REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7367139
Cristiane de Almeida Leal Quinelato1
Luciana Ferreira Mattos Colli2
RESUMO
O metilfenidato, princípio ativo da ritalina, é um dos fármacos estimulantes do sistema nervoso central (SNC), sendo um dos psicoestimulantes mais conhecidos do mundo e é utilizado no tratamento para pacientes com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e narcolepsia. Este estudo tem como objetivo expor através de literatura de artigos, o uso do fármaco sem prescrição médica para fins não terapêuticos, como o uso por universitários para aumento do desempenho cognitivo e até mesmo de forma recreativa. Será abordado o mecanismo de ação do fármaco, efeitos colaterais e a importância do profissional farmacêutico.
Palavras–chave: Ritalina, Desempenho Acadêmico, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Metilfenidato.
ABSTRACT
Methylphenidate, the active ingredient of ritalin, is one of the central nervous system (CNS) stimulant drugs, being one of the best known psychostimulants in the world and is used in the treatment of patients with Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) and narcolepsy. This study aims to expose, through the literature of articles, the use of the drug without a medical prescription for non-therapeutic purposes, such as its use by university students to increase cognitive performance and even recreationally. The drug’s mechanism of action, ADHD, side effects and the importance of the pharmacist will be addressed.
Keywords: Ritalin, Academic Achievement, Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD), Methylphenidate
1. INTRODUÇÃO
O metilfenidato ou ainda a ritalina, foi sintetizado pela primeira vez em 1944. No início dos anos 60, a Ritalina começou a ser utilizada no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Este transtorno aparece geralmente na infância, na maioria das vezes o portador é do sexo masculino, e o transtorno o acompanhará pelo resto da vida. No Brasil, a comercialização da Ritalina começou por volta de 1988, tornando-se o maior país consumidor mundial (CAMPOS, 2020).
Em 1980, A Academia Americana de Psiquiatria começou a utilizar o termo Transtorno de Déficit de Atenção (TDAH) como um novo conceito, agregando assim, todos os distúrbios relacionados a falta de atenção e hiperatividade (SOUZA, 2021).
As principais características desse transtorno são: hiperatividade, impulsividade, desatenção, o que leva o portador a ter dificuldade de aprendizagem (TOMAZ & JUNIOR, 2018).
A ritalina é um fármaco psicoestimulador, pertence à família das anfetaminas, indicado para tratamento do TDAH. Este medicamento age no sistema nervoso central (SNC), fazendo com que o usuário consiga se manter calmo, tendo controle sobre seu corpo, podendo executar suas atividades sem distrações ou interrupções (GUEDES, 2021).
Atualmente o metilfenidato tem sido muito utilizado para fins não terapêuticos, devido aos seus “benefícios”, para melhorar o aprimoramento cognitivo, produzir euforia, aumento do foco e atenção, diminuir o cansaço. O uso sem recomendação médica tem sido cada vez mais comum entre acadêmicos, visando a melhoria do seu desempenho nos estudos (LAGE et al., 2015).
Devido a fama do fármaco e do crescente aumento pela procura do mesmo, os profissionais da área da saúde têm se preocupado nos dias atuais, por se tratar de um medicamento que pode causar vícios e também por seu uso de forma indiscriminada (SOUZA, 2021).
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo geral
Discutir os efeitos do uso de Ritalina (Metilfenidato) entre estudantes do ensino superior para melhora do desempenho acadêmico, ressaltando os riscos deste medicamento sem prescrição e acompanhamento médico.
2.2 Objetivos específicos
– Esclarecer a farmacologia do medicamento ritalina;
– Salientar os possíveis efeitos adversos da ritalina a curto e longo prazo e o risco de dependência química;
– Pesquisar na literatura os fatores que levam os acadêmicos a utilizarem a ritalina;
– Destacar a importância do profissional farmacêutico para orientação, riscos do uso abusivo e sem recomendação e acompanhamento médico
3. METODOLOGIA
A metodologia utilizada neste trabalho foi a revisão bibliográfica com o objetivo de evidenciar o uso da ritalina entre universitários para melhoria do desempenho acadêmico. A coleta de informações para produção deste trabalho foi realizada nas bases de dados eletrônicos, como: Google Acadêmico, PubMed e Scientific Electronic Library Online (Scielo), revistas científicas e Ministério da Saúde, utilizando os seguintes critérios: artigos completos, nos idiomas português ou inglês, publicados no período entre os anos de 2015 e 2022. Como estratégia de busca foram utilizados as palavras “Ritalina”, “Metilfenidato”, “Desempenho acadêmico”, “Transtorno de Déficit de Atenção (TDAH)”, utilizando combinações de palavras ou não. Foram desconsiderados os artigos fora do escopo do presente trabalho, ou que não abordaram o uso da ritalina por estudantes.
4. JUSTIFICATIVA
A Ritalina (Metilfenidato) é utilizada no tratamento de crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), sendo um tratamento que somente deveria ser prescrito e realizado por pacientes portadores de TDAH, sendo necessário a receita de controle especial para comprar o medicamento e devendo ser acompanhado pelo médico.
Porém, na prática, este medicamento é livremente comercializado pela internet e por outros meios, fazendo com que estudantes universitários tenham fácil acesso ao mesmo, sem necessidade de prescrição médica e acompanhamento.
Baseado nesses fatos, se faz necessário medidas de divulgação e conscientização de tais problemas, minimizando os riscos da utilização deste medicamento através da automedicação e prezando pela saúde e bem-estar da população.
5. DESENVOLVIMENTO
5.1 Farmacologia da ritalina
O mecanismo de ação do fármaco ritalina não é totalmente compreendido, sabe-se que existe uma ação relacionada aos sistemas dopaminérgico e noradrenérgico nas regiões do sistema nervoso central (SNC), córtex cerebral, receptores adrenérgicos, no cingulado posterior, responsável pela atenção (TOLENTINO, 2019).
O metilfenidato é um poderoso estimulador do Sistema Nervoso Central (SNC). Funciona ativando certas partes do cérebro quando não estão funcionando corretamente, inibindo assim a recaptação de dopamina (neurotransmissor responsável pelo controle motor) e noradrenalina (neurotransmissor responsável pela excitação física, mental e pelo humor); aumentando seus níveis no sistema nervoso central, aprimorando assim, a concentração, excitação e coordenação motora (Bacelar et al., 2018). A droga impede a recapturação de catecolaminas por terminações nervosas aumentando o tempo de ativação dos neurotransmissores (ANDRADE et al., 2018).
A inibição da recaptação desses neurotransmissores em certos receptores é aumentada especialmente pela densidade e sua disponibilidade nas fendas sinápticas, o que causa uma maior intensidade e durabilidade do efeito estimulante do cérebro (FREITAS ACZP, et al., 2021).
Há pesquisas que dizem que seu mecanismo de ação não é totalmente compreendido, mas que a ativação por meio do medicamento ocorre quando há alguma falha na liberação natural de neurotransmissores (COELHO, 2019).
A respeito dos benefícios do uso do metilfenidato no aumento do desempenho cognitivo pode-se ser citado: diminuição do sono, melhora na concentração, melhoria no rendimento acadêmico, aumento da produtividade e mais energia. Estes efeitos, tanto em pessoas com ou sem diagnóstico de TDAH, se assemelham ao das demais anfetaminas, o que acaba corroborando o uso deste medicamento por estudantes (GONÇALVES, 2018).
5.2 Efeitos adversos
Segundo pesquisas, o uso do Metilfenidato em pessoas que não possuem TDAH pode prejudicar seu desempenho nas atividades, pois pode ocorrer o efeito contrário. Podendo ter prejuízo na realização das atividades, capacidade de planejamento, cognição, entre outros (MAIA, 2017).
Na maioria das vezes, os usuários fazem o uso sem procurar se informar sobre as possíveis reações adversas que podem ocorrer, dando margem apenas aos possíveis benefícios que ele pode proporcionar, sem levar em consideração a possibilidade de agravar alguma patologia existente (SOUZA, 2022).
Entre os efeitos colaterais, podem ser citados: cefaleia, sudorese, falta de apetite, insônia, ansiedade e irritabilidade, há pessoas que podem também apresentar quadros de abstinência, geralmente quando fizer o uso por um período prolongado (SOUZA, 2021).
Há uma alta probabilidade de as pessoas se tornarem dependentes deste medicamento quando utilizado ilegalmente ou sem autorização médica, devido aos fatores de risco, podendo alterar sua emoção, consciência, bem estar. O metilfenidato age no Sistema Nervoso Central (SNC), alterando a percepção e podendo causar alucinações devido ao seu mecanismo de ação no cérebro, seus efeitos são muito semelhantes aos de drogas ilegais, como ecstasy e cocaína. (CORDEIRO, 2017). Causando sentimentos de euforia, estimulação e alerta, o que a longo prazo pode desencadear transtornos como paranoia e esquizofrenia (FERNANDES et al., 2017).
O uso abusivo pode desencadear ainda alterações, como: taquicardia, arritmias e angina; agressividade, mudança de humor, confusões, dores de cabeça, entre outros. No sistema gastrointestinal pode ocasionar dores abdominais, perda de apetite, náuseas. Nos casos mais extremos, podemos ter alucinações, anorexia, euforia e convulsões (SILVA et al., 2020).
É importante notar que casos de morte súbita foram relatados em crianças e adultos com anormalidades cardíacas estruturais pré-existentes. Acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio também foram observados em adultos. Devido ao risco de efeitos colaterais fatais, o metilfenidato deve ser evitado em pacientes com anormalidades cardíacas estruturais, cardiomiopatia ou arritmias (VERGHESE; ABDIJADID, 2021). A utilização off-label do metilfenidato vem provocando diversas reações indesejadas nos pacientes (THOENES et al., 2011).
5.3 O uso da ritalina entre os universitários
Há uma grande preocupação dos especialistas em saúde pelo uso excessivo de ritalina no meio acadêmico. Um medicamento que promete elevado desempenho durante os estudos e avaliações. Este medicamento é amplamente utilizado para melhorar a função cognitiva em pacientes com TDAH, e com a notícia de que o metilfenidato melhorou a capacidade cognitiva e que os pacientes foram bem sucedidos em suas tarefas, estudantes e trabalhadores passaram a se interessar por ele para melhorar sua concentração, prevenir fadiga e estresse mental, dando-lhe mais energia para concluir suas tarefas (BACELAR, 2018).
Os usuários usam a Internet para compartilhar experiências e ajudar outras pessoas, como por exemplo o medicamento certo para a função desejada, a dosagem certa, combinações de medicamentos e muito mais. É um meio de comunicação entre usuários ou pretendentes de uso, onde trocam ideias e acontecem relatos diários (MAIA, 2018).
Acredita-se cada vez mais que o uso de medicamentos para melhorar a capacidade intelectual é normal e visa alterar o sistema nervoso para manter uma carga de aprendizado mais ampla, gerenciamento da atenção e maior produtividade, eficiência no recebimento de informações e maior controle (SOUZA, 2021).
A justificativa para o uso de psicoestimulantes nesses alunos é melhorar a concentração. Estudo transversal realizado por Cândido et al. (2019) na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), concluiu que 27% dos participantes obtiveram o medicamento por conta própria ou sem prescrição, tendo havido incentivo de amigos em diversos momentos da compra.
Pasquini et al. (2013), realizou um estudo no estado de São Paulo, onde ouviu 5.128 estudantes universitários, dos quais 44,1% relataram “sobrecarregar o cérebro” com metilfenidato, sendo que nenhum deles recebeu diagnóstico de TDAH, caracterizando, o uso indiscriminado do medicamento.
Altos níveis de produtividade, baixo custo e alta qualidade no curto prazo são condições cada vez mais comuns em ambientes universitários e empresariais. Nesse contexto, o uso de anfetaminas como a Ritalina têm sido amplamente difundido, principalmente entre estudantes universitários, empresários e profissionais de saúde, pois esses usuários têm mais conhecimento sobre as drogas do que a população (BRANDT, 2012).
Segundo relatório da ONU, no ano de 2013, a produção mundial de Metilfenidato alcançou a marca de 71.6 toneladas, ao mesmo tempo que o consumo global atingiu novo recorde, de 72 toneladas. Entre os países que mais consumem, o Brasil encontra-se na 5ª posição (GONÇALVES, 2018).
5.4 O papel do farmacêutico na automedicação com ritalina
Atualmente a automedicação está disseminada, com isso, o papel do farmacêutico é de suma importância na orientação do uso racional de medicamentos (SOUZA, 2021).
No Brasil, a dispensação e controle de medicamentos é consolidado por legislações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), com medidas específicas de prescrição e controle. Logo a ritalina, por ser uma substância sujeita a controle especial, não pode ser vendida sem receita médica. Consequentemente, comprar ou vender esse medicamento, sem a retenção da prescrição, é ilegal (RODRIGUES, 2022).
Apenas um farmacêutico deve dispensar substâncias controladas (RAPKIEWITCZ, 2015). A dispensação é realizada mediante apresentação de receita elaborada por profissional autorizado. Os farmacêuticos são responsáveis por supervisionar e explicar aos indivíduos como usar o medicamento corretamente (ALDRIGUE et al., 2006 apud GRASSI; CASTRO, 2015).
Durante o ato de dispensação, o farmacêutico deve comunicar e orientar o paciente sobre o uso correto dos medicamentos com ênfase na adesão à farmacoterapia, interação com outros medicamentos, reconhecimento de possíveis efeitos colaterais e condições de armazenamento do produto (RODRIGUES, 2022)
É papel ainda do farmacêutico, buscar sempre a promoção da saúde do paciente, e caso encontre algo errado, deve intervir no uso do medicamento buscando promover a farmacoterapia segura. Sempre deve ser esclarecido o risco que um medicamento pode causar. Além disso, é muito importante que o farmacêutico busque sempre combater o uso ilegal de psicofármacos, objetivando diminuir o uso abusivo (SOUZA, 2021).
Podemos entender que o profissional farmacêutico é um agente de saúde de fácil acesso, sendo encontrado na grande parte das drogarias e farmácias. A atuação desses profissionais é capaz de favorecer a redução dos problemas relacionados à automedicação e o uso irracional do Metilfenidato (FERNANDES, 2015).
CONCLUSÃO
A cada dia o mundo está mais competitivo e exigindo excelência e produtividade extrema dos indivíduos, principalmente estudantes universitários. São trabalhos, seminários, prazos para cumprir, provas. Com isso, a pressão por resultados extremamente rápidos e positivos tem feito com que estudantes e até mesmo profissionais busquem a “excelência da produtividade e inteligência” no Metilfenidato. Sem se atentar aos riscos do uso não prescrito deste medicamento, as pessoas tem buscado uma resposta rápida para seus problemas, vendo o Metilfenidato como a solução. Fazendo com que o consumo no Brasil aumente a cada dia, sendo um dos países com maior consumo.
Portanto, se faz necessário programas de orientação nas universidades sobre os riscos do uso não prescrito deste medicamento, evidenciando que seu uso pode causar dependência, além de problemas sérios de saúde.
O farmacêutico é um agente da saúde que tem um papel fundamental na dispensação e orientação sobre as consequências deste medicamento, além do controle e informação sobre o uso racional do mesmo, visando a promoção da saúde do paciente e ajudando na diminuição da automedicação e o uso indiscriminado do Metilfenidato.
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1Graduação em Farmácia na Universidade Iguaçu.
2Doutorado em Ciências Farmacêuticas na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestre em Ciências e Tecnologia Farmacêutica na Universidade Federal do Rio de Janeiro (2016). Faz parte do corpo docente da Universidade Iguaçu no Estado do Rio de Janeiro.