MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS PARA ALÍVIO DA DOR DO PARTO

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7371868


Isabela Sousa Santos1
Orientador: Prof. Dr. Matheus Silva Alves 2


RESUMO

INTRODUÇÃO: Mesmo sendo estimado um mecanismo fisiológico, o trabalho de parto é qualificado por alterações mecânicas e hormonais que promovem contrações uterinas, procedendo na dilatação do colo uterino e descida da apresentação fetal. Na etapa de dilatação, a dor corresponde a uma percepção subjetiva, descrita como aguda, visceral e difusa. Enquanto que, na fase de descida fetal, a dor é somática, mais nítida e contínua, podendo ser intensificada pelo estado emocional da parturiente e por fatores ambientais.
OBJETIVOS: descrever os métodos não farmacológicos para aliviar a dor do parto.
MÉTODOS: Refere-se a um estudo de revisão integrativa. para apurar os artigos científicos, os critérios de inclusão foram, artigos divulgados nos idiomas inglês e português, que atendiam o contexto proposto, acatou-se as pesquisas que continham artigos, teses e dissertações dentro da faixa temporal de 2016 a 2022. Para o desenvolvimento da proposta de trabalho que segue, foi utilizada as bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SCIELO), GOOGLE ACADÊMICO e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS).
RESULTADOS: Durante a busca foram encontrados 200 artigos, quando aplicados os critérios de inclusão e exclusão os artigos reduziram para 95 e apenas 10 foram selecionados para compor essa revisão.
CONCLUSÃO: diante do respaldo dos autores os procedimentos não farmacológicos de alívio da dor baseiam-se em elementos estruturados, que não necessitam de equipamentos sofisticados para serem utilizados, sendo fundamentados nos saberes estruturados dos profissionais de saúde, utilizados tanto para amenizar a dor, quanto para humanizar o parto.

Palavras-chave: Parto, alívio e Métodos Não Farmacológicos

ABSTRACT

INTRODUCTION: Even though a physiological mechanism is estimated, labor is qualified by mechanical and hormonal changes that promote uterine contractions, proceeding with the dilation of the uterine cervix and the descent of the fetal presentation. In the dilation stage, pain corresponds to a subjective perception, described as acute, visceral and diffuse. While, in the fetal descent phase, the pain is somatic, clearer and more continuous, and may be intensified by the emotional state of the parturient and by environmental factors.
OBJECTIVES: to describe non-pharmacological methods to relieve labor pain.
METHODS: Refers to an integrative review study. to determine the scientific articles, the inclusion criteria were, articles published in English and Portuguese, which met the proposed context, the researches that contained articles, theses and dissertations within the time range of 2016 to 2022 were accepted. For the work proposal that follows, the following databases were used: Scientific Electronic Library Online (SCIELO), GOOGLE ACADÊMICO and Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences (LILACS).
RESULTS: During the search, 200 articles were found, when the inclusion and exclusion criteria were applied, the articles reduced to 95 and only 10 were selected to compose this review.
CONCLUSION: in view of the authors’ support, non-pharmacological pain relief procedures are based on structured elements, which do not require sophisticated equipment to be used, being based on the structured knowledge of health professionals, used both to alleviate pain and to humanize childbirth.

Keywords: Childbirth, relief and Non-Pharmacological Methods

1 INTRODUÇÃO

A experiência do parto é uma questão subjetiva e multidimensional e cada mulher passa por ela de uma maneira diferente. É um episódio da vida de uma mãe que está associado à alegria, felicidade e celebração, entretanto, um parto também está relacionado a emoções negativas: medo, ansiedade, baixa sensação de segurança e a expectativa de dor (MASCARENHAS, et al. 2019).

As mulheres mencionam com frequência que, por causa de sua ansiedade, preferem uma cesariana ao invés de um parto natural e ocasionalmente, algumas as mulheres sentem pouca ou nenhuma dor no parto e dão à luz de forma inesperada (ALMEIDA; ACOSTA; PINHAL, 2015).

Uma definição científica de dor é “uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a danos reais ou potenciais aos tecidos” (DAHER, 2016). A dor no parto tem seus dois elementos: visceral e somática. A visceral ocorre durante a primeira etapa do trabalho de parto e está ligada à tensão exercida sobre o colo uterino, que causa sua dilatação, isso é sentido por um parturiente como uma dor (OSÓRIO; SILVA JÚNIOR; NICOLAU, 2014).

O tipo somático de dor aparece no final da primeira etapa e dura também na segunda etapa e é o resultado da força exercida sobre a parte vaginal do colo uterino, a vagina e o períneo (MAFETONI; SHIMO, 2014). A dor estimula o sistema respiratório, a ventilação diminuta e o consumo de oxigênio aumentam e a hiperventilação pode causar alcalose respiratória e redução da quantidade de sangue transportada para o feto (DORNELLAS, 2017).

Costa et al. (2020) explicam que a dor, ansiedade e estresse durante o parto podem causar um aumento da liberação de catecolaminas e cortisol na circulação. Entretanto, deve-se destacar que a dor durante o parto tem um papel essencial na informação sobre o progresso do parto.

Entre os fatores que influenciam a gravidade da dor, pode-se reconhecer o limiar de dor do indivíduo, o nível de progresso do parto, o tamanho do bebê, o estado geral de saúde da mãe, dimensões pélvicas, posição durante o parto, estresse e fatores mentais (ROCHA, 2018).

A gestão da dor no parto não é apenas uma preocupação crucial para as futuras mães, mas também um grande desafio na medicina moderna. Devido ao uso indiscriminado de intervenções, a Organização Mundial da Saúde (OMS) sugere mudanças na assistência a nascimento hospitalar e medicação no Brasil e propõe a modificação das rotinas considerados como fatores de risco desnecessários, e demasiado intervencionista, em termos de parto, tais como episiotomia, amniotomia, enema, tricotomia, Manobra de Kristeller, assim como outras intervenções atualmente proscritas (TIBOLA, et al. 2021).

A proposta da OMS não é extinguir tais intervenções, mas para reduzi-las as situações de necessidade comprovadas, conhecendo os danos já evidenciadas por estas práticas, esses cuidados são opções benéficas para o alívio da dor no trabalho durante o trabalho de parto, introduzido a fim de substituir técnicas invasivas, analgésicos e anestésicos (DIAS, et al. 2018).

Uma ampla gama de técnicas farmacológicas e não farmacológicas para aliviar a dor do parto está, atualmente, disponível para mulheres grávidas. O primeiro grupo inclui: analgesia epidural, gás para controle da dor e opioides intravenosos. As técnicas não-farmacológicas contêm: nascimento e imersão na água, Estimulação Elétrica Transcutânea do Nervo (TENS), aromaterapia, acupuntura e acupressão, técnicas de massagem (COELHO; ROCHA; LIMA, 2017).

Atualmente um bloqueio neuraxial incluindo uma técnica espinhal, epidural ou uma técnica combinada espinhal-epidural é considerado o padrão ouro para pacientes em trabalho de parto. Entretanto, muitos das pacientes parturientes também apreciam métodos não-farmacológicos de alívio da dor, porque isso pode permitir-lhes experimentar o parto de uma forma mais natural (BASTOS, et al. 2020).

É importante educar as futuras mães sobre o processo de parto natural e possíveis métodos de alívio da dor, a fim de aumentar sua satisfação relacionada com o parto. A maioria dos parturientes espera obter alívio efetivo da dor durante o parto e o objetivo é poder escolher um método que reduza a dor a um nível em que os parturientes sejam capazes de lidar com ela e simultaneamente dar ao parturiente a possibilidade de participar da experiência do parto (DAVIM; TORRES E DANTAS, 2009 apud MEDEIROS et al., 2015)

Para muitas mulheres, a dor que sentem durante o trabalho de parto e o parto será a forma mais severa de dor que elas já experimentaram, por isso, a dor é considerada como uma experiência única e individual. Os relatos variam de agradáveis a insuportáveis, com ambos os extremos às vezes relatados para ocorrer simultaneamente. As percepções das mulheres sobre a dor são afetadas por questões fisiológicas (por exemplo, posição ao nascer) e/ou psicológicas (por exemplo, medo, ansiedade) e pela qualidade da relação mulher-provedor (GALLO, et al. 2011).

Nesse sentido, estudos que buscam compreender os meios não farmacológicos para combater a dor durante o trabalho de parto são importantes, pois ainda que algumas mulheres lidam bem com a dor do parto sem qualquer intervenção, enquanto outras requerem métodos farmacológicos e/ou não farmacológicos para o alívio da dor. O controle efetivo da dor tornou-se um componente essencial do plano de cuidado para mulheres grávidas.

Nesse contexto, o objetivo geral da pesquisa foi: descrever os métodos não farmacológicos para aliviar a dor do parto. E objetivos específicos: compreender como os métodos não farmacológicos podem aliviar a dor na hora do parto.

2 METODOLOGIA

Refere-se a um estudo de revisão integrativa. Pela pesquisa de dados, efetuadas por meio de um conjunto de conhecimento, leitura detalhada, pesquisa periódica, consulta constante de títulos, resumos e artigos íntegros. Assim, para obter a realização da pesquisa, empregou-se descritores para a busca dos artigos, como: Parto, alívio e Métodos Não Farmacológicos. Logo assim, para apurar os artigos científicos, os critérios de inclusão foram, artigos divulgados nos idiomas inglês e português, que atendiam o contexto proposto, acatou-se as pesquisas que continham artigos, teses e dissertações dentro da faixa temporal de 2016 a 2022.

Para o desenvolvimento da proposta de trabalho que segue, foi utilizada as bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SCIELO), GOOGLE ACADÊMICO e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS).

Sendo assim, os materiais incluídos no embasamento teórico da pesquisa apresentaram ainda como características materiais completos e dentro de um recorte temporal de 2016-2022.

Como critérios de exclusão temos: artigos fora da faixa temporal, artigos como metodologia, objetivos e temas que não estivessem alinhados com a proposta da pesquisa. O trabalho foi então baseado nos pensamentos e ideias de autores e pensadores que já estudaram, investigaram e analisaram o assunto, portanto, apresenta ideias, fatos e conhecimentos cingidos de toda a credibilidade necessária para fundamentação da proposta.

É imprescindível ressaltar ainda que foram utilizados alguns critérios de exclusão, ou seja, foram desconsiderados materiais considerados incompletos, realizados em outros períodos, em duplicidade, em formatos de trabalhos de graduação e especialização, dissertações e teses e relacionados a outros tipos de desordens visuais.

A metodologia selecionada também serviu para comprovação ou não das hipóteses apresentadas, sendo assim, os tipos de estratégias e técnicas usadas devem facilitar essa busca de respostas. É importante salientar que a pesquisa bibliográfica ou qualitativa se apresenta como um conjunto de técnicas e métodos que buscam a resposta através da análise de materiais publicados anteriormente.

Esse tipo de estratégia que exige do responsável pela realização da pesquisa certo conhecimentos que o levem a refletir sobre o tema e a construir pensamentos críticos a respeito do tema analisado tendo como base os diferentes contextos e realidades apresentados. De modo geral o trabalho que será realizado apresentará as características específicas da pesquisa qualitativa ou bibliográfica.

3 RESULTADOS

Durante a busca utilizando os descritores: Parto, alívio e Métodos Não Farmacológicos foram encontrados 200 artigos, quando aplicados os critérios de inclusão e exclusão os artigos reduziram para 95 e apenas 10 foram selecionados para compor essa revisão. Esses artigos podem ser observados no quadro 01.

Quadro 01

Fontes: autor, 2022.

4 REVISÃO INTEGRATIVA

De acordo com os estudos de Gallo et al. (2018) uma série de intervenções não farmacológicas (exercícios com bola suíça, massagem, banho quente) administradas por até 40 minutos cada durante o trabalho de parto a partir de 4 cm de dilatação cervical teve vários benefícios significativos e clinicamente valiosos. Principalmente, as intervenções reduziram a gravidade da dor, o que permitiu que os participantes do estudo atrasassem e reduzissem o uso de medicação analgésica. As intervenções foram seguras, sem efeitos adversos nos resultados obstétricos e melhorias leves no estado do neonato. As intervenções também levaram a uma maior satisfação com a duração do trabalho de parto e expulsão.

Por isso para Henrique et al. (2018) que realizou um estudo controlado randomizado com 128 mulheres durante o parto, admitidas para parto hospitalar em São Paulo, Brasil, de junho de 2013 a fevereiro de 2014. As participantes foram aleatoriamente designadas em um dos seguintes grupos de intervenção: receberam hidroterapia com chuveiro quente (GA ); realizaram exercícios perineais com bola (GB); e grupo intervenção combinada, que recebeu hidroterapia com ducha quente e exercícios perineais com bola (GC) (n = 39). Os parâmetros pré e pós-intervenção foram avaliados por meio de escalas analógicas visuais para dor e ansiedade, e amostras salivares foram coletadas para a análise dos hormônios do estresse. A dor, a ansiedade e a liberação de epinefrina diminuíram no grupo que realizou exercícios perineais com bola (GB). Os níveis de β-endorfina aumentaram neste grupo (GB) após a intervenção e mostraram diferença significativa na capacidade de causar esse efeito (P = 0,007). No entanto, não foram observadas diferenças significativas nos níveis de cortisol, epinefrina e norepinefrina.

Em concordância Koyucu et al. (2018) percebeu em seus estudos que os escores médios de dor nas costas 30 minutos após as injeções foram significativamente menores. A diminuição média nos escores de dor após 30 minutos de acordo com a linha de base foi significativamente maior no grupo de estudo (grupo de estudo: 54,82±7,81; placebo: 13,33±12,05, p<0,01). A necessidade de analgesia peridural, tempo de parto, tipo de parto e escores de Apgar e amamentação foram semelhantes nos dois grupos. A satisfação materna com o efeito analgésico foi significativamente maior no grupo de estudo (grupo de estudo: 84,5%; placebo: 35,7%, p<0,01). A aplicação de injeção de água estéril é eficaz para aliviar a dor nas costas na primeira fase do trabalho de parto e apresenta um nível de satisfação suficiente entre as mulheres.

Corroborando pode-se perceber pelos estudos de Surucu et al. (2018) que após a primeira hora as mulheres indicaram que sua dor foi estatisticamente menor no grupo experimental. Os escores de ansiedade-traço das mulheres em trabalho de parto foram semelhantes para os grupos experimental e controle. Após a prática, os escores médios de ansiedade-estado tornaram-se mais baixos em favor do grupo experimental e a correlação foi estatisticamente significativa. Para facilitar o enfrentamento da dor do parto pela mulher e melhorar seu bem-estar com a atividade durante o trabalho de parto, a musicoterapia, método não farmacológico, é um método eficaz, simples e econômico.

Afirma Valiani et al. (2018) em um ensaio clínico foi realizado em 84 gestantes com idade entre 18 e 35 anos, que se referiram ao Hospital Isfahan Shahid Beheshti em 2017. Este estudo foi realizado entre dois grupos: grupo controle (recebendo cuidados hospitalares de rotina) e grupo intervencionista (20 min para auriculoterapia). Utilizou-se o questionário McGill Short-Form Standard com Visual Analog Scale. Os dados foram analisados ​​pelo software SPSS usando teste t pareado e ANOVA. Os resultados mostraram que não houve diferença significativa entre as variáveis ​​demográficas nos dois grupos. A análise estatística também mostrou que a gravidade da dor do parto no grupo intervencionista (auriculoterapia) foi menor do que no grupo controle (P = 0,001). Os autores confirmaram que a auriculoterapia reduz a gravidade da dor do parto em primíparas. Devido à natureza fácil, barata e não invasiva desse método, seu uso tem sido recomendado nesses casos.

Portanto Yildirim, et al. (2018) afirma que um outro método não-farmacológico é a massagem com gelo aplicada na região LI4 que foi efetiva no 80º minuto. Além disso, em termos do efeito da massagem com gelo na duração do trabalho de parto, a aplicação reduziu a duração do trabalho de parto das mulheres do grupo experimental em aproximadamente 1 hora em média. Verificou-se que a massagem com gelo aplicada pelas parteiras no ponto LI4 durante a fase ativa do parto pode reduzir a dor e encurtar a duração do parto.

Hamlacı et al. (2017) descreve que a acupressão com compressas geladas promoveu um encurtamento da dor que teve em média uma hora a menos comparado ao agachamento.Tais resultados corroboram com os achados de Yildirim, et al. (2018) em que sua utilização sobre ambas as mãos da parturiente obteve uma redução de duas horas no período expulsivo do GE. Além disso, ressalta que as mães ficaram satisfeitas com os resultados, mas não foi suficiente para o total controle da dor.

Gonçalves, et al,. (2021)   uso  dos  métodos  não  farmacológicos  no  alívio  da  dor  do parto é  eficaz e  também essencial para  que  se  evite  o  uso  de  intervenções desnecessárias  e  invasivas  e,  para  isso, a  informação  deve  acontecer desde o período  de  pré-natal  e  as  equipes  de saúde,  principalmente  da enfermagem obstétrica, devem  ser  preparadas,  apoiadas  e encorajadas,  pois,  embora,  seja visível que na última década o uso dos métodos não farmacológicos para o alívio da dor  do  parto  têm  sido  implantados,  ainda  é  deficiente  o  sistema  de  informação e aplicação.

Silva et al. (2021) observou-se   que   os   métodos   não farmacológicos  mais  utilizados  para  alívio  da  dor  durante  o  trabalho  de  parto  são:  os  banhos  quentes que  promovem  a  circulação  sanguínea  diminuindo  a  ação  de  agentes  estressores;  massagens  que atuam  no  relaxamento  e  melhora  da  circulação  sanguínea  por  meio  da  aplicação  de  técnicas  como deslizamento  superficial  e  profundo;  deambulação  e  uso  da  bolsa  suíça  que  auxiliam  na  descida  da apresentação  fetal;  além  da  posição  de  escolha  da  paciente que  deve  ser  respeitada  pela  equipe  de saúde, desde que a parturiente não fique em decúbito dorsal por muito tempo. Foi observado que o uso combinado desses métodos contribui para a redução da percepção dolorosa e dos níveis de ansiedade e estresse. É preconizado que as estantes sejam informadas sobre a existência de tais métodos e seus benefícios, os quais devem ser ofertados as mulheres antes dos métodos convencionais. Outro fator importante a ser destacado é que esses métodos são de baixo custo o que os torna acessíveis para serem utilizados em hospitais públicos, privados e em partos domiciliares.

Soares et al,.(2020) os recursos não farmacológicos de alívio da dor durante o trabalho de parto estão  interligados  com  as  políticas  de  humanização,  reduzindo  a  sensação  de  medo  e desconfortos evitáveis e o aumento da sua confiança e satisfação. Incorporar tais métodos à assistência   dos   enfermeiros   obstétricos,  permite   uma   maior   empatia   com   o   cliente, compartilhando de forma centrada e humanizada esse momento tão especial, promovendo maior bem-estar, empoderamento da mulher e melhoramento da sua organização doparto. Dessa forma, as diversas abordagens dos métodos não farmacológicos deveriam ser utilizadas   rotineiramente   pelas   instituições   de   saúde   e   maternidades, uma   vez   que, comprovada cientificamente, todas essas técnicas demonstraram serem eficazes na redução da dor durante o trabalho de parto.

5 CONCLUSÃO

Diante de tudo que foi respaldado pelos autores e de tudo que foi descrito pode-se afirmar que o trabalho de parto adequado provoca contrações regulares, enquanto o falso apresenta contrações irregulares. No trabalho de parto verdadeiro, com o tempo, observa-se a redução do intervalo das contrações. No falso trabalho de parto, não há alterações.

Sendo assim há uma necessidade relevante de haver soluções e manejos para que a dor do trabalho de parto seja pelo menos amenizada. Os métodos não farmacológicos fazem toda a diferença na hora do parto e por isso incentivar que haja esses métodos é muito importante.

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1 Acadêmica do Curso de Farmácia, Universidade CEUMA.
2 Docente do Curso de Farmácia, Universidade CEUMA.