IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA CICLOVIÁRIO COM BORRACHA DE PNEU: UM ESTUDO DE CASO PARA O BAIRRO NOVO

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7274359


Matheus de Oliveira Rodrigues da Silva1
Mirvaldo Morares de Souza2


RESUMO

A bicicleta é uma opção de transporte para grande parte da população, porém a ausência de infraestruturas adequadas acaba desmotivando o seu uso e a população acaba optando por utilizar um veículo motorizando. A bicicleta é tida como o meio de transporte mais sustentável existente, partindo disto o  presente trabalho buscou unificar o meio de transporte sustentável com uma estrutura cicloviária também sustentável, através da utilização da borracha de pneu como matéria prima para o concreto da ciclovia. O projeto de implantação se deu em 2km da rua jardins, já que está é a única via que dá acesso a um conjunto de 12 condomínios.  

.Palavras-chave: Bicicletas. Ciclovia. Concreto com borracha.

1 INTRODUÇÃO

A bicicleta desde a sua chegada ao Brasil no final do século 19, sempre foi muito popular. Sua utilização vai desde o uso recreativo até como meio de transporte para o trabalho, entretanto, devido à ausência de mobilidade nos grandes centros urbanos, existem poucos locais destinados ao fluxo de bicicletas. A primeira ciclovia implantada na américa latina foi na cidade Campo Bom – RS, possuindo um total de 18 mil metros de extensão. 

De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) (2020), os espaços destinados ao trânsito de bicicletas são classificados em: ciclovias;  ciclofaixas; rotas de bicicletas ou ciclorrotas; e os espaços compartilhados. As ciclovias são áreas destinadas apenas a bicicletas, devendo ser construída separada das vias de trânsito de veículos. As ciclofaixas são áreas destinadas a circulação de bicicleta, podendo ser compartilhada com pedestre ou veículos automotores a depender da sinalização adotada, podendo ser construída no mesmo nível da pista, calçada ou canteiro. As ciclorrotas são o conjunto de vias sinalizadas adequadamente, de modo que permita o fluxo de bicicletas e veículos automotores, podendo utilizar as ciclovias e ciclofaixas. E os espaços compartilhados que são áreas devidamente sinalizadas para que haja uso simultâneo de bicicletas e pedestres. 

A utilização das bicicletas traz muitos benefícios, individualmente ela pode proporcionar uma melhora na saúde dos seus usuários, pois auxilia no combate ao sedentarismo, auxilia na perca de peso e fortalece a musculatura, e coletivamente ela é o meio de transporte mais sustentável existente, além de não causar poluição sonora, ainda auxilia no fluxo do modal rodoviário, pois ocupa menos espaço que um automóvel. 

Segundo o Grupo Executivo para a Integração da Política de Transportes (GEIPOT) (2001) as bicicletas são, portanto, os veículos individualizados mais utilizados no país, constituindo-se na única alternativa ao alcance de todas as pessoas, não importando a renda, podendo ser utilizada por aqueles que gozam de boa saúde, a partir da infância até a idade avançada.

Ainda conforme o GEIPOT (2001), o maior fator desestimulante para a utilização da bicicleta é a ausência de segurança.

O local escolhido para o estudo é formado por 12 condomínios, o bairro está em constante desenvolvimento. Nas suas proximidades existe um outro complexo residencial e no final da via principal do bairro existem vários loteamentos, deste modo existe um grande fluxo de veículos, pedestres e ciclistas na única via que dá acesso a todos os condomínios, entretanto apesar da via possuir calçadas em ambos os lados, não existe nenhuma discriminação dos espaços destinados a pedestres e ciclistas. 

Nos dias atuais, os grandes responsáveis pelo aumento da quantidade de  dióxido de carbono(CO2) despejada na atmosfera, são os veículos automotores atrelando isto com a preocupação com o meio ambiente, a utilização da bicicleta como meio de transporte tornou se um tema com mais repercussão em diversos âmbitos da sociedade. Além disso grande parte dos pneus são descartados de forma inadequada, segundo a Associação Nacional da Industria de Pneumáticos (ANIP) (2022), em 2022 serão vendidos cerca de 60 milhões de unidades de pneus. Partindo disto um modo de mitigar os problemas que o descarte incorreto de pneus causa ao meio ambiente é a sua utilização na fabricação de concretos flexíveis, ou através da reciclagem para utilização como placas emborrachadas.

Conforme Moreira, Fidelis e Dias (2014), no estudo realizado para verificar a viabilidade da utilização de concreto com borracha em ciclovias, com cerca de 15,5 pneus triturados para cada metro cúbico de concreto, pode-se uma resistência de até 21,6Mpa.

A bicicleta  possui  um custo acessível, é compacta e facilita o fluxo das vias, quando usada como meio recreativo pode promover um aumento dos laços afetivos entre avós, pais, filhos, netos, vizinhos e amigos. E ainda contribui diretamente para uma melhora na saúde mental e física.

Atualmente, os ciclistas que utilizam a via no bairro novo,  precisam escolher entre transitar pelos carros, ônibus e caminhões, ou transitar entre os pedestres. É muito comum ver pessoas saindo com as bicicletas em seus automóveis para praticar exercício físico em outro local. Deste modo a implantação de uma ciclovia adequada promoverá segurança e conforto a quem usa diariamente a bicicleta, além de  estimular ainda mais a utilização da bicicleta de modo recreativo, como atividade física. Além disso o piso emborrachado oferece uma grande absorção a impactos o que traria ainda mais segurança ao ciclista caso o mesmo viesse a cair sobre a pista

Portanto, os fatos apresentados influenciam diretamente na segurança, na saúde e no meio ambiente.

O objetivo do presente artigo é analisar a viabilidade e desenvolvimento do projeto e implantação de uma ciclovia sustentável no Bairro Novo, utilizando sobre a calçada pré-existente uma camada de concreto com borracha de de pneu , e para isto, foram realizados os seguintes processos: Análise física do local de implantação da ciclovia, estudos dos requisitos para implantação de uma ciclovia e realização de contagem volumétrica. Segundo Pelegi (2018), no Brasil 43% dos deslocamentos diários da população são realizados a pé ou por bicicleta. O transporte cicloviário vem ganhando cada vez mais espaço, entretanto ainda existe uma grande resistência por parte dos gestores públicos para criação de espaços destinados a ciclomobilidade. A bicicleta é uma importante ferramenta para mobilidade urbana, este meio de transporte é o mais inclusivo existente atualmente devido ao baixo custo para aquisição e manutenção. Outra questão é a sustentabilidade, por  necessitar apenas da energia humana, com exceção das bicicletas elétricas, o uso da bicicleta se tornou um forte aliado no combate ao efeito estufa, é sabido ainda que a pratica de atividades físicas auxiliam na melhoria de qualidade de vida.

Segundo Pereira (2021), a frota estimada de bicicletas no Brasil no ano de 2021, era  de 33.230.198, sendo em média 16 bicicletas para cada 100 habitantes. Em sua pesquisa Rondônia é o 9º estado com a maior proporção bicicleta/habitantes.

A implantação de um projeto de ciclomobilidade em um local com um fluxo considerável de moradores, como o local de estudo, traz uma maior segurança aos ciclistas e aos pedestres, e ainda poderá incentivar novas pessoas a utilizarem a bicicleta. E quanto mais pessoas optarem por esse meio de transporte menor será o número de pessoas que utilizarão veículos automotores.

Outro ponto relevante é o uso da bicicleta como instrumento de interação social. 

Segundo Rosa e Schroeder (2014, p.14):

“A bicicleta configura-se como elemento potencial a contribuir para a inclusão social não apenas por permitir acesso as funções da cidade (serviços básicos, cultura, melhores oportunidades de emprego) de forma autônoma e sem custo, mas também por favorecer o desenvolvimento do percurso. O ato de caminhar e pedalar pela cidade reforça as trocas sociais, o contato dos cidadãos entre si e com a cidade, desenvolve o comércio de bairro e instiga a distribuição das facilidades de forma mais equitativa.”

2 MATERIAL E MÉTODOS

A pesquisa foi desenvolvida na área de mobilidade urbana, tendo em vista uma melhora na segurança dos ciclistas e pedestres que utilizam a via em questão. Para o desenvolvimento do estudo e método a ser adotado no estudo foi elaborado o fluxograma (Figura 1), para atingir os objetivos propostos, e assim, fornecer uma análise sobre o tema em questão. Os dados foram obtidos através de pesquisas bibliográficas, pesquisa de campo e uma composição de valores. 

Figura 1 – Descrição da metodologia aplicada

Fonte: Autor, 2022.

 O estudo começou com a escolha do local para a implantação da ciclovia. O local escolhido foi a Rua jardins (Figura 2), a via principal de acesso ao Bairro Novo. A ciclovia será implantada nas calçadas, pois já há um espaço físico que permite a implantação.

Figura 2 – Rua Jardins

Fonte: Autor, 2022.

O local de estudo (Figura 3), foi escolhido pois esta é a única via que permite acesso a todos os 12 condomínios, portanto é a via mais utilizada para ter acesso ao bairro, e devido ao grande número de moradores necessita de um local adequado para o trânsito de bicicletas.

Figura 3 – Extensão da rua jardins

Fonte: Adaptado do Google Maps, 2022.

2.1 Perfil altimétrico

A Figura 4 mostra as informações a respeito do perfil altimétrico ao logo da rua jardins, segundo Geipot (2001) pelo fato de o ciclista ser o propulsor do seu próprio veículo, deve-se ter um cuidado ao projetar as rampas em ciclovias, tendo como o máximo uma inclinação de 5%.

Através da plataforma Google Earth, foram coletadas informações sobre o perfil altimétrico dos 2,2km da via. Pode-se verificar que a inclinação média obtidas foram de 1,7% e -1,5%, e quanto as inclinações máximas obtidas foram 4,8% e -3,8%.

Figura 4 – Perfil altimétrico

Fonte: Adaptado do Google Maps, 2022.

2.3 Análise do local de implantação da ciclovia

No dia 05/09/2022 (segunda feira) foi realizada uma análise do local, com intuito de averiguar as condições físicas atuais do local. Foi observado o comprimento da via, altura de nível da calçada (local escolhido para implantação do projeto) em relação a pista, e se havia alguma estrutura que poderia interferir na implantação, como postes, placas, paradas de ônibus, etc.

A via possui uma extensão de cerca de 2.000 metros, possuindo calçadas em ambos os lados, para a implantação da ciclovia foi escolhido esquerdo da via, este lado possui uma calçada com 0,22m de altura em relação a pista e 3,30m de largura.

3 RESULTADOS 

O projeto foi direcionado para análise da viabilidade da implantação de uma ciclovia com concreto com agregado de borracha de pneu.

Foi realizada a contagem com o intuito de verificar a quantidade de veículos não motorizados(bicicletas) que trafegariam na via nos horários de picos para que fosse possível dimensionar a ciclovia de forma adequada obedecendo as resoluções presentes no CET – Manual de Sinalização Urbana e o GEIPO – Manual de Planejamento Cicloviário do Ministério dos Transportes. 

E quanto a estimativa de custo, foi realizado um orçamento seguindo como base a tabela de custos de obra do Sistema de Custos Referenciais de Obras (SICRO) e da tabela de custos do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI), no qual foi possível selecionar os itens presentes no projeto da ciclovia e calcular uma estimativa do valor total do custo da execução do projeto.

3.1 CONTAGEM VOLUMÉTRICA

A contagem volumétrica horaria foi realizada em 4 dias da segunda semana do mês de setembro de 2022, sendo os dias 04/09 (domingo) das 7h às 8h e das 18h às 19h, 06/09 (terça feira) das 7h às 8h e das 18h às 19h, 08/09 (quinta-feira) das 7h às 8h e das 18h às 19h e no dia 10/09 (sábado) das 7h às 8h e das 18h às 19h, oportunidade na qual se pôde verificar a quantidade de ciclistas que trafegavam na via.

Tabela 1 – Contagem Volumétrica Horária

Tabela

Descrição gerada automaticamente
Fonte: Autor, 2022 .

Analisando o resultado da contagem volumétrica, realizada em 4 dias, pode-se observar na Figura 5 que o horário de maior movimento é o das 18:00h às 19:00h, considerando que é o horário que a população está saindo do trabalho e as lanchonetes próxima aos condomínios começando a funcionar.

Figura 5 – Fluxo de cliclistas no período matutino

Gráfico, Gráfico de barras

Descrição gerada automaticamente
Fonte: Autor, 2022.

A Figura 6 , indica a soma total de ciclistas nos dias que foram realizadas as contagens. É possível verificar que o dia de menor movimento foi domingo, com 25 ciclistas e o maior número na terça feira com 49.

Figura 6 – Soma de ciclistas

Gráfico, Gráfico de barras

Descrição gerada automaticamente
Fonte: Autor, 2022.

3.2 Largura dos espaços nas vias 

De acordo com o manual CET(2020), a largura das ciclovias depende da contagem volumétrica horário das bicicletas em horário de maior movimentação.

A Figura 7 exibe a largura adotada de acordo com a VMH. No caso da ciclovia na rua jardins, foi utilizada a largura mínima útil bidirecional de 2,50m para até 1.000 ciclistas por hora. 

Figura 7 – Largura da cicloviária

Fonte: GEIPOT, 2001.

Quanto ao espaço entre a ciclovia e a via, foi adotado a largura de 0,50m para que haja uma proteção aos ciclistas.

3.3 Projeto

Em relação aos projetos geométricos, após a medição da via e análise do espaço, foram realizados no programa Sketchup (Figuras 8 e 9).

Figura 8 – Ciclovia

Tela de jogo de vídeo game

Descrição gerada automaticamente com confiança média
Fonte: Autor, 2022.

Figura 9 – vista da ciclovia

Interface gráfica do usuário

Descrição gerada automaticamente
Fonte: Autor, 2022.

3.4 Planilha orçamentária

O custo estimado na planilha orçamentaria (Figura 8) foi de aproximadamente R$ 500.000,00. (quinhentos mil reais).

Figura 10 –  Orçamento.

Fonte: Autor, 2022

4 DISCUSSÃO

Os principais motivos que fundamentaram a escolha deste tema foram a ausência de ciclomobilidade adequada para os moradores da localidade e a preocupação com o meio ambiente e a saúde dos moradores.

4.1 Segurança

Segundo o GEIPOT (2001), a ausência de espaços destinados a utilização da bicicleta, como as ciclovias, aumenta os riscos de acidentes dos usuários, já que eles são obrigados a compartilhar as vias públicas com veículos motorizados ou as calçadas com os pedestres, desestimulando assim o seu uso pela falta de segurança. Partindo disto, o modal cicloviário acaba sendo desvalorizado como forma de transporte adequada.

“As ciclovias, vias para ciclistas segregadas do tráfego geral, podem seguir paralelas ao sistema viário geral ou de forma independente. São separadas fisicamente das faixas destinadas ao transporte motorizado por um meio-fio ou canteiro, que só é excluído em raras interseções. Por ser segregada, é considerada a via que apresenta o maior nível de segurança e conforto aos ciclistas. As principais desvantagens são relacionadas ao fato de que a segregação dificulta ou mesmo impede o acesso aos lotes e os problemas de conflito, como o tráfego motorizado em interseções e a maior dificuldade de transposição de obstáculos como, por exemplo, as rotatórias.” (Sousa, 2012, p.32)

A principal companhia responsável pelo tráfego, é o CET, o CET é responsável pelas manutenções das sinalizações e pela limpeza das ciclovias. Em seu Manual de Sinalização Urbana – Espaço Cicloviário, ele estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos projetos de espaços destinados a ciclomobilidade

4.2 Meio Ambiente

Há alguns anos o meio ambiente era um tema pouco discutido, contudo, atualmente tornou-se imprescindível, sendo o trânsito um dos protagonistas em impactos ambientais devido a geração de uma grande parte dos gases responsáveis pelo efeito estufa. Com isso faz-se necessário mudanças fundamentais que alterem tal realidade. Atrelando esse fato à preocupação com o meio ambiente, a sustentabilidade tornou-se o tema mais repercutido  em diversos âmbitos da sociedade, principalmente na engenharia moderna. SOARES (2015), afirma que a bicicleta surge como uma alternativa para a mobilidade urbana sustentável de forma econômica e eficiente. 

E ainda conforme  Moreira, Fidelis e Dias (2014) o reaproveitamento de pneus no concreto utilizado em ciclovias oferece resistência compatível com a solicitada.

4.3 Saúde

Para Soares (2015), existem muitos atributos no uso da bicicleta como transporte alternativo, contribuindo com a democratização do uso de vias públicas, auxiliando na redução de congestionamentos pois não necessita de grandes espaços viários. Além disso possibilita a redução de gastos com a saúde, e do consumo energético, favorecendo o meio ambiente, a coletividade, recriando assim uma nova qualidade de vida urbana.

O sedentarismo é um dos grandes problemas da saúde pública na atualidade, é sabido que o sedentarismo pode afetar de maneira negativa a  saúde de um indivíduo, enquanto isso, a prática de atividade física, quando feita de forma adequada, afeta apenas de maneira positiva a saúde do praticante.

A bicicleta pode ser utilizada como uma ferramenta para quem procura praticar atividade física ou até mesmo como uma forma de conhecer novas pessoas. Para Olenheki e Vozniak (2019), são muitos os motivos que levam ao início da prática do ciclismo, como por exemplo, a procura por distração e alívio do stress, a melhora do condicionamento físico, emagrecimento e maior contato com a natureza.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O proposito deste artigo foi verificar a proposta de implantação de uma ciclovia utilizando borracha de pneu como agregado na composição do cimento para o bairro novo e como isto pode proporcionar uma melhoria na vida dos moradores do bairro e da uma utilização para os pneus que já foram descartados.

Além das ciclovias proporcionarem uma maior segurança aos ciclistas, a sua implantação pode atrair novas pessoas a utilizarem a bicicleta tanto para transporte como também para prática de esporte. Quanto mais pessoas optarem por esse transporte, menos poluição é distribuída diariamente no ar. As ciclovias promovem a ocupação do espaço público, tornando um lugar de convivência e não apenas de passagem. Os benefícios são praticamente incalculáveis, ao levar em consideração a melhoria na qualidade de vida de quem decide trocar o carro pela bicicleta, seja por necessidade de deslocamento ou pela prática de atividade física. E quanto a parte ambiental é possível dar uma nova utilização a pneus que muitas vezes são descartados de forma incorreta.

REFERÊNCIAS

Jornal Repercussão (2021) – A primeira ciclovia da américa latina: lazer, saúde e esporte. Disponível em: https://www.jornalrepercussao.com.br/esporte/a-primeira-ciclovia-da-america-latina-lazer-saude-e-esporte Acesso em 20 set 2022.

GEIPOT (2001). Manual de planejamento Cicloviário. Disponível em: http://projects.mcrit.com/tiete/attachments/article/291/Manual%20de%20planejamento%20ciclovi%C3%A1rio%20-%20GEIPOT%20-%202001.pdf Acesso em: 20 set. 2022.

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PELEGI, Alexandre. Levantamento mostra que usuário do transporte coletivo percorre maiores distâncias e perde mais tempo nos deslocamentos diários. 2018. Disponível em: http://antp.org.br/noticias/clippings/levantamento-mostra-que-usuario-do-transporte-coletivo-percorre-maiores-distancias-e-perde-mais-tempo-nos-deslocamentos-diarios.html Acesso em: 20 set 2022

PEREIRA, Glaucia. Estimativa de frota de bicicletas no Brasil. Journal of Sustainable Urban Mobility, v. 1, n. 1, 3 mar. 2021. Disponível em: https://dataverse.harvard.edu/dataset.xhtml?persistentId=doi:10.7910/DVN/YOFPTV Acesso em 20 set 2022.

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1Acadêmico de Engenharia Civil. Artigo apresentado a Faculdade de Educação de Porto Velho/UNIRON, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil, Porto Velho, 2022.

2Orientador Professor Especialista. Professor do curso de Engenharia Civil.