REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7557206
Lydhia Rubhia de Lima Torres
Resumo: O ambiente de mudanças de hoje tem levado os educadores a buscarem ferramentas de ensino mais participativas, criativas e vivenciais, como as dinâmicas e jogos no ambiente escolar. Alguns artigos nos forneceram a base teórica de entendimento de que a dinâmica de grupo auxilia no processo de construção da aprendizagem do aluno, promovendo além disso, o desenvolvimento da interação social entre criança e adultos, bem como um aprendizado significativo e ao mesmo tempo lúdico, o que não deixa de ser uma forma de gerir a aprendizagem de maneira diferenciada.
Objetivo: Analisar os resultados apresentados em diferentes estudos realizados sobre a aplicabilidade das dinâmicas de grupo como recurso didático-pedagógico no processo de ensino-aprendizagem.
Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura científica nacional, através do levantamento de estudos que discutem a respeito do referido tema.
Resultados: O resultado obtido através do quadro teórico e da análise permitiu considerar a dinâmica de grupo como uma proposta viável para a construção do conhecimento em sala de aula nos três níveis de ensino.
Conclusão: Com a execução do presente estudo, vê-se a necessidade de incentivar a utilização dos processos grupais na sala de aula que motiva os alunos a atuarem de forma ativa no processo de aprendizagem. Destaca-se a grande preocupação de criar um contexto diferencial que permita que os alunos se integrem, interajam, de forma lúdica junto ao professor.
Palavras-chave: Dinâmica de Grupo, Ensino, Aprendizagem Abstract
Sumamary: The changing environment of today has led educators to pursue teaching more participatory, creative and experiential tools, such as dynamic and games in the school environment. Some articles provided us with the theoretical basis for understanding the group dynamics helps in the construction of the student learning process, promoting Furthermore, the development of social interaction between children and adults, as well as a significant learning and at the same time playful. The presente study aimed to analyze the results presented in different studies regarding the applicability of group dynamics as didactic-pedagogic resource in the teaching-learning process. To support such a proposal a literature search was conducted through surveys of articles dealing with the same topic or topics relevant to the study. The result obtained through the theoretical framework and the analysis allowed us to consider the dynamics of the group as a viable alternative to the construction of knowledge in the classroom at all three levels of ensino. Com the implementation of this proposed study, we see the need to encourage use of group processes in the classroom that encourages students to act actively in the learning process. Noteworthy is the major concern of creating a differential context that allows students to integrate, interact, present in a playful manner by the teacher.
1. INTRODUÇÃO
A expressão “Dinâmica de Grupo” surgiu pela primeira vez num artigo publicado por Kurt Lewin, em 1944, (MARTIN-BARÓ, 2017) onde tratava da relação entre teoria e prática em Psicologia Social. As experiências em dinâmica de grupo inauguradas por Lewin e colaboradores tiveram enormes repercussões em várias áreas de atividades, tais como trabalhos de socialização grupal, educação e administração. Quanto ao conceito, Dynamis é uma palavra grega que significa força, energia, ação.
No contexto educacional, a dinâmica de grupo constitui um valioso instrumento que pode ser utilizado para trabalhar o processo ensino-aprendizagem, quando se opta por uma concepção de educação que valoriza tanto a teoria como a prática e considera todos envolvidos neste processo como sujeito.
A dinâmica de grupo surgiu bem antes de haver qualquer menção à estrutura organizacional das empresas e sociedade.
A aprendizagem experiencial estabelece um parâmetro para a análise e fortalecimento dos fatores que interligam o trabalho, o desenvolvimento pessoal e a educação (KOLB, 1984).
Ainda de acordo com o autor supracitado, “aprender pela experiência é o processo através do qual o desenvolvimento humano ocorre” (KOLB, 1984).
Este autor caracteriza a aprendizagem experiencial:
Se tenta-se formular a filosofia da educação implícita nas práticas da nova educação, eu acho que podemos descobrir alguns princípios comuns…À imposição vinda de cima opõem-se expressão e cultivo à individualidade; à disciplina externa, opõem-se atividade livre; ao aprendizado advindo de textos e professores, aprendizado através da experiência; à aquisição de práticas e técnicas isoladas pelo exercício, opõem-se a aquisição delas como meio para se atingir objetivos que têm apelo direto e vital; à preparação para um futuro mais ou menos remoto, opõem-se o fazer o máximo das oportunidade da vida presente; à metas estáticas e materiais, opõem-se aquisição em um mundo mutante(…).
Eu considero que a unidade fundamental da nova filosofia é encontrada na ideia de que há uma relação íntima e necessária entre os processos de experiência real e educação. (DEWEY apud KOLB, 1984, p.5)
É possível dizer, que se por um lado o processo de aprendizagem é individual na medida em que toda atividade educativa é uma “libertação de forças e tendências e impulsos existentes no indivíduo”, que são parte do “elemento de direção e de orientação da atividade” por outro “a vida social se perpetua por intermédio da educação”, na qual a comunicação e a transmissão tem papel fundamental na interrelação entre grupos: “toda a educação é social, sendo como é, uma conquista de um modo de agir comum. Nada se ensina, nem se aprende, senão através de uma compreensão comum ou de um uso comum”. (TEIXEIRA, 1980) O que significa que o equilíbrio entre estes dois processos conjuga duas forças elementares para o processo educacional.
Portanto, o que define a Aprendizagem Experiencial são princípios educacionais construídos mediante uma visão clara do ser humano que se quer formar e da função da educação neste processo. Resgatadas as afirmações feitas acima sobre os elementos principais da aprendizagem experiencial, temos na citação a seguir uma descrição desta teoria:
Isto diferencia a teoria do aprendizado experiencial de teorias racionalistas e outras teorias cognitivistas que tendem a dar ênfase primordial à aquisição, manipulação e uso de símbolos abstratos, e de teorias de aprendizado comportamentais que negam qualquer papel à consciência e à experiência subjetiva no processo de aprendizado. Deve-se enfatizar, no entanto, que o objetivo deste trabalho não é colocar a aprendizagem experiencial como uma terceira alternativa(…), mas sim sugerir, através da aprendizagem experiencial, uma perspectiva holística, integrativa que combina experiência, percepção, cognição e comportamento. (KOLB,1984, p.20
Assim, a dinâmica de grupo se torna uma atividade essencialmente educativa, uma vez que esteja, desde logo, inserta em um contexto que contemple propósitos educacionais e que tome em conta não apenas as necessidades dos participantes, mas também e, sobretudo, a identidade do grupo em que é aplicada.
Para que seja efetivamente entendida como atividade educacional, a dinâmica de grupo deve, necessariamente, deve atribuir algum significado ao que é experimentado pelos participantes, permitindo com isso que essa apreensão seja aproveitada ao contexto da realidade do indivíduo e possa lhe servir de instrumento de revisão de futuro. Ou seja, deve tomar em conta as necessidades grupais de aquisição via relação vivencial induzida, mas, ao mesmo tempo, deve ser capaz de permitir ao indivíduo incorporar algo à sua pessoalidade. Deve se constituir em vetor de mudança do grupo e, ao mesmo tempo, do indivíduo.
De fato, a dinâmica de grupo deve representar para o participante um momento único em que ele pode aprender da experiência, fazendo uma retrospecção e uma prospecção, simultâneas e de natureza associativa, entre o que ele faz às coisas e aquilo que resulta dessa ação, seja em termos prazerosos ou não. Sob tal ambiente a ação do ser é, em essência, um tentar, uma experimentação, um ato empírico.
Através deste trabalho, buscaremos ressaltar a importância do uso da dinâmica de grupo como ferramenta didático-pedagógica no processo de ensino-aprendizagem, visto que as transformações sociais têm exigido do professor “um perfil que garanta a diversidade em sua prática e em suas relações sociais”. (LINDINO ET AL. 2002).
O indivíduo testa o mundo para apreendê-lo e o que experimenta em retorno transforma-se em um produto de ensinamento-aprendizagem por meio da descoberta. Dessa ocorrência resultam duas vertentes valiosas para o processo educacional: a) O fato de que o experimentar é, em sua origem, um proceder de dupla natureza, sendo, ao mesmo tempo, ativa e passiva, visto que o indivíduo é agente transformador e é paciente transformado.
Entretanto, que não haja confusão: o experimentar não tem caráter essencialmente cognitivo; A valoração da experiência tem de ser percebida em estreita conexão com as relações a que ela conduz. Assim, “somente com significado para quem aprende a experiência assume feições cognitivas”. (DEWEY, 1959)
O uso de dinâmicas de grupo é capaz de permitir ao sujeito proceder à análise da experiência e extrapolar essa experiência para outros ambientes, por isso mesmo o fazer se desprende de sua finitude no tempo, o que quer dizer que, efetivamente há uma libertação da própria ação em seu contexto temporal, distanciando-a “do contexto psicológico das ações do sujeito, com o que elas comportam de dimensão causal, além de suas propriedades implicativas ou lógicas” atingindo, ao fim, sua extemporaneidade.(PIAGET, 1990).
Assim, é válida a aplicação de dinâmicas de grupo com o escopo de criar momentos em que os participantes possam ter a experiência da abstração e reflexão sobre as realidades e, a partir desses momentos seja possível obter melhores e maiores chances de aprendizado.
OBJETIVO:
Analisar os resultados apresentados em diferentes estudos realizados sobre a aplicabilidade das dinâmicas de grupo como recurso didático-pedagógico no processo de ensino-aprendizagem.
METODOLOGIA:
Trata-se de uma revisão integrativa da literatura científica nacional. É uma estratégia metodológica que visa não apenas mapear a produção científica e sistematizá-la, mas justamente integrá-la a fim de permitir uma reflexão aprofundada acerca da produção científica a respeito de determinado tema e subsidiar novas pesquisas e práticas baseadas em evidências. (MORELLI, et al, 2015)
Realizamos um levantamento de estudos contemporâneos sobre a temática mencionada.
RESULTADOS:
As dinâmicas de grupo são instrumentos que estão dentro de um processo de formação e organização, que possibilitam a criação e recriação do conhecimento.
Elas oferecem às crianças, adolescentes e adultos uma resposta às necessidades lúdicas escassas em diversos ambientes, com o objetivo de primeiro integrar o grupo e possibilitar o feedback de dados.
Conforme os artigos lidos, as dinâmicas de grupo podem ser utilizadas em diversas situações, como: para levantar a prática: o que pensam as pessoas, o que sentem, o que vivem e sofrem, desenvolver um caminho de teorização sobre esta prática como processo sistemático, ordenado e progressivo, retornar à prática, transformá-la, redimensioná-la, incluir novos elementos que permitem explicar e entender os processos vividos. (BARRETO, et al 2010, MARTIN-BARÓ, 2017)
Em um estudo realizado no ano de 2014. os autores concluíram que para a construção de competências (conhecimento, habilidades e valores/atitudes) a preocupação com a metodologia de trabalho, por parte do professor, é fundamental no momento de planejar as ações e as finalidades a serem alcançadas no processo de ensino aprendizagem (ALBERTT et al, 2014)
O recurso ao senso de participação, ao procedimento da decisão de grupo, e a expressão e aceitação de sentimentos significadas como experiência de comunicação autêntica mostram- -se, afinal, em plena sintonia com as demandas do capitalismo tardio ( PASQUALINE, 2021)
A dinâmica de grupo é um instrumento por meio do qual é possível vivenciar uma experiência importante porque “uma situação simulada, desenvolvida para se criar experiências para aqueles que aprendem, serve para iniciar o seu próprio processo de investigação e aprendizado” (KOLB, 1984).
Cumpre à dinâmica de grupo capturar da realidade a ambiência, “onde exista tensão dialética entre a experiência concreta e imediata e o distanciamento analítico” – “uma vez que o aprendizado é mais bem facilitado por este ambiente– de maneira a revisitá-lo por meio da atividade que a compuser, dando ao seu uso sentido lógico.” (KOLB, 1984.)
A utilização da dinâmica no processo coletivo do ensino-aprendizagem deve responder a objetivos específicos de uma determinada estratégia educativa, no sentido de estimular a produção do conhecimento e a recriação deste conhecimento tanto no coletivo quanto no singular, uma vez que a técnica da dinâmica não é um fim, mas um meio – é uma ferramenta a ser usada.
As técnicas de Dinâmica de Grupo, em qualquer de suas especificações, não devem ser aplicadas para criar um modelo novo ou diferenciado de ensino. Devem ser aplicadas quando se busca estabelecer em bases definitivas uma filosofia formativa que se pretende imprimir na escola ou empresa (…) não representa uma “poção mágica” capaz de educar pessoas e alterar comportamentos, mas somente uma estratégia educacional válida na medida em que se insere em todo um processo, com uma filosofia amplamente discutida e objetivos claramente delineados. (ANTUNES, 1999)
Para que seja efetivamente entendida como atividade educacional, a dinâmica de grupo deve, necessariamente, atribuir algum significado ao que é experimentado pelos participantes, permitindo com isso que essa apreensão seja aproveitada ao contexto da realidade do indivíduo e do grupo.
De fato, a dinâmica de grupo deve representar para o participante um momento único em que ele pode aprender da experiência, fazendo uma retrospecção e uma prospecção, simultâneas e de natureza associativa, entre o que ele faz às coisas e aquilo que resulta dessa ação, seja em termos prazerosos ou não. Sob tal ambiente a ação do ser é, em essência, um tentar, uma experimentação, um ato empírico. O indivíduo testa o mundo para apreendê-lo e o que experimenta em retorno transforma-se em um produto de ensinamento-aprendizagem por meio da descoberta. Dessa ocorrência resultam duas vertentes valiosas para o processo educacional:
a) O fato de que o experimentar é, em sua origem, um proceder de dupla natureza, sendo, ao mesmo tempo, ativa e passiva, visto que o indivíduo é agente transformador e é paciente transformado. Entretanto, que não haja confusão: o experimentar não tem caráter essencialmente cognitivo;
b) A valoração da experiência tem de ser percebida em estreita conexão a com as relações a que ela conduz. Assim, “somente com significado para quem aprende a experiência assume feições cognitivas”. (DEWEY, 1959)
O uso de dinâmicas de grupo é capaz de permitir ao sujeito proceder à análise da experiência e extrapolar essa experiência para outros ambientes, por isso mesmo o fazer se desprende de sua finitude no tempo, o que quer dizer que, efetivamente há uma libertação da própria ação em seu contexto temporal, distanciando-a “do contexto psicológico das ações do sujeito, com o que elas comportam de dimensão causal, além de suas propriedades implicativas ou lógicas” atingindo, ao fim, sua extemporaneidade.(PIAGET, 1990)
As dificuldades do professor envolvem “centrar-se em competências a serem desenvolvidas nos alunos, diferenciar, praticar uma avaliação formativa, para lutar ativamente contra a reprovação; desenvolver uma pedagogia ativa e cooperativa fundamentada em projetos; entregar-se a uma ética explícita da relação pedagógica e ater-se a ela; questionar-se, refletindo sobre sua prática, individualmente ou em grupo; trabalhar em equipe, relatar o que faz, cooperar com os colegas”. (PERRENOUD, 2000)
O uso da dinâmica de grupo em salas de aula constitui-se em uma possibilidade de exercitar a vivência em ludicidade e em desafio e que, se esta vivência for trabalhada com calço em um plano de ensino estruturado.
Não obstante o acima dito há que ser dado o passo inicial para que essa mudança pedagógica comportamental venha de fato a ocorrer. E esse passo se dá justamente pela reflexão sobre que tipo de modelagem se vislumbra como sustentadora para a opção pelo uso da dinâmica de grupo nas salas de aula.
O trabalho em grupo coloca-se como elemento fundamental de uma metodologia de ensino que pretende aproximar as situações de aprendizagem das atividades dos cientistas. Essa metodologia busca explorar as dimensões do trabalho em grupos, facilitando a interação entre eles, representada por outras equipes, pelos conhecimentos já construídos, pelos textos e pelo professor. (GIL-PÉREZ ,1993)
A aplicação de dinâmicas facilita o processo de comunicação, o conhecimento flui melhor, há o despertar da liderança, gerando o comprometimento, cooperação, aprendizagem e transformação.
A opção pelo trabalho com dinâmica de grupo permite que as pessoas envolvidas passem por um processo de ensino-aprendizagem onde o trabalho coletivo é colocado como um caminho para se interferir na realidade, modificando-a. Isso porque a experiência do trabalho com dinâmica promove o encontro de pessoas onde o saber é construído junto, em grupo.
Logo, esse conhecimento deixa de ser individualizado e passa a ser de todos, coletivizado. Ainda tem a qualidade de ser um saber que ocorre quando a pessoa está envolvida integralmente (afetivamente e intelectualmente) em uma atividade, onde é desafiada a analisar criticamente o grupo e a si mesma, a elaborar coletivamente um saber e tentar aplicar seus resultados.
Ao optar pelo uso da técnica de dinâmica de grupo você poderá, através de jogos, brincadeiras, dramatizações, técnicas participativas, oficinas vivenciais e um ambiente descontraído, discutir temas complexos, polêmicos e até estimular que sejam externados conflitos.
As Dinâmicas de Grupo criam ambientes que afetam a motivação e aprendizagem, contribuindo para o sucesso do processo ensino-aprendizagem.
“[…] a motivação, ou motivo, é aquilo que move uma pessoa ou que põe em ação ou faz mudar um curso”. (BZUNECK 2000)
A motivação pode ser entendida como um processo e, como tal, é aquilo que suscita ou incita uma conduta, que sustenta uma atividade progressiva, que canaliza essa atividade para um dado sentido. (BALANCHO, 1996)
A motivação envolve um conjunto de variáveis que ativam a conduta e orientam um determinado sentido para poder alcançar um objetivo e que estudar a motivação consiste em analisar os fatores que fazem as pessoas empreender determinadas ações dirigidas e alcançar objetivos. (JESUS 2000).
A motivação centrada na valorização social (motivação de afiliação), ligada à satisfação afetiva que leva à aceitação do outro, à aprovação de pessoas ou grupos sociais. (TAPIA e FITA 1999)
Portanto o professor deve ter um cuidado especial quanto á motivação da aprendizagem estando atento aos motivos dos alunos, estimulando suas ações por meio de estratégias e incentivos, calcados nos motivos deles e não no seu.
4 – Considerações finais
Assim, é válida a aplicação de dinâmicas de grupo com o escopo de criar momentos em que os participantes possam ter a experiência da abstração e reflexão sobre as realidades e, a partir desses momentos seja possível obter melhores e maiores chances de aprendizado.
A partir do material lido, verificamos que a Dinâmica de Grupo é fundamental para a profissão docente. A aprendizagem por meio de dinâmicas / jogos com certeza é um meio de aprendizagem eficaz. Superando todas as barreiras de preconceitos e limitações, provando suas habilidades e consolidando o conhecimento desde que haja um objetivo em comum entre as partes.
No contexto educacional, com a Dinâmica de Grupo, os professores criam ambientes que afetam a motivação e aprendizagem, contribuindo para o sucesso do processo ensino-aprendizagem.
O papel do professor é o de instigar o aluno a agir de forma ativa no seu processo de ensino-aprendizagem a ao mesmo tempo, torna-se um sujeito conhecedor da sua realidade.
Os resultados apresentados nos estudos realizados, mostram a importância de o professor refletir sobre sua prática, a fim de selecionar e utilizar os recursos didáticos adequados ao processo ensino aprendizagem em cada momento da ação docente.
A dinâmica de grupo vem em função desse enlace, buscando o aperfeiçoamento e mostrando as dificuldades existentes.
Esse trabalho vem demonstrar o diferencial do uso da dinâmica de grupo em sala de aula como uma oportunidade de criar uma vivência lúdica, instigante e motivadora que, ao ser trabalhada a partir do plano de ensino, rompe os modelos tradicionais de didática. Aproxima-se, assim, de um modelo de ensino mais holístico e integrado.
REFERÊNCIAS
1) ANTUNES, C. Manual de técnicas de dinâmica de grupo de sensibilização de ludoterapia. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 17a. ed. 1999
2) DEWEY, J. Democracia e educação. São Paulo: Companhia Editora Nacional.1959.
3) DEWEY, J. Vida e educação. São Paulo: Companhia Editora Nacional. 1959.
4) KOLB, D. A. Experiential learning. Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall. 1984.
5) PIAGET, J. Epistemologia genética.: Ed: Martins Fontes. São Paulo 1990.
6) PIAGET, J. Abstração reflexionante: relações lógico-aritméticas e ordem das relações espaciais.: Artes Médicas. Porto Alegre 1995.
7) TEIXEIRA, A. Educação progressiva. Ed: Nacional, São Paulo 1950.
8) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – Parâmetros curriculares nacionais do ensino médio, 1996.
9) KOLB, D., RUBIN, Irwin M., MCINTYRE, James M. Psicologia Organizacional. Atlas Editora, São Paulo:1990.
10)BERSTUN, Marcos. Dinâmica de Grupos. Disponível em http://www.webartigos.com/articles/5412/1/dinamica-de-grupo/pagina1.html. Acesso em 10 set 2009.
11)MORELLI, A.B; SCORSOLINI-COMIN, F ; SANTEIRO, T. V. The “place” of the adopted child in parental dynamics: an integrative review of literature. Psic. Clin.,Rio de Janeiro, vol. 27, n.1, p. 175-194, 2015
12)MARTIN-BARÓ, I. Entre o indivíduo e a sociedade. In F. Lacerda (Org.), Crítica e libertação na psicologia: estudos psicossociais (pp.101-161). Petrópolis-RJ: Vozes. 2017
13)BARRETO, M. F. M. Dinâmica de grupo: breve histórico. In M. F. M. Barreto (Org.), Dinâmica de grupo: história, prática e vivências (pp. 31-54). Campinas, SP: Alínea, 2010
14)ALBERT, T,F. ABEGG, A.I; JULIO, M.R; TITTON, M. Dinâmicas de grupo orientadas pelas atividades de estudo: desenvolvimento de habilidades e competências na educação profissional. Rev. bras. Estud. pedagog. (online), Brasília, v. 95, n. 240, p. 346-362, maio/ago. 2014.
15)PASQUALINE J.C ; FILHO, J.M ; MARTINS F.R A “Dinâmica de Grupo” de Kurt Lewin: proposições, contexto e crítica. Universidade Estadual Paulista. Universidade de São Paulo Estudos de Psicologia, 26(2), 161-173, 2021