ANÁLISE ERGOESPIROMÉTRICA EM JOGADORES DE FUTEBOL PROFISSIONAL NO PAYSANDU SPORT CLUB

Nova Fisio, Revista Digital. Rio de Janeiro, Brasil, Ano 15, nº 86, Maio/Junho de 2012.
http://www.novafisio.com.br

Análise Ergoespirométrica em jogadores de futebol profissional no Paysandu Sport Club

ERGOSPIROMETRY ANALYSIS IN PROFESSIONAL SOCCER PLAYERS FROM PAYSANDU SPORT CLUB

Renato Caldas dos Santos *; Carolina Betânia de Jesus Mardock; Erick Cavalcante Andrade; Sedenir Batista Júnior; Wiviane Maria Torres de Matos**
* Autor principal: Clinicas Integradas do Coração (Intercor), Centro Universitário do Pará (CESUPA), ambas de Belém, Pará, Brasil: recal@superig.com.br
** Clinicas Integradas do Coração (Intercor), Centro Universitário do Pará (CESUPA), ambas de Belém, Pará, Brasil.
Revisado por: Rodrigo Silva Perfeito (rodrigosper@yahoo.com.br)
Nova Fisio, Revista Digital. Rio de Janeiro, Brasil, Ano 15, nº 86, Maio/Junho de 2012.
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Resumo:

Introdução: O futebol é um esporte que necessita capacidade anaeróbica e aeróbica. Os atletas sofrem diferentes estímulos durante os jogos, mesmo sabendo disso, grande parte da preparação física não é feita de forma individualizada. Objetivos: O objetivo geral do estudo é analisar o teste ergoespirométrico dos jogadores de futebol profissional do Paysandu Sport Club no período de janeiro de 2008 a janeiro de 2010.  Métodos: Foram analisados 28 jogadores de futebol profissional do Paysandu Sport Club, durante o período de janeiro de 2008 a janeiro de 2010. O teste foi realizado seguindo um protocolo de rampa com o tempo mínimo de 10 minutos. As variáveis analisadas foram VE, VCO2, VO2 e potência durante o esforço. Resultados: Os zagueiros obtiveram a maior média da potência e do VE no décimo minuto, já os laterais foram os atletas que apresentaram a maior média no décimo minuto do VCO2 e VO2. Conclusão: Foi observado na presente amostra que os jogadores de defesa são os mais bem condicionados, quando testados através da ergoespirometria. Porém a escassez de temas, abordando a riqueza de dados que este teste fornece, impediu uma comparação dos dados encontrados com os da literatura.
Palavras chave: Consumo máximo de oxigênio; Teste de esforço; Atleta.

Abstract:

Fundamentals: Soccer is a sport that requires anaerobic and aerobic capacity. Athletes suffer different stimuli during the games, even knowing that much of the physical preparation is not done individually. Objectives: The overall objective of the study is to evaluate the cardiopulmonary exercise test of professional soccer players from Paysandu Sport Club from January 2008 to January 2010. Methods: We analyzed 28 professional soccer players from Paysandu Sport Club, during the period January 2008 to January 2010. The test was conducted following a ramp protocol with the minimum time of 10 minutes. The variables were MV, VCO2, VO2 and power during exercise. Results: The defenders had the highest average power and minute – ventilation in the tenth minute, as the laterals were athletes who had the highest average in the tenth minute of VCO2 and VO2. Conclusion: We found in this sample that the defensive players are fitter, when tested by spirometry. But the shortage of topics, addressing the wealth of data that this test provides, prevented a comparison of data found in the literature.
Keywords: Oxygen uptake; Exercise test; Athlete.

Introdução

O futebol é o esporte mais popular do mundo (FIFA, 2009). Atualmente, exige capacidade anaeróbica, como velocidade e explosão muscular para as ações do jogo e resistência aeróbica para os curtos períodos de recuperação entre as ações do jogo (RAYMUNDO, 2005).
Observa-se nas partidas de futebol que atletas de diferentes posições sofrem estímulos distintos, verificando-se respostas físicas variadas e de capacidades físicas desenvolvidas para determinadas exigências, porém, grande parte dos treinamentos para atletas da modalidade ainda são realizados de maneira não individualizada e específica para sua real função na prática do futebol (TEXEIRA et al., 2010).
A ergoespirometria alia à interpretação clínica e eletrocardiográfica do teste ergométrico convencional, a análise de variáveis ventilatórias, gases expirados e oximetria (GUIMARÃES et al., 2003).  Na prática, a grande utilidade do teste é a determinação da capacidade funcional ou potência aeróbia pelos índices de consumo máximo de oxigênio (VO2máx) e o limiar anaeróbio ventilatório (TEXEIRA et al., 2010).
A ergoespirometria proporcionou um grande avanço no desenvolvimento de um programa de condicionamento físico, já que este teste avalia de maneira precisa a capacidade cardiorrespiratória e metabólica, através da medida direta do consumo máximo de oxigênio e da determinação dos limiares ventilatórios. Esses parâmetros fornecem de maneira não invasiva as intensidades de exercício em que predominam o metabolismo aeróbio e anaeróbio (RONDON et al., 1998).
Na atividade física vigorosa, o consumo e a formação de dióxido de carbono (CO2) podem aumentar em até vinte vezes, contudo, a ventilação alveolar no atleta saudável costuma aumentar quase que proporcionalmente à elevação no nível do metabolismo do oxigênio. A pressão parcial de oxigênio (PO2), a pressão parcial de dióxido de carbono (PCO2) e o potencial hidrogeniônico (pH) permanecem próximos as taxas normais (GUYTON & HALL, 2006).
A produção de dióxido de carbono (VCO2) corresponde à produção de CO2 durante o esforço, sendo expresso em ml/min. Durante o esforço, o nível ascendente da formação de CO2 aumenta, em proporção quase linear à magnitude da carga empregada. O consumo de oxigênio (VO2) é uma medida objetiva da capacidade do organismo em transportar e utilizar o oxigênio para produção de energia, por sua vez, VO2máx descreve quanto oxigênio (O2) é utilizado pelo individuo em exercício em relação à quantidade de trabalho externo realizado (WASSERMAN et al., 2005).
O termo ventilação minuto (VE) refere-se à quantidade de ar que inspiramos ou expiramos em um minuto. Esta medida é usada mais frequentemente para mensurar o ar expirado do que o inspirado. Essa quantidade pode ser determinada conhecendo o volume corrente (VC) e a frequência respiratória (FR). Em condições normais de repouso, o volume minuto varia de indivíduo para indivíduo, em geral, a ventilação é de 6 a 15L/min. O aumento do volume minuto durante o exercício é diretamente proporcional ao aumento do VO2 e VCO2 por parte dos músculos ativos (FOSS & KETEYIAN, 2000).
A potência no esforço máximo é a capacidade de realizar esforços curtos e intensos na menor unidade de tempo possível. Para o futebol, esta é uma capacidade física de grande relevância, sendo de suma importância realizar ações no menor tempo possível com a maior intensidade de esforço. Esta capacidade física está presente nos momentos cruciais e decisivos do jogo (BOMPA, 2000; HERNANDES JUNIOR, 2002).
Define-se arritmia como qualquer alteração na regularidade, frequência ou local de origem do impulso, ou anormalidade na condução deste impulso, modificando a sequência normal de despolarização de átrios e ventrículos. Logo podemos ter alterações do automatismo ou alterações da condução do estímulo elétrico (PORTO, 2005).
No Brasil, o futebol tem grande popularidade. O teste ergoespirométrico é bastante utilizado no desporto citado, pois consegue avaliar a aptidão física dos atletas e detectar arritmias cardíacas. A realização desse trabalho torna-se relevante para a comunidade científica, visto a escassez de trabalhos científicos abordando este assunto no Estado do Pará, e para os clubes de futebol, pois a partir destes dados, poderá ser feito um programa de condicionamento mais elaborado para cada atleta.
Diante desta situação procuramos analisar a aptidão cardiorrespiratória durante o esforço máximo em atletas profissionais de futebol do Paysandu Sport Club durante o período de janeiro de 2008 a janeiro de 2010, analisando o VO2, VCO2, VE e potência durante o esforço, comparando os jogadores de diferentes posições no intuito de verificar a presença de arritmias cardíacas ou diferenças significativas no condicionamento físico dos atletas.

Metodologia

Todos os indivíduos da presente pesquisa foram estudados segundo os preceitos da declaração de Helsinque e do código de Nuremberg, respeitando as normas de pesquisa envolvendo Seres humanos (Res. CNS 196/96) do Conselho Nacional de Saúde após o aceite do orientador, aceite do co-orientador, do responsável da Clínicas Integradas do coração (Intercor), do diretor médico de futebol do Paysandu Sport Club e submissão do projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário do Pará, protocolo número 2657.0.000.323-10.
A pesquisa foi do tipo observacional retrospectivo, no período de agosto a outubro de 2010, tendo como amostra 28 atletas do Paysandu Sport Club que realizaram o teste ergoespirométrico no período de janeiro de 2008 a janeiro de 2010, na Intercor. Os dados foram coletados nas fichas dos próprios atletas, onde continham o teste ergoespirométrico completo. Os atletas foram divididos em quatro grupos. O grupo 1 foi formado pelos atacantes, grupo 2 pelos meio campistas, grupo 3 pelos zagueiros e o grupo 4 pelos laterais.
Foram incluídos na pesquisa somente atletas do sexo masculino do Paysandu Sport Club, na faixa etária de 18 a 34 anos que realizaram o teste ergoespirométrico na Intercor no período de janeiro de 2008 a janeiro de 2010. Foram excluídos da pesquisa atletas que apresentaram lesões osteomioarticulares, doenças pulmonares, doenças cardíacas, que por algum motivo não conseguiram completar o tempo total do teste ergoespirométrico ou se durante a coleta, for encontrado informações incompletas sobre o atleta. Os goleiros também foram excluídos da pesquisa.
O teste foi realizado na esteira Centurion marca Micromed, usando o analisador de gás MetaLzyer®, software ERGOPC ELITE 3.3 marca Micromed, seguindo um protocolo de rampa onde foi iniciado a uma inclinação de 5% e uma velocidade de 3km/h, até alcançar no pico de esforço máximo em uma inclinação de 15% e a uma velocidade de 12km/h. O tempo mínimo do teste ergoespirométrico foi de 10 minutos.
Foram analisadas as variáveis VE; VO2; VCO2 e potência, durante o 2°, 4°, 8° e 10° minuto. Também avaliamos a presença ou não de arritmias cardíacas e se houve diferença entre os jogadores de diferentes posições. Todos os dados foram coletados e anotados em uma ficha elaborada pelos próprios autores da pesquisa. Nesta ficha foram anotados os dados das variáveis analisadas, a presença ou não de arritmias, idade, altura, peso, IMC e posição que o atleta atua.
Após a coleta de dados, as informações foram digitadas e tabuladas em banco de dados para análise estatística dos mesmos. Os pesquisados foram divididos em subgrupos para análise das variáveis. O banco de dados, bem com as tabelas e os gráficos foram construídos no Microsoft Excel 2003. Para a análise dos dados, foi utilizado o software BioEstat 5.0, sendo utilizados os testes ANOVA,  Qui-quadrado, Tukey, análise de variância e Kolmogorov Smirnov para a análise da significância estatística dos resultados obtidos, sendo considerado o nível alfa de significância 0,05 (5%).

Resultados

A pesquisa contou com a participação de 28 atletas, com idade mínima de 19 e máxima de 34 anos (25,9 ± 4,4). O peso mínimo de 60 e máximo de 90Kg (74,5 ± 7,1), a altura teve mínima de 168 e máxima de 190cm (176,8 ± 6,6). O IMC teve mínima de 21 e máxima 26,5Kg/m2 (23,8 ± 1,3). Quanto à posição dos atletas, houve a participação de cinco zagueiros, cinco laterais, doze meias e seis atacantes.
Quanto à presença de arritmias cardíacas, foram encontrados 4 jogadores com extra-sístole ventricular isolada, totalizando 14,3%. Através do teste do Qui-quadrado, foi obtido o valor p= 0,0003, sendo considerado altamente significativo.
Ao analisar o VE, podemos observar que os zagueiros apresentaram a maior média no décimo minuto dessa variável (151,2 l/min), os laterais apresentaram a segunda maior média (134,0 l/min), os atacantes e meias apresentaram as menores médias, 126,1 l/min e 116,1 l/min respectivamente (tabela 1). Ao ser feita a análise da variância para a VE foi encontrado um p valor de p=0,053 não sendo considerado significativo.
Ao comparar o VO2 máx entre as posições, obtvemos em nossos achados que os laterais apresentaram a maior média no décimo minuto (65,13 ml/Kg.min), os zagueiros apresentaram a segunda maior média (64,1 ml/Kg.min), os atacantes a terceira maior (59,1 ml/Kg.min) e os meias a última (57,7 ml/Kg.min) (tabela 2). A análise da variância do VO2 máx durante o décimo minuto foi de p=0,051 não sendo considerado significativamente significante.
Quanto à produção de VCO2 máx durante o décimo minuto os laterais apresentaram a maior média (64,8 ml/Kg.min), os zagueiros ficaram na segunda posição (57,4 ml/Kg.min), os atacantes e meias ficaram nas últimas posições novamente, 54,8 ml/Kg.min e 46,1 ml/Kg.min, respectivamente (tabela 3). Ao ser feita a análise da variância do VCO2máx. o valor p encontrado foi p=0,076, sendo considerado não significativo.
Ao analisar a potência os zagueiros alcançaram a maior média (504,32 W), os laterais ficaram em segundo lugar (434,24 W), os meio campistas obtiveram a terceira maior média (404,27 W) e os atacantes ficaram em último lugar (387,26 W) (tabela 4). O valor p alcançado da potência quando feita a análise da variância no décimo minuto foi p=0,061, este não foi considerado estatisticamente significativo.
Ao fazer a comparação entre as posições, a única variável que obtvemos significância foi à potência nos 2, 4º, 6º e 8º minutos. Utilizando o teste de Tukey foi observado que os zagueiros foram os únicos a obterem um p valor estatisticamente significante. Durante o 2º minuto da potência, os zagueiros apresentaram um p valor de p=0,016 quando comparado aos atacantes,  p=0,007 quando comparado aos meias e p=0,045 quando comparado aos laterais. No 4º minuto da potência, eles apresentaram p=0,015 na comparação com os atacantes, p=0,009 na comparação com os meias e p=0,054 (não significativo) na comparação com os laterais. No 6º minuto, foi encontrado p=0,037 na comparação com os atacantes, p=0,017 com os meias e p=0,121 (não significativo) na comparação com o meias. No 8º minuto os zagueiros apresentaram p=0,010 quando comparado com os atacantes, p=0,012 quando comparado com os meias e p=0,069 (não significativo) quando comparado com os laterais (tabela 5). Durante o 10º minuto não foi observado nenhuma significância.

Discussão

Para Costa et al. (2007), a posição em campo que apresentou o melhor  VO2máx foi a dos laterais (59,21 ml/Kg.min). Os meio campistas ficaram com o segundo melhor valor (57,18 ml/Kg.min), em terceiro ficaram os zagueiros (56,85 ml/Kg.min) e em último, os atacantes (55,70 ml/Kg.min). No estudo realizado por Balikian et al. (2002), os jogadores que apresentaram maior valor foram os laterais (61,12 ml/Kg.min), em segundo foram os meio campistas (61,01 ml/Kg.min), em terceiros os zagueiros (60,28 ml/Kg.min) e em quarto lugar foram os atacantes (59,94 ml/Kg.min). No presente estudo, os laterais obtiveram maior VO2 (65,13 ml/Kg.min), os zagueiros ficaram em segundo (64,1 ml/Kg.min), em terceiro os atacantes (59,1 ml/Kg.min) e em quarto os meias (57,7 ml/Kg.min).
Yazbek Jr. et al. (1998), observou que no teste ergoespirométrico a ventilação minuto pode atingir até 200 l/min. Esta variável é resultante do produto da FR com o VC. A frequência respiratória durante o teste, dificilmente, ultrapassa 50 ciclos/min. O VC representa parcialmente a capacidade de expansibilidade pulmonar. Foss e Keyteyian (2000), afirmaram que o VE pode variar entre 145 a 200 l/min em atletas de alto nível. O presente estudo apresentou como maior média do VE no esforço máximo a dos zagueiros com 151,2 l/min, estamos de acordo com o descrito na literatura mais recente.
Em um estudo realizado por Asano et al. (2009), a média da potência obtida por atletas da categoria sub-17 foi de 485 W. Para chegar a este valor, foi utilizado o teste de Wingate. Empregando o mesmo teste, Cota e Porcaro (2006), ao avaliar jogadores de uma equipe em Ipatinga, observaram que a posição em campo que apresentou a maior média da potência foi a dos zagueiros (471.7 W). Este dado corrobora com o presente trabalho, visto que os zagueiros alcançaram a maior média da potência (504,32 W) durante o teste ergoespirométrico.
O VCO2 é uma variável (VE/VCO2), a mesma refere-se a quantos litros de ar por minutos são necessários e devem ser ventilados para consumir 100ml de O2, sendo mantida na faixa de 23 a 28 litros de ar ventilado para 1 litro de O2. O VE/VCO2 representa a necessidade ventilatória para eliminar uma determinada quantidade de CO2 produzido pelos tecidos em atividade (BARROS et al., 2001; STEIN, 2006). Não foram encontrados na literatura valores de referência do VCO2 durante o esforço.
Borges et al. (2007) analisaram os eletrocardiogramas de repouso de 66 atletas de futebol de campo pertencentes a categoria juniores e profissional onde foi observado que 29% dos atletas apresentaram arritmia sinusal. Esses dados vão de encontro com o deparado na presente pesquisa, onde foi verificado que apenas 14,3% dos jogadores apresentaram arritmia cardíaca.

Considerações finais

É evidente a importância do teste ergoespirométrico para elaborar adequadamente o programa de condicionamento físico dos atletas, pois este teste fornece informações que auxiliam a equipe médica a conhecer todas as qualidades e deficiências que o atleta possui, no que diz respeito ao condicionamento cardiorrespiratório.
Foi observado que os zagueiros foram os únicos atletas a apresentarem diferença estatisticamente significante quando comparado as outras posições. E esta significância, se valeu unicamente na potência do 2º, 4º, 6º e 8º oitavo minuto.
A falta da literatura abordando o assunto impediu uma análise mais profunda do tema abordado, além de não ser possível comparar os dados encontrados com os de outros autores.

Referências bibliográficas

ASANO, R et al. Potência anaeróbia em jogadores jovens de futebol: comparação entre três categorias de base de um clube competitivo. Bra Jour Biomo. 2009; 3(1).
BALIKIAN, P et al. Consumo máximo de oxigênio e limiar anaeróbio de jogadores de futebol: comparação entre as diferentes posições. Rev Bras Med Esp. 2002; 8(2).
BARROS NETO, T; TEBEXRENI, A; TAMBEIRO, V. Aplicações práticas da ergoespirometira em atletas. Rev Soc Cardiol do Estado de São Paulo. 2001; 11 (3).
BOMPA, T. Treinando atletas de desporto coletivo. São Paulo: Editora Phorte; 2000.
BORGES, S et al. Prevalência de achados eletrocardiográficos em atletas de futebol. Ver DERC. 2007; 7(34).
COSTA, E et al. Cosumo máximo de oxigênio de jogadores de futebol profissional de uma equipe Potiguar: comparação entre diferentes posições. Rev Bra Pres Fis Exer. 2007; 1(5).
COTA, E; PORCARO, C. Comparação da potência anaeróbica em jogadores de futebol de meio de campo em relação a zagueiros e atacantes da Associação Esportiva e Recreativa USIPA na cidade de Ipatinga – MG através do Teste de Wingate. Movimentum – Rev Digi Ed Físi. 2006; 1.
FIFA. Fédération Internationale de Football Association. Disponível em: <http://www.fifa.com>. Acesso em: 15 ago. 2009.
FOSS, M; KETEYIAN, S. Bases fisiológicas do exercício e do esporte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000.
GUIMARÃES, J et al. Normatização de técnicas e equipamentos para realização de exames em ergometria e ergoespirometria. Arq Bra Cardiol. 2003; 80(4).
GUYTON, A; HALL, J. Tratado de Fisiologia Médica. São Paulo: Elsevier; 2006.
HERNANDES JUNIOR, B. Treinamento Desportivo. São Paulo: Editora Sprint; 2002.
PORTO, C. Doenças do coração: prevenção e tratamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005.
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RONDON, M et al. Comparação entre a prescrição de intensidade de treinamento físico baseada na avaliação ergométrica convencional e ergoespirometira. Arq Bra Cardiol. 1998; 70(3).
STEIN, R. Teste cardiopulomonar de exercício: noções básicas sobre o tema. Rev Soc Cardiol do Rio Grande do Sul. 2006; 15(9).
TEXEIRA, B; CASSALES, M; RIBEIRO, J. Comparação de consumo máximo de oxigênio e limiar anaeróbio de jogadores de futebol que atuam em diferentes posições. Efdeportes – Rev Dig. 2010; 14(114).
YAZBEK, P et al. Ergoespirometria. Teste de esforço cardiopulmonar, metodologia e interpretação. Arq Bra Cardiol. v. 71, n. 5, 1998.
WASSERMAN, K et al. Prova de Esforço: Princípios e Interpretação. Rio de Janeiro: Revinter; 2005.

Anexos

Tabelas
TABELA 1 Análise da ventilação minuto (VE) por posição dos jogadores de futebol profissional do Paysandu Sport Club durante o período de janeiro de 2008 a janeiro de 2010.
VE 2º min. 4º min. 6º min. 8º min. 10º min. Média Desvio Padrão
Atacante 31,5 46,2 72,5 99,2 126,1 75,09 41,3
Lateral 30,6 47,6 74,8 102,3 134,0 80,34 41,26
Meia 30,9 49,4 71,4 92,5 116,1 72,05 33,84
Zagueiro 38,3 59,6 84,8 117,8 151,2 90,34 43,4
Fonte: Pesquisa de campo, 2010.
TABELA 2 Análise do consumo máximo de oxigênio (VO2) por posição dos jogadores de futebol profissional do Paysandu Sport Club durante o período de janeiro de 2008 a janeiro de 2010.
VO2 2º min. 4º min. 6º min. 8º min. 10º min. Média Desvio Padrão
Atacante 22,1 29,3 43,3 52,0 59,1 41,17 15,07
Lateral 19,59 30,75 45,32 55,94 65,13 42,62 17,07
Meia 20,6 29,7 40,8 49,5 57,7 39,67 14,02
Zagueiro 23,4 32,6 44,7 56,9 64,1 44,33 16,47
Fonte: Pesquisa de campo, 2010.
TABELA 3 Análise da produção máxima de dióxido de carbono (VCO2) por posição dos jogadores de futebol profissional do Paysandu Sport Club durante o período de janeiro de 2008 a janeiro de 2010.
VCO2 2º min. 4º min. 6º min. 8º min. 10º min. Média Desvio Padrão
Atacante 13,5 20,7 33,2 45,1 54,8 33,44 16,34
Lateral 14,8 25,0 39,4 51,8 64,8 40,68 19,68
Meia 13,8 22,4 33,1 42,9 46,1 33,15 15,54
Zagueiro 14,0 21,9 32,7 46,1 57,4 34,40 16,51
Fonte: Pesquisa de campo, 2010.
TABELA 4 Análise da potência (W) por posição dos jogadores de futebol profissional do Paysandu Sport Club durante o período de janeiro de 2008 a janeiro de 2010.
W 2º min. 4º min. 6º min. 8º min. 10º min. Média Desvio Padrão
Atacante 165,1 260,7 376,8 505,8 628,0 387,26 189,64
Lateral 169,5 270,7 395,6 543,7 713,3 434,24 204,32
Meia 166,2 264,9 378,7 531,4 685,2 405,27 197,91
Zagueiro 207,8 334,5 492,8 679,4 807,1 504,32 231,58
Fonte: Pesquisa de campo, 2010.
TABELA 5 p valor encontrado através do Teste de Tukey comparando as diferentes posições dos jogadores de futebol profissional do Paysandu Sport Club durante o período de janeiro de 2008 a janeiro de 2010.
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