A INFLUÊNCIA DA PRÁTICA DE MUSCULAÇÃO NA QUALIDADE DE VIDA DA PESSOA IDOSA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7342468


Carlos Eduardo Marques¹
Orientador: Marçal Guerreiro2


RESUMO

Sabe-se que a musculação pode ser entendida como exercício contra resistência, desempenha um papel psicossocial e biológico de suma importância na vida de quem pratica, principalmente os idosos. No passado, a atividade de musculação não obtinha a visibilidade que se tem hoje em dia, visto que, atualmente são notáveis os benefícios promovidos pela prática da musculação. Dentre tais benefícios biológicos elencam-se: o controle e a prevenção da diabetes, enumeram-se: o controle e a prevenção da diabetes, pressão alta, enfermidades metabólicas, problemas com a postura, além de auxiliar no tratamento de enfermidades musculares e ósseas. Outros benefícios como:  humor, reintegração na sociedade, dentre outros. De fato, a musculação é uma alternativa para uma velhice mais saudável e autônoma, colaborando como uma atividade de prevenção e reparadora. O objetivo da presente pesquisa é analisar a influência da prática de musculação na qualidade de vida da pessoa idosa. Este trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica desenvolvida em fontes primárias com consultas de livros na área de Educação Física, bem como, em fontes secundárias (artigos, periódicos, revistas, publicações especializadas, dentre outros. Resultados: Esta revisão permitiu analisar os aspectos fisiológicos e procedimentos que envolvem a mobilidade na musculação, permitiu também verificar que a mobilidade é de suma importância para ajudar a melhorar o desempenho. Conclusão: Dessa forma, devido aos benefícios imediatos que a mobilidade articular proporciona, pode ser considerado hábil ao se integrar com os efeitos dos protocolos que um aquecimento ativo requer no pré-exercício. Porém, é imprescindível desenvolver mais pesquisas utilizando os exercícios de mobilidade e verificando o desempenho esportivo para melhores destaques científicos.

Palavras-chave: Musculação. Terceira idade. Fisiologia. Qualidade de vida.

ABSTRACT

It is known that bodybuilding can be understood as an exercise against resistance, it plays a psychosocial and biological role of paramount importance in the life of those who practice it. In the past, the bodybuilding activity did not obtain the visibility that it has today, since, currently, the benefits promoted by the practice of bodybuilding are remarkable. Among such biological benefits are listed: the control and prevention of diabetes, including: the control and prevention of diabetes, high blood pressure, metabolic diseases, problems with posture, in addition to assisting in the treatment of muscle and bone diseases. Thus, other benefits such as: develops humor, reintegration into society, among others. In fact, weight training is an alternative for a healthier and more autonomous old age, collaborating as a preventive and restorative activity. The objective of this research is to analyze the importance of joint mobility in weight training. This work is a bibliographic review developed in primary sources with consultations of books in the area of ​​Physical Education, as well as in secondary sources (articles, periodicals, magazines, specialized publications, among others. Results: This review allowed to analyze the aspects physiological and procedures that involve mobility in bodybuilding, it also allowed to verify that mobility is of paramount importance to help improve performance. Conclusion: Thus, due to the immediate benefits that joint mobility provides, it can be considered skillful when integrating with the effects of the protocols that an active warm-up requires in pre-exercise. However, it is essential to develop more research using mobility exercises and verifying sports performance for better scientific highlights.

Keywords: Bodybuilding. Joint mobility. Physiology.

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como escopo, apresentar a relevância dos exercícios físicos aplicados a grupos especiais, especificamente, os idosos e como são feitas as prevenções e recuperações de lesões nos mesmos. O envelhecimento populacional vem se acentuando significantemente e ainda neste século XXI, procederá em ampliação nas demandas sociais e econômicas. Acontecimento esse que alude, inclusive, a alteração no perfil de adoecimento e traz notoriedade para a atenção a saúde e para políticas públicas.

Identifica-se que, a partir de certa idade o corpo do ser humano vem sofrendo inúmeras transformações, a iniciar com a perda de massa muscular, dessa maneira, fazendo com que haja uma grande tendência a se elevar o percentual de gordura, ou seja, com a perda muscular o ser humano também acaba por perder a força e resistência muscular que vem se acentuando com o transcorrer dos anos. Se o ser humano tivesse o hábito da atividade física desde a infância, seu organismo não sofreria tanto com os efeitos maléficos que a terceira idade proporciona.

 Assis (2004) destaca que a sustentação da saúde e independência na velhice, identificado como bom condicionamento de vida física, mental e social, é o norte desejável para se conservar a potencialidade de efetivação e formação neste período da vida. É também a aspecto necessário para diminuir o conflito social que paira os assuntos muito complexos e delicados no que concerne ao cuidado ao idoso dependente. Por esses e outros incentivos demográficos e socioeconômicos, a promoção da saúde tem sido destacada no eixo das políticas contemporâneas no campo do envelhecimento.

Os indicadores de promoção da saúde e prevenção à doença sugerem o desafio de reconduzir os serviços e suplantar a fragmentação de dar assistência à doença, vislumbrando à perspectiva da atenção absoluta às pessoas em suas obrigações, num vínculo dialógico do cuidar/ser cuidado, do instruir/aprender. Permitindo aos serviços a importância de que precisam envolver-se dinamicamente das soluções dos problemas de saúde, alçados concomitantemente com as comunidades.

Sabe-se que algumas doenças crônicas não-transmissíveis, como as cardiovasculares, suas abrangências de risco metabólicos (diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica e dislipidemias) e a inaptidão funcional são os principais motivos de morbidade e mortalidade entre a população adulta e idosa.

Destarte, de acordo com I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica (2005), apesar de a herança genética ser resultado de grande importância na determinação da sensibilidade à doença, o aumento dessas morbidades se dá, basilarmente, por condições ambientais e, claro, do estilo de vida. Ou seja, a baixa sujeição cardiorrespiratória, a escassa força muscular e o sedentarismo, exemplificando, acrescentam em três a quatro vezes a prevalência da Síndrome Metabólica (SM)[1].

Outrossim, U.S. Department of Health & Human Services (2007), afirmam que a atividade física e/ou o treino físico pode operar na aplicação primária, secundária e terciária da saúde. Portanto, conquanto a maior parte das construções biológicas conexas à redução, tanto da morbimortalidade por agravos não-transmissíveis como da inaptidão funcional, pela execução de exercícios físicos, ainda não estejam totalmente entendidos, aqueles já constituídos tornam evidentes a ligação da atividade física com impulso e recuperação da saúde.

Hodiernamente, os indivíduos estão tendo consciência cada vez mais acerca da acuidade da prática de exercícios físicos para melhoria e avanço da qualidade de vida e com isso houve uma ampliação significativa das academias e das modalidades por elas oferecidas em seus ambientes.

Nessa perspectiva, realizar exercícios frequentemente ocasiona numa série de benefícios: aptidão física, saúde mental, redução expressiva do risco de morte prematura e doenças crônicas. Porém, apesar dos benefícios provenientes desses exercícios, há o risco, de certa forma, de causar lesões.

De antemão é preciso compreender como consideramos e agrupamos às pessoas que fazem parte dos designados Grupos Especiais (GE), pois é a partir desse momento que vamos determinar como será a prescrição do treinamento de cada cliente e, sobretudo, como vamos ter o controle nas variáveis do treino do começo à conclusão de cada sessão.

Afinal de contas, conforme Ellwanger, Brentano & Kruel (2007), uma sessão de exercício excêntrico sem ser habitual ocasiona na lesão do músculo cujos sintomas abarcam: detrimento de força, diminuição da intensidade de movimento, aumento de dores musculares tardia e persistente, membros lesionados e alta concentração de creatina quinase altiva no sangue.

Deste modo, torna-se indispensável o desempenho de pesquisas e ações que possam dar interferência positivamente na estruturação de vida destes grupos especiais, bem como encaminhar sugestões para que tanto as políticas públicas como as táticas sociais aludam em uma melhor qualidade vida. Neste ínterim, um dos aspectos essenciais de estudo está absolutamente pertinente ao fato dos grupos especiais terem reflexos em sua saúde à proporção que estes se tornem autônomo funcionalmente e socialmente ativo.

O envelhecimento é um procedimento universal, caracterizado por transformações biológicas, psicológicas e sociais específicas que está vinculado à passagem do tempo. É um acontecimento estreitamente unido ao processo da vida, o qual varia de pessoa para pessoa, conforme sua genética, seus costumes de vida e seu meio ambiente (BRASIL, 2006).

A problemática da pesquisa, consiste em responder uma pergunta que causou inquietação ao pesquisador ao longo de sua trajetória acadêmica, e ao qual este deseja se aprofundar. A pergunta norteadora do nosso trabalho e que nos causa inquietação é: Qual a importância da prática da musculação na terceira idade?

É de suma importância a prática da musculação no grupo dos idosos, para que haja uma manutenção eficaz dos sistemas, assegurando, assim a qualidade de vida e bem-estar aos grupos especiais, especificando aqui, os idosos, e colaborando para uma vida serena e bem sucedida, diminuindo as implicações mais severas que possam surgir, evitando, assim, a sua limitação funcional.

Assim, a prática regular de exercícios proporciona benefícios à saúde, como apontam Civinski, Montiveller e Braz, (2011), eles avaliaram a relevância dos exercícios físicos no procedimento de envelhecimento e finalizaram que ele pode atenuar os níveis de triglicerídeos, ter a redução da pressão arterial, aumentar o colesterol HDL, diminuir a gordura corporal, acrescer a massa muscular, diminuir a perda mineral óssea, dentre outras condições positivas.

O objetivo deste artigo é analisar como são aplicados os treinos de musculação a grupos especiais, especificamente, os idosos. Expor atividade física preventiva e terapêutica e como foi o progresso de conscientização e advertências, benefícios da musculação na terceira idade, e, por fim, verificar as implicações da falta de atividade física na terceira idade.

2 JUSTIFICATIVA

Vivemos em uma sociedade que vive pautada em preceitos tecnológicos que nos proporcionam uma maior praticidade e comodidade em relação as atividades a serem exercidas em nossa rotina, é nesse contexto que encontramos a diminuição dos movimentos corporais que traz consigo o aumento do stress em virtude do sedentarismo causado pela praticidade tecnológica.

O envelhecimento é algo inevitável ao ser humano, consiste em uma das fases da vida em que vamos com perdendo de maneira gradativa o funcionamento do organismo, ocasionando dessa maneira doenças como osteoporose, artrite, problemas cardíacos e até mesmo problemas de ordem psicológica. Assim, envelhecer na era da tecnologia se torna ainda mais desafiador visto as facilidades encontradas para execução de atividades rotineiras.

Diversas limitações físicas e psicológicas são encontradas ao envelhecer, em consequência dessas limitações podemos ver a dificuldade destes indivíduos de desempenharem certas ações que os tornam dependentes para a realização de atividades do dia-a-dia e que acabam por prejudicar sua qualidade de vida (COSTA, 2004).

Procurar um profissional da saúde especializado, para que seja feita uma avaliação física e, a partir desta, seja recomendado um treino especifico para seus objetivos de acordo com sua capacidade física é primordial para que se torne um hábito de sua rotina diária.

 A musculação se torna assim uma maneira de proporcionar maior qualidade de vida aos idosos, tornando-os mais independentes em duas tarefas diárias, minimizando os efeitos de doenças, aumentando sua confiança em si e tornando o processo de envelhecer menos doloroso.

O presente estudo justifica-se em trazer respostas acerca da influência da prática de musculação na qualidade de vida da pessoa idosa, verificando o aumento da celeridade para realizar tarefas do cotidiano, como também o melhoramento e flexibilidade do corpo, evitando, todavia, o aparecimento de lesões e reduzindo os riscos de doenças cardiovasculares e problemas respiratórios.

3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Analisar como são aplicados os exercícios de musculação a grupos especiais, especificamente, os idosos.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Expor as atividades físicas preventivas e terapêuticas, seu progresso de conscientização e advertências;
  • Mostrar os benefícios da musculação na terceira idade;
  • Verificar as implicações da falta de atividade física na terceira idade.

4 REFERENCIAL TEÓRICO

4.1 CONTEXTUALIZANDO MUSCULAÇÃO

Destarte, a musculação é uma atividade amparada nos princípios de treinamento com pesos que é uma estrutura mais eficaz na indução de respostas fisiológicas ao treinamento.

De acordo com Cossenza (1995), a musculação é algo tão ancestral quanto as informações de civilização humana, há muitos séculos que o homem já pratica exercícios com pesos progressivos como meio de fortalecer os músculos e, por conseguinte, contrair maior força, como configuração de sobrevivência, pois o êxito na caça e a defesa das terras não eram alcançados pelos mais fracos.

Outrossim, Vianna (2003) a musculação é um meio de treinamento que tem diretamente influência na conduta motora do corpo humano, abrangendo, dessa forma, as adequações do nosso sistema muscular. Na musculação há várias formas de treinamento, uma das mais notórias e empregadas é o treinamento de força, que tem como intenção e escopo fazer interferência em diferentes irregularidades posturais, melhorar a mobilidade, força e capacidades físicas no geral.

Conforme Vianna (2003), a atividade física de musculação é efetivada por meio de observação, sendo ela registrada no transcorrer dos treinamentos, utilizam a resistência progressiva aprovisionada por soluções materiais, como a dos halteres, barras, anilhas, aglomerados, módulos, extensores, peças lastradas, ou até mesmo o próprio corpo.

Conforme Chagas e Lima (2008) Com toda a tecnologia e aprimoramento da atividade e treinamento físico, a musculação acresce seu nível de condicionamento, sucedidos, assim, de pesos e equipamentos adequados para cada categoria de exercício realizado pela pessoa. A musculação é aquele exercício que envolve movimentos, estabilização, força, aceleração dos batimentos cardíacos, dentre outras coisas que abrangem o corpo humano.

Para Chagas e Lima (2008) a musculação incide num treinamento que se distingue pela utilização de pesos e cargas, cujo desígnio é oportunizar alguma carga mecânica em aversão ao movimento das frações corporais. A finalidade principal da musculação é a treinagem da força muscular de maneira sistemática e constante.

Segundo observam Lopes et al. (2015) as imputações fisiológicas que abrangem força, resistência, potência e mobilidade muscular são composições de suma importância da competência funcional e que tem grandes probabilidades de serem modificados. Desse modo, conservar ativado as atividades funcionais ou cumprimento de exercícios físicos que aperfeiçoem ou amparem essas atribuições, devem permear a vida das pessoas de maneira genérica a fim de prevenir, combater ou amenizar futuras decadências funcionais.

Hoje em dia o treino de força se difundiu tornando-se um dos meios de exercícios físicos mais usados para se alcançar diferentes aspectos de aptidão física com bons efeitos na conservação da saúde, retardo da velhice e na diminuição de distintas doenças causadas pelo sedentarismo (FREITAS; RODRIGUES, 2009).

Conforme Farias e Rodrigues (2009) são muitas as definições usadas para apresentar a multiplicidade de meios de treinamento de força, dentre os quais: exercício contra resistência, exercício resistido ou musculação, energia muscular ou resistência e acontecimentos de fisiculturismo ou elevações de pesos. Contudo, na verdade o exercício de força não abarca só a elevação de pesos, faz alusão também, ao uso de resistência em máquinas ou de elásticos.

4.2 A IMPORTÂNCIA DA MOBILIDADE ARTICULAR NA MUSCULAÇÃO

De acordo com Costa (2016) o treinamento de força (TF) incide em uma categoria de treino que adere sobrecargas com o intuito de melhorar as competências musculares, tais como: força, força, hipertrofia e resistência. Recomenda-se na literatura científica que o aquecimento poderia potencializar o ganho de reproduções máximas durante o TF. À vista disso, compreende-se por aquecimento toda regulamentação de treinamentos ou medidas que antecipam quaisquer atividades esportivas, que consintam que o praticante logre os melhores condicionamentos físicos, fisiológicos e psicológicos.

Dessa forma, para Costa (2016) o escopo basilar do treinamento de força (TF) é que o indivíduo tenha uma boa flexibilidade dos tecidos moles e mobilidade articular normal. A importância da mobilidade física está no motivo de que ela é precisa para que possamos executar os movimentos totalmente funcionais.

A primeira pauta quando a expressão mobilidade é mencionada, é direcionada a definição, um dos grandes enigmas em virtude as terminologias flexibilidade e mobilidade, visto que ambas são capacidades que envolvem várias opiniões de díspares áreas, desempenhando situações contraditórias na esfera clínica, desportiva e pedagógica. Atualmente, vários são os pesquisadores que se estabelecem de diferentes formas quando se mencionam à flexibilidade, e há uma carência no conceito de opiniões em relação à mobilidade, alguns livros e estudos abordam a flexibilidade como sendo característica de sinônimo de mobilidade, por envolver o movimento sobre articulações de modo amplo em todas os comandos (ACKLAND T.R et al, 2011).

Outros autores aludem a flexibilidade como a aptidão de mover uma única articulação ou uma série de articulações, de maneira delicada e com facilidade ao longo de uma ADM sem exceções e indolor, contraída pelo alongamento dos tecidos moles, especialmente em volta de uma articulação, para adicionar o comprimento da unidade musculotendínea, com apoio em sua desenvoltura de relaxar ou alterar, e ceder a uma força de alongamento (TAYLOR et al, 1990; KISNER; COLBY, 2016).

Já a mobilidade podendo ser apresentada com apoio em dois padrões dessemelhantes, todavia, inter-relacionados: a habilidade das estruturas ou fragmentos do corpo de se mexerem ou serem impelidos, permitindo que haja intensidade de movimento para atividades funcionais (ADM funcional); e a desenvoltura de uma pessoa de começar, dominar-se ou manter movimentos ativos do corpo para concretizar trabalhos motores simples e complexos (mobilidade funcional) (KISNER; COLBY, 2016).

Segundo Neumann (2011, p.28), uma articulação é a conexão ou alvo de pivô entre dois ou mais ossos, e para alcançarmos a compreensão como a movimentação do corpo acontece através da cinesiologia é imprescindível ter um fundamento dos estudos que envolvem as articulações, denominado de artrologia. A classificação funcional das articulações tem relação com o grau de movimento que permeiam, e as principais classificações são denominadas de sinartroses e diartroses.

4.3 BENEFÍCIOS E DESEMPENHOS DA MUSCULAÇÃO NO DIA A DIA

Na musculação Cavalinho (2013) corrobora que há muitos benefícios, como prática trata em trabalhar a musculatura do corpo, para isso se alcança exercícios, contra uma resistência que pode ser utilizada de diversas maneiras, pode ser uma carga num halter ou até mesmo uma barra longa, pode ser em aparelhamentos com baterias de placa, tensores elásticos, aparelhos de ar comprimido, ou mesmo contra a força da gravidade.

Para Cavalinho (2013), a musculação é uma atividade que pode ofertar muitos benefícios a todas as pessoas quem a pratica, sendo também a mais aconselhada, pois, o treinamento com pesos é de suma relevância para o fortalecimento ósseo e muscular, previne, fortifica e trata doenças como osteoporose, obesidade, diabetes e hipertensão arterial. Em suma, a musculação tem a função importante no fortalecimento de ligamentos, tendões e articulações. Todos esses fatores e condicionamentos proporcionam mais saúde e melhoram as condições funcionais dos indivíduos, dando-lhes mais autonomia para que eles possam realizar os esforços da vida diária com mais disposição, saúde e segurança.

Lopes et al. (2015) aludem que o treino de força viabiliza benefícios evidentes, dentre os quais podem ser citados: a ampliação da massa muscular, da massa óssea, ampliação da mobilidade articular[2], ampliação da taxa metabólica, diminuição de tecido adiposo, aumento da impressionabilidade à insulina, proteção de articulações anatomicamente inconstantes, analisa-se que também, atenua expressivamente os procedimentos degenerativos ou inflamatórios, diminui a pressão arterial entre outros benefícios eficazes para uma vida profícua.

Rocha (2013) alega que a musculação, isto é, os treinamentos com pesos na concepção funcional oportunizam ressaltantes qualidades de disposição, compondo uma das mais abstrusas configurações de preparação física. Os treinos com pesos singularizam-se pela viabilidade de amoldamento à condição física de cada pessoa, o que oportuniza o exercício de pacientes que estejam enfraquecidos ou hospitalizados, outro ponto relevante é que os treinamentos com pesos não oferecem grandes ímpetos de lesões e traumas.

4.4 RESULTADOS FISIOLÓGICOS QUE ENVOLVEM A MOBILIDADE ARTICULAR

Acerca dos resultados fisiológicos que envolvem a mobilidade articular alguns estudos aludem as palavras “mobilidade” ou o efeito “mobilizar” em movimentos contidos no pré-exercício, especificamente em etapas de alongamentos ativos, mencionando a definição de flexibilidade, e não a atuação da inteireza articular em uma ADM funcional com as metodologias apresentadas, o que se associa mais com os treinamentos peculiares de mobilidade, mas isso pode acontecer devido aos ajustamentos das terminologias em diferentes localidades, sendo imprescindível a observação do processo dos estudos (SOUZA JÚNIOR, 2005, p. 29).

Após compreender acerca dos componentes fisiológicos que envolvem a mobilidade articular e os efeitos que alguns estudos descreveram no pré-exercício, os possíveis esclarecimentos para esses efeitos durante os exercícios de mobilidade se inicia no movimento controlado das articulações que irá excitar de modo hábil a lubrificação pelo líquido sinovial nos níveis da cartilagem, e ao mesmo período com a assistência das cargas impostas nas compressões no percurso do movimento, o líquido oscilará entre uma ADM ativa e passiva, aprovisionando oxigênio e nutrientes aos condrócitos na cartilagem articular, além de extrair o dióxido de carbono e outros metabólicos.

Com a sintetização de mais materiais biológicos os tecidos disjuntivos periarticulares são restaurados e como esses tecidos cingem as articulações, no movimento ele irá se desdobrar ao conseguir maiores magnitudes, sofrendo assim umefeito deformador, registrando e possibilitando energia elástica, dando uma maior constância no período do movimento e adaptando um maior apoio de aditivos naquela região mobilizada (STANDRING, 2010; NEUMANN, 2011; TORTORA; DERRICKSON, 2016).

Devido a distensão causada na articulação em uma grande intensidade desenvolvida por esses treinos, provavelmente também irá advir uma modificação na viscoelasticidade resultando em uma redução da austeridade passiva e um maior aumento da tolerância a distensão devido a percepção de dor alterada, por ativar repetitivamente os mecanorreceptores aos quais impedem as vias nociceptivas no plano da medula espinhal do tronco encefálico (MAGNUSSON, S. P et al, 1996).

A excitação das conclusões nervosas na cápsula sinovial durante os movimentos passivos e dos mecanorreceptores nos tecidos moles em geral das articulações, irá aprimorar a comunicação de informações para o SNC causando uma maior consciência corporal, como foi descrito através das imagens dos milhares de receptores nas zonas mobilizadas pela distensão mecânica (HALL, J.E; GUYTON, A.C, 2011).

As construções responsáveis pela ampliação de ânimo muscular podem estar pertinentes na literatura também por essas imagens desempenhadas na articulação, especialmente pelos mecanorreceptores tônicos e fásicos dos aferentes periarticulares, os treinamentos de mobilidade poderão modificar-se de atributos inibitórios que levam a hipomobilidade articular via células motoras do corno antecedente que causa diminuições na força muscular, o mecanismo dessas imagens que acontecem durante a mobilização irá decompor essa circunstância por meio da regulação impresumível dessa entrada inibitória na presteza da unidade motora (WARMERDAM A et al, 1999; ERSOY, U et al, 2018; PAGE P, et al, 2010).

Para (PETROFSKY J.S et al. 2013) devido à especificidade e o arranjo dos movimentos articulares justapostos durante a prática de alguns dos exercícios exclusivos de mobilidade, a ampliação da TM ao realizar as reproduções coopera para o aumento de força assim como outras consequências que explanam os alongamentos eficazes e os aquecimentos peculiares, mas ainda são indispensáveis mais estudos que apontem essas elucidações.

De acordo com estes estudos mostrados, exercícios direcionados as articulações sendo análogos ou iguais aos evidenciados, agenciaram decorrências imediatas relatando uma maior ADM, força muscular, e influência postural. Os exercícios de mobilidade podendo ser aplicados antecipadamente às concorrências esportivas ou sobretudo nos meios de exercício podem promover benfeitorias na atuação em alguns esportes, à guisa de exemplo, o levantamento de peso olímpico ao avaliarmos o agachamento overhead, ressalta-se que estabelece de uma espaçosa mobilidade simultânea de diversas articulações como tornozelo, quadril, coluna torácica e glenoumeral, desconjuntando a barra com uma alta amplitude do chão para o alvo mais alto acima da cabeça em uma colocação agachada, necessitando de uma grande intensidade de movimento, força muscular e domínio postural, assim como em outros esportes e treinos de força.

Após um aquecimento genérico com a ampliação da temperatura tem se tornado adequado o emprego de treinos de mobilidade ou de alongamentos, com o intuito de tornar mais eficaz à aptidão da ADM para a atuação das modalidades serem concretizadas, o treinamento leve no aquecimento geral, já incita primeiramente a lubrificação nos planos articulares durante os movimentos, além de abranger o fluxo sanguíneo para o músculo através do aumento da temperatura no organismo, acontecendo uma transformação sintética na elasticidade do tecido (PETROFSKY J.S et al. 2013). Essa adulteração pode ser mais competente com um alongamento enérgico, e também com os treinamentos de mobilidade, não afastando o fato de promover também uma boa performance por si só, com seus próprios resultados a um longo prazo em exercícios exclusivos.

Outrossim, o benefício dos treinamentos de mobilidade no pré-exercício é que além de estar vinculado à flexibilidade, irá adaptar uma melhor desenvoltura da organização neuromuscular em todos as amostras de movimentos funcionais nas ocupações principais. Entretanto, mesmo com a sugestão durante o aquecimento, para saber em qual ocasião e quais as outras metodologias são competentes ajustar nessa etapa, é preciso que o treinador alcance algumas apreciações antes da estruturação do protocolo, como: as competências físicas que prevalecem da modalidade esportiva, as ações articulares dos principais movimentos que irão ser efetivados, a população que será guiada através dos alvos dos alunos, e os estressores ambientais, para dessa forma, após um cálculo geral manejar as responsabilidades de exercício e o período, equivalente à atividade imediata (SALE D, 2004).

Em analogia a atividade, atletas de esportes com preponderância em força se reúnem em abranger as temperaturas através de exercícios peculiares para esportes que simulam os processos da concorrência, excitando a energização neural satisfatoriamente após a execução dos protótipos de recrutamento motor aplicáveis, visto que a ativação neural é um resultado maior para atletas de modalidades de força e potência, em relação com atletas de resistência (SALE D, 2004). A intensificação e boa funcionalidade do sistema nervoso abordam de uma das basilares características dos treinamentos de mobilidade, dos alongamentos eficazes e dos aquecimentos característicos.

No entanto, além dos esportes de força, outras modalidades de oscilações não cíclicas com prevalências de resistência aeróbica possuem alocações multidirecionais, como correspondências rápidas de disposições, e atos articulares em uma grande ADM classificado como: arremessar uma bola, alcançar um drible ou um saque, entre outras atuações, que os resultados da mobilidade podem patrocinar.

Logo, os atletas dos esportes de longo período com preponderância em resistência de maneira cíclica como: corredores de maratona e ciclistas há algumas dissensões acerca do aquecimento no que tange à literatura, e podem arranjar menos adições das fórmulas de ativação e mobilização conferidos aos atletas de tênis, por exemplo, ou de esportes em grupos que possuem movimentos acíclicos (GONZÁLEZ-ALONSO J et al, 2008; MCGOWAN J.C, et al, 2015)

Destarte, esportes com prevalência em resistência aeróbica cíclica possuem o básico alvo de aperfeiçoar a presteza fisiológica por meio da ativação de normas energéticas preponderantes e modelos de movimento, sem produzir calor metabólico supérfluo que pode se tornar mais limitador de execução quanto mais tempo persistir um acontecimento (GONZÁLEZ-ALONSO J et al, 2008; MCGOWAN J.C, et al, 2015).

Alguns estudos mencionam a etapa de acionamento que se refere de um aquecimento exclusivo, junto aos alongamentos em espaços eficazes, com os principais músculos que necessitam ser ativados para produzir os movimentos dando proporção a intensificação e a flexibilidade, além de concretizar o momento de aquecimento impedindo uma constância contemporizada, e mantendo a ampliação da temperatura de maneira hábil (JEFFREYS I, 2007; RACINAIS et al, 2017). A estabilidade delongada de um protocolo de aquecimento ativado pode levar a um alto puído energético e até mesmo cansaço muscular durante o aquecimento, saber adaptar o protocolo ao momento é um fator de suma relevância na estruturação para alcançar um melhor êxito, mas compete ao treinador coadunar ou não alguns dessas metodologias no pré-exercício.

4.5 AS IMPLICAÇÕES DA FALTA DE ATIVIDADE FÍSICA NOS IDOSOS

De acordo com as pesquisas feitas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população de idosos constitui um contingente de aproximadamente 28 milhões de pessoas com 60 anos ou mais de idade (ou seja, 13% da população brasileira). Nos próximos 20 anos cooperando para o procedimento de envelhecimento populacional – quando as comunidades mais velhas ficam em uma dimensão maior contrapostos a população mais jovem.

No entanto, conforme relata Winter (2017), o treinamento físico para indivíduos de terceira idade é levado em conta como um importante componente para a aderência de um costume de uma vida mais vigorosa, por causa de seu agrupamento com várias prerrogativas e vantagens para a saúde física e mental. Diante disso, habilitado de manter à promoção de benefícios em planos: psicológico, morfológico, metabólico e neuromuscular, auxiliando tanto para a prevenção quanto para o tratamento das doenças oriundas da idade.

Dessa maneira, os autores (DIAS; GURJÃO; MARUCCI, 2016) relatam que, o exercício de força mostra-se como uma das maneiras de influência que evidencia grande ação na conservação e na ampliação da massa muscular, o que, no que lhe concerne, contribui no avanço da capacidade física funcional e na qualidade de vida, apresentando-se, desse modo, como uma maior vinculação para a concretização das atividades habituais.

De acordo com (CIVINSKI et al., 2011), o declínio nos níveis de atividades físicas habituais para o idoso coopera, de modo significativo, para a redução da capacidade funcional e o aparecimento de inúmeras doenças pertinentes a este processo, ocasionando, como resultado, a perda da capacidade funcional, de tal modo, tem sido confirmado a prática de exercícios físicos como cautela e prevenção da perda de elementos da aptidão física.

Todavia, segundo Vitor et al. (2008), dor é um alerta que o aparelho nervoso utiliza para indicar um procedimento de agressão ao organismo com risco para a inteireza física, esta advertência incita um conjunto de comportamentos psicológicos e impulsoras, desejando abrir o corpo do agente agressor. A definição Cinesiofobia foi colocado para designar o temor excessivo e limitante aos movimentos e atividades físicas, e uma percepção de dúvida a uma possível lesão (SILVA et al., 2016).

Vale ressaltar que as fraturas e as quedas são classificadas como acidentes impactantes na vida de um idoso, pois comumente estão correlacionados a longos prazos de inatividade, depressão e alerta de infecção hospitalar quando submetidos à reabilitação cirúrgica da fratura e até mesmo ao receio e incerteza de um novo tombo. O hábito de atividade auxilia na intervenção dessas doenças de maneira benéfica, a ausência de atividade pode ser um fator preponderante de risco tão preocupante para o coração quanto hipertensão, diabetes, tabagismo, colesterol alto ou obesidade e, se conexos a estes, agrava ainda mais.

Os déficits funcionais que acompanham o processo de envelhecimento, caracterizado pela perda de força muscular, potência, flexibilidade, equilíbrio, entre outros fatores que estão relacionados à funcionalidade do ser humano. E essa funcionalidade, principalmente em idosos, será gradativamente reduzida durante a vida, caso não seja estimulada adequadamente através de atividades físicas frequentes (REBELATTO, 2006, p. 127-132)

Ademais, para que o idoso seja adepto a atividade física é preciso que o mesmo tenha que mudar alguns de seus costumes do cotidiano, aliás, terá que ter uma alimentação adequada, uma razão e sempre tem que ser dirigido por algum profissional da área que possa atender a essa necessidade e perspectiva, procurando determinado esporte ou atividade recreativa que possa ser prazerosa e que permita benefícios e vantagens a quem vai executar.

Aconselha-se que as pessoas da terceira idade façam no mínimo 150min aproximadamente de atividade física por semana, constituindo-a de força leve ou suavizada. A resultar da avaliação física, trará bons acrescimentos à saúde, ou como escolha àqueles que por alguma razão não alcançam essa quantidade mínima, devido a certa doença crônica, dependência física baixa ou lesão, admite-se vinte minutos de treino potente, entretanto em um prazo semanal aquém (ACSM, 2010). O período de indicação é muito relativo e vai estar sujeito à condição clínica de cada pessoa.

Para tanto, (SOARES; SILVA, 2009) afirmam que uma das consequências mais danosas da dor crônica na vida de uma pessoa é a imobilidade, ela pode ser de modo parcial ou em elevadas proporções, em grande parte determinada pela carência ou perda do movimento. Ao ser impedido de mover-se, este indivíduo restringe-se à execução mínima das atividades sociais triviais do homem, sendo que a sua debilidade motora tende a contê-lo a uma série de alterações no domínio tanto do corpo físico, quanto do corpo mental.

5 MATERIAIS E MÉTODOS

De acordo com Lakatos e Marconi (2010), a pesquisa bibliográfica tem como intuito colocar o pesquisador mediante a tudo o que foi escrito, dito ou até mesmo filmado acerca de determinada temática. Em outras palavras, tem a capacidade de emergir ou desenvolver o pesquisador em uma base de conhecimentos em virtude dos assuntos pertinentes à temática que será pesquisada, e, por conseguinte, aprimorar a aptidão de crítica, interpretação, vínculo e amarração entre contextos semelhantes.

Este tipo de pesquisa sendo uma narrativa é acentuada como uma maneira de compreender a “experiência” em uma metodologia de colaboração entre pesquisador e pesquisado, e tem sempre um desígnio e foco (CLANDININ; CONNELLY, 2011). Compreender, anexar as informações, buscando entender as experiências oriundas se trata de querer abranger algum fenômeno de maneira ampla, e pode ser relacionada a um tipo de pesquisa denominada qualitativa.

O trabalho abordado aqui seguiu as normas de um estudo exploratório através de uma análise bibliográfica com as seguintes etapas concomitantemente apresentadas: escolha de uma temática abordada, leitura exploratória para examinar se a obra é de veemência para o trabalho, leitura seletiva e apreciação dos artigos seguindo juízo crítico de exclusão e inclusão, seleção e registro das informações dos objetos envolvidos, verificação e interpretação dos resultados alcançados, e discussão acerca das coletas de informações.

Foram utilizados artigos em periódicos, na qual a busca de dados obtida foi concretizada através de: PUBMED, LILACS e SCIELO com as palavras em língua portuguesa: articulação; mobilidade; musculação; aquecimento; alongamento e mobilização, com diversas combinações. Quanto aos critérios de inclusão os estudos que foram seletos são artigos que comparam díspares métodos de aquecimento nos esportes e nos meios de treinamento, procedimentos de exercícios de mobilizações no pré-exercício, e revisões bibliográficas acerca de aquecimento, dentre outros temas vinculados.

6 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Dessa maneira, um estudo atualizado Cruz-Diàz D et al. (2020) pesquisaram as vantagens das técnicas de automobilização, com treinos de mobilidade em praticantes de Cross Fit que tiveram na área do tornozelo, no movimento de flexão dorsal do tornozelo, e as consequências corroboraram que os movimentos foram eficazes para todos os voluntários da análise, causando uma melhor ADM e influência postural dinâmica, diminuindo também a inconstância durante os treinamentos.

Em uma pesquisa, Hammer (2017) conferiu metodologias de alongamento estático, e três artifícios de mobilizações articulares, dentre eles o treinamento de extensão completo do quadril em uma posição semi ajoelhada, o movimento evidenciou uma ampliação significativa na performance da ADM, assim como os outros procedimentos da pesquisa.

Um resultado após os treinamentos de mobilidade conexo à força muscular, foi efeito de outro estudo, através de exercícios de mobilidade no protocolo de aquecimento, e foram encontrados ganhos expressivos de ADM e aumento de uma responsabilidade total de um exercício de força muscular dos membros inferiores (SILVA B.F.N et al, 2017).

Avanços agudos na força muscular após aproveitamentos de mobilização são mostrados também na literatura absolutamente em indivíduos saudáveis, sendo conservado durante 30 minutos após algumas metodologias, evidenciando que as mobilizações antes do exercício físico podem ter uma força na execução esportiva, recomendando, assim, sua inclusão nas etapas de aquecimento (ERSOY U et al, 2018).

De acordo com Viana (2003) os efeitos obtidos em uma avaliação da força muscular, apresentaram valores estatísticos expressivos, quando comparados e fundamentados os dois momentos da pesquisa (antes e depois do treinamento de força); assim sendo, o exercício sobreposto melhorou expressivamente a mobilidade a força e capacidade física em geral, pois a musculação tem diretamente uma influência motora.

Confirmando que o benefício do treinamento de força traz para os idosos, no estudo de Chagas e Lima (2008) pode-se verificar influência positiva do treinamento de força sobre a composição corporal, pois é utilizada na atividade física de musculação a resistência progressiva.

Corroborando com os autores já citados, a partir dos resultados obtidos no estudo de Lopes et al. (2015) ele assegura que a combinação destas análises mostra um progresso positivo, fortalecendo a hipótese de um resultado favorável da prática de exercícios com pesos, como instrumento importante na prevenção e promoção da saúde. Assim sendo, possibilitando a aquisição de mais autonomia para a realização das atividades rotineiras da vida diária do que provavelmente fará interferência absolutamente na qualidade de vida do mesmo.

Foram apontadas e examinadas todas as fontes de resultados, e Rocha  (2013) assevera em seu estudo que no treinamento de força, foi possível concluir que: as alterações próprias ao processo de amadurecimento são minimizadas através da prática de exercícios físicos; os exercícios de força são basilares na prevenção e no combate à evolução de doenças crônico-degenerativas não transmissíveis que afetam a capacidade funcional e a autonomia do idoso; e o exercício de força proposto na pesquisa melhorou a força muscular assim como a qualidade de vida das idosas.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir de certa idade o corpo do ser humano vem sofrendo inúmeras transformações, a iniciar com a perda de massa muscular, dessa maneira, fazendo com que haja uma grande tendência a se elevar o percentual de gordura, ou seja, com a perda muscular o ser humano também acaba por perder a força e resistência muscular que vem se acentuando com o transcorrer dos anos. Hodiernamente, os indivíduos estão tendo consciência cada vez mais acerca da acuidade da prática de exercícios físicos para melhoria e avanço da qualidade de vida e com isso houve uma ampliação significativa das academias e das modalidades por elas oferecidas em seus ambientes.

Através da análise bibliográfica foi possível abranger que a qualidade de vida dos indivíduos é mantida por inúmeros condicionamentos físicos, sociais e subjetivos, sendo o exercício físico, e mais designadamente a musculação, é a grande responsável pela melhoria desses condicionamentos fazendo com que eles acrescentem mais expectativas de uma vida melhor para cada pessoa.

Destarte, na parte subjetiva a musculação é de grande relevância, pois por meio de melhorias fisiológicas como aumento muscular e melhor funcionamento das articulações. O fato mais importante para essa melhoria é a conquista da independência, que muitas vezes a pessoa não tem devido a problemas de saúde. A musculação, exercitada em espaço socializador, pode auxiliar no relacionamento.

Em suma, os benefícios do exercício de musculação vão muito além de estética. Visto que, quanto mais fazemos exercício físico, mais melhoramos a qualidade de vida, ademais ainda amenizamos as perdas funcionais no transcorrer do processo de envelhecimento.

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[1] Conjunto de condições que aumentam o risco de doença cardíaca, acidente vascular cerebral e diabetes. Fonte: Dr. Dráuzio Varella (Sociedade de Endocrinologia e Metabologia.

[2] a competência que as articulações do corpo têm de se movimentar, dentro da sua intensidade e de seus diferentes planos de movimento.

XTO


¹Estudante do Curso de Educação Física.
2Orientador.