CONSEQUÊNCIAS DO DESMAME PRECOCE PARA SAÚDE DA CRIANÇA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7275394


Leiliane Cristina Silva da Cunha1
Michele Frutuoso Correa1
Michely Nogueira da Silva1
Francisca Marta Nascimento de Oliveira Freitas2
José Carlos de Sales Ferreira3


RESUMO

O desmame precoce um problema de saúde pública, pois ocasiona aumento da morbimortalidade infantil, devido a maior incidência de complicações ao bebê, como: alergias em geral, desnutrição, diabetes mellitus e doenças gastrointestinais. O objetivo do trabalho foi descrever as consequências para a saúde da criança em decorrência do desmame precoce. A técnica de estudo é realizada através de levantamentos bibliográficos, explorando os livros, artigos, tese, dissertações, diversas diretrizes brasileiras da saúde. No final do século XVII e início XVIII, os povos nativos ocupavam América, durante os primeiros anos de vida, tinham o hábito de amamentar, na Europa, precisamente Inglaterra e França, o declínio dessas práticas, nesta época amas de leites ficavam mais popular em todas as classes sociais urbanas, associaram essas práticas o crescimento das mortalidades. Estudos apontam que um grande número dos problemas de saúde é causado na infância devido a alimentação irregular. O leite materno é o alimento mais completo para o crescimento saudável dos seres humanos, portando, mães necessitam de informações e orientações dos profissionais de saúde para que o desmame seja feito gradativamente de forma correta.

Palavras-chave: Desmame precoce, Morbimortalidade Infantil, Leite Materno.

ABSTRACT

Early weaning is a public health problem, as it causes an increase in infant morbidity andmortality, due to a higher incidence of complications to the baby, such as: allergies in general, malnutrition, diabetes mellitus and gastrointestinal diseases. The aim of this study was to describe the consequences for the child’s health due to early weaning. The study technique is carried out through bibliographic surveys, exploring books, articles, thesis, dissertations, various Brazilian health guidelines. At the end of the 17th and early 18th centuries, the native peoples occupied America, during the first years of life, had the habit of breastfeeding, in Europe, precisely England and France, the decline of these practices, at this time milk nmes became more popular in all urban social classes, associated these practices with the growth of mortality. Studies indicate that a large number of health problems are caused in childhood due to irregular feeding. Breast milk is the most complete food for the healthy growth of human beings, so mothers need information and guidance from health professionals so that weaning is done gradually correctly.

Keyword: Early Weaning, Infant Morbidity and Mortality, Breast Milk.

  1. INTRODUÇÃO

Na presente abordagem centralizasse os aspectos de alimentação infantil no período do século XXI, no contexto nacional, local e regional a nível de saúde, no decorrer do tempo tiveram muitas composições de vários planos sobre o contexto referente da desnutrição e suas possíveis extensões, precisamente da idade de 0 a 02 anos na transição dos insumos.

Segundo Campos, 2017, p. 15 “Pode-se considerar o desmame precoce um problema de saúde pública, pois ocasiona aumento da morbimortalidade infantil, devido a maior incidência de complicações ao bebê, como: alergias em geral, desnutrição, diabetes mellitus e doenças gastrointestinais […].”

O Ministério da Saúde no Brasil é o responsável para implementação de estratégias provenientes das políticas públicas nacionais de amamentação infantil e tem sido responsável por implementar as políticas públicas nacionais quanto ao aleitamento materno. O aleitamento materno deve ser promovido pelos profissionais de saúde rotineiramente nas Unidades Básica de Saúde (UBS), para tanto objetiva também cuidar do aprimoramento das competências e habilidades dos profissionais de saúde para a promover esta prática (MONTEIRO, 2022).

O Sistema Único de Saúde traça estratégia de família o SUS, na sua moradia define em (BRASIL, 2009, p. 9) é, “[…] Dentro desse processo, o Pacto pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, o Pacto pela Vida e a Política Nacional de Atenção Básica vieram para contribuir como instrumentos para o fortalecimento da Saúde da Família no âmbito do SUS.”. Ë importante que foi concebido esse destaque através desses deveres é colocando um paramento em adequação materna surgindo outras regências, A Secretaria Estadual da Saúde da Criança refere-se “Atenção a Saúde da Criança”, os benefícios do aleitamento materno evitam diarreia, infecção respiratórias, reduz as manifestações alérgicas, diminuição do risco de hipertensão, colesterol alto, diabetes, reduz as chances de obesidade, porém essa contenção tem interrupções dentro da legislação (BRASIL, 2009).

O regimento do Ministério da Saúde que conforme a vigência legal determina só quatro a seis meses de acordo com Lei nº 10.421 de 15 de abril de 2002, art. 392 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). O correto é seis meses para obter a transição alimentar saudável. Os impactos dessa situação são sentindo na saúde do bebê (BRASIL, 2002).

Conforme Lopes (2016), “As mães começam a introduzir outros alimentos antes de voltar ao trabalho para que seus filhos comecem a acostumar ao novo hábito alimentar.” Os impactos nessa transição são medicados pelo profissional da saúde nutricional.

A amamentação é a melhor fonte de nutrientes para a criança nos seus primeiros meses de vida. Sendo a melhor opção de alimentação, o leite materno proporciona uma nutrição de alta qualidade para a criança devido as suas propriedades nutricionais, além de ser uma estratégia natural para a criação do vínculo mãe e filho proporcionando maior segurança emocional e ainda propicia um melhor desenvolvimento cognitivo e motor (SOUZA, OLIVEIRA, PERUZZO 2019).

Além de ser o mais completo alimento para o bebê, o leite materno atua como agente imunizador, acalenta a criança no aspecto psicológico, tem a vantagem técnica por ser operacionalmente simples, é de baixo custo financeiro, protege a mulher contra câncer mamário e ovariano, auxilia na involução uterina, retarda a volta da fertilidade e otimiza a mulher em seu papel de mãe (DUARTE, 2019 apud LANA APB, LAMOUNIER JA e CÉSAR CC, 2004).

Acerca das consequências do desmame precoce, a introdução da alimentação complementar ou substitutiva do leite materno, com utilização mais frequente do leite integral de vaca, é capaz de induzir um desenvolvimento prematuro de lesões cariosas, tendo em vista que, em sua maioria há uma introdução de sacarose à dieta da criança. Além disso, refere que quando este consumo é contínuo e em excesso, também se encontra associado com a tendência nacional da transição nutricional. Uma vez que contribui com a obesidade infantil bem como suas patologias associadas (FREIRE et al 2021 apud SOUSA, R.V et al 2012).

O objetivo desse trabalho foi descrever as consequências para a saúde da criança em decorrência do desmame precoce, destacando a importância da inserção de alimentos saudáveis nos primeiros anos de vida e o acompanhamento por profissionais de nutrição.

  1. METODOLOGIA

2.1 Tipo de estudo

Neste estudo foi realizado uma pesquisa exploratória, onde foram utilizadas fontes secundárias de dados. A técnica utilizada é de levantamentos bibliográficos, explorando os livros, artigos, tese, dissertações, diversas diretrizes brasileiras da saúde.

2.2 Coleta de Dados

A investigação utilizou os seguintes descritores: desmame precoce, aleitamento materno, alimentos familiares, transição de insumos, alimentação infantil, educação alimentar e familiar, dieta infantil e é dentro do campo nutricional. Também exploramos outros matérias da saúde de caráter infantil sobre alimentação.

O levantamento bibliográfico foi realizado em livros, artigos, tese e dissertações e outras pesquisa pelo Ministério da Saúde, guia de alimentação infantil, manual de educação nutricional, todas voltado para a saúde e nutrição.

2.3 Analise de dados

A analise referente de revisão de literatura, identificando-se os benefícios do aleitamento materno, as consequências do desmame precoce e a transição alimentar infantil, sendo descrita por diversos autores que analisaram e delimitaram o tema abordado.

Para critérios de inclusão serão utilizadas as teses, dissertações, artigos acadêmicos, revistas e diretrizes utilizadas referências entre 2012 e 2022, dentro do cenário nacional cientifico, com idioma da língua portuguesa e livros referentes ao aleitamento materno e nutrição infantil. Os parâmetros de exclusão retiveram todo material contraditório sobre o desmame precoce e transição alimentar, limitando também línguas estrangeiras.

  1. RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 Histórico do Aleitamento Materno

No final do século XVII e início XVIII, os povos nativos ocupavam América, durante os primeiros anos de vida, tinham o habito de amamentar, na Europa, precisamente Inglaterra e França, o declínio dessas práticas, nesta época amas de leites ficavam mais popular em todas as classes sociais urbanas, associaram essas práticas o crescimento da mortalidade infantil. (MARQUES, 2014, p. 22. apud, ALMEIDA; NOVAK, 2004; BOSI; MACHADO, 2005).

Alemanha 1839, estimular o avanço do aleitamento artificial, pela escasseei de amas de leite. O incentivo é a descoberta em maior número de proteínas no leite bovino, ao leite humano e substitui o leite materno por este produto. Após Primeira Guerra Mundial, adentra na América Latina, pela indústria a introdução dos primeiros leites artificiais e questiona o ato de amamentar é retrógrado e deve ser extinto (MARQUES, 2014, p. 22 apud REA, 1990). A ciência é unânime ao reconhecer o leite materno como fonte segura de nutrição para o humano no início de vida, cujos benefícios ecoam para a idade adulta (ARAÚJO; ALMEIDA, 2007).

O Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) foi extinto em 1993, pela Lei nº 8.689, e suas competências transferidas às instâncias federal, estadual e municipal gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS), criado pela Constituição de 1988, que consagrou o direito universal à saúde e a unificação/descentralização para os estados e municípios da responsabilidade pela gestão dos serviços de saúde (FLEURY; CARVALHO, 2009).

O Brasil 2004 cria um pacto nacional em reduzir a mortalidade materna e neonatal, e prever até 2015, reduzir pelo menos dois terços da mortalidade infantil. Em 2005, dentro dos compromissos agendados a Saúde Integral da Criança e diminuir a mortalidade infantil, o Ministério da Saúde, propõe o desafio de incumbir a conformação de uma rede única integrada infantil de assistência à criança, é intituladas rotas de cuidados integrais à saúde da criança, incluindo promoção, resguardo e suporte ao aleitamento materno. No ano de 2006, o pacto pela saúde, estabeleceu em reconhece todos os compromissos e metas anteriormente citados. E em 2007, teve a implantação da Rede Amamenta Brasil, na perspectiva de contribuir para o aleitamento materno e cenário nacional (BRASIL, 2011).

3.2 Amamentação

O aleitamento materno (AM) tem inúmeros os benefícios para ambos, o lactente diminui a possibilidade de adoecimento, reduzindo as taxas de mortalidades infantis e as internações hospitalares, reduz ainda os riscos de doenças crônicas, a exemplo da obesidade. Além disso, a mãe tem como benefícios, a inovação uterina mais breve, redução na hemorragia uterina durante o pós-parto, perda de peso, diminuição dos riscos de câncer de mama e de colo do útero (LIMA; NASCIMENTO; MARTINS, 2018).

Desde os primórdios da humanidade a prática de amamentar está presente na Terra. O ato de amamentar é um processo fisiológico, natural e instintivo considerado a melhor forma de alimentação para o lactente, por prover nutrientes adequados e proteção para o recém-nascido (LIRA; MOURA; SOUZA, 2021. p. 3. apud CUNHA; SIQUEIRA, 2016).

Um acordo internacional entre vários países e incluindo o Brasil, com o objetivo de incentiva práticas de Amamentação Materno Exclusivo (AME) no mundo. Entretanto o desmame precoce, isto é, o não AME, o empenho sobre o assunto é visto importante problema de saúde pública, é um desafio pois a manobra é aumentar o índice de amamentação exclusiva, de zero a seis meses de vida, realizando políticas públicas direcionada à saúde infantil. (MARQUES, 2014).

O Departamento de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) consolida as normais determinada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que até os 6 meses de vida, é fundamental usar exclusivamente o leite materno. Depois desse período é indicado a introdução de alimentos complementares, porém essa amamentação deve prorrogar até a idade de 2 anos (WEFFORT, 2009)

A parte da compreensão de Santiago (2009) A introdução da alimentação complementar é uma etapa de transição é considerada delicada pelo motivo de ter um grau de risco para a criança, tanto pela gestão de insumos contra indicado, sendo um facilitador de contaminação dos alimentos e possibilitando o registro de doenças diarréica, desnutrição ou mesmo obesidade. É de suma importância esse período, a mãe ter orientações corretas pelos profissionais de saúde.

3.3 As consequências com o desmame precoce

A prática do desmame precoce na substituição em outras fontes de alimentos passou ser levantada a muito por conta de registro de desenho e datas de 888 a. C no (Egito) nas ruínas do Palácio de Nivenah, descrições de mães possuindo em mãos de recipientes precursores da presente mamadeira (MARQUES, 2014. p. 22. apud REA, 1990; BOSI; MACHADO, 2005).

O desmame é o processo na qual se introduz, progressivamente, a dieta habitual da família para completar ou substituir o leite materno (SANTOS, et al., 2020. p. 3. apud SILVA DP, et al., 2017).

Para Bomfim et al. (2021), A possível definição do desmame precoce é interrupção do Aleitamento Materno Exclusivo (AME) é antecipado ao lactante nos primeiros seis meses de vida incompleta. Introduzindo frequentemente outros tipos de alimento no cardápio da criança, trazendo danos prejudiciais á saúde futura do bebê. Podemos enfatizar com o pensar De Silva, (2017). et al. apud Joca (2005 p. 357), “O desmame precoce e a ablactação podem ser con­siderados violência contra a criança, uma vez que a deixa exposta ao risco de adoecer e morrer por doenças relacionadas à desnutrição […]”.

Tabela 1 – consequências em decorrência do desmame precoce

Autor(es)Consequências
Silva e Souza (2005) apud Souza; Luiz; Abbud (2014)Induz a introdução precoce de alimentos que interferem na absorção e biodisponibilidade de nutrientes. Diminui o peso ponderal, maior risco de infecções respiratórias e alergias.
Passanha; Cervato-Mancusi; Silva (2010) apud Elias; Damiani; Ramos; Silveira (2021)As consequências do desmame precoce aumenta a taxa de mortalidade por má nutrição nos anos iniciais de vida, os problemas de saúde como diarreias em crianças têm relação direta com a introdução de alimentos industrializados na alimentação do bebê.
Silva; Mello (2011) apud Elias; Damian; Ramos; Silveira (2021)A desnutrição, o atraso de crescimento e a consequente morbidade infantil estão associados ao desmame precoce devido ao consumo de alimentos nutricionalmente inadequados e/ou contaminados.
Brasil, Ministério da Saúde (2015)Tem prejuízos à saúde da criança com: Maior episódio de diarréia; Maior número de hospitalizações por doença respiratória; Menor absorção de nutrientes importantes do leite materno, como o ferro e o zinco.

Conforme a tabela 1 o desmame precoce trás inúmeras consequências para a criança de acordo com os autores podem ocasionar desnutrição, dificultando a absorção de nutrientes, alergia alimentar, com episódio de diarréria entre outras, prejudicando a saúde do bebê. No Brasil, uma das principais causas do desmame é a ausência de conhecimento, das nutrizes da prática de amamentação, a qualidade e importância do seu leite, no desenvolvimento sadio do bebê. Diz (Monteiro, 2017. p 38 apud. Azevedo et al., 2010).

Hoje o desmame precoce se tornou um problema da saúde pública, pois se hoje o aleitamento materno tem contribuição na nutrição da criança, em saúde de crescimento físico e biológico; o lado oposto do desmame precoce é danoso no desenvolvimento das crianças com contribuições futuramente doenças (BRASIL, 2015).

Recomenda-se o Aleitamento Materno Exclusivo (AME) ao bebê até o sexto mês de vida, com extensão por 2 anos ou mais, essa amamentação, visa impactos positivo da amamentação quanto na saúde do lactante e da mãe amamentando, e aspectos de impacto econômico, são quesitos da Organização Mundial de Saúde (OMS) (Ferreira. P 6.,2017; OMS, 2008).

De acordo com o Mistério da Saúde, durante o aleitamento materno é uma das maneiras naturais de regar vínculos, consolidar afeto e promover a ambos mãe/bebê uma saúde integral, protegendo-os de doenças e garantindo total nutrição à criança, e sendo uma tática eficiente para redução da morbimortalidade infantil (BRASIL, 2009).

Nos últimos 35 anos o Ministério da Saúde elaborou muitas atividades na buscar de renascer a prática da amamentação no Brasil. Os exemplos, é de 2004, visando em reduzir até 2015, dois terços da mortalidade infantil. O Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal. Em 2007, a Rede Amamenta Brasil, o seu objetivo de contribuir para o AM de todo o território nacional. Dentro das iniciativas ao AM, questionaram as manobras governamentais, destacando as regiões de maior fragilidade precisamente o Nordeste brasileiro. Segundo Marques, (2014, p. 17 a 18). O Brasil, é considerado uma das nações em destaque de conseguir reduzir mortalidade infantil e infância. Exemplo os dados apresentados entre 1990 e 2015, crianças até 1 ano caiu 73,67% (Sinasc) (BRASIL, UNICEF 2017).

Ao introduzir alimentos avessos do leite materno dava o nome “desmame” o termo de hoje, é defino “alimentação complementar” o desmame é têm interpretações como a interrupção imediata do aleitamento materno, é mais plausível em substituir por “alimentos de desmame” que a nomenclatura de hoje, é chamada alimentos complementares (LIMA, 2005a).

O Ministério da Saúde define caminhar dez passos da alimentação saudável as crianças brasileiras menores de 2 anos. É salientando o início da alimentação complementar a partir de 6 meses de vida, e deve continuar o exclusivo o aleitamento materno nesta idade. Para realizar a transição é adotado alguns quesitos na alimentação complementar, essa dieta é definida desde o horário, quantidade, prepara, higiene durante o processo (LIMA, 2005b).

3.4 A alimentação saudável nos primeiros anos de vida

O leite humano possui numerosos fatores imunológicos que protegem a criança contra infecções. A imunoglobulina A (IgA) secretória é o principal anticorpo, atuando contra microrganismos presentes nas superfícies mucosas. Os anticorpos IgA no leite são produzidos contra agentes infecciosos com os quais a mãe já teve contato, proporcionando, dessa maneira, proteção à criança contra os germens prevalentes no meio em que a mãe vive (FERREIRA, 2017).

Quando as mães são impedidas de amamentar seus filhos devido algum tipo de patologia, como doenças infectocontagiosas, tornasse necessários oferecer fórmulas infantis de acordo com a faixa etária da criança sob prescrição médica ou nutricional, em substituição total ou parcial do leite humano. Os teores de vitaminas e minerais das fórmulas infantis devem estar de acordo com o que estabelece a legislação vigente (portaria n. 977/1988), sendo todas enriquecidas com ferro, visando a suprir as necessidades do lactente. São realizadas modificações na concentração dos minerais, tentando aproximar os seus teores aos do leite materno, com melhora da relação cálcio/fósforo, favorecendo a mineração óssea (WEFFORT; LAMOUNIER, 2009).

A partir dos seis meses, em geral a criança passa a uma dieta em que além do leite, outros tipos de alimentos, de diferentes tipos de consistências, são introduzidos. Ao final do primeiro ano de vida, a maior parte dos bebês já está submetida a uma dieta que concilia alimentos sólidos e leite de vaca. Ressalta-se que a partir dos 15-18 meses, a criança já demonstra, em geral, a capacidade de se alimentar-se sozinha, usando a colher e o copo, o que deve ser estimulado. Como referência, pode-se dizer que a maioria das crianças, completado os dois anos, está apta a não mais necessitar de mamadeiras, passando a um padrão alimentar mais próximo dos hábitos de sua família, o que reforça o autocuidado, a autoestima, a socialidade e a independência (CARVALHO, 2012).

Os dois primeiros anos de vida as crianças além de ganhar peso e altura, aumentam suas habilidades e agilidade e, além disso, acontecem importantes modificações na sua relação com o ambiente e com as pessoas ao seu redor. Nesse período, a criança desenvolve as capacidades de sustentar a cabeça, pegar objetos, sentar, engatinhar, ficar de pé, andar e falar, bem como a capacidade de mastigar. Ela começa recebendo o leite materno, passa pelos alimentos amassados e picados, até aceitar a mesma consistência da comida da família (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2021).

De acordo com o Guia Alimentar da População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde, “a alimentação saudável deve fornecer água, carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas, fibras alimentares e minerais, os quais são insubstituíveis e indispensáveis ao bom funcionamento do organismo. A diversidade dietética que fundamenta o conceito de alimentação saudável pressupõe que nenhum alimento específico ou grupo deles, isoladamente, é suficiente para fornecer todos os nutrientes necessários a uma boa nutrição e consequente manutenção da saúde” (BENTO; ESTEVES; FRANÇA, 2015).

Para garantir a variedade necessária de nutrientes para a criança, sempre que possível, monte o prato dela combinando um alimento de cada grupo: feijões; cereais ou raízes ou tubérculos; carnes ou ovos; legumes e verduras. No caso de legumes e verduras, quando possível, pode-se colocar mais de um alimento desse grupo. É importante colocar os alimentos separados no prato, para que a criança conheça e se acostume com os diferentes gostos e texturas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2021).

Alimentos in natura ou minimamente processados devem ser a base da alimentação da criança e de toda família, ou seja, a maior parte dos alimentos consumidos devem ser desse grupo. Exemplos: Feijões (leguminosas) – feijões de todas as cores, ervilha, lentilhas, grão-de-bico e outras leguminosas; Cereais – arroz branco, integral ou parboilizado; milho em grão ou na espiga; grãos de trigo, farinhas de mandioca, de milho, de trigo ou de centeio; farinha, farelo ou flocos de aveia; macarrão ou massas frescas ou secas feitas com essas farinhas e água; Raízes e tubérculos – batata, mandioca e outras raízes e tubérculos in natura ou embalados, fracionados, refrigerados ou congelados; Legumes e verduras (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2021).

As ações de promoção da alimentação adequada e saudável devem ser prioritariamente voltadas ao público infantil e, dentre elas, estão os guias alimentares. Estes correspondem à tradução do conhecimento científico em nutrição em orientações para a saúde pública, sendo promovidos em todo o mundo como parte essencial das políticas nacionais de alimentação e nutrição (NUNES, 2018).

3.5 O profissional nutricionista neste processo de transição alimentar infantil

O maior desafio do profissional de saúde nas ações de apoio e promoção ao aleitamento materno e à alimentação complementar adequada e saudável consiste em ir além de sua conduta ou prática profissional. A atuação requer que o profissional tenha conhecimentos, habilidades e atitudes para a escuta ativa e o acolhimento das preocupações e dificuldades dos pais e/ou cuidadores, de maneira a orientá-los com empatia e respeito ao contexto e à realidade daquela família (NUNES, 2018 apud BRASIL, 2010).

De acordo com o Código de Ética do Nutricionista, o profissional nutricionista é aquele que, atendendo aos princípios da ciência da nutrição, tem o propósito de contribuir para a saúde de indivíduos e coletividades. Cabe a este profissional a produção de conhecimento sobre alimentação e nutrição em suas diversas áreas de atuação, visando ao contínuo aperfeiçoamento técnico-científico, pautado nos princípios éticos que regem a prática profissional (NUNES, 2018 apud CFN, 2004).

O profissional nutricionista é formado para estabelecer cuidados com a alimentação do homem nas diferentes fases da vida e lidar com os reflexos dessa prática na saúde em geral. Considerando hegemonia do leite materno na alimentação inicial da criança, o ato de amamentar torna-se, portanto, objeto ligado diretamente à orientação nutricional. Assim, o nutricionista representa um importante protagonista na promoção das recomendações oficiais sobre a amamentação e sobre a alimentação complementar adequada após o período de seis meses de idade da criança (VIEIRA et al. 2009).

Estudos apontam que um grande número dos problemas de saúde é causado na infância devido a alimentação irregular. A ausência de informação nutricional é um dos agravantes, já que a maior parte das famílias não conhecem os reais riscos que da obesidade infantil, e menos ainda táticas de policiar ou melhorar a alimentação das crianças (RAMOS; MORREIRA et al, 2020).

Para fortalecer a Estratégia Saúde da Família e melhorar a qualidade da atenção básica à saúde, o Ministério da Saúde criou os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) pela portaria n° 154, de 24 de janeiro de 2008. Os núcleos do NASF são compostos por no mínimo cinco profissionais, dentre várias ocupações, sendo um deles o nutricionista. O atendimento nutricional prestado pelo profissional nutricionista mostra a importância da sua atuação na atenção básica à saúde. Isso tem permitido uma aproximação com os outros profissionais que atuam nas Unidades de Saúde aprofundando a questão alimentar familiar através de troca de informações. Esse espaço educativo que é o atendimento individual à saúde, permite também vínculos com os indivíduos e seus familiares, compartilhando a responsabilidade de promoção e manutenção da saúde (MATTOS; NEVES et al., 2009).

O suporte do profissional nutricionista deve acontecer durante todo o processo de pré-natal, durante o parto, depois do nascimento e nos primeiros anos de vida. Educar as mães sobre as vantagens da amamentação exclusiva é fundamental para que ela aprenda o que é melhor para o seu filho, assegurando que seu leite é adequado e perfeito. Informar as mães sobre a prática correta do aleitamento materno, incitar a amamentação exclusiva até os seis meses de idade, indicar às mães a correta técnica de amamentação, orientar as mães a não oferecerem chupetas aos recém nascidos amamentados, recordar de que muitas substâncias que ela ingere passam para o leite, e posteriormente para o lactente, relatar sobre o desmane e as técnicas corretas da alimentação complementar. Sobretudo orientar sobre práticas de amamentação, mostra-se a complexidade desse ato, uma vez que, envolvem vários fatores, principalmente os psicossociais (VIEIRA et al. 2009).

  1. CONCLUSÃO

O desmame precoce, na maioria das vezes, causa um sofrimento tanto para a criança, quanto para as mães que são obrigadas a tirar seu bebê do leite materno por diversas razões, uma delas é o retorno da rotina ao trabalho. Quando acontece o desmame, a criança passa por um processo de adaptação com novos alimentos e acabam correndo o risco de sofrer carências nutricionais de algumas vitaminas e minerais já que o aleitamento materno tem todos os nutrientes necessários para a melhora da imunidade e desenvolvimento psicológico e cognitivo. As mães necessitam de informações e orientações de nutricionista para que o desmame seja feito gradativamente inserido os primeiros alimentos de forma correta.

Dessa forma, os profissionais da área da saúde devem incentivar as mães ao aleitamento materno exclusivo e dar orientações referente a alimentação complementar adequada, pois a carência alimentar de macro e micronutrientes pode ocasionar doenças como desnutrição e alergias alimentares e prejudicar futuramente a qualidade de vida dessas crianças que tiveram o desmame precoce. Sendo que é um dever de o estado com a sociedade garantir a qualidade de vida da população, por isso tem disponível guia alimentar para a população brasileira de 0 a dois para orientar as mães e assim as crianças podem ter alimentação complementar adequada, para o seu bem-estar, com ótimo crescimento e desenvolvimento infantil.

REFERÊNCIAS

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1 Graduanda do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: leiliane cristinasilvadacunha@gmail.com, frutuosooo.michele@gmail.com, michely.nogueira@hotmail.com.

² Orientadora do TCC, Doutora em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas. Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: francisca.freitas@fametro.edu.br

3 Co-orientador(a) do TCC, Mestre em Ciências do alimento pela Universidade Federal do Amazonas. Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: jose.ferreira@fametro.edu.br