REVISÃO NARRATIVA DAS PESQUISAS EPIDEMIOLÓGICAS DE LESÕES ESPORTIVAS NO VOLEIBOL FEMININO

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7352279


Andressa Luísa Teixeira Gomes¹
Bruna Araújo Trindade¹
Cezar Augusto Costa Fernandes¹
Jaíne Dias Leite¹
Tatiane Beatriz Patrocínio da Silva¹
Orientador: Prof. Dr. Eduardo Filoni2


1 INTRODUÇÃO

As lesões no vôlei tiveram um aumento exponencial partindo da década    de 1980 devido ao alto volume de novos praticantes. Normalmente podem ocorrer por saltos repetitivos, afetando membros inferiores ou decorrentes de rebatida de bola acima da cabeça afetando membros superiores e constantemente ombros, devido a movimentos de exercícios articulares excessivos. (Eerkes; 2012)

Por não ser um esporte que não tem por dinâmica o contato físico entre adversários, o vôlei acaba sendo um esporte, onde lesões ocorrem por quedas mal ajustadas pelas atletas, já que se trata de um esporte que se destaca por saltos repetitivos, seja para atacar ou defender sua quadra. (Gerberich, et at; 2016)

O Brasil é uma das potências esportivas no quesito seleções de vôlei feminino no mundo, de acordo com o Ranking da Federação Internacional de Voleibol, classificado na segunda posição do ranking, atualizado em 20 de setembro de 2021, com 366 pontos. Atrás apenas da primeira colocada, a Seleção Norte Americana, que possui 379 pontos. A Seleção Brasileira já foi bicampeã olímpica em 2008 e 2012 nos jogos olímpicos de Pequim e Londres, respectivamente. (FIVB; 2022)

As lesões esportivas são mais incidentes em esportes de equipe do que em esportes individuais, sendo lesões traumáticas as de maior incidência, seguidas de perto por lesões ocasionadas por uso excessivo. Sendo assim, se fazem necessários maiores estudos a fim de prevenir tais lesões. (Theisen, et al; 2013)

As lesões no vôlei podem ocorrer de diversas formas, dependendo da modalidade, como, por exemplo vôlei de praia ou quadra e, de acordo com o tipo, isso pode alterar o mecanismo de lesão, devido ao tipo de solo onde o esporte é praticado. Por exemplo, as lesões por entorse de tornozelo possuem incidência menor no vôlei de praia, devido ao solo propiciar uma aterrissagem mais macia e, por ter menos atletas em quadra, diminui a possibilidade de realizar a aterrissagem em cima do pé de outra pessoa com resultado de uma entorse de tornozelo. (Eerkes; 2012)

A incidência de casos no voleibol é muito recorrente devido a sobrecarga excessiva causada por fatores intrínsecos e extrínsecos nos MMSS e MMII, porém essas lesões ocorrem com mais frequência nos MMII, mas especificamente no joelho e tornozelo. Esses grupos musculares tendem a sofrer sobrecargas maiores nas articulações, devido ao impacto causado por arremessos, saltos e movimentos repetitivos durante o jogo. (Antônio e Santos; 2012)

O voleibol é uma atividade imensamente dinâmica, sendo necessária uma capacitação e preparação especial que busquem potencializar o musculoesquelético, com o intuito de diminuir prováveis lesões no decorrer da disputa e/ou treino prático. As lesões musculoesqueléticas são sintomas crônicos    que tem grande potencial de acometer atletas de voleibol, com grande probabilidade de ocorrer por treinos constantes, movimentos repetitivos, e/ou exercícios articulares excessivos. (Stefanello; 2007)

Devido à falta de pesquisas relacionadas com o tema, se fez necessária essa revisão narrativa a fim de identificar as lesões mais incidentes no esporte Voleibol e quais seus mecanismos de lesão para servir de parâmetro para profissionais da saúde no que diz respeito a criação de protocolos preventivos de tais lesões dentro do esporte supracitado. Sendo assim, o objetivo do estudo é realizar um levantamento das pesquisas epidemiológicas de lesões no vôlei feminino e por meio de uma revisão narrativa, determinar as lesões e seus segmentos acometidos de acordo com a posição de quadra.

2 OBJETIVOS GERAIS

Realizar um levantamento das pesquisas epidemiológicas de lesões no vôlei feminino e por meio de uma revisão narrativa, determinar as lesões e seus segmentos acometidos de acordo com a posição de quadra.

2.1 Objetivos específicos

Identificar os mecanismos de lesão mais incidentes a fim de servir de parâmetro para a criação de protocolos de prevenção e discutir os mecanismos de lesões mais comuns para o desenvolvimento de protocolos de prevenção.

3 METODOLOGIA

Com o objetivo de obter maiores informações inerentes às lesões do voleibol feminino, por meio de uma revisão narrativa, selecionamos artigos relacionados com pesquisas epidemiológicas de lesões esportivas no voleibol feminino.

Para a composição desta revisão narrativa, foram realizadas buscas nas bases de dados EbscoHost, Sciello, Pubmed, Medline e Lilacs utilizando as palavras chave Athletic Injuries – Traumatismos em Atletas, Volleyball – Voleibol, Women or Female – Mulher ou feminino e Epidemiology – Epidemiologia.

Os critérios de inclusão consistem em artigos de revisão sistemática e epidemiológica datados de 2012 até 2022 (alguns artigos mais antigos foram inseridos devido a sua relevância perante o tema), atletas femininas de voleibol amadoras e profissionais com idade de 16 a 40 anos.

Os critérios de exclusão consistem em artigos anteriores a 2011, atletas masculinos de qualquer idade (com ressalva para artigos que comparam voleibol masculino com feminino) e atletas femininas com menos de 15 anos e maior de 41 anos, artigos de estudo de caso também foram desconsiderados devido ao seu foco um único tipo de lesão.

Nas bases de dados EbscoHost, Sciello, PUBMED e Lilacs, foram encontrados 98 artigos e após aplicação dos critérios de exclusão, foram selecionados 13 artigos relacionados com o tema. A base de dados Medline Bireme não apresentou artigos relacionados com o objetivo dessa revisão narrativa. A figura 1 detalha resumidamente o fluxo da pesquisa.

Resumindo, ao todo, nas bases de dados propostas, encontramos 98 artigos com as palavras chave propostas e após a aplicação dos critérios de exclusão, finalizamos com 13 artigos selecionados após a retirada dos artigos repetidos. Dos 13 artigos, 3 deles utilizamos apenas para complemento do desenvolvimento da introdução, para análise de dados dos 10 artigos, três foram publicados em português (30%) e sete foram publicados em inglês (70%).

Figura 1 – Fluxograma com distribuição de artigos por base de dados.

De acordo com a tabela 1, entre os 10 artigos selecionados, sete apresentaram incidência maior de lesões relacionadas à entorse de tornozelo e três artigos apresentaram incidência em lesões de joelho, sendo por entorse de joelho, disfunção patelofemoral e uso excessivo.

Referente às entorses de tornozelos, infelizmente os artigos não descrevem quais os mecanismos de lesão e somente um artigo relaciona a lesão com a posição da atleta em quadra. Segundo Antônio e Santos (2012), as entorses de tornozelo são mais frequentes em atletas de ataque, devido aos movimentos de alto impacto (saltos corridas e impactos com solo após aterrissagem).

Foram sintetizados os artigos de 2012 a 2021 e os resultados apontaram os mecanismos de lesão com 90% sendo entorse e membros acometidos com prevalência de 70% tornozelo e 30% joelho, porém não existem informações suficientes para determinar entorse em inversão ou eversão. Assim como não há dados o suficiente para determinar posicionamento em quadra de cada atleta lesionado, conforme detalhamento de dados na tabela 1.

Sabe-se que o objetivo central do trabalho é realizar um levantamento das pesquisas epidemiológicas de lesões no vôlei feminino e por meio de uma revisão narrativa para determinar as lesões, seus segmentos de acordo com a posição de quadra. Pretende-se com isso desenvolver um protocolo de prevenção de tais lesões no Voleibol.

3.1 Tabela

ARTIGOAUTORESANOMEMBRO ACOMETIDOLESÃOPOSIÇÃO EM QUADRA
PREVALÊNCIA DE LESÕES EM ATLETAS DE VOLEIBOL FEMININO E POSSÍVEIS RELAÇÕES COM REINAMENTO INADEQUADO E ESTRESSEAntônio, V S; Santos, M A G N.2012TornozeloEntorseSugere maior incidência nas posições de ataque.
PREVALÊNCIA DE LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS EM ATLETAS ADOLESCENTESTomazoni, S S; Zanetto, B G S; Leal, E C P J.2011JoelhoEntorseNão sugere posição em quadra
EPIDEMIOLOGY OF SPORTS INJURIES ON COLLEGIATE ATHLETES AT A SINGLE CENTERRosa, B B; et al.2014TornozeloEntorseNão sugere posição em quadra
SPORTS-RELATED INJURIES IN THE YOUNG FEMALE ATHLETEColvin, A C; Lynn, A.2010TornozeloEntorseNão sugere posição em quadra
CHARACTERISTICS AND CONTRIBUTING FACTORS RELATED TO SPORTS INJURIES IN YOUNG VOLLEYBALL PLAYERSVanderlei, F M; et al.2013TornozeloEntorseNão sugere posição em quadra
EPIDEMIOLOGY OF BASKETBALL, SOCCER, AND VOLLEYBALL INJURIES IN MIDDLE-SCHOOL FEMALE ATHLETESFoss, K D B; Myer, G D; Hewett, T E.2014JoelhoDisfunção patelofemoralNão sugere posição em quadra
INCIDENCE, AETIOLOGY AND PREVENTION OF MUSCULOSKELETAL INJURIES IN VOLLEYBALL: A SYSTEMATIC REVIEW OF THE LITERATUREKilic, O; et al.2017TornozeloEntorseNão sugere posição em quadra
DESCRIPTIVE EPIDEMIOLOGY OF INJURIES SUSTAINED IN NATIONAL COLLEGIATE ATHLETIC ASSOCIATION MEN’S AND WOMEN’S VOLLEYBALL, 2013-2014 TO 2014-2015Baugh, C M; et al.2018TornozeloEntorseNão sugere posição em quadra
THE FIRST DECADE OF WEB-BASED SPORTS INJURY SURVEILLANCE: DESCRIPTIVE EPIDEMIOLOGY OF INJURIES IN US HIGH SCHOOL GIRLS’ VOLLEYBALL (2005-2006 THROUGH 2013-2014) AND NATIONAL COLLEGIATE ATHLETIC ASSOCIATION WOMEN’S VOLLEYBALL (2004-2005 THROUGH 2013-2014)Kerr, Z Y; et al.2018TornozeloEntorseNão sugere posição em quadra
INJURY EPIDEMIOLOGY AND TIME LOST FROM PARTICIPATION IN WOMEN’S NCAA DIVISION I INDOOR VERSUS BEACH VOLLEYBALL PLAYERSJuhan, T; et al.2021JoelhoUso excessivoNão sugere posição em quadra
Tabela 1 – Artigos selecionados separados por nome, autores, ano, membro acometido e lesão.

4 DISCUSSÃO

O presente estudo tem o objetivo de realizar um levantamento das pesquisas epidemiológicas de lesões no vôlei feminino e por meio de uma revisão narrativa determinar as lesões, seus segmentos acometidos de acordo com a posição de quadra, porém, nos resultados apresentados dos artigos selecionados somente Antônio e Santos (2012) indica que a posição mais afetada por lesões seriam atletas da posição de ataque (ponteiras ou opostas). 

Nos resultados apresentados, oito artigos apresentaram lesões por entorse sendo o tornozelo o membro mais acometido (sete artigos) seguido por Joelho (um artigo). Das demais lesões, dois artigos (Overuse e disfunção patelofemoral), somente o joelho teve incidência levantada. 

Kilic et al (2017) alega que existem poucas evidências a respeito de incidências para fatores de risco dentro do vôlei, haja visto que são poucos os estudos que as indicam, porém, faz uma ressalva de que a maioria das lesões costumam ocorrer dentro dos treinamentos. Essa informação vai ao encontro do que é citado por Foss, Myer e Hewett (2014), Baugh et al (2018), Tomazoni, Zanetto e Leal (2011) e Vanderlei et al (2013).

Antônio e Santos (2012) também informa no seu artigo de que a incidência de lesão é maior nos treinos (em seu artigo que das 9 atletas lesionadas, 60% se machucaram em treinos e 40% lesionaram-se em jogos), e ressalta que essas lesões podem ter ocorrido por excesso de treino ou treinamento de forma errônea. Nesse estudo, os treinos eram realizados 3 vezes por semana com uma carga horária de 4 horas cada treino, totalizando 12 horas semanais de treinamento. Foi realizado com o Time de Voleibol Feminino da Escola Estadual José Pavan, da cidade de Jacarezinho–PR, com atletas com idade de 12 a 18 anos. 

Colvin e Lynn (2010) alegam em seu artigo que atletas do voleibol apresentam taxa de lesão de joelho menor do que basquete e futebol, pois as atletas possuem a aterrissarem de maneira mais simétrica, dividindo a descarga de peso nos membros inferiores de forma mais igualitária. Os autores ressaltam ainda que, atletas de voleibol estão mais suscetíveis a lesões de ombro devido a atividade frequente de elevação dos braços acima da cabeça. Importante ressaltar que o artigo não cita estatisticamente a  incidência de lesões em tornozelo, mas citam que a utilização de órteses profiláticas para tornozelos (tornozeleiras dupla bilateral acolchoada) podem ser usadas com intuito de diminuir a incidência dessa lesão. 

Das lesões citadas por essa revisão, a maior incidência foi em tornozelo e joelho com o entorse de tornozelo em destaque, porém o artigo de Tomazoni, Zanetto e Leal (2011) cita entorses de joelho como lesão mais incidente. Nesse estudo, foi realizado um comparativo com outros esportes (futebol, futsal, handebol, atletismo e taekwondo) e o voleibol apresentou índice de lesão maior dentre todos os esportes testados (28%). O estudo cita ainda que, lesões no treinamento do voleibol sao mais incidentes, pois as atletas são expostas a situações de repetitividade constante para aperfeiçoar as técnicas de ataque e defesa e que, por ser um esporte sem contato com o adversário, a taxa deveria ser menor, porem os movimentos sao realizados de maneiras repetitivas, vigorosas e rápidas o que acaba se tornando um dentre os fatores de risco de lesão. 

Referente ao retorno das atletas a prática esportiva, Juhan et al (2021) fez um comparativo entre voleibol de quadra e de praia e no comparativo a lesão mais incidente foi a de Joelho por overuse no vôlei de quadra, porém as atletas do vôlei de praia precisam de um tempo maior para se recuperar e apresentaram incidência de lesão maior em abdômen e ombro. 

Baught et al (2018) fez um comparativo em seu artigo entre lesões do vôlei masculino (6 equipes) e feminino (33 equipes) dividindo os resultados em lesões que resultaram períodos maiores e menores do que 24 horas para retorno à prática do esporte. Das 510 lesões relatadas no artigo, 24,3% foram tornozelo e dessas lesões, 31,2% foram entorses. Além disso, foi relatado que as mulheres apresentaram índice maior de lesão por Overuse quando comparado com os homens. Dado importante relatado é de que, das atletas que tiveram entorse de tornozelo e retornaram antes de 24h sofreram a lesão devido a contato com outras jogadoras na aterrissagem.

Quanto a posição em quadra, apenas Antônio e Santos (2012) sugeriram a maior incidência de lesão em posições de ataque, porém Kerr et al (2018) informou que seu estudo apresentou lesões por concussão mais incidentes em líberos. A lesão citada não foi a mais incidente do artigo (entorse de tornozelo foi a primeira colocada), porém relata uma posição defensiva que normalmente está sujeita a recepção de ataques do time adversário. 

É importante salientar que a maior parte dos estudos selecionados estão ligados ao vôlei amador, e é muito provável que eles não possuam um time multidisciplinar para prevenção dessas lesões (educador físico, fisioterapeuta, nutricionista). Muitas vezes é apenas o técnico quem determina a carga de treinamento e descanso de cada equipe e infelizmente não vai possuir conhecimento necessário ou não vai dar conta de orientar todas as atletas quanto aos riscos e/ou formas de prevenção. Existe também o fato que atletas profissionais normalmente possuírem todo um preparo físico dentro e fora de quadra e muitas das vezes a equipe multidisciplinar está presente reduzindo ou prevenindo fatores de risco para lesões.

5 CONCLUSÃO

De acordo com os artigos selecionados dos anos de 2012 a 2022, esta revisão sugere que a lesão por entorse de tornozelo é a mais incidente no voleibol feminino, sendo mais frequente em treinamentos do que em jogos. Vale ressaltar que a maioria dos artigos cita lesões no voleibol amador, que normalmente não possuem uma equipe multidisciplinar para acompanhar a equipe nos treinamentos, deixando todos os cuidados ao treinador, que pode não dar conta de tantas funções simultâneas.

Não foi possível determinar a posição em quadra mais afetada pelas lesões e, devido a esse fato, se faz necessário a criação de protocolos de acompanhamento multidisciplinar para acompanhar e, caso seja preciso, intervir com o intuito de evitar lesões, principalmente no voleibol amador. Devido ao fato de não identificar todos os fatores de risco, esse estudo sugere que se fazem necessários maiores estudos a respeito do tema, principalmente separando as lesões por posição das atletas na quadra, tendo em vista que as funções são diferentes e os mecanismos de trauma/lesão serão diferentes também.

REFERÊNCIAS

Farina, E C R; Mansoldo, A C. INCIDÊNCIA DAS LESÕES EM ATLETAS FEDERADAS NAS CATEGORIAS DE BASE DO VOLEIBOL NO ESTADO DE SÃO PAULO. 2006. Revista digital Buenos Aires.

Antonio, V S; Santos, M A G N S. PREVALÊNCIA DE LESÕES EM ATLETAS DE VOLEIBOL FEMININO E POSSÍVEIS RELAÇÕES COM TREINAMENTO INADEQUADO E ESTRESSE. 2012. Revista Hórus.

Gerberich, S G; at al. ANÁLISE DE LESÕES GRAVES ASSOCIADAS A ATIVIDADES DE VOLEIBOL. 2016

Theisen, D; at al. O RISCO DE LESÃO É DIFERENTE NO ESPORTE JUVENIL INDIVIDUAL E COLETIVO. 2012. Revista de ciências e medicina no esporte.

Tomazoni, S S; Zanetto, B G S; Leal, E C P J. PREVALÊNCIA DE LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS EM ATLETAS ADOLESCENTES. 2011. ConScientiaeSaúde.

Rosa, B B; et al. EPIDEMIOLOGY OF SPORTS INJURIES ON COLLEGIATE ATHLETES AT A SINGLE CENTER. 2014. Acta ortop. Bras.

Colvin, A C; Lynn, A. SPORTS-RELATED INJURIES IN THE YOUNG FEMALE ATHLETE. 2010. Monte Sinai J Med.

Vanderlei, F M; et al. CHARACTERISTICS AND CONTRIBUTING FACTORS RELATED TO SPORTS INJURIES IN YOUNG VOLLEYBALL PLAYERS. 2013. Notas de Res. BMC.

Kilic, O; et al. INCIDENCE, AETIOLOGY AND PREVENTION OF MUSCULOSKELETAL INJURIES IN VOLLEYBALL: A SYSTEMATIC REVIEW OF THE LITERATURE. 2017. Taylor&Francis.

Baugh, C M; et al. DESCRIPTIVE EPIDEMIOLOGY OF INJURIES SUSTAINED IN NATIONAL COLLEGIATE ATHLETIC ASSOCIATION MEN’S AND WOMEN’S VOLLEYBALL, 2013-2014 TO 2014-2015. 2018. Saúde esportiva.

Kerr, Z Y; et al. THE FIRST DECADE OF WEB-BASED SPORTS INJURY SURVEILLANCE: DESCRIPTIVE EPIDEMIOLOGY OF INJURIES IN US HIGH SCHOOL GIRLS’ VOLLEYBALL (2005-2006 THROUGH 2013-2014) AND NATIONAL COLLEGIATE ATHLETIC ASSOCIATION WOMEN’S VOLLEYBALL (2004-2005 THROUGH 2013-2014). 2018. J Athl Trem.

Juhan, T; et al. INJURY EPIDEMIOLOGY AND TIME LOST FROM PARTICIPATION IN WOMEN’S NCAA DIVISION I INDOOR VERSUS BEACH VOLLEYBALL PLAYERS. 2021. Sage journals.

Eerkes, K. LESÕES NO VOLEIBOL. 2012. Sports medicine.

Stefanello, J. SITUAÇÕES DE ESTRESSE NO VÔLEI DE PRAIA DE ALTO RENDIMENTO: UM ESTUDO DE CASO COM UMA DUPLA OLÍMPICA. 2007. Revista Portuguesa de Ciência do Desporto.


¹Autores
2Orientador