THE NURSE’S HEALTH BEFORE THE WORKDAY
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7295170
Amanda Cristina Acosta Davila1
Dyego Fernando de Melo2
Fabiano de Andrade2
Juliana Gomes3
Walber Pessoa do Monte4
Ludmylla Paula Xavier5
RESUMO
Introdução: Este estudo apresenta uma revisão sistêmica sobre a saúde do enfermeiro mediante sua jornada de trabalho com foco na sua atuação e trabalho mediante diálogos da saúde deste profissional, cuja principal função é apresentar os desafios e possibilidades desta interação entre um ambiente emergencial de pandemia da Covid-19 e a jornada de trabalho que demanda muito esforço no campo pessoal, educacional e profissional. Objetivo: Desse modo, através da presente pesquisa que objetivou-se abordar os principais aspectos relacionados à importância de diálogos, formação e assistência voltado a saúde do enfermeiro relacionada ao esforço realizado de maneira intensa a qual vivem os enfermeiros. Metodologia: A pesquisa é de natureza qualitativa, com uma revisão literária realizada nas bases de dados dos periódicos virtuais, tais como: Google Acadêmico, Scielo, Bireme, Lilacs, Pubmed, usando os descritores: enfermeiro, jornada de trabalho, saúde, pandemia. Os critérios de inclusão aplicados foram: artigos publicados entre os anos 2015 a 2021, com exceção de obras anteriores que fazem referência a temática. Foram encontrados 60 artigos, 40 na Língua Portuguesa e 20 na Língua Inglesa, sendo selecionados oito para o entendimento do trabalho. Resultados: Nos resultados,o estudo obteve a contemplação do objetivo a partir da revisão, pois trouxe um alerta sobre o grave problema do excesso de trabalho e saúde dos enfermeiros neste cenário de pandemia e que tem provocado uma pressão seletiva sobre o cotidiano do ambiente hospitalar, pandêmico e a vida familiar. Conclusão: Foi notório na conclusão que o árduo trabalho e a saúde do enfermeiro são fatores determinantes na pressão seletiva dos afazeres diários, causando preocupação de modo geral no contexto da saúde e em áreas afins.
PALAVRAS-CHAVE: Enfermeiro. Jornada de Trabalho. Pandemia. Saúde. Doença.
ABSTRACT
Introduction: This study presents a systemic review of nurses’ health through their working hours, focusing on their performance and work through dialogues about the health of this professional, whose main function is to present the challenges and possibilities of this interaction between an emergency environment of a pandemic of Covid-19 and the workday that demands a lot of effort in the personal, educational and professional field. Objective: In this way, through the present research, which aimed to address the main aspects related to the importance of dialogues, training and assistance aimed at nurses’ health related to the effort performed in an intense way in which nurses live. Methodology: The research is qualitative, with a literary review carried out in the databases of virtual journals, such as: Google Scholar, Scielo, Bireme, Lilacs, Pubmed, using the descriptors: nurse, working hours, health, pandemic. The inclusion criteria applied were articles published between the years 2015 to 2021, except for previous works that refer to the theme. 60 articles were found, 40 in Portuguese and 20 in English, eight being selected for the understanding of the work. Results: In the results, the study obtained the contemplation of the objective from the review, as it brought an alert about the serious problem of nurses’ excess work and health in this pandemic scenario and that has caused a selective pressure on the daily life of the hospital environment. pandemic and family life. Conclusion: It was evident in the conclusion that the hard work and health of nurses are determining factors in the selective pressure of daily tasks, causing concern in general in the context of health and in related areas.
KEYWORDS: Nurse. Workday. Pandemic. Health. Illness.
1. INTRODUÇÃO
Hodiernamente, existem várias discussões no cenário da saúde em relação a saúde mental e física em relação ao trabalho dos enfermeiros. Um assunto relevante, pois sabe-se que a enfermagem é uma prática profissional socialmente relevante, como destaca Andrade et al (2015, p. 90) “historicamente determinada a enfermagem faz parte de um processo coletivo de trabalho com a finalidade de produzir ações de saúde por meio de um saber específico, articulado com os demais membros da equipe no contexto político social do setor saúde”.
Vale destacar outras proposições, conforme Ferreira et al (2016, p. 33), os profissionais de enfermagem trabalham em situações difíceis para as quais muitas vezes necessitam tomar decisões precisas e que afetam a vida de pessoas. Sem dúvida, a habilidade dos profissionais de enfermagem em responder de modo adequado e oportuno as demandas que advém do cotidiano da assistência em saúde também está relacionada às condições de saúde destes profissionais.
Consoante, os específicos apresentam o árduo trabalho e as tarefas do enfermeiro nos afazeres diários nos ambientes hospitalares. Mostra também uma indagação na questão do trabalho do enfermeiro no que tange a pressão sofrida por este profissional em sua área de atuação. E por fim, propor melhorias relacionadas às condições de trabalho do enfermeiro e proposições da qualidade de vida de maneira geral deste profissional.
Esta atmosfera, destaca que os profissionais da área de enfermagem enfrentam vários estressores, muitos dos quais já considerados inerentes à profissão, como a longa jornada de trabalho, atuação em meio a dor, perda e sofrimento, cuidado de pacientes em condições de saúde opostas a vida e apoio aos familiares (SILVA, 2019, p. 17).
Todavia, é necessário a compreensão de que estes enfermeiros trabalham sob estresse extremo e a assistência a situações críticas fazem parte das unidades de emergência, nesse ínterim, avaliadas como uma configuração de trabalho com alto estresse ocupacional (FERREIRA, et al, 2016, p. 15). Por isso a relevância da temática.
Assim, estes argumentos mostram a relevância necessária para o debate sobre os cuidados da saúde dos enfermeiros em seu local de trabalho, uma vez que a base assistencialista dos enfermeiros deveria ser pauta emergencial no cenário atual, pois segundo Amorim et al (2017, p. 23) “os profissionais de enfermagem constituem geralmente a maior parte da força de trabalho na área da saúde, sendo essenciais aos centros de saúde, clínicas, hospitais e outras companhias”.
Hipoteticamente, dialogar sobre esta participação, torna-se relevante na composição do quadro de pessoal da saúde, o estado de saúde destes profissionais necessita ser explorado, pois este contexto assume cada vez mais importância diante da escassez global de enfermeiros e do envelhecimento desta força de trabalho (FERREIRA et al, 2016, p. 12).
Torna-se inevitável destacar a justificativa deste estudo, pois a presença de alguns problemas de saúde pode levar a lapsos de atenção que aumentam o risco de erros de medicação e podem implicar no reconhecimento de características que ameaçam a vida e outros aspectos relacionados à segurança do paciente. Os profissionais de enfermagem trabalham com situações difíceis para as quais muitas vezes necessitam tomar decisões precisas e que afetam a vida de pessoas. Sem dúvida, a habilidade dos profissionais de enfermagem em responder de modo adequado e oportuno as demandas que advém do cotidiano da assistência em saúde também está relacionada às condições de saúde destes profissionais (AMORIN et al, 2017 p. 24).
Assim, outra justificativa centra-se no cenário da Covid-19, onde segundo Brum (2020) fala que a rápida disseminação da Pandemia superou as expectativas no âmbito da saúde de vários países do mundo devido ao grande número de pacientes em estado grave e que necessitavam de tratamento intensivo pelos enfermeiros, ocasionando jornada de trabalho bem elevada e um desgaste neste contexto da saúde.
Em suma, ainda segundo Amorim et al (2017, p. 34), é necessário explorar todas as possibilidades para melhorar a qualidade e diminuir custos relacionados aos cuidados a saúde dos profissionais de enfermagem deve receber cuidado adequado. A saúde desta força de trabalho deve receber maior atenção para influenciar de modo positivo o cuidado ao paciente e controlar custos.
A partir desta perspectiva, questões norteadoras se fazem presente: Quais características devem ser percebidas e analisadas em relação aos cuidados reais em relação à saúde dos enfermeiros? Quais os elementos relacionadores sobre saúde/doença e modernidade na área da saúde deste profissional?
2. METODOLOGIA
Em essência, o estudo foi de revisão integrativa de natureza descritiva apresentado à luz da literatura com os seguintes autores: Andrade et al (2015) trabalho noturno: repercussões na saúde do profissional de enfermagem; Ferreira et al (2016) estresse no cotidiano de trabalho dos enfermeiros da urgência e emergência; entre outros autores que dialogam sobre o assunto.
Por conseguinte, o desenvolvimento do trabalho, interagiu com a pesquisa bibliográfica, pois trata-se de métodos que permitem a busca científica do conhecimento com base em escritos já catalogados. A pesquisa será referencial, com escrita de obras que falam sobre a saúde do enfermeiro e conceitos pertinentes em relação ao caráter de debate relacionado ao tema.
De acordo com Neves (2016, p. 30) “a obtenção de dados descritivos de revisão bibliográfica acontece mediante ao contato direto e interativo entre o pesquisador com a situação objeto do estudo que são as obras já publicadas”.
Em relação ao tipo de pesquisa o trabalho foi realizado mediante informações de cunho bibliográfico e integrativo, com objetivo de elaborar a fundamentação teórica da investigação, pois segundo (LAKATOS E MARCONI, 2016, p. 57), este estudo bibliográfico “abrange toda a pesquisa já tornada pública em relação ao tema de estudo”.
Então, a “finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com o estudo o qual foi escrito por autores sobre determinado assunto” (LAKATOS E MARCONI, 2016, p. 57). Primando pela organização de todas as atividades da pesquisa, sendo listadas as ações que serão realizadas durante as etapas de leituras. Outro destaque relevante deste estudo é desenvolvido a partir de pesquisas já elaboradas sobre o tema de pesquisa, como artigos científicos, livros e outros disponíveis durante as disciplinas estudadas no curso, mais especificadamente na de Metodologia Científica.
A metodologia desta pesquisa foi de revisão bibliográfica, com leituras de artigos e livros de forma exploratória e descritiva, mediante realização de buscar em periódicos disponíveis na plataforma digital, tais como SCIELO (Scientific Electronic Library Online); PUBMED (US National of Medicine National of Health), Bibliotecas Virtuais, Google Acadêmicos, sites seguros para pesquisas dessa natureza.
Os descritores utilizados, foram: saúde do enfermeiro, saúde mental, saúde do enfermeiro no trabalho, cuidados com a saúde do enfermeiro, cotidiano dos enfermeiros, jornada de trabalho dos enfermeiros.
O período correspondente foi obras de 2015 a 2021, sendo algumas mantidas, pois mesmo de anos anteriores, correspondem de maneira efetiva para a temática em discussão. Desse modo, inicialmente, foram catalogadas 70 leituras que fazem abordagem sobre o assunto, para o fichamento, escolhida 20 para a contemplação e escrita do artigo e depois selecionar apenas oito para a coleta dos dados e finalização das discussões, análises e resultados. Os critérios de inclusão foram artigos publicados a partir do ano de 2015 a 2021; em relação a exclusão foram artigos que não mencionavam de maneira efetiva a temática, e fora do período estabelecido, com exceção de alguns que agreguem informações pertinentes a este estudo, mesmo que fora do período pré-estabelecido.
Os dados foram descritos por meio de tabelas, com uso do programa Microsoft Excel para entender o todo e descrever as observações percebidas nas disciplinas e temática escolhida para este debate. Sugiro Microsoft Word, por onde foram descritas, analisadas e discutidas as informações colhidas mediante a pesquisa. Nessa toada, buscaremos um uma obra falando sobre a saúde do enfermeiro na atualidade; na segunda, saúde mental e suas consequências; terceira sobre a saúde do enfermeiro no trabalho; quarto, cotidiano dos enfermeiros. Pauta-se pela importância em analisar os entendimentos e ponto de vista dos autores como uma maneira eficaz de compreensão para quem quer conhecer sobre a temática.
Utilizou-se para os parâmetros técnicos as normas da associação brasileira de normas técnicas (ABNT). Além disso, os dados que compõem a revisão de literatura foram extraídos de artigos das bases de dados SCIELO, PUBMED, LILACS, BIREME e afins, excluindo os de anos anteriores a 2015, exceto os que são referências no assunto.
As variáveis que serão analisadas, a partir das leituras e fichamentos, levaram em consideração as informações da própria saúde do enfermeiro, através de conteúdos referente ao tema.
O presente estudo não haverá necessidade de submissão ao Comitê de Ética e Pesquisa (CEP), uma vez que não se trata de uma pesquisa com seres humanos, com base na Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). No entanto, é imprescindível ressaltar que o trabalho seguirá com os princípios da ética e legalidade, em respeito a participação da pesquisa em sua dignidade a autonomia.
4. RESULTADOS E ANÁLISES
Tabela 1: Artigos relacionados ao trabalho do Enfermeiro e os desafios nas jornadas de trabalho.
Título | Autor/Ano | Metodologia | Resultados | Conclusão |
A Precarização do trabalho da enfermagem: uma reflexão do cenário atual. | Jesus; Freitas; Reis; (2019) | Revisão Bibliográfica | Os artigos eleitos como amostra deste trabalho, demonstraram que a saúde dos enfermeiros está comprometida, seja ela de ordem física ou mental, se fazendo necessário, de maneira primordial, conhecer e aprofundar o diálogo nas estruturas organizacionais, proporcionando uma participação profissional crítica, fundamentada na combinação de cuidado com liberdade, participação e autonomia. | A organização do trabalho da enfermagem perpassa a esfera institucional, devendo ser analisada em sua totalidade, compondo um contexto social, tornando necessário, ter uma atenção a principal fonte do ser humano, que é o trabalho. Sabendo que, com ponderação, é possível alcançar as melhorias na organização do trabalho do enfermeiro, no sentido da emancipação e de uma assistência de qualidade. |
Condições de trabalho dos profissionais de enfermagem no enfrentamento da pandemia da covid-19 | Backes (2021) | Estudo teóricoreflexivo. | O cotidiano laboral dos profissionais de enfermagem apresenta condições de trabalho desfavoráveis no Brasil e no mundo todo, com destaque para o déficit de profissionais, sobrecarga de atividades, baixa | Este estudo pode contribuir para suscitar discussões sobre a necessidade de melhorias nas condições de trabalho dos profissionais de enfermagem, especialmente, em |
remuneração e equipamentos de proteção individual, muitas vezes, insuficientes e inadequados, condições essas que podem levar à exaustão, ao adoecimento e à morte. | tempos de pandemia e o impacto na saúde destes profissionais. | |||
Doenças Profissionais ou do Trabalho | Costa (2015) | Revisão Bibliográfica | A enfermagem do trabalho é uma das modalidades da área da saúde que tem mais crescido em importância. O enfermeiro atua dentro das organizações, prestando cuidados e contribuindo na prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais com papel indispensável, uma vez que sua atuação abrange desde a prevenção de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho. | Acredita-se que a função do enfermeiro do trabalho seja hoje vital para o crescimento e fortalecimento das organizações, uma vez que está intimamente ligado à qualidade de vida do trabalhador. |
Práticas do enfermeiro no contexto da atenção básica. | Barbiani; Nora; Schaefer; (2016). | Revisão da Literatura | A revisão abrangeu trinta estudos publicados entre 2005 e 2014. Da análise, resultaram três categorias: práticas no serviço, práticas na comunidade e práticas de gestão e formação. | Os desafios dos enfermeiros são complexos, posto que o cuidado deve estar centrado nas necessidades de saúde da população, o que remete à ação para outros níveis de responsabilidade clínica e sanitária |
The complexity of the work of nurses in Primary Health Care. | Ferreira; PéricoI; DiasII (2018). | Revisão da Literatura | Apresentam-se conflitos, dilemas e aspectos relevantes da prática do enfermeiro na APS1, contribuindo com o pensamento crítico sobre o contexto de trabalho e a necessidade de articulação da categoria na construção do seu espaço profissional. | A atuação do enfermeiro e sua saúde mental é um campo amplo e em processo de qualificação, seja na prática clínica, educativa ou gerencial e os enfermeiros precisam se apropriar desses conteúdos no seu cotidiano, buscando a articulação com suas entidades de classe para o desenvolvimento dessa especialidade. |
O agravo da saúde mental dos profissionais de enfermagem relacionado a sobrecarga de trabalho e outros. | Ferreira; Amorim; Marques; Alves; Martins; Albuquerque; Silva; Souza; Carneiro; Freire; (2020). | Trata-se de um estudo descritivo, exploratório com abordagem qualiquantitativos do tipo revisão integrativa da literatura. | Foram selecionadas 12 publicações, em periódicos nacionais e internacionais. Os estudos selecionados foram publicados no período de 2015 a 2020, onde foi realizada a sistematização dos resultados encontrados. | Logo, visando a melhoria da saúde mental e o bem estar desses profissionais se faz necessário a adoção de medidas preventivas e terapêuticas que possam promover um ambiente de trabalho com boas condições e reconhecimento. |
4.1 discussão
O Trabalho e o cotidiano dos Enfermeiros na Pandemia da Covid-192, marcou um contexto desafiador para os profissionais que trabalharam e ainda estão na linha de frente no combate ao vírus. Segundo Nascimento e Medeiros (2020, p. 11) a Pandemia causou uma crise financeira e econômica em todos os setores sociais, principalmente na saúde. Diante desse cenário, o trabalho dos enfermeiros foi uma das principais alternativa no combate à doença.
Segundo a Organização Pan-Americana de saúde (OPAS), em 31 de dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi alertada sobre vários casos de pneumonia na cidade de Wuhan, província de Hubei, na República Popular da China. Tratava-se de uma nova cepa (tipo) de coronavírus que não havia sido identificada antes em seres humanos.
Desde então a busca por descobrir um método que fosse capaz de diminuir o contágio do vírus foi se intensificando entre os pesquisadores, infectologistas virais de diversas partes do planeta que se uniram em um só propósito, descobrir de onde, e como surgiu a coronavírus e qual os cuidados e medicamentos poderiam ser usados (NASCIMENTO et al, 2020, p. 89).
Ademais, segundo o mesmo autor Nascimento et al (2020, p. 45), não é o caso, mesmo hoje, quase dois anos se passaram desde que a luta contra a corona vírus ainda é acirrada, sendo que o vírus ceifou a vida de milhares de pessoas em todo o mundo. Uma das primeiras medidas para reduzir a disseminação da Covid-19 é a manutenção do distanciamento social. Entretanto, demoraria alguns dias até que o vírus seja combatido ou controlado, porém os profissionais da linha de frente passaram por momentos decisivos neste combate, muitos perderam a vida ou sofrem com o abalo a saúde mental.
A economia no Brasil e no mundo foi afetada pela pandemia provocada pela Covid-19. Um dos setores mais afetados foi a saúde e o aumento considerável de trabalho para os profissionais. Vale destacar que toda essa situação que foi causada
acabou afetando a saúde mental e pessoal dos enfermeiros. Um surto em todo o mundo causado pela pandemia decorrente do vírus da Covid-19 (Sars-CoV-2), aumento elevado de internações sendo necessário respiradores mecânicos, levando até a morte por falta de ar (OLIVEIRA, 2020, p. 60).
O trabalho do enfermeiro em relação aos desafios a serem superados devem ser definida e delineada em cada etapa desenvolvida no processo desenvolvido durante o trabalho, com reflexões interessantes, afirmativas, interrogativas e até mesmo negativas, que não se limitem em proporções sem interesse, assegurando assim a escrita de ideias sequenciais e um planejamento ais assertivo em relação ao campo de trabalho dos enfermeiros (LINHARES, 2015, p. 90).
Além disso, outra dificuldade enfrentada pelos enfermeiros, segundo Pessoa e Linhares (2015, p. 67) a carga horária de trabalho, tornou-se um problema de saúde pública mundial e no Brasil o cenário não é diferente, tem caráter progressivo e algumas vezes, irreversível e possui várias causas, tendo grande relação com doenças mentais e o cansaço é visível no cenário hospitalar.
Os desafios no campo do trabalho dos enfermeiros são imensos, tais como: jornada de trabalho além da correta; cansaço dos profissionais; pouca formação para atuação de frente em relação ao combate de doenças; dificilmente tem apoio psicológico; entre outros fatores (NASCIMENTO et al, 2020, p. 78).
Considera-se então, fator fundamental que os enfermeiros se apropriem de sua prática profissional e partilhem o conhecimento com sua equipe por meio de uma liderança transformadora. A fim de otimizar essa temática, outros estudos precisam ser desenvolvidos tendo em vista a realidade brasileira para avaliar o ambiente de trabalho nos hospitais públicos acreditados e não acreditados e associá-los com resultados assistenciais e gerenciais (OLIVEIRA, 2015, p. 45).
Nessa vertente, deve-se analisar o ambiente de trabalho do enfermeiro a partir de duas concepções, primeiro, comparar o ambiente de trabalho desses hospitais e, segundo compreender os fatores relacionados ao ambiente de trabalho do enfermeiro que mais interferem no processo de trabalho para assim, contribuir com programas e projetos nesta área. Conhecer os problemas de saúde que acometem profissionais de enfermagem nas unidades de emergência hospitalar pública e fatores relacionados, pois são estes profissionais que salvam vidas e necessitam de apoio em todos os setores da vida (NASCIMENTO et al, 2020, p. 34).
Destarte, é essencial que a equipe de enfermagem seja monitorada mais de perto e tenha conhecimentos específicos sobre sua saúde mental e física, como por exemplo, conhecimento em relação e acesso mais adequado para cada indivíduo, pois assim se sentiram mais seguros em relação ao seu trabalho e evitaram danos maiores neste setor. É importante que a instituição propicie ao trabalhador condições de trabalho organizacionais que possibilitem a manutenção da sua saúde, potencial e habilidades pelo maior tempo possível (Bordignon et al, 2018, p. 67).
Ainda, de acordo com Bordignon et al (2018, p. 89), apesar de muitas coisas já aferidas neste setor, a profissão enfrenta outros desafios, quer no campo da formação e do mercado de trabalho, que necessitam ser enfrentados, visando a valorização desses profissionais que apesar de todas as dificuldades a que estão submetidos, são comprometidos com a saúde da população brasileira. Afinal, falar sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) é trazer à tona o processo de instituição do maior e mais eficiente sistema gratuito de saúde do mundo, criado para atender a todos os brasileiros e brasileiras, sem distinção, e assim reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Nesse ínterim, entrelaçada à existência do SUS está a Enfermagem. Um contingente muito expressivo, representando mais da metade de todos os profissionais de saúde em atuação no Brasil. Não é possível pensar no funcionamento desse Sistema sem o trabalho dos enfermeiros, técnicos e auxiliares de Enfermagem presentes em cada município brasileiro, em cada unidade e instituição de saúde, principalmente no cenário da Pandemia da Covid-19 que sugou muito destes profissionais Bordignon et al (2018, p. 97).
Dito isso, as vitórias e desafios do SUS ainda são mínimas comparado aos trabalhos dos enfermeiros e estão interligados aos da Enfermagem brasileira. Se o SUS é subfinanciado desde sua criação, os profissionais de Enfermagem sofrem com a falta de um piso nacional salarial, o que resulta em salários baixíssimos, chegando um profissional, em determinadas regiões do País, a recorrer à outras atividades fora da saúde, como forma de complementação de seu rendimento mensal (MARTINS, 2014, p. 45).
É possível afirmar que os fatores estressantes que compõem a rotina dos enfermeiros que atuam no cenário da urgência e emergência podem ser atenuados por meio da instituição de políticas efetivas de atenção à saúde do trabalhador e implementação de atividades que melhorem a qualidade de vida e as condições de saúde e segurança do trabalhador, tornando-o um profissional mais ativo, responsável e comprometido com a implementação de uma assistência integral e humanizada (FERREIRA et al, 2016, p. 56).
A falta de qualidade de vida traz sérias consequências e impactos na vida dos trabalhadores nas áreas de saúde. Tais consequências e impactos fazem-se necessário à criação de ações que diminuíram os riscos causados a estes trabalhadores (ANDRADE et al, 2015, p. 78). As publicações analisadas neste setor, permitiram concluir que os principais riscos a que estão expostos os profissionais de enfermagem no ambiente hospitalar são: os acidentes, ergonômicos, químicos, físicos e biológicos.
Ademais, são vários os problemas relacionados ao estresse, aos acidentes e riscos ocupacionais e à dor músculo esqueléticos, Lert/Dort. Trabalhadores doentes geram altos custos para as instituições, sobrecarregam a equipe e geram uma assistência de má qualidade (MARTINS, 2014 p. 89). Portanto, sendo que o trabalho no turno noturno influenciou negativamente a saúde de 41,7% de profissionais de enfermagem. Dessa forma evidencia-se o caráter nocivo que a profissão, durante o turno noturno, pode ter na vida de seus profissionais.
Sob esta perspectiva e nas concepções de Andrade et al (2015, p. 80), os problemas estão direcionados para: necessidade de cuidado à saúde no contexto de vulnerabilidade social e de saúde; Planejamento estratégico e trabalho em equipe como instrumentos da organização do processo de trabalho; Finalidades e produtos do trabalho: garantindo o direito ao acesso e ao cuidado.
Ainda de acordo com Andrade et al (2015, p. 99), o enfermeiro, diante de um objeto de trabalho desenhado por graves necessidades de saúde resultantes da vulnerabilidade social dessa população, utiliza instrumentos variados em seu processo de trabalho: planejamento estratégico, atuação em equipe multiprofissional e valorização das tecnologias leves de acolhimento e vínculo, sem mencionar de locomoções, dificuldades de estudo que apresenta uma experiência exitosa que explora a potencialidade de relações solidárias de cuidado humanizado que ainda é mínima e insipiente.
Nesse contexto, estudar o processo de trabalho da enfermagem é importante para compreender o papel desse trabalhador e do seu trabalho no decorrer do processo, identificando sua compreensão sobre o objeto, os instrumentos utilizados, a finalidade e o produto final obtido com as ações desenvolvidas pela equipe e pela enfermagem (ANDRADE et al, 2015, p. 67).
Assim, dada a experiência recente no Brasil dessa estratégia de falta de política pública e tendo em vista o papel fundamental do enfermeiro no acompanhamento longitudinal desse grupo que apresenta alta vulnerabilidade social, os trabalhos nesse campo se justifica na medida em que traz à tona uma prática do enfermeiro de alta relevância social voltada à qualificação do cuidado e ao resgate da cidadania na perspectiva do acesso universal aos serviços e a atenção à saúde. (ANDRADE et al, 2015, p. 71).
Convém lembrar que o trabalho em saúde é sempre relacional (MARTINS, 2014, p. 46), porque depende de ‘trabalho vivo’ em ato, isto é, o trabalho se realiza no momento em que este está (re)produzindo existências que se encontram no ato de cuidado. Essas relações podem ser de um lado sumárias e burocráticas, em que a assistência se dá centrada no ato prescritivo, compondo um modelo que tem, na sua essência, o saber médico hegemônico e produtor de procedimentos, em que o trabalho morto captura o trabalho vivo.
Deve ser prioridade identificar as necessidades de saúde dos enfermeiros e que exige a superação do paradigma centrado na enfermidade como o único meio de enfrentamento das queixas dos usuários, que representam seus problemas de saúde. Necessidades de saúde não se restringem simplesmente aos aspectos biológicos humanos, mas às carências e vulnerabilidades do indivíduo (FERREIRA et al, 2016 p. 78).
Percebe-se na análise realizada através da pesquisa de leituras e fichamentos que o trabalho do Enfermeiro no cenário da Pandemia da Covid-19 foi, certamente, um dos momentos mais tensos neste período para os que estavam à frente da batalha contra a doença, facilitando a compreensão dos perigos que a Covid-19 ocasionou e ainda causam na vida pessoal e profissional dos enfermeiros e dos seres humanos em geral (JSUS et al, 2019, p. 34).
Nestes temas escolhidos para análise observa-se uma discussão moldadas em argumentos científicos, no primeiro quadro, temos argumentos sobre a precarização do trabalho de enfermagem e o cansaço diante da vida de trabalho, principalmente no cenário da Pandemia.
Ademais, considera-se necessário aos profissionais de enfermagem ter um ambiente de trabalho estruturado que contribua no seu desempenho profissional e qualidade de vida. Ademais salienta-se que o mesmo construa hábitos de vida saudáveis para manutenção de sua saúde”. (JESUS et al, 2019, p. 19).
Sob esta perspectiva e essa comparação, traz a reafirmação do projeto de sub financiamento do sistema de privatização da saúde, o que no plano operacional dificultou a melhor organização dos serviços assistenciais para responder à emergência pandêmica. Situação também agravada pela conjuntura de crise políticoinstitucional do Estado brasileiro, pelo posicionamento autoritário e conservador de resistência ao conhecimento científico pelo atual governo, pelos posicionamentos negacionistas que dificultam o acesso da população a informações seguras e pela ausência de um plano nacional de enfrentamento da pandemia da Covid-19 (HENRIQUES; VASCONCELOS, 2020).
É imprescindível identificar as dificuldades que geram sofrimento mental nos profissionais de enfermagem em seu âmbito de trabalho, pois as dificuldades destes profissionais só aumentam no campo pessoal e na profissão (JESUS et al, 2019, P. 23).
Deste modo, Jesus et al (2019), considera importante investigar a influência da demanda de trabalho dos profissionais de enfermagem em relação à saúde mental dos mesmos e, caso seja comprovada, determinar os fatores que contribuem para o agravo da condição mental deste grupo.
Em consonância, como destaca Backes e seus colaboradores (2021), alertando que a satisfação com o trabalho é um fator importante na determinação da melhor qualidade de vida no trabalho QVT e na proteção contra o estresse. Esses resultados apontam aspectos a serem considerados pelos serviços de saúde para melhor abordagem à saúde mental do trabalhador.
Sob esta perspectiva, Costa (2015, p. 34), alerta que a sobrecarga de trabalho, por conta de longos trajetos e números mínimos de pessoal tem sido um dos grandes motivadores não só de erros de enfermagem como também do adoecimento dos trabalhadores. Deve-se alcançar a forma em que o enfermeiro vivencia a relação de cuidado, a qualidade do seu envolvimento emocional com o paciente, os reenvio pessoais que este envolvimento pode-lhe trazer, as proporções aplicadas para o acareamento e prevenção ao adoecimento e acidentes de trabalho.
Segundo Barbiani et al (2016, p. 54), menciona que é primordial avaliar o impacto da carga de trabalho e de estresse sobre a satisfação profissional em profissionais do serviço de saúde mental. Demonstrando que os profissionais que atuam na área da saúde mental sentem‑se de médio a pouco satisfeitos em relação à qualidade dos serviços oferecidos e ao trabalho realizado em equipe.
Consoante, os gestores das instituições as quais os profissionais de enfermagem laboram, necessitam de condições dignas e reconhecimento às suas necessidades, que consista basicamente no melhor desempenho laboral para o enfermeiro (BARBIANI et al, 2016, p. 56).
Segundo o mesmo autor Barbiani et al (2016, p. 90), diz que a inserção do enfermeiro em equipes da atenção primária à saúde tem suscitado novas modelagens na produção do cuidado com um novo padrão de produção de cuidados, que alteram não apenas o modo de organização do processo produtivo, conforme os interesses do capital, mas inverte o núcleo tecnológico do cuidado.
Nas concepções de Ferreira et al (2018, p. 67), houve contradições no entendimento dos usuários sobre o trabalho do enfermeiro e sua área de atuação, pois afirmaram saber quem é o enfermeiro, mas não sabiam sobre suas atividades. Descritores: Enfermagem do Trabalho; Recognição (Psicologia); Papel do Profissional de Enfermagem; Recursos Humanos de Enfermagem; Serviço Hospitalar de Enfermagem.
Já Ferreira e seus colaboradores (2020), um estudo mais atual, destacou que é fundamental que os enfermeiros se apropriem de sua prática profissional e partilhem o conhecimento com sua equipe por meio de uma liderança transformadora. A fim de otimizar essa temática, outros estudos precisam ser desenvolvidos tendo em vista a realidade brasileira para avaliar o ambiente de trabalho nos hospitais públicos acreditados e não acreditados e associá-los com resultados assistenciais e gerenciais. Nesse cenário polêmico, as condições de trabalho e o ambiente são fatores intervenientes da qualidade assistencial aos profissionais. Os processos de acreditação hospitalar avaliam a qualidade e contribuem para o alcance da excelência. Correlacionar o ambiente de trabalho com a certificação de qualidade pode contribuir com o conhecimento e reconhecimento do trabalho dos enfermeiros (OLIVEIRA, 2015, p. 45).
As organizações de saúde têm buscado a melhoria da qualidade assistencial aos enfermeiros nos serviços, porém muito ainda precisa ser feito, o que implica no aprimoramento contínuo de suas práticas que está relacionado principalmente com as pessoas e seu desenvolvimento no processo de trabalho (OLIVEIRA, 2015, p. 67).
Os enfermeiros percebem o ambiente de trabalho como um espaço que envolve as relações, a ergonomia da produção de cuidado e os instrumentos que lhes são oferecidos para produção destes autores. Com isso, demonstram um saber sobre a influência destes na vida profissional, pessoal e na assistência ao paciente, porém necessita mais formação para os atendimentos e melhorias na sua área (OLIVEIRA, 2015, p. 69).
As instituições de saúde nos dias de hoje têm a necessidade de oferecer boas condições para a atração e retenção de usuários dos serviços, pois estes são os principais contribuintes para o sustento da organização. Nesse contexto, a avaliação da qualidade do ambiente de trabalho é um indicador fundamental para alicerçar a prática do enfermeiro, o qual, como líder da equipe necessita ter o conhecimento dos pilares que organizam sua prática, a fim de garantir a qualidade da assistência prestada (ANDRADE, 2018 p. 90).
Nesse âmbito, a prática, no que se diz respeito ao ambiente de trabalho para o profissional de enfermagem, se insere em uma construção complexa para se conceituar e medir. Tal fator sugere a existência de uma relação entre liderança, ambiente de trabalho e os resultados e mais benefícios com salários melhores para estes profissionais.
5. CONCLUSÃO
Neste estudo, foi possível perceber que a partir dos diálogos aferido pelos autores o objetivo foi contemplado. Ficou evidente que o trabalho dos enfermeiros é de fundamental importância no âmbito da saúde, pois além de influenciar resultados positivos com os pacientes, o ambiente de trabalho também influencia os resultados com enfermeiros devido à sobrecarga de trabalho, condições de trabalho inadequadas, as relações interpessoais conflituosas, falta de expectativa profissional, pouca autonomia profissional e ambiguidade de funções, que acabam por prejudicar o processo de trabalho como um todo.
Contudo, foi notório os desafios passados pela classe que equivale a diversos outros fatores além dos mencionados, como taxas de acidentes, exaustão emocional, estresse, absenteísmo, rotatividade da equipe e insatisfação salarial, como também são contribuintes para um ambiente de trabalho conturbado vindo à tona várias doenças ocupacionais neste ambiente.
É relevante destacar que os enfermeiros percebem o ambiente de trabalho como um espaço que envolve as relações, a ergonomia da produção de cuidado e os instrumentos que lhes são oferecidos para produção do trabalho. Com isso, demonstram um saber sobre a influência destes na vida profissional, pessoal e na assistência ao paciente, porém muito ainda deve ser realizado para que estes profissionais consigam conciliar a vida profissional e pessoal de maneira mais tranquila.
Outrossim, os benefícios desta classe ainda e os direitos perante a sociedade ainda é um grande impasse à permanência dos enfermeiros em ambientes com trabalhos desgastantes. Tristemente, a existência da falta de formação para os profissionais de saúde ainda é reflexo da valorização dos padrões criados pela consciência coletiva.
No entanto é preciso humanizar este setor para quebrar pensamentos errôneos construídos em outros momentos históricos. Assim, uma mudança nos valores da sociedade é fundamental para transpor as barreiras à formação efetiva dos enfermeiros no campo de trabalho para assim, fortalecer este ambiente a serem mais valorizados.
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ANEXO 1- Artigos selecionados para o estudo.
1 Atenção Primária a Saúde
2 A Pandemia da Covid-19 iniciou-se em 2019 e representa um desafio ainda maior no campo da saúde para muitos indivíduos. Os problemas de saúde aumentaram e, consequentemente os desvios para procura de atendimentos nos Centros foram maiores ainda. Os CRAS tiveram o público aumentado de uma maneira significativa. E os problemas continuam, pois a Pandemia ainda faz parte da sociedade, principalmente a ais vulnerável.
1 Acadêmicos do Curso de Enfermagem – UNIPLAN – 2022. E-mail: amanda_cad@hotmail.com 2 Acadêmicos do Curso de Enfermagem – UNIPLAN – 2022. E-mail: dyegofm123@gmail.com
2 Acadêmicos do Curso de Enfermagem – UNIPLAN – 2022. E-mail: fabianoandrade882609@gmail.com
3 Acadêmicos do Curso de Enfermagem – UNIPLAN – 2022. E-mail: julianagomes1722@gmail.com
4 Acadêmicos do Curso de Enfermagem – UNIPLAN – 2022. E-mail: walberpessoa896@gmail.com
5 Professora do Curso de Enfermagem da UNIPLAN – E-mail: ludmyllamylla56@gmail.com