) e metilwarifteína (Mwar) de Cissampelos sympodialis em modelo experimental CARAS.Ao analisar revelou que os alcaloides diminuíram as células inflamatórias.  Reduziram os sinais de rinite, como espirros e fricções nasais, bem como a hiper-reatividade desencadeada pela histamina. Os tratamentos com alcaloides também inibiram a migração de eosinófilos, a produção de muco.

Fonte: Dados obtidos no estudo.

4 DISCUSSÃO

Os diversos estudos analisados têm mostrado o potencial das plantas medicinais devido aos diversos componentes bioativos presente nelas, aumentando as possibilidades de tratamento de muitas doenças crônicas. Asma é uma doença extremamente comum em todo o mundo e estudos vem comprovando que a Cissampelos sympodialis e seus compostos são eficazes no tratamento dela (BERLINK et al, 2017).

Desta forma, o presente trabalho corrobora os estudos realizados por Vieira e seus colaboradores (2018), através do alcaloide quantificado no extrato foliar (CsE) por meio de Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC) da Cissampelos sympodialis Eichler. Ao verificar o efeito da warifteína inalatória de rinite alérgica ovalbumina, foi demonstrado que o tratamento com WAR inalado diminuiu a migração de células inflamatórias, como eosinófilos, para o líquido de lavagem nasal (NALF). Além disso, a WAR reduziu a produção de IgE, uma das moléculas imunes responsáveis pela de granulação de mastócitos e também, discretamente, reduziu o número de mastócitos no tecido conjuntivo próximo à cavidade nasal de animais com rinite. Enfim, o WAR inalado exerce efeitos antialérgicos na rinite alérgica induzida por OVA, diminuindo o nível sérico de IgE específico para OVA e melhorando o aspecto histopatológico nasal, como diminuição da produção de muco.

No estudo de Melo e colaboradores (2020), ao investigar a composição química e a atividade espasmolítica por meio dos extratos das folhas de C. sympodialis cultivadas coletadas em diferentes estádios fenológicos, foi apontado que existem diferenças associadas à maturação de Cissampelos sympodialis, o GABA foi o aminoácido mais abundante. Outros metabólitos que apresentaram níveis elevados nos extratos foram derivados do ácido químico, que participa da biossíntese de todos os aminoácidos aromáticos como triptofano, fenilalanina e tirosina. Todos os extratos foram capazes de relaxar anéis traqueais pré-contraídos. Sinais de derivados de flavonóis foram mais abundantes em extratos de folhas mais velhas e a atividade espasmolítica dos flavonoides no músculo liso traqueal é bem conhecida.   

No estudo de Alves e colaboradores (2018) apontam que o extrato etanólico de C. sympodialis portam atividade broncodilatador. E análise da infusão foliar de C. sympodialis por inalação para verificar a toxicidade mostrou que, apesar de haver alterações nos parâmetros bioquímicos, as análises histológicas confirmam que não houve alterações no nível tecidual. Foi possível constatar também que os alcaloides warifteína e metilwarifteína aos quais são dados os efeitos imunomoduladores e antialérgico. Por fim, o estudo mostra ainda a atividade vasodilatadora da infusão de folhas da Milona.

No estudo de Cavalcanti e colaboradores, (2020) explanou os efeitos antialérgicos e imunomoduladores na ação da warifteína e metilwarifteína contra o processo de inflamação nas vias aéreas superiores reduzindo os sinais de rinite, como espirros e fricções nasais. Também inibiram a migração de eosinófilos, a produção de muco e a deposição de fibras colágenas em locais específicos de ambos os tipos de tecidos das vias aéreas. Na asma a produção de fator de crescimento transformante – TGF-ÿ, por células teciduais, incluindo eosinófilos, ativa os fibroblastos que liberam proteínas da matriz gerando espessamento da membrana basal reticular. Ambos os alcaloides reduziram a remodelação das vias aéreas dependentes da diminuição de eosinófilos e seus mediadores.

5 CONCLUSÃO

O desenvolvimento do presente trabalho dispôs de uma investigação em relação das vantagens farmacológica na utilização da Cissampelos sympodialis contra a asma, onde o conhecimento sobre a atividade farmacológica dessa espécie pode ser eminentemente benéfico, tais como, antialérgica, anti-inflamatória, antiasmática, analgésica.

Tendo em conta que exista várias pesquisas sobre as atividades farmacológica de espécie da milona o seu uso com ação terapêutica tem sido bastante investigada em experimento com camundongos com rinite alérgica e asma, mostrando as potencialidades dos seus derivados de alcaloides como alvos inovadores no atual controle contra essas doenças.

Dessa forma as plantas medicinais possuem um objetivo interessante como farmacoterapia alternativas no tratamento de várias doenças. Sua aplicação envolve processos de extração, fracionamento e purificação, que decorrem no isolamento das suas substâncias bioativas. Contudo vale destacar que os ricos e benefícios estão diretamente relacionados a dosagem, a tolerância, ao tempo de uso. Sendo assim recomenda-se a realização de mais estudos sobre o tema, especialmente pesquisas de campos, para conseguir dados mais precisos a respeito dos riscos e toxicidade associado ao uso incorreto.

REFERÊNCIAS

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¹Discente da Faculdade Santíssima Trindade -FAST.
²Discente da Universidade Federal de Pernambuco -UFPE.