SÍNDROME DE TOURETTE: OS TRANSTORNOS DOS PACIENTES E O USO DO TOPIRAMATO EM SEU TRATAMENTO

TOURETTE SYNDROME: PATIENTS’ DISORDERS AND THE USE OF TOPIRAMATE IN ITS TREATMENT

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7352633


Ironaldo Francisco de Medeiros Junior¹
Vicente Antonio de Senna Junior²

RESUMO

O intuito deste artigo é abordar a utilização do Topiramato para o tratamento da Síndrome de Tourette, minimizando os sintomas apresentados pela devida doença, sendo ela considerada um problema de saúde caracterizado como uma doença neurológica, que faz com que o paciente realize atos impulsivos, frequentes e involuntários. Assim, o artigo tem como base, estudos científicos e pesquisas relacionadas a descoberta e diagnóstico da e ao uso do Topiramato no tratamento da Síndrome de Tourette, considerando o fato de que os portadores da mesma enfrentam uma realidade complicada devido à síndrome, lidando com a rejeição e com o desconforto. Assim, buscou-se, como forma de fazer com que essa realidade não seja tão complexa, abordar o uso do topiramato para o tratamento da síndrome. Para desenvolver a pesquisa, foi utilizada a metodologia de revisão bibliográfica, utilizando como fonte de consulta: revistas, artigos científicos nacionais e internacionais indexados, livros e demais pesquisas publicadas no ano de 2022, através da Biblioteca Virtual em Saúde, SciELO e Google Acadêmico, visando alcançar os objetivos propostos. Portanto conclui-se que a pesquisa se faz essencial na orientação do uso da Topiramato para amenizar os efeitos causados pela Síndrome de Tourette.

Palavras-chave: Topiramato. Síndrome de Tourette (ST). Tratamento.

ABSTRACT

The purpose of this article is to address the use of Topiramate for the treatment of Tourette Syndrome, minimizing the symptoms presented by the appropriate disease, which is considered a health problem characteristic of a neurological disease, which makes the patient perceive impulsive acts, frequent and involuntary. Thus, the article is based on scientific studies and research related to the discovery and diagnosis of and use of Topiramate in the treatment of Tourette’s syndrome, considering the fact that the complicated reality of the syndrome deals with a complicated treatment of the rejection syndrome and with the dismissal . Thus, it was sought as a way to treat the syndrome. To develop research, a bibliographic research methodology was used, using as a source of consultation: journals, scientific and international articles indexed, books and research published in the year 2022, through the Virtual Health Library, SciELO and Google Acad, seeking to achieve the proposed objectives. Therefore, it is concluded that research is essential in guiding the use of Topiramate to minimize the effects caused by Tourette Syndrome.

Keywords: Topiramate. Tourette’s Syndrome (TS). Treatment.

Introdução

Diagnosticada como um transtorno neuropsiquiátrico que se manifesta tanto de tiques motores, quanto de tiques vocais, a doença de Gilles de la Tourette foi identificada pela primeira vez por Joan Marie Itard, no ano de 1825, sendo mais bem descrita em 1885, por George Gilles de la Tourette – estudante de Medicina em Salpêtrière.

Ele observou nove casos de pessoas que apresentavam sintomas como tiques múltiplos, coprolalia e palilalia. Em função dessa descrição, Charcot nomeou a doença dos tiques de Gilles de la Tourette (Gunduz & Okun, 2016; Mattos & Rosso, 1995).

O francês Joan Marie Itard relatou o caso da também francesa, Marquesa de Dampierre. Que, desde os seus 7 anos, apresentava um quadro persistente de tiques corporais involuntários, além de emitir sons como de latidos de cachorro e proferir obscenidades. Por conta de tal comportamento, a marquesa viveu reclusa a maior parte de sua vida.

Atualmente, os estudos sobre a Síndrome de Tourette (ST) afirmam que esta condição neuropsiquiátrica se inicia geralmente na infância, e acomete em maior número os indivíduos do sexo masculino. Deste modo, a síndrome é caracterizada por tiques motores e vocais, e por esse motivo, em geral, é mal compreendida e causa constrangimento ao portador pela falta de conhecimento da grande maioria da população.

Objetivo Geral

Informar e conscientizar a população acerca da Síndrome de Tourette (ST) e estimular pesquisas científicas sobre a mesma, levando em conta a pouca visibilidade no meio acadêmico e social, compreendendo finalmente as formas com que a terapia com Topiramato auxilia no controle da síndrome.

Objetivos Específicos

  • Apontar informações sobre a Síndrome de Tourette (ST) com rigor científico;
  • Conscientizar a população sobre a existência da Síndrome de Tourette (ST);
  • Esclarecer atos incompreendidos dos portadores da Síndrome de Tourette (ST), uma vez que o mesmo pode realizar atos impulsivos, frequentes e involuntários.

Metodologia

Para o desenvolvimento deste estudo de revisão bibliográfica, utilizou-se como fonte de consulta: revistas, artigos científicos nacionais e internacionais indexados, livros e demais pesquisas publicadas no ano de 2022, através das bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (EDENF, LILACS, MEDLINE),

ScientificElectronic Library Online (SciELO) e Google Acadêmico.

Justificativa

O artigo tem como base, estudos científicos e pesquisas relacionadas a descoberta e diagnóstico da ST, citando sua descoberta, os primeiros casos registrados, os transtornos e incompreensões vivenciados por seus portadores, uma vez que fica evidente o fato de que os portadores da Síndrome de Tourette (ST) enfrentam uma realidade complicada devido à síndrome, lidando com a rejeição e com o desconforto.

Tendo como base essa realidade, faz-se importante dissertar sobre a terapêutica do Topiramato em indivíduos portadores da Síndrome de Tourette e seu desempenho na tentativa de controle dos tiques corporais, entre outros transtornos, visando proporcionar aos portadores desta síndrome uma melhor qualidade de vida e novas possibilidades de interação e inserção no meio em que vivem.

Desenvolvimento

A Síndrome de Tourette (ST) é um problema de saúde caracterizado como uma doença neurológica, que faz com que o paciente realize atos impulsivos, frequentes e involuntários. Ela tem causas genéticas e é mais frequente entre pessoas da mesma família e é diagnosticada como um transtorno neuropsiquiátrico que se manifesta através de tiques motores e de tiques vocais, sendo confundida comumente com outros transtornos como TOC (transtorno compulsivo obsessivo), além de possibilitar o surgimento de distúrbios como ansiedade, depressão e comportamento agressivo. (RAMALHO et al., 2008).

Não se sabe exatamente qual a origem do problema e o diagnóstico da síndrome deve ser realizado por um especialista, advindo de muita observação, necessária devido ao fato de que em alguns quadros clínicos a Síndrome de Tourette (ST) pode ser confundida com a esquizofrenia. O médico, portanto, tem que observar o padrão dos movimentos por pelo menos um ano antes de diagnosticar a Síndrome de Tourette (ST). (TEIXEIRA, 2011)

Atualmente, os estudos de Teixeira (2011) sobre a Síndrome de Tourette (ST) afirmam que esta condição neuropsiquiátrica se inicia geralmente na infância e acomete em maior número os indivíduos do sexo masculino. Do ponto de vista fisiológico, os tiques acontecem porque o cérebro não consegue controlar a liberação, nem a ação de substâncias responsáveis pelos movimentos involuntários. (MAYO CLINIC, 2022)

O Hospital Santa Mônica (2021) buscou apresentar em seu site, de maneira resumida, acerca da Síndrome de Tourette, afirmando que é como se determinadas células cerebrais da pessoa — chamadas neurônios motores — ficassem “confusas” sobre a coordenação desses movimentos. Contudo, a pessoa não consegue evitar tais gestos ou palavras porque esse controle deveria ser realizado, de forma automática, pelo próprio cérebro. Sem mecanismos de coordenação adequados, acontecem movimentos anormais, rápidos, súbitos, sem intenção e inevitáveis. Logo, os tiques resultam de um desequilíbrio funcional, mas que ainda não é bem compreendido pela ciência.

Por que acontecem os tiques?

De acordo com Sales et. al. (2022) os neurônios motores são as células que controlam as atividades musculares essenciais como andar, falar, engolir e respirar. Uma pessoa nasce com todos os neurônios motores que ela terá durante toda a sua vida. Gomes et. al (2007) apontam então que os motores conduzem a resposta ao estímulo recebido do sistema nervoso central ao órgão ou tecido estimulados.

Figura 1 – Neurônio motor

Fonte: Google Imagens

Cada neurotransmissor produz um efeito e cada neurônio possui diversos tipos de substâncias químicas, ou seja, um neurônio pode provocar diversas reações dependendo do estímulo recebido. Levando em consideração a função do neurônio motor e sua importância, os tiques acontecem porque o cérebro não consegue controlar a liberação, nem a ação de substâncias responsáveis pelos movimentos involuntários. É como se os neurônios motores ficassem “confusos” sobre a coordenação desses movimentos. (AMTHOR. 2017)

Aspectos neurobiológicos

Os mecanismos neurais da Síndrome de Tourette (ST) são complexos e ainda não totalmente conhecidos, mas algumas pesquisas mencionam que ela se manifesta por disfunções no circuito córtico-estriado-tálamo-cortical e pela hiperexcitabilidade em áreas motoras corticais (Draper et al., 2014).

Diversas deficiências estão sendo encontradas em vários domínios, como atenção, memória, funções executivas, linguagem, funções motoras e visomotoras, entre outras (Morand-Beaulieu et al., 2017; Takács et al., 2017).

Há, prioritariamente, uma anormalidade na matéria branca das vias de conexão entre o córtex cerebral (incluindo o córtex motor primário, o córtex somatossensorial primário e a área motora suplementar), o tálamo e os gânglios da base (Bastos & Vaz, 2009; Chelse & Blackburn, 2015).

Transtornos e dificuldades vivenciados pelos portadores da Síndrome de Tourette (ST)

Hounie (1999) afirma que os portadores da Síndrome de Tourette possuem tiques frequentes e involuntários, que costumam surgir entre os 5 e 7 anos de idade. Começam como movimentos simples, como piscar os olhos ou movimentar as mãos, entretanto, principalmente na fase dos 8 aos 12, eles podem aumentar de intensidade e evoluir para o uso de palavras repetidas, movimentos bruscos e comportamentos como latir ou gritar.

De Oliveira (2015) por sua vez aponta que as características dessa enfermidade surgem em uma fase da vida crucial ao desenvolvimento, socialização e formação do sujeito e assim podem dificultar os mesmos e trazer grandes consequências para a pessoa, uma vez que, tais quadros são marcados por condições que geram constrangimento e graves consequências pessoais e sociais.

As pessoas com tiques e “cacoetes” são estereotipadas e vistas como estranhas. Com isso, elevam-se os riscos de bullying e de exposição a situações constrangedoras devido aos movimentos motores e às falas sem sentido. Nessas circunstâncias, os pacientes se sentem envergonhados de seus sintomas, e para que não corra o risco de um sofrimento significativo com os sintomas, pode ser considerado o uso de medicação (LOURENÇO, 2022, p.9).

Farmacoterapia com Topiramato

De Oliveira (2015) afirma a existência de muitos os estudos que negaram a eficácia de uma variedade de drogas antiepilépticas voltadas para o tratamento da Síndrome de Tourette, nota-se que não existe cura para a Síndrome de Tourette, as opções de tratamento que existem hoje em dia têm o objetivo de aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Assim, quando os tiques afetam de maneira prejudicial o cotidiano das pessoas ou colocam sua vida em risco, os portadores podem optar pelo uso de antipsicóticos como o Haloperidol, Pimozida ou Aripiprazol. Existe também um medicamento capaz de controlar tiques leves e moderados, o Topiramato, sendo esse o objeto do presente estudo. A hipótese de que os tiques são causados por problemas do circuito motor e do sistema dopaminérgico levou os antipsicóticos a serem considerados o tratamento principal (HUYS et. al. 2014 p. 44).

Evidências de pequenos ensaios clínicos randomizados sugerem que o Topiramato proporciona benefícios a curto prazo para a supressão de tiques em pacientes com Síndrome de Tourette. Em pacientes com tiques leves que não estão obtendo uma resposta satisfatória ou apresentam efeitos adversos de outros tratamentos, o Topiramato pode ser uma alternativa útil (PRINGSHEIM, 2019).

Uma meta-análise com vários ensaios clínicos randomizados demonstrou que o Topiramato foi superior ao Haloperidol ou Tiapride na melhora da escala YGTSS para crianças com Síndrome de Tourette, mas não reduziu significativamente o número de episódios de tiques, com uma diminuição de mais de 50% (CHUN-SONG, 2013)

É possível ter uma vida com Tourette?

O diagnóstico de Tourette não impede que o paciente tenha uma vida normal. Crianças diagnosticadas com a síndrome não precisam parar de estudar, por exemplo. A doença sequer afeta a capacidade de aprendizagem ou de raciocínio. Um aluno que seja diagnosticado não precisa, portanto, de ensino especial ou apoio escolar. Por outro lado, é importante conversar com professores e com a coordenação da escola. A Síndrome de Tourette ainda é pouco conhecida e existem muitos estigmas acerca dela que devem ser esclarecidos.

CONCLUSÃO

Conclui-se, após a realização da pesquisa, que a Síndrome de Tourette é um problema de saúde caracterizado como uma doença neurológica. Ela faz com que o paciente realize atos impulsivos, frequentes e involuntários. Tais tiques surgem entre os 5 e 7 anos de idade e acontecem porque o cérebro não consegue controlar a liberação, nem a ação de substâncias responsáveis pelos movimentos involuntários.

Nota-se então que as características dessa enfermidade podem dificultar a socialização e trazer grandes consequências para a pessoa portadora, além do desconforto por parte das outras pessoas, que podem não compreender a doença e agir com indiferença.

Nesse contexto, elevam-se os riscos de bullying e de exposição a situações constrangedoras devido aos movimentos motores e às falas sem sentido. Considerando essa realidade a pesquisa foi idealizada, pois quando os tiques afetam de maneira prejudicial o cotidiano das pessoas ou colocam sua vida em risco, ela pode optar pelo uso de antipsicóticos como o Haloperidol, Pimozida ou Aripiprazol. Além disso, a pesquisa aqui apresentada traz como possibilidade o uso de um medicamento capaz de controlar tiques leves e moderados, o Topiramato.

Referências Bibliográficas

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¹Qualificado no Curso de Farmácia pela Universidade Iguaçu-UNIG
²Professor Orientador Do Curso de Farmácia da Universidade Iguaçu-UNIG