EFEITO DO EXERCÍCIO FÍSICO EM PACIENTES COM HIPERTENSÃO ARTERIAL

Gabriela Horst 1
Juliana Alberton 2
Katiane Karoline Garcia 3
Mayara Koerich Ramos 4
Morjana Pereira De Souza5
Regiane Thamires Blasius 6
RESUMO
A hipertensão arterial está presente em proporções epidêmicas nos adultos das sociedades industrializadas e está associada com um risco muito maior de vir a desenvolver numerosas patologias cardiovasculares. De acordo com o presente estudo foi possível concluir que o exercício físico realizado regularmente provoca importantes adaptações que vão influenciar positivamente no sistema cardiovascular. Em indivíduos hipertensos, os exercícios físicos apresentam um efeito hipotensor na maioria dos casos.
Palavras-chave: exercícios físicos. Hipertensão.
1 INTRODUÇÃO
A hipertensão arterial está presente em proporções epidêmicas nos adultos das sociedades industrializadas e está associada com um risco muito maior de vir a desenvolver numerosas patologias cardiovasculares. Existe uma controvérsia constante acerca da eficácia da terapia farmacológica agressiva nos indivíduos com elevações ligeiras a moderadas na pressão arterial. Isso deu origem a uma busca para terapias não-farmacológicas, tipo treinamento com exercícios, para esses indivíduos ( McARDLE, KATCH, 1998).
A hipertensão está presente em 17% dos adultos de acordo com o Nacional Health and Nutrition Examination Survey. Entretanto, as taxas de prevalência de hipertensão sobem bruscamente com a idade e, em geral, são também mais altas em homens que em mulheres e em negros que em brancos. Pelo menos 90% e, provavelmente, até 95% de todos os casos de hipertensão são de causa desconhecida, isto é, são do tipo primário ou essencial. Apesar dos enormes aumentos no reconhecimento e tratamento da hipertensão durante os últimos 25 anos, a incidência de hipertensão não diminuiu. Esta posição aborda principalmente o efeito do treinamento com exercícios sobre os indivíduos com hipertensão e naqueles que ocorrem um maior risco de virem a desenvolver hipertensão ( McARDLE, KATCH, 1998).
A grande maioria dos hipertensos é portador de outras alterações metabólicas, principalmente intolerância à glicose, obesidade e dislipidemia, além de outros fatores associados (tabagismo, sedentarismo), ou seja, a hipertensão ocorre isoladamente em menos de 20% dos pacientes (Porto apud Kannel, 2005).
2 PRESSÃO ARTERIAL
Pressão arterial é a força exercida pelo sangue sobre a parede do vaso, sofrendo mudanças contínuas durante todo o tempo, na dependência das atividades, da posição do individuo e das situações. A pressão arterial tem por finalidade promover uma perfusão tissular adequada e, com isso, permitir as trocas metabólicas (Porto, 2005).
2.2 HIPERTENSÃO ARTERIAL
O termo hipertensão arterial, hipertensão ou pressão alta é usado a partir de um número estabelecido arbitrariamente pela constatação do aumento do risco cardiovascular relacionado a este valor (Porto apud V Joint, 1993; VI Joint, 1997; VII Joint, 2003; Kannel, 1985; Kaplan, 1996; IV DBHA, 2002). Cumpre ressaltar que esse número que estabelece a linha divisória entre normotensão e hipertensão arterial tem diminuído nos últimos anos.
Segundo McArdle (1998), para os indivíduos cujas artérias se tornaram “endurecidas” em virtude de substâncias adiposas que se depositaram dentro de suas paredes (ou graças ao espessamento da camada de tecido conjuntivo do vaso), ou cujo sistema arterial oferece uma resistência excessiva ao fluxo sangüíneo na periferia por causa da sobrecarga nervosa ou da disfunção renal, a pressão sistólica em repouso pode chegar a 250 ou até mesmo 300 mmHg. A pressão diastólica também pode ficar elevada a cima de 90 mmHg. Essa pressão arterial alta, ou hipertensão, impõe uma sobrecarga crônica ao sistema cardiovascular, até 95% dos casos de hipertensão são de causa desconhecida.
2.3 APTIDÃO FÍSICA
Aptidão que em inglês significa fitness é definida como sendo a condição na qual um indivíduo tenha energia suficiente para evitar a fadiga e desfrutar da vida de forma mais agradável.
É a capacidade dos pulmões e músculos funcionarem de forma eficiente, e a habilidade dos sistemas circulatórios e respiratórios do corpo para prover combustível durante atividade física. Ela está relacionada com a performance e com a saúde.
Aptidão física relacionada à performance inclui componentes necessários para uma performance máxima no trabalho ou nos esportes.
Aptidão física relacionada à saúde possibilita mais energia para o trabalho e o lazer proporcionando menor risco de doenças crônico-degenerativas (PIRES; WALTRICK, 2003).
3 EFEITOS FISIOLÓGICOS DO EXERCÍCIO
Os mecanismos responsáveis pelos ajustes do sistema cardiovascular ao exercício e os índices de limitação da função cardiovascular constituem aspectos básicos relacionados ao entendimento das funções adaptativas. Esses mecanismos são multifatoriais e permitem ao sistema operar de maneira efetiva nas mais diversas circunstâncias. Os ajustes fisiológicos são feitos a partir das demandas metabólicas, cujas informações chegam ao tronco cerebral através de vias aferentes, até a formação reticular bulbar, onde se situam os neurônios reguladores centrais.
Os efeitos fisiológicos do exercício físico podem ser classificados em agudos imediatos, agudos tardios e crônicos. Os efeitos agudos, denominados respostas, são os que acontecem em associação direta com a sessão de exercício; os efeitos agudos imediatos são os que ocorrem nos períodos peri e pós-imediato do exercício físico, como elevação da freqüência cardíaca, da ventilação pulmonar e sudorese; já os efeitos agudos tardios acontecem ao longo das primeiras 24 ou 48 horas (às vezes, até 72 horas) que se seguem a uma sessão de exercício e podem ser identificados na discreta redução dos níveis tensionais, especialmente nos hipertensos, na expansão do volume plasmático, na melhora da função endotelial e na potencialização da ação e aumento da sensibilidade insulínica na musculatura esquelética. Por último, os efeitos crônicos, também denominados adaptações, resultam da exposição freqüente e regular às sessões de exercícios e representam aspectos morfofuncionais que diferenciam um indivíduo fisicamente treinado de outro sedentário, tendo como exemplos típicos a bradicardia relativa de repouso, a hipertrofia muscular, a hipertrofia ventricular esquerda fisiológica e o aumento do consumo máximo de oxigênio (VO2 máximo). O exercício também é capaz de promover a angiogênese, aumentando o fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos e para o músculo cardíaco.
O exercício físico realizado regularmente provoca importantes adaptações autonômicas e hemodinâmicas que vão influenciar o sistema cardiovascular, com o objetivo de manter a homeostasia celular diante do incremento das demandas metabólicas. Há aumento no débito cardíaco, redistribuição no fluxo sanguíneo e elevação da perfusão circulatória para os músculos em atividade. A pressão arterial sistólica (PAS) aumenta diretamente na proporção do aumento do débito cardíaco. A pressão arterial diastólica reflete a eficiência do mecanismo vasodilatador local dos músculos em atividade, que é tanto maior quanto maior for a densidade capilar local. A vasodilatação do músculo esquelético diminui a resistência periférica ao fluxo sanguíneo e a vasoconstrição concomitante que ocorre em tecidos não exercitados induzida simpaticamente compensa a vasodilatação. Conseqüentemente, a resistência total ao fluxo sanguíneo cai drasticamente quando o exercício começa, alcançando um mínimo ao redor de 75% do VO2 máximo. Os níveis tensionais elevam-se durante o exercício físico e no esforço predominantemente estático, tendo já sido constatados, em indivíduos jovens e saudáveis, níveis de pressão intra-arterial superiores a 400/250mmHg sem causar danos à saúde (MONTEIRO; FILHO, 2004).
4 MECANISMOS POTENCIAIS RESPONSÁVEIS PELO EFEITO ANTI-HIPERTENSIVO DO TREINAMENTO COM EXERCÍCIO
Ainda são obscuros os mecanismos pelos quais o treinamento com exercício reduz a pressão arterial em indivíduos hipertensos. É provável que esse efeito não seja mediado por um único mecanismo, e, para os diferentes tipos de hipertensos ou nas populações hipertensas heterogêneos, são possíveis mecanismos diferentes. O sistema nervoso simpático (SNS) é considerado desempenhando um papel central na hipertensão essencial, e existe evidência de que a queda de pressão observada pelo treinamento com exercícios em alguns hipertensos esta associada com a redução nos níveis plasmáticos de noradrenalina. Esse efeito pode ser particularmente importante nos hipertensos que possuem altos níveis plasmáticos de noradrenalina em repouso, onde a redução na pressão arterial induzida pelo treinamento com exercícios de endurece evidenciava uma correlação significativa com as mudanças nos níveis plasmáticos de noreadrenalina.
A queda na pressão arterial observada pelo treinamento com exercícios poderia ser devida a um aumento nas substâncias vasodilatadoras circulantes, que fariam com que a pressão encontrada pelo sangue para circular diminua.
5 EFEITOS DO EXERCÍCIOS SOBRE OS INDIVÍDUOS COM HIPERTENSÃO
Antes dos estudos feitos com animais, havia pouquíssimos sobre hipertensão. Em ratos RH com mais de 40 semanas de idade com o treinamento com exercícios de moderada intensidade realizado por vários meses mantiveram a a pressão arterial em seu valor inicial, já os ratos RH que não foram submetidos ao treinamento mostraram um aumento gradual na pressão arterial durante o mesmo período de tempo. O que comprovou que esse estudo não apóia o conceito de que o treinamento com exercícios conseguirá reduzir as pressões arteriais naqueles com hipertensão já estabelecida.
Antes de 1992, 40 estudos foram publicados em inglês avaliaram os efeitos hipotensivos do treinamento com exercícios de endurance sobre os indivíduos com hipertensão arterial. Todos os 1.574 indivíduos incluídos nesses estudos tinham inicialmente hipertensão sistólica (pressão sistólica maior ou igual a 140 mmHg), enquanto inicialmente 755 indivíduos(48%) tinham hipertensão diastólica (pressão diastólica maior ou igual a 90 mmHg). Nos indivíduos que iniciaram com hipertensão sistólica apresentaram reduções significativas na pressão sistólica; a inicial era 153 mmHg e reduziu em média aproximadamente 11mmHg. Já 77% dos grupos que apresentaram inicialmente hipertensão diastólica tiveram uma redução significativa de 9 mmHg com um valor inicial de 99 mmHg.
Alguns estudos recentes relataram que o treinamento com 40-70% do VO2 máxima, exercia um efeito hipotensor igual ou até maior que um treinamento de intensidade mais alta. Ao longo dessas linhas, foi mostrado também que ratos EH (espontaneamente hipertensos) tinham pressões arteriais mais baixas que os controles de idade equivalente que não se exercitavam somente quando treinavam com 40-70% do VO2 máximo. Com isso, deixa parecer que o treinamento de intensidade moderada conseguir produzir reduções iguais ou maiores na pressão arterial que o treinamento com intensidade mais alta; isso pode ser importante em populações específicas de indivíduos hipertensos , como os idosos, pois os riscos cardiovasculares e músculoesqueléticos agudos serão reduzidos.
A maioria dos estudos constatou que a pressão arterial era reduzida precocemente (três semanas e três meses) após o início do treinamento com exercícios, e que até nove meses de treinamento adicional não conseguiam induzir outras reduções na pressão arterial. Entretanto, foi relatado recentemente que hipertensos mais idosos que conseguiam reduzir de maneira significativa sua pressão arterial com três meses de treinamento de intensidade moderada reduzidam ainda mais suas pressões tanto sistólicas quando diastólicas com um período adicional de seis meses de treinamento. Em uma revisão prévia, contatou-se que a redução na pressão diastólica estava relacionada à duração do treinamento, o que não acontecia com a pressão sistólica. Assim sendo, embora possa parecer que a pressão arterial pode ser reduzida precocemente após o início de um programa de treinamento com exercícios de endurance, parece que o prolongamento desse treinamento para mais de três meses não resultará em maiores quedas na pressão arterial, embora possa não ser esse o caso com intensidades de treinamento mais moderadas. Contudo, as investigações nas quais os indivíduos com hipertensão pararam de treinar indicam que sua pressão arterial retorna aos níveis iniciais destreinados. Assim sendo, embora um treinamento mais prolongado possa não acarretar reduções adicionais na pressão arterial nos indivíduos com hipertensão, o efeito hipotensor do treinamento com exercícios é evidente somente enquanto estiver sendo mantido um programa de treinamento regular com exercícios de endurance (Katch et al. 1998).
Foi proposto que alguns subgrupos específicos de indivíduos hipertensos poderiam não reduzir sua pressão arterial em resposta ao treinamento com exercícios de endurance. Estudos e revisões recentes relataram que os hipertensos obesos, aqueles com alguns níveis iniciais de renina plasmática, baixos níveis de noradrenalina, alto débito cardíaco, altas relações de sódio para potássio sérico, ou aqueles que estavam tomando medicações beta-bloqueadoras não-seletivas não mostravam qualquer resposta ou apenas uma resposta hipotensora atenuada ao treinamento com exercícios de endurance. Entretanto, essa resposta hipotensora atenuada não é consistene em outros estudos que investigaram esses subgrupos específicos de hipertensos. Um estudo recente relatou que os indivíduos hipertensos com respostas hipertensivas da pressão arterial ao exercício não modificavam sua pressão sistólica e, em verdade, aumentavam sua pressão diastólica de maneira significativa (de 87-92 mmHg) em resposta ao treinamento com exercícios. Contudo, no mesmo estudo, os hipertensos com respostas tensionais normais aos exercícios exibiam uma redução significativa em sua pressão sistólica e diastólica. Esse é o único estudo a relatar um aumento significativo na pressão arterial de repouso em um grupo de indivíduos hipertensos como resultado do treinamento com exercícios. Finalmente, uma revisão recente indicou que nos estudos anteriores a magnitude das reduções na pressão sistólica e diastólica induzidas pelo treinamento com exercícios de endurance evidenciava uma boa correlação com a pressão diastólica inicial, porém não com a pressão sistólica inicial (Katch et al. 1998).
Assim sendo, existe evidência definitiva mínima em apoio da conclusão de que certos subgrupos de indivíduos com hipertensão essencial não conseguem reduzir sua pressão arterial em resposta ao treinamento com exercícios de endurance. Entretanto, em vista do relato recente de respostas tensionais extremamente diferentes ao treinamento com exercícios entre hipertensos com respostas normais vs. Exageradas da pressão arterial ao exercício máximo, justificam-se uma investigação adicional (Katch et al. 1998).
Outra consideração importante para os indivíduos hipertensos é a possibilidade do treinamento com exercícios de endurance poder produzir outros benefícios potenciais além de baixar sua pressão arterial. A incidência de outros fatores de risco coronarianos modificáveis, incluindo obesidade, perfis plasmáticos anormais das lipoproteínas-lipídios, resistência à insulina e intolerância à glicose, é também mais prevalente em indivíduos hipertensos. O treinamento com exercícios de endurance, além de reduzir a pressão arterial em indivíduos hipertensos, aprimora também a intolerância à glicose e a resistência à insulina, a obesidade e o equilíbrio calórico, e os perfis plasmáticos das lipoproteínas-lipídios em indivíduos sadios. Ainda mais, algumas dessas adaptações benéficas induzidas pelo treinamento já foram demonstradas também em indivíduos com hipertensão essencial. Esses efeitos positivos do treinamento com exercícios contrstam com os efeitos colaterais deletérios bem conhecidos de muitas das medicações anti-hipertensivas sobre os fatores de risco coronarianos (Katch et al. 1998).
6 EXERCÍCIO E PREVENÇÃO DA HIPERTENSÃO
Estudos recentes dos alunos da universidade de Pensilvânia que praticavam desportos em ambientes fechados por menos de cinco horas a cada semana revelaram ter uma probabilidade 32% maior de virem a desenvolver hipertensão durante o período de acompanhamento de 22-31 anos que aqueles que praticavam desportos por mais de 5 horas a cada semana; resultados semelhantes eram evidentes ao comparar atletas e não atletas. Os levantamentos de acompanhamento nessa população indicaram que a participação em uma atividade ligeira ou moderada nas fases subseqüentes da vida não alterava a incidência de hipertensão, porém os alunos que subsequentemente haviam participado de uma atividade vigorosa tinham uma probabilidade de 19-29% mais baixa de virem a desenvolver hipertensão. Os alunos de Harward que não haviam participado de desportos vigorosos apresentaram uma incidência 35% mais alta de hipertensão durante o período de acompanhamento (6-10 anos). No Instituto para Pesquisa Aeróbica em Dallas, foram avaliados indivíduos fisicamente inaptos pelos testes de esteira rolante em relação aos padrões específicos para idade e sexo, comportavam uma probabilidade 52% maior que os indivíduos aptos a vir desenvolver hipertensão durante um período de acompanhamento de quatro anos (Katch et al. 1998).
O primeiro e único ensaio de prevenção primária em longo prazo mostrou que 75% dos homens e mulheres entre 30 e 44 anos de idade com propensão para a hipertensão e incluídos em uma intervenção com exercício e dieta, aumentavam sua atividade física relatada e melhoravam sua tolerância ao exercício mais que os controles com propensão para hipertensão. A incidência de hipertensão recente nesse grupo de intervenção (8,8%) era 54% mais baixa que a incidência no grupo controla (19,2%) durante o período de cinco anos do ensaio. No entanto, pelo fato desse ensaio ter combinado várias intervenções, não foi possível determinar a incidência de hipertensão (Katch et al. 1998).
7 CONCLUSÃO
De acordo com o presente estudo foi possível concluir que o exercício físico realizado regularmente provoca importantes adaptações que vão influenciar positivamente no sistema cardiovascular. Em indivíduos hipertensos, os exercícios físicos apresentam um efeito hipotensor na maioria dos casos. Mesmo que este efeito só apresente reduções nas primeiras semanas ou meses, só a sua continuidade poderá manter os benefícios conquistados. Além disso, indivíduos que não são hipertensos e praticam atividade física regularmente, apresentam um menor risco de virem a ter hipertesão em alguma fase da vida.
REFERÊNCIAS
TÍTULO: Exercício físico e o controle da pressão arterial http://www.scielo.br/pdf/rbme/v10n6/a08v10n6.pdf
TÍTULO: ATIVIDADE FÍSICA, APTIDÃO FÍSICA, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA. http://www.ca.ufsc.br/Ed.Fisica/af_ap_s_q_8.ppt , 2003
PORTO, Celso C. Doenças do coração prevenção e tratamento. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2005.
KATCH L. V.; KATCH F. I.; MCARDLY D. W. Fisiologia Do Exercício: Energia, Nutrição e Desempenho humano. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
Guyton & Hall. Tratado de Fisiologia Médica. 10 ed. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.