A FISIOTERAPIA EM ATUAÇÃO NO ENFRENTAMENTO DA COVID-19 PÓS-HOSPITALAR RESPIRATÓRIO: COM ESTUDO DA 1ª PANDEMIA EM PACIENTES COM IDADE ENTRE 50 A 60 ANOS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7337382


Adriana Viana da Silva Mathias1
Ginarajadaça Ferreira dos Santos Oliveira²
Luciana Alves Dias ³


RESUMO

A COVID-19 exigiu meios e esforços de inúmeros especialistas na área para aprimorar a assistência aos pacientes acometidos. Em tratando-se da fisioterapia tem demonstrado um enfoque da disseminação do processo evolutivo da doença em sintomas respiratórios, além do mais a redução da capacidade funcional e física. No entanto, os índices de sobrevida na unidade de pronto-atendimento (UTI) melhoraram no decorrer dos anos, devido à melhoria do tratamento e dos recursos técnicos em saúde, bem como à presença de um o quadro de profissionais equipados. Em maio de 2020, um homem de 53 anos foi a procura de atendimento no Hospital Delphina Aziz, em Manaus com COVID-19, com queixa de dispneia há 4 dias, que piorava durante exercícios de intensidade moderada e piorava enquanto estava em repouso. com febre (38°C), tosse seca, hipoplasia e hipoxemia. Compreende-se a necessidade de favorecer o retorno funcionalidade de pacientes curados do coronavírus, como também a recuperação instável da população em isolamento, assegurem as demandas crescentes. Os fisioterapeutas são essenciais diante desta situação, desde a atuação na linha de frente, na prevenção e a reabilitação em casos graves de infecção ajudam a melhorar a função e limitam as atividades diárias do paciente pessoal. (Vendas, 2020). Este estudo destaca esse profissional, bem como equipes multidisciplinares em cenários de doença projetados para demonstrar a relevância da recuperação dos pacientes acometidos com o auxílio da fisioterapia.

Palavras-chaves: Ventilação mecânica; Fisioterapia; Covid-19.

ABSTRACTS

COVID-19 required the means and efforts of numerous health experts to improve care for affected patients. In terms of physiotherapy, it has shown a great focus on reducing the development of the disease in respiratory symptoms, in addition to maintaining functional and physical capacity. However, intensive care unit (ICU) survival rates have improved in recent years, due to improved treatment and technical health resources, as well as the presence of a multidisciplinary team of specialists. In May 2020, a 53-year-old man was admitted to Hospital Delphina Aziz in Manaus with COVID-19, complaining of dyspnea for 4 days, which worsened during moderate-intensity exercise and worsened at rest during rest. with fever (38°C), dry cough, hypoplasia and hypoxemia. It is understood the need to favor the return of functionality of patients cured of the coronavirus, as well as the unstable recovery of the population in isolation, to ensure the growing demands for professionals in the area. Physiotherapists are very important in this situation, since acting on the front lines, prevention and rehabilitation in severe cases of infection helps to improve function and limits the daily activities of the personal patient. (Sales, 2020). This study highlights this professional as well as multidisciplinary teams in disease settings designed to demonstrate the importance of physical therapy in post-COVID-19 patient recovery.

Keywords: Physiotherapy; Covid-19; Non-invasive ventilation.

1 INTRODUÇÃO

A covid-19 conceitua-se como uma doença causada através do novo coronavírus designada SARS-CoV-2, evidenciada em dezembro de 2019, na cidade de Wuhan, situada na China. Tendo assim uma rápida evolução do contágio da doença originada por inúmeros outros países a Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo oficializado em 11 de março de 2020 como a pandemia do novo coronavírus (Moreno et al, 2021).

Compreende-se que no contexto atual a transferência do SARS-CoV-2 é dada por inalação ou em contato diretamente a partir das gotículas infectadas, entre o período de 1 a 15 dias. Há casos em que os pacientes acometidos pela patologia transmitem a doença, por serem assintomáticos, dessa forma não apresentarem nenhum tipo de sintoma (Estevão, 2020). 

Contudo os problemas promovidos através da doença podem causar inúmeras consequências, das quais os distúrbios respiratórios sendo os principais dados, tendo o enfoque estando submetidas a internação fazendo a utilização da ventilação mecânica. Vale ressaltar que, a COVID-19 pode levar as limitações em atividades de fácil habilidade (AVDs), ainda que a participação limitada em situações sociais para os indivíduos (BOTELHO et al., 2021). 

Em seu pensamento Botelho destaca o Sistema cardiovascular, é importante destacar que são inúmeras as consequências do vírus, como o comprometimento em relação ao miocárdio, salienta o infarto do miocárdio, síndromes de Takotsubo (ST), arritmias, miocardite, choque e hipertensão, que resultará a esse paciente a óbito (COSTA et al., 2020). 

Como resultado, as vias aéreas são severamente danificadas, afetando a disposição alveolar, conduz a edema pulmonar, infiltração de células inflamatórias, trombose, dano microvascular e sangramento e pneumonia. Podendo conter o gravíssimo risco de morrer da doença aumentando com a idade. 

Entre eles, pessoas com mais de 60 anos Aumento do risco de morte por doença cardíaca como resultado do envelhecimento natural do sistema imunológico (imunoenvelhecimento), além da idade, existem vários outras complicações hipertensão arterial sistêmica (HAS), doença pulmonar crônica e doença cardiovascular podem afetar os resultados dos pacientes (Silva, 2020; Teixeira, 2020). 

Em última análise, os sintomas não desaparecem com o tempo, após a cura do COVID-19. Embora curados, os pacientes podem apresentar sintomas de infecção, que conduzem à taquicardia, diminuição da massa muscular, fadiga e até capacidade funcional (AHMED, 2020; Lee, 2020).

Tais fatores são responsáveis em desencadear à problemas respiratórios que gera a hipóxia grave, ou, conduzindo a óbito (SILVA, 2021). Diante dessas circunstâncias, profissionais de diversas áreas que atuam de maneira eficaz em força-tarefa objetivando prevenir, advertir a proliferação da doença, e lidar com os indivíduos contaminados pelo coronavírus, assim banindo a morte e visando reduzir as consequências provenientes pelo vírus no organismo, dentre os quais destaca-se o fisioterapeuta, atuando ativamente neste contexto (BOTELHO et al., 2021). 

Além do mais as deficiências ligadas ao período de infecção, causa danos irreversíveis no organismo sendo as principais ligadas a problemas cardiorrespiratórios, o que leva as limitações podendo realizar exercícios físicos e redução de suas habilidades funcionais, assim reduzindo significativamente. 

Conforme essas alterações, faz-se necessário o indivíduo o quanto buscar atendimento, seja possível ao processo de tratamento, tornando-se essencial a presença do fisioterapeuta atuando com protocolos individualizados, cada caso precisa ser analisado com atenção, pois assim objetiva-se ampliar seu bem-estar, possibilitando-o realizar com eficácia e segurança as atividades do dia a dia (CARVALHO & KUNDSIN, 2021). 

O que significa que cada indivíduo terá em seu leito as medicações solicitadas a inserção da ventilação uma vez que for necessário, e as atividades inerentes que serão essenciais para uma recuperação rápida e sem que a pessoa tenha muitas complicações em sua saúde no futuro.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 RELATO DE CASO

No dia 10 de maio de 2020 um homem de 53 anos deu entrada na unidade de pronto atendimento Delphina Aziz pela COVID-19 na cidade de Manaus, queixando-se de dispneia há quatro dias aos esforços moderados, que piorava gradualmente em repouso para dispneia, associada a febre medida (38°C), tosse seca, hipoplasia e hipoxemia. Realizada a avaliação médica inicial, o paciente muitas vezes têm frequência cardíaca (FC) 100 bpm, frequência respiratória (FR) 32 rpm, saturação periférica de oxigênio (SpO) 2) 70% de ar ambiente e sinais de desconforto respiratório. 

A ausculta pulmonar revelou murmúrio vesicular com estertores crepitantes difusos, ao paciente e mais tarde no hospital com suspeita de infecção gerada por COVID-19. Possuindo uma forma de medição inicial, o início da oxigenoterapia a 10 L/min com o uso de máscara sem reinalação (MNR) mostrou melhora do padrão respiratório com SpO2 de 99% e pressão parcial arterial de oxigênio (PaO2/FiO2) de 95.

Ao desenvolver rapidamente o conforto e desconforto o que denominamos como síndrome respiratória (SDRA), assim como precisa de recurso de ventilação. A condução ao paciente com covid-19 crítico diversa ao manejo do paciente com febre alta, e apresentando para exame, além do mais dispondo da insuficiência respiratória. Neste período foi muito importante observar o processo evolutivo da SDRA, designado através do começo de hipoxemia insubmissa e falência respiratória, havendo a demonstração para a piora clínica e instalação de um quadro de instabilidade respiratória. 

No dia 20 de junho de 2020 o paciente foi até o hospital, apresentou em seu prontuário tosse seca, queixando-se novamente de 39 graus. Foi solicitado ao paciente a realização de exames preventivos como uma radiografia do tórax como demonstra na (Figura 1) a medicação solicitada pelos médicos foi amoxilina + clavulanato 875/125 mg, sendo aferida de 8 em 8 horas de imediato o paciente foi liberado. Dessa forma, o paciente retornou ao pronto-atendimento, reclamando acerca da sensação de piora de dispineia, sem apresentação de melhorias no exame, crescia com a redução de murmúrio vesicular lateral.

Imagem em preto e branco
Descrição gerada automaticamente]

Figura 1 – Radiografia de tórax em primeiro atendimento.

Todavia, por meio da radiografia (Figura 2), em que foi diagnosticada piora com radiocapacidade em campos pulmonares, em seguida, foi solicitada a vaga na enfermaria para que assim pudesse ser dado início ao tratamento.

Imagem em preto e branco de rosto de pessoa
Descrição gerada automaticamente com confiança baixa

  Figura 2 – Radiografia do tórax sobre o segundo atendimento.

Na imagem acima pode ser constatado a interrupção do comprometimento dos pulmões infectados, dado a realização do procedimento ao paciente, em seguida, foi prosseguida com a medicação orientada pelo médico após os exames.

2.2 TRATAMENTOS FISIOTERAPÊUTICOS EM CASOS LEVES

A fisioterapia é uma profissão que se originou em meados do século XX e se tornou uma profissão reconhecida em todo o mundo. Particularmente a fisioterapia visa tratar as doenças que englobam problemas respiratórios agudos e crônicos, o intuito é melhorar a recuperação do corpo após a cirurgia de emergência de uma doença aguda. Nesse sentido, é essencial os cuidados e bom diagnóstico de pacientes com as seguintes doenças precisam de atenção e cuidados para não se alastrar ainda mais a infecção por COVID-19 (TOMÁS et al. 2020). 

Os autores ressaltam o quanto é importante que os pacientes façam o teste o mais rápido possível, porque então diagnosticar coisas que requerem cuidados e assistência para pacientes e familiares o mais rápido possível. 

Os pacientes acometidos por esta infecção, em decorrência de seu estado clínico crítico, têm visto que precisam de terapia por mais tempo. Em decorrência disso, eles são expostos a prolongada ventilação pulmonar protetora, sedação, uso de agentes neuromusculares bloqueados, inatividade, desnutrição, comorbidades e medicamentos (MARTINEZ et al., 2020). 

Esta prática pode causar danos irreversíveis como o enfraquecimento, o que leva a uma perda progressiva da mobilidade, impactando diretamente na sua condição de vida após a UTI e aumentando seu risco de morte no primeiro já estando fora do hospital. (SILVA; SOUSA, 2020). 

Consequentemente, o papel do fisioterapeuta nessa doença não se limita aos cuidados respiratórios, mas deve oferecer também intervenções cardiovasculares, metabólicas e osteomioarticulares, por meio de mobilização e exercícios terapêuticos precoces ou médios, como eletroestimulação neuromuscular e fotobiomodulação (ASSOBRAFIR, 2020).

Os pacientes que sofreram com o novo coronavírus passaram a ter limitações físicas motoras, onde foi preciso contar com o auxílio de profissionais da área como fisioterapeutas. O profissional irá ajudar em seu processo de reabilitação. O fisioterapeuta pensará em um planejamento conforme o quadro apresentado, tendo como intuito de recuperar a musculatura. Os benefícios da fisioterapia motora são:

  • Desenvolvimento da flexibilidade;
  • A disposição na diminuição dos problemas cardiorrespiratórios;
  • Revigoramento dos membros superiores e inferiores;
  • Diminuição da fadiga;
  • Sensação de bem-estar;
  • Qualidade de vida;
  • Disposição para a realização das atividades diárias.

Conforme o quadro de saúde do paciente, o papel da fisioterapia é essencial, pois 

neste caso é de suma importância a realização de ortostatismo, que facilitará a incumbência da respiração, tal o método equivale a conduzir a cabeceira da cama, onde é necessário está em posição acentuada por cerca de meia hora, esse procedimento deve ocorrer ao menos 3 vezes por semana, podendo ser feito até 2 vezes ao dia.

A Covid-19 é uma doença conhecida como SARS-CoV-2 pelo coronavírus, e suas manifestações clínicas podem variar de infecção assintomática a doença grave em muitos casos. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a maioria (cerca de 80%) dos pacientes de covid-19 podem ser assintomáticos, cerca de 20% dos casos detectados requerem internação. Na execução do tratamento, podemos mencionar a remoção da secreção brônquica, à apresentação melhora na condição da respiração.

Segundo as pesquisas realizadas pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), 54,5% da população adulta brasileira, ou com estimativa de 86 milhões de pessoas, têm pelo menos um fator de risco para manifestações graves da covid-19. Em relação aos adultos que concluíram apenas a primeira fase do ensino fundamental, representando o segmento socioeconômico mais baixo da população pesquisada, 80,2%.

Pacientes acima dos 65 anos, doenças crônicas – como cardiovasculares, diabetes, hipertensão e a obstrução pulmonar – são consideradas indicadores de risco. Observa-se que a população brasileira em cerca de 55 anos, 82,9% demonstram pelo menos diversos fatores de riscos para os casos graves da doença. Estudiosos usaram dados de 51.770 participantes da (PNS) sendo promovida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

2.3 FISIOTERAPEUTAS NA LINHA DE FRENTE NO ENFRENTAMENTO DO NOVO CORONAVÍRUS

A pandemia da covid-19 configura-se através de quatro níveis sendo eles: leve, moderado, grave, científico e crítico. Conforme, dados informativos pelo (SUS) maior parte dos infectados (em estimativa de 70%) demonstram casos sendo leves ou à comedidos de doenças, que se configuram por manifestações que introduzem o mal-estar, como febre, fadiga, tosse, dispneia leve entre outros.

A dispneia é a falta de ar nos pulmões, o que motiva a dificuldade para respirar tornando-a em ritmo acelerado, podendo surgir no paciente de diversas maneiras, como o sufocamento, sensação de aperto na caixa do tórax. Nesta linha de pensamento, se pode constatar que os sintomas da doença são muito parecidos com a gripe comum, embora possuindo uma reação mais forte.

Apontam estudos científicos, que em 30 de janeiro, entre o primeiro lote de 99 pacientes em Wuhan, 85% deles tinham uma idade média de 56 anos, incluindo 69 homens e 31 mulheres. Estudiosos ressaltam que os resultados sugerem que homens com mais de 50 anos com histórico da doença são mais indicados a desenvolver síndrome respiratória. 

Dessa forma, os pacientes apresentam uma síndrome gripal que não apontam aspectos radiográficos, diferencialmente dos moderados. Vale enfatizar que a febre pode não estar presente em algumas situações, que envolvem pacientes idosos, até mesmo em situações que possam ser administrados medicamentos antitérmicos.

É válido destacar, que dentre as complicações cardiovasculares, requerem um atendimento e acompanhamento específico multi-especializado, assim como a fase aguda da covid-19. Outrossim, o acompanhamento de pacientes clinicamente recuperados por estudos de imagem cardiopulmonar sendo substancial para avaliar eventos adversos da infecção por SARS-CoV-2. 

A maioria das sequelas ocorrem por uma exacerbação do processo inflamatório desencadeado pelo coronavírus, resultando em complicações mais graves envolvendo órgãos como pulmões, rins e doenças preexistentes. 

Enquanto isso, imagens de sequelas não graves, mas duradouras, o olfato e paladar prejudicados, indicação de ansiedade e depressão. A principal queixa dos pacientes é a frequência de problemas psicológicos causados ​​pela covid-19. Os pacientes acometidos por esta doença apresentam redução da aptidão cardiorrespiratória, Entretanto, os problemas mais sérios acerca do coronavírus, de modo geral precisa de cuidados intensivos, no processo evolutivo levando em decorrência do elemento discriminado em hipoxemia grave.

3 MATERIAIS E MÉTODOS

Um estudo retrospectivo desta pesquisa para fins metodológicos bibliografia narrativa. Entre janeiro de 2021 e maio de 2021, publicações pesquisadas, bem como textos e artigos confiáveis, inseridos nas seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Google Scholar, Science Electronic Library Online (SciELO), Medicina Sistema de Análise e Recuperação de Literatura Online (MEDLINE), PubMed e Literatura Ciências da Saúde nas Américas e no Caribe (Lilás), ao que consta onde os inúmeros conceitos e classificações e diversos artigos sobre temas de pesquisa. Esses bancos de dados e bibliotecas são escolhidos porque sabem que cobrem tópico resolvido.

O autor frisa que, “Visto que, o estudo de caso ou campo favorece uma visão holística sobre os acontecimentos da vida real, destacando-se seu caráter de investigação empírica de fenômenos contemporâneos” (GIL, 2010, p. 33). Em consoante o autor afirma o quão é primordial a realização da pesquisa de campo apontando o quantitativo que aborda o processo evolutivo da humanidade.

O estudo procederá mediante a aplicação, exploratória e contendo classificação. A busca por necessidades da pesquisa se concretizou através da segmentação de conteúdos: a fisioterapia em atuação no enfrentamento da covid-19 pós-hospitalar respiratória com pacientes acometidos em idade de 50 a 60 anos, pois pouco se tem notificado os gravíssimos casos de pacientes que sofreram com o novo coronavírus é muito destes vindo a óbito, ainda que a procura pela vacina fosse é crescente nos postos de saúde.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A pesquisa para a submissão deste estudo ocorreu em três bases de dados, sendo um total de 50 artigos que foram encontrados, enquanto procura na base de dados ScienceDirect, foi encontrado um total em cerca de 71 artigos, ao término da leitura dos títulos, apenas 8 foram selecionados. No total pesquisado, apenas 2 chegaram a esta revisão após uma leitura promovida na íntegra. Uma busca no Google Acadêmico encontrou um total de 68 estudos, após a leitura um total de 8 foram criteriosamente selecionados e, após análise dos títulos, apenas 2 foram utilizados. 

Em uma busca na base de dados PubMed encontrou 700 resultados lendo o título, apenas 3 artigos foram selecionados e, após avaliação dos artigos, apenas 2 artigos foram incluídos nesta revisão. Carvalho & Kundsin (2021) O autor em sua linha de pesquisa frisa acerca da importância de que os pacientes que possuem sintomas ou não assintomáticos dê início a etapa de tratamento, como também é essencial realize com a supervisão de um profissional competente da área, assim diagnosticar e receitar os medicamentos corretos e a realização dos procedimentos terapêuticos aos pacientes. 

Martinez (2020) salienta o estado crítico de saúde do indivíduo precisa da unidade terapia intensiva, que para a execução de seus procedimentos medicamentosos estão com seus pacientes expostos a ventilação pulmonar, utilizando neuromuscular obstruído instável a subnutrição, aos pacientes acometidos. 

Assobrafir (2020) prever que o profissional da fisioterapia configura-se aos cuidados respiratórios, porém necessita promover as intervenções do metabolismo, que através da realização de exercícios terapêuticos médios e a curto prazo. 

Vale frisar a importância que a pesquisa bibliográfica deste estudo limitou-se em demonstrar mediante estudos quantitativos acentuando o profissional da área da fisioterapia, destacando pacientes que sofreram com o covid-19, abordando o período de infecção, a hospitalização, em decorrência da internação que elucidam as disfunções

disfunções cardiorrespiratórias, segundo as pesquisas elencadas no estudo.

Para o autor Herrera (2020), em sua pesquisa retrata a relevância que envolve os fisioterapeutas atuantes na linha de frente neste momento crucial, estando em conjunto com os profissionais multidisciplinares, pois assim atribuem seus conhecimentos fisioterapêuticos em reabilitação cardiopulmonar são capazes em cooperar especialmente nas intervenções com pacientes no estágio de infecção pelo coronavírus, as quais auxiliam evitar ou, até mesmo demorar o socorro.

5 CONCLUSÃO

A presente linha estudo busca demonstrar os profissionais da área da saúde puderam contribuir na linha de frente, de forma gradativa fazendo o possível para a recuperação dos pacientes, sendo fundamental neste momento crucial que vivemos o enfrentamento da pandemia, auxiliaram no suporte, e a forma de manter esse equilíbrio acerca da condição respiratória dos pacientes acometidos pelo coronavírus. 

É notório que a fisioterapia dispõe em grande relevância, atentando as avaliações, as precariedades apresentadas, bem como as solicitações que o médico promove no monitoramento de mecanismo de ventilação, como também analisando os prontuários dos pacientes.

Além dos problemas causados ​​pela infecção, a doença tem múltiplas consequências, dentre elas a disfunção respiratória, em especial em pessoas que precisam ser hospitalizadas, principalmente durante internações prolongadas, com ou sem ventilação. O coronavírus desencadeou uma série de fatores ao ser humano, sobretudo no homem porque é o responsável pelas disfunções oriundas a fatalidade da síndrome gripal que afetou diversas pessoas no país e no mundo, onde muitas unidades de pronto-atendimento que não estiveram estruturas a receber os enfermos. 

Neste período, foram criados hospitais de campanha para suprir a ociosidade dos hospitais que estavam prontos a atender, tempos mais tarde faltou oxigênio na capital e no interior do estado, o que significa a convergência de casos na estimativa de 670 clinicamente notificado, registrando o maior número de mortes no valor de 15.350 ao total.

É muito importante salientar que no estado do Amazonas houve o maior pico do covid-19, o governo do estado precisou gastar cerca de R$:17 milhões em leitos para atender os pacientes infectados devido a transmissão viral, os hospitais não suportaram causando assim a superlotação. 

Portanto, convém lembrar que foram inúmeras as consequências que a doença trouxe para a vida de cada ser humano, tais complicações do vírus são multifacetadas, como danos miocárdicos, dando ênfase para o possível infarto do miocárdio conduzindo o paciente a óbito.


REFERÊNCIAS

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