SPECIAL AND INCLUSIVE EDUCATION AND INSTITUTIONAL AND CLINICAL NEUROPSYCHOPEDAGOGY
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7545499
Larissa Alves de Oliveira da Costa1
Resumo
A pesquisa bibliográfica em questão tem por finalidade apresentar o papel do neuropsicopedagogo institucional frente a problemas de ensino aprendizagem que interferem na capacidade de leitura e escrita das crianças em sua fase de alfabetização. Dificuldade que deve ser amenizada para que esses alunos tenham pleno desenvolvimento em sua fase escolar e em sua trajetória. O trabalho tem como objetivo principal fazer uma reflexão sobre as dificuldades que alunos encontram no processo de alfabetização a partir dos estudos bibliográficos dos autores. Como objetivos específicos, o trabalho pretende identificar quais dificuldades atrapalham o desempenho dos alunos e como intervir para que ocorra uma aprendizagem significativa. A pesquisa compreende a alfabetização como ferramenta para ensinar e sanar dificuldades encontradas. Trata-se de uma pesquisa teórica bibliográfica. Como referencial teórico esse trabalho faz interlocução com as pesquisas de Smith e Strick, (2012), Stainback (1999), Gómes e Terán (2009), Alves (2007), Vygotsky (1991), Piaget (1974), Costa (2008), Okano (2004), Martins (2003), Ianhez e Nico (2002), Santos (1987), Cinel (2003), Torres (2001), Torres (2002), Rocco (1979) e Freire (2004).
Palavras-chave: Neuropsicopedagogo. Dificuldade. Aprendizagem. Leitura. Escrita.
Abstract
The bibliographical research in question aims to present the role of the institutional neuropsychologist in the face of teaching-learning problems that interfere with the reading and writing ability of children in their literacy phase. Difficulty that must be alleviated so that these students have full development in their school phase and in their trajectory. The main objective of this work is to reflect on the difficulties that students encounter in the literacy process based on the bibliographic studies of the authors. As specific objectives, the work intends to identify which difficulties hinder the students’ performance and how to intervene so that meaningful learning occurs. The research understands literacy as a tool to teach and remedy difficulties encountered. This is a bibliographic theoretical research. As a theoretical reference, this work dialogues with the research of Smith and Strick, (2012), Stainback (1999), Gómes and Terán (2009), Alves (2007), Vygotsky (1991), Piaget (1974), Costa (2008) , Okano (2004), Martins (2003), Ianhez and Nico (2002), Santos (1987), Cinel (2003), Torres (2001), Torres (2002), Rocco (1979) and Freire (2004).
Keywords: Neuropsychopedagogue. Difficulty. Learning. Reading. Writing.
1. Introdução
É notório que assuntos sobre a dificuldade na aprendizagem são persistentes no campo educacional como um dos entraves do sistema de ensino aprendizagem que interfere na capacidade de ler, escrever, interpretar e compreender palavras, frases ou textos.
Em análise sobre as causas dessas dificuldades, é notório encontrar a resposta desse enfoque e amenizar essa problemática, pois o aluno precisará de um acompanhamento do neuropsicopedagogo que fornecerá o caminho referente ao processo de aprendizagem, alfabetização e desenvolvimento.
Destarte, o profissional em colaboração com a equipe escolar contribuirá orientando e instruindo o aluno no seu processo de ensino. É imprescindível que a escola tenha ciência do seu papel com a comunidade escolar, tendo em sua equipe profissionais preparados para executar análise e observação dos alunos com dificuldades. Além do pleno exercício em colaborar com o avanço e melhoria no rendimento do aluno de forma contínua.
Desta forma, surgiram os seguintes objetivos da pesquisa: colaborar com o exercício do ensino e da aprendizagem no processo de alfabetização dos alunos e trabalhar a amenização das dificuldades dos alunos no seu desenvolvimento pleno.
A escolha do tema está relacionada ao trabalho do Neuropsicopedagogo e corpo docente para viabilizar o ambiente escolar e o ensino para os alunos.
Destarte, o método do estudo foi pesquisa bibliográfica (livros e artigos) dos autores Corinne Smith e Lisa Strick, (2012), Gómes e Terán (2009), Vygotsky (1991), Piaget (1974), Silva e Costa (2008), Martins (2003), Ianhez e Nico (2002), Santos (1987), Cinel (2003), Torres (2001), Torres (2002) e Rocco (1979).
Portanto, nos capítulos desta monografia verificam-se os conceitos relacionados à aprendizagem, possíveis dificuldades encontradas e por fim, deve-se compreender qual o papel do neuropsicopedagogo em relação às possíveis dificuldades em sua contribuição junto com a família e outros profissionais.
2. Metodologia
Capítulo I: Alguns conceitos centrais para a discussão sobre a dificuldade de aprendizagem
1.1 O que é aprendizagem?
A aprendizagem ocorre a todo o momento, seja na escola, em casa, igreja ou em outros locais que possivelmente frequentamos. Adquirimos conhecimentos diariamente no ambiente que convivemos e transmitimos para os demais que acabam presenciando.
De acordo com Piaget (1974) “a aprendizagem ocorre pela ação da experiência do sujeito e do processo de equilibração”. Desta forma, a relação do sujeito e o objeto é o que denominamos equilibração. O qual se articula com a assimilação e acomodação. Assimilação é a maneira que o sujeito responde e compreende o novo conhecimento adquirido e o encaixa naquilo que já conhece. A acomodação resulta na modificação dos esquemas já conhecidos, ajustando o pensamento às novas aprendizagens.
O cérebro é o principal órgão do sistema nervoso e, portanto, é responsável por controlar o corpo e o processo de aprendizagem. Portanto, a pesquisa de educadores em neurociência pode ajudar a evitar o fracasso acadêmico e a frustração ao longo do ensino fundamental. Desta forma, os educadores aprendem uma ferramenta muito importante no processo de ensino e aprendizagem para o sucesso ao compreender o funcionamento do cérebro.
Claramente, a neuropsicopedagogia é considerada promissora no contexto da educação ao relacionar conhecimentos que vão desde os mais diversos comportamentos, pensamentos, melhora o humor, o movimento e, principalmente, a eficácia, melhorando a qualidade de vida de um indivíduo. Assim, a função geradora do profissional neuropsicopedagógico é buscar tratamento eficaz para vários distúrbios, transtornos ou doenças que afetam os sonhos de alunos, pais e professores do ensino fundamental.
Na visão de Vygotsky (1991) “a aprendizagem resulta da interação entre a criança com o meio social”. Percebe-se que a aquisição do conhecimento é adquirida através do meio em que a criança está inserida e a interação que ela tem com outros indivíduos.
Na visão de Gómez e Terán (2009, p.31) “a aprendizagem supõe uma construção que ocorre por meio de um processo mental que implica na aquisição de um conhecimento novo.” Desta forma, é notório que a aprendizagem acontece na execução de um desenvolvimento contínuo e constante. Ou seja, a construção da aprendizagem está relacionada a experiências e saberes, até o conteúdo aprendido na escola e fora dela.
1.2 A Dificuldade na aprendizagem
Segundo Silva & Costa (2008), a criança pode apresentar dificuldades de aprendizagem de diferentes tipos: escrita, leitura, matemática e outros. Estas dificuldades podem acontecer decorrentes de vários fatores distintos como problemas psicológicos, emocionais, familiares, neurológicos, socioeconômicos e outros.
A dificuldade de aprendizagem pode estar relacionada a diversos fatores, como os citados acima. Porém, pode ocorrer a influência de um ambiente desmotivador em casa, uma metodologia aplicada que não está funcionando com o aluno, contexto de vida e outros impasses.
Aprender a ler e escrever não é algo fácil como brincar de carrinho e boneca. Exige apoio do ambiente escolar e da família. Quando uma criança que está sendo alfabetizada não tem apoio no lar, seu desempenho acaba sendo mais demorado. Ela acaba sendo desmotivada em casa por não ter auxílio e isso reflete na escola retrocedendo seu desenvolvimento que por ora, já foi adquirido.
É perceptível em determinados momentos os alunos apresentarem dificuldades em aprender determinado assunto. Ex: Sílabas complexas (galinha, arroz, mulher e outros). Alguns acabam escrevendo “galia”, “arois” e “mulé”, por exemplo. Alguns aprendem facilmente e outros acabam fracassando durante essa aquisição.
Desta forma, alunos sem estímulos, sem motivação e com autoestima baixa, surgem e faz-se necessário a identificação da problemática que atrapalha a aprendizagem do aluno. Logo, a busca por um atendimento neuropsicopedagógico adequado para o diagnóstico e laudo deve ser realizado pela família.
Portanto, fica mais fácil a colaboração da família juntamente com os profissionais da escola para que se tenha um trabalho em conjunto a fim de solucionar o problema de aprendizagem do aluno e receber o conhecimento necessário para desenvolver suas habilidades.
O trabalho dos neurocientistas, seja dentro ou fora do ambiente escolar, é proporcionar aos pacientes / alunos exercícios de estimulação cerebral. O cérebro por sua vez, tem as funções de receber, selecionar, memorizar e processar os elementos captados pelos sensores, portanto esse entendimento deste órgão auxilia no trabalho desse profissional. Por isso, realiza trabalhos que avaliam e auxiliam os processos didático-metodológicos e as dinâmicas institucionais para um melhor processo de ensino e aprendizagem, direcionando sua atenção para pessoas com transtornos diversos e que necessitam de um olhar mais apurado para seu tempo de aprendizagem.. Na verdade, todo ser humano tem capacidade de aprender, independentemente de suas limitações.
CAPÍTULO II: Alfabetização e as dificuldades encontradas
O primeiro contato com a alfabetização ocorre com o processo da leitura e escrita. Logo, o indivíduo se apropria desse processo e constrói noções básicas alfabetizadoras, onde mais a frente será capaz de decodificar o que escreveu e interpretar o que leu.
Um dos problemas relacionados ao fracasso escolar ocorre através da dificuldade na escrita e na leitura.
De acordo com Smith e Strick (2012), supostamente as maiores dificuldades na aprendizagem da leitura e escrita são: Dislexia, Disgrafia, Dislalia e Disortografia. Dificuldades que serão tratadas ao longo desse texto para que seja realizado o conhecimento acerca das principais problemáticas em relação a aprendizagem.
A seguir, serão relacionadas às distintas dificuldades encontradas durante o processo de ensino-aprendizagem da leitura e escrita.
DISLEXIA
Segundo Martins (2003), “a dislexia é uma dificuldade específica de leitura”. Logo, a dislexia é a dificuldade aquisição da escrita e leitura que não ocorreram na faixa etária específica e de acordo com a turma que o aluno se encontra.
Desta forma, não é a falta de estímulos, motivação, ou desinteresse e ausência de inteligência. A dislexia em sua grande parte é hereditária. Porém, como qualquer problemática, pode ser amenizada com o auxílio de profissionais adequados (Neuropsicopedagogo, psicopedagogo, professor, pais, médicos e outros). Trabalhando leituras simples com silabário e familinhas, jogos didáticos e outros, por exemplo.
Ianhez e Nico (2002) e Santos (1987) afirmam alguns sinais dessa dificuldade:
Repetições de frases, palavras ou sílabas
Omissões, junções e aglutinações de fonemas
Trocas ortográficas
Dificuldade de coordenação motora fina (para desenhar, escrever e pintar) e grossa (é descoordenada)
Dificuldade de copiar as lições
Dificuldades de expressão
Dificuldades em manusear mapas e dicionários
Desinteresse ou negação da necessidade de ler
Leitura demorada
Troca de letras com grafia similar, mas com formas diferentes no espaço: b-d; b-p; b-q; d-p; n-u; w-m; a-e.
Escrita com as letras iguais: ARARA/AAA
Escrita incorreta
Dificuldade em organizar tarefas
Dificuldades com sons das palavras
Troca de letras na soletração
Troca de letras com sonoridades próximas: d-t; j-x; c-g; m-b
Falta de compreensão na leitura e escrita
Inversões de palavras ou sílabas: arroz- zorra, mel-lem, boi-iob
Troca de letras semelhantes na grafia.: a-o; c-o; e-c; f-t; h-n; v-u; etc.
DISGRAFIA
É a dificuldade de desenvolver uma escrita de fácil entendimento e compreensão. A escrita é ilegível e muitos a designam como letra feia. Após diagnóstico com um Neuropsicopedagogo ou outro profissional, o aluno deve ter estímulos a linguística e oralidade. Além do trabalho com caligrafia, recorte e rasgadura.
Principais características segundo Cinel (2003) e Torres (2001):
Letras grandes e ilegíveis
Direção da escrita oscilando para cima ou para baixo
Forma incorreta de segurar o lápis
Traços exagerados
Separações inadequadas de letras
Escrita muito lenta ou demasiadamente rápida
Espaço irregular entre as palavras e linhas.
DISLALIA
É a dificuldade na oralidade, ou seja, na fala. Desta forma, ocorre troca de letras em sua pronúncia.
Pode-se citar como exemplo o personagem Cebolinha da turma da Mônica, que em sua fala troca o R pelo L. Ex: Flango, pedla, acelola e outras.
Ao pronunciar errado, o aluno também escreve, implicando em uma escrita errônea. Logo, será necessário acompanhamento fonoaudiólogo para que essa dificuldade seja amenizada.
O Neuropsicopedagogo institucional ou outro profissional habilitado, poderá fazer uso do sussurrofone, em que consiste em um cano de pvc em formato de telefone que permite a captação individual da voz ampliada, onde o aluno escutará o que fala e notará diferenças entre a pronúncia dos outros.
Alguns tipos de dislalia:
Audiógena: o aluno não escuta. Logo, não reproduz.
Orgânica: lesão impossibilitando a fala certa.
Evolutiva: Acontece na infância e sua correção ocorre de forma gradativa.
Funcional: não pronuncia, distorce ou acrescenta sons a uma palavra.
DISORTOGRAFIA
Dificuldade na escrita onde ocorre a presença de muitos erros ortográficos e a confusão com a sonoridade das letras. Por exemplo: a palavra vaso é com S, mas a criança escreve com Z pelo som do SÓ na palavra ser semelhante a ZO.
Alguns sinais dos alunos com disortografia:
Junta ou separa as palavras incorretamente.
Substituição de letras semelhantes. (p, q, d e b) (m e n) ( d e t) ( l e u) e outros.
Utiliza um R em palavras que possuem RR. O mesmo entre o S e SS.
Dificuldade com espaços, pontuação e acentuação.
Segundo Torres (2002, pag.86) existem sete tipos de Disortografia: Disortografia cinética – Deficiência de ordenação e sequenciação dos elementos gráficos.;
Disortografia visuo-espacial – Alteração da imagem dos grafemas;
Disortografia cultural – Dificuldade na aprendizagem da ortografia convencional.;
Disortografia temporal – Sujeito não é capaz de ter uma visão clara dos aspectos fonéticos.;
Disortografia dinâmica – Alteração na expressão escrita das ideias e na estrutura sintática.;
Disortografia perceptivo-cinestésica – Incapacidade que o indivíduo tem para repetir os sons.;
Disortografia semântica – A análise é indispensável para o estabelecimento dos limites das palavras.
Assim, a escola deve se adequar para atender às suas necessidades, incluindo-os em classes regulares, encontrando formas de promover sua integração com boas práticas e reprodutibilidade posteriormente. No cotidiano escolar, porém, a realidade é outra, pois pais, educadores e os próprios colegas não estão preparados para auxiliar os alunos nas turmas da educação básica. No entanto, a falta de investimento e principalmente reconhecimento dessa profissão é vista aquém do esperado, exceto para algumas das instituições de educação básica do setor privado e público do país. Atualmente, a escola é a única instituição educacional capaz de ampliar a aprendizagem e as questões sociais dos indivíduos, mas adquiriu muitas atribuições, perdendo o foco na relação de conhecimento.
Assim, a escola e o cérebro com suas funções especiais estão relacionados ao desenvolvimento cognitivo, portanto é necessário agregar as funções do neuropsicopedagogo, que formam a integração com o sucesso escolar. Conhecendo as funções neurofuncionais de alunos com determinadas limitações, os neuropsicopedagogos tornam-se imprescindíveis no processo educacional, utilizando a entrevista expressiva e comportamental como principal meio na busca de um diagnóstico educacional. Assim, está apto a desenvolver trabalhos relevantes que garantam um processo eficaz para a aprendizagem do aluno do ensino fundamental. Os atributos do neuropsicopedagogo dos transtornos de aprendizagem e o conhecimento dos processos subsequentes de aprendizagem humana são encarregados de identificar, diagnosticar e comunicar-se com outros especialistas por meio de depoimentos e relatórios. Estas deficiências podem estar relacionadas com leitura, escrita, matemática, resolução de problemas, deficiências visuais ou motoras, distúrbios emocionais ou desenvolvimento intelectual.
Com essas observações específicas, os recursos podem ser apoiados por relatórios de outros profissionais de saúde com base nos sintomas existentes do aluno e, portanto, caminhos para problemas de aprendizagem. No ambiente escolar, o profissional neuropsicopedagogo após diagnóstico de outros especialistas, trabalha lado a lado com a família com o objetivo de realizar um trabalho de intervenção pedagógica, cujo objetivo é o seu desenvolvimento sistemático, respeitando-o sempre. limite de . por pessoa. Neste novo contexto de educação inclusiva, os membros da comunidade escolar veem a necessidade urgente de profissionais experientes para dar suporte diário em questões pedagógicas e psicológicas para promover uma aprendizagem mais eficaz e reduzir os problemas educacionais nos diferentes níveis de ensino.
Capítulo III: O papel do neuropsicopedagogo institucional e sua contribuição junto com a família para a amenização da dificuldade do aluno.
O trabalho do neuropsicopedagogo institucional é de elaborar exercícios de estímulos que auxilie as atividades cerebrais dos alunos. É auxiliar o aluno em seu processo de aprendizagem, permitindo-o descobrir suas habilidades, potencialidades e orientá-lo em sanar suas dificuldades realizando um trabalho de intervenção pedagógica, para o pleno desenvolvimento e evolução do aluno respeitando sempre as limitações. Ele tem um papel crucial, que é perceber as causas e as áreas que possuem dificuldade e elaborar meios de criar estímulos e desenvolver atividades que amenizem essa problemática.
Logo, o neuropsicopedagogo institucional e a escola devem elaborar propostas, metodologias e currículos flexíveis que apliquem na prática o conteúdo de maneira dinâmica e sistematizada de fácil entendimento aos alunos através de recursos.
Segundo Rocco (1979, p. 37), não existem fórmulas mágicas, nem receitas a serem seguidas para que os alunos aprendam. Logo, para que ocorra a aprendizagem, é preciso resgatar para a escola os conhecimentos adquiridos pelos alunos em ambientes não-escolares estabelecendo relações com aprendizagem significativa. Quando a instituição e os pais têm o diagnóstico do aluno, conseguem desempenhar um bom trabalho onde os alunos apresentam melhorias em seu desenvolvimento. Com laudo é possível trilhar o caminho para a solucionar o problema de aprendizagem.
Em relação ao papel da família, a participação dos responsáveis é fundamental. Devem respeitar o aprendizado dos filhos e lembrar que cada criança tem um tempo diferente para se desenvolver. Um bom relacionamento para ajudar a criança em suas tarefas, mantendo sua autoestima torna seu desenvolvimento mais prazeroso e o aprendizado mais fácil, para que ela aprenda com confiança. Os pais devem, portanto, orientar os alunos nas atividades e auxiliá-los na leitura, estimular o desenvolvimento da escrita e criar condições para o desenvolvimento e aquisição dessas habilidades. Finalmente, os responsáveis não devem rotular a criança como inferior ou incapaz, nem dizer palavras desanimadoras e negativas que atrapalhem o desenvolvimento da criança. Um neuropsicopedagogo deve adquirir metodologias que possam influenciar na aquisição do aprendizado e com isso entender se as causas do transtorno realmente vêm de neurônios, problemas familiares ou mesmo do ensino de um professor regular. Quanto mais cedo for descoberta a natureza física e sensorial dos alunos com necessidades intelectuais, cognitivas e emocionais, melhor será a intervenção ou orientação de um especialista para o desenvolvimento intelectual dos alunos.
Outro aspecto importante, mas na prática sabemos que isso não acontece em casos, é que os profissionais clínicos responsáveis por . casos são: psiquiatras; neurologistas; fonoaudiólogos; entre outras coisas, os psicopedagogos fornecem suporte teórico sobre em que consiste o transtorno e quais são as melhores maneiras de ajudar essas crianças, além de suporte prático. E o é importante não apenas para apoiar os profissionais clínicos, mas também o que os educadores procuram; busca de informações; frequentar cursos; leituras; vídeos etc. Orientar a escola a divulgar os encontros; palestras sobre o assunto e tenta conversar com educadores que tenham experiência no assunto.
A escola desempenha um papel fundamental na promoção da aprendizagem e da inclusão, seja por meio de material didático sob medida ou oferecendo cursos para que os professores aprendam novas práticas de ensino e adaptem o currículo da escola e a própria escola para refletir a individualidade de cada um. aluno Isso requer um currículo adequado a cada necessidade, mudanças organizacionais, estratégias de ensino e uso de vários recursos, pessoal treinado, amplo apoio pedagógico, estrutural e material. Avaliação adicional de suas impressões e observações com uma equipe multidisciplinar incluindo psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo e professor de educação física. O objetivo é aprofundar tais estudos para fazer diagnósticos clínicos. É uma das partes críticas da avaliação e intervenção, porque é a base para decisões que visam prevenir e resolver possíveis dificuldades dos alunos, que promovem melhores condições para o seu desenvolvimento.
3. Resultados e Discussão
Este estudo busca compreender o papel da neuropedagogia, aplicada à educação.
Os resultados da pesquisa permitem-nos compreender a neuropedagogia do processo da formação de professores, não apenas um ramo da neurociência, mas outros saberes usados para melhorar o conhecimento do professor.
Ao término deste trabalho, em relação às pesquisas realizadas para elaborar este artigo, chega-se à conclusão que é de suma importância o papel do Neuropsicopedagogo e a presença da família em cada etapa escolar do aluno para haja contribuição em seu processo de ensino-aprendizagem da leitura e escrita. A não colaboração desses indivíduos na vida da acaba contribuindo para o não desenvolvimento delas.
Como profissionais, temos o papel crucial de intervir nas distintas formas que as dificuldades podem ocorrer. De maneira que o aluno que apresente algum tipo de dificuldade na leitura ou escrita não se sintam prejudicados em sala, nas atividades ou avaliações.
Diante disso, é necessário o preparo do corpo docente e equipe para lidar com as dificuldades estabelecidas no ambiente escolar, estabelecendo metas que sejam alcançadas e todos possam ter acesso ao conhecimento mesmo com suas dificuldades e limitações.
Por fim, a escolha do tema foi de suma importância para o meu conhecimento estudantil, crescimento pessoal e profissional. Ao pesquisar em livros e estudar sobre o foco da monografia com os autores:Corinne Smith e Lisa Strick, (2012), Gómes e Terán (2009), Vygotsky (1991), Piaget (1974), Silva e Costa (2008), Martins (2003), Ianhez e Nico (2002), Santos (1987), Cinel (2003), Torres (2001), Torres (2002) e Rocco (1979). Construí conhecimentos através de diferentes pensamentos teóricos que me fizeram entender melhor os distintos pontos de vista acerca das dificuldades na leitura e escrita.
4. Considerações finais
Diante do estudo, é necessário um trabalho multidisciplinar em todas as escolas do país, pois é precisamente nestas salas diárias que surgem as diversas dificuldades de aprendizagem, que evidenciam o insucesso de escolas. Assim, esses profissionais podem resolver imediatamente qualquer conflito no ambiente escolar sem precisar recorrer ao sistema de saúde incerto que é o Brasil. No entanto, é compreensível que os problemas de ensino e aprendizagem não se encontrem apenas na didática do educador ou no funcionamento do cérebro da criança, mas também nas políticas públicas, quando os mais diversos especialistas não são mantidos na educação. instituições, por exemplo: Psicopedagogos, psicólogos, neuropsicólogos, pediatras, psiquiatras, fonoaudiólogos e neuroterapeutas neuroterapeutas, neuroterapeutas. Assim, quando não há outra opção, o delega tarefas aos professores de sala de aula, tentando resolver problemas que são de responsabilidade de outros profissionais e responsáveis legais.
Assim, no cotidiano escolar, muitos alunos, cujos perfis demandavam atenção na aprendizagem, sempre foram marcados como indisciplinados, subdesenvolvidos ou sem pais na educação dos filhos . No entanto, à medida que a pesquisa avança, é difícil para eles pegar informações em resumo e processá-las de acordo com as habilidades e competências exigidas nos sistemas educacionais atuais.
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1Pedagoga licenciada pela UERJ e Pós- Graduada em Neuropsicopedagogia Clínica e Institucional e Educação Inclusiva – FAVENI
Pós-graduanda em Psicopedagogia Institucional, Clínica e Hospitalar – UNIMINAS
Pós-graduanda em Orientação Educacional e Supervisão Escolar – UNIMINAS
e-mail:aoc.pedagogalarissa@gmail.com