REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7271803
Jonael Macedo Nascimento
Mayara Rodrigues da Silva
RESUMO
O presente artigo tem como tema, Enfermeiro do Trabalho e a Redução de Riscos Ocupacionais. A enfermagem do trabalho é uma das modalidades da área da saúde que tem mais crescido em importância. O enfermeiro atua dentro das organizações, prestando cuidados e contribuindo na prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais com papel indispensável, uma vez que sua atuação abrange desde a prevenção de doenças. O objetivo geral deste estudo foi analisar as evidências científicas sobre as principais dificuldades que o Enfermeiro em Saúde Ocupacional enfrenta na prevenção de acidentes e no cuidado a doenças no ambiente organizacional. Para a coleta de dados e informações foram pesquisados, autores que melhor discutem sobre o tema abordado, bem como: sites no Google, incluindo artigos publicados em site, completos e disponíveis, em língua portuguesa e relacionada diretamente ao tema. Depois das buscas e de leitura exploratória foram artigos para discussão. Temáticas, na quais resultaram em categorias denominadas, como: medidas adotadas pela equipe de enfermagem na perspectiva de minimizar os riscos ocupacionais e compreendendo a conduta de acidentes de trabalho pela enfermagem.
Palavras Chaves: Riscos Ocupacionais, Saúde do Trabalhador, Enfermagem, Ambiente organizacional, Prevenção de acidentes.
ABSTRACT
This article has as its theme, Labor Nurse and the Reduction of Occupational Risks. Occupational nursing is one of the health care modalities that has grown in importance. Nurses work within organizations, providing care and contributing to the prevention of accidents at work and occupational diseases with an indispensable role, since their work ranges from disease prevention. The general objective of this study was to analyze the scientific evidence on the main difficulties that the Occupational Health Nurse faces in preventing accidents and in caring for diseases in the organizational environment. For the collection of data and information, authors were researched who best discuss the topic addressed, as well as: sites on Google, including articles published on the site, complete and available, in Portuguese and directly related to the topic. After the searches and exploratory reading, they were articles for discussion. thematic, which resulted in categories called occupational risks in the context of nursing in primary care; measures adopted by the nursing team with a view to minimizing occupational risks and understanding the conduct of occupational accidents by nursing.
Keywords: Occupational Risks, Occupational Health, Nursing, Organizational Environment, Accident Prevention.
1. INTRODUÇÃO
No contemporâneo contexto de globalizado da sociedade, muito se investe na consolidação e crescimento das organizações. Um desenvolvimento que depende significativamente da mão-de-obra e do empenho de trabalhadores a elas vinculados. Aos poucos então a sociedade vem compreendendo que o cuidado com o trabalhador é uma necessidade, uma vez que é por meio de sua ação direta que se dá o crescimento e fortalecimento das organizações que se utilizam de sua mão de obra.
De modo particular, a enfermagem do trabalho caracteriza-se como uma particularidade que vem se consolidando, a partir dos finais do último século, como uma das principais profissões existentes não somente em âmbito da área de saúde, mas de forma geral no contexto do trabalho e da sociedade hodierna como um todo.
Para Baptista (2011). O trabalho deve ser exercido em condições de segurança imediata e livre de doenças, a médio e longo prazo. Para isso, as organizações devem implementar o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), do qual faz parte, dentre outros profissionais, o Enfermeiro em Saúde Ocupacional, antigo Enfermeiro do Trabalho, cujas ações se destinam a proteger a integridade física dos trabalhadores. (Baptista 2011).
Para o autor supra citado, no contexto do SESMT, a ação do Enfermeiro em Saúde Ocupacional está intimamente ligada à prevenção e promoção da saúde do trabalhador, bem como à proteção contra riscos de acidentes por agentes químicos, físicos, biológicos e psicossociais. Sua atuação no ambiente laboral tem se tornado indispensável, pois contribui para a redução significativa no número de acidentes e doenças que afetam o trabalhador, promovendo a qualidade de vida e dando ênfase à melhor execução do trabalho.
O tema apresenta relevância para a saúde do trabalhador, bem como importância jurídica e social. O trabalhador, enquanto agente fundamental do processo de cidadania, insere-se no contexto dicotômico entre a manutenção do seu emprego e a rotina repleta de situações que necessitam de mudanças, o que causa conflitos no contexto laboral e traz problemas a sua saúde.
2. RISCOS OCUPACIONAIS NO CONTEXTO DA ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA
Os trabalhadores de enfermagem estão expostos aos mais diversos risco ocupacional até mesmo na atenção primaria. As condições de trabalhos, em conjuntos com os riscos a que se submete esta categoria, contribuem para situação de saúde- doenças destes trabalhadores.
Reportando o pensamento da política da humanização do ministério da saúde, deve-se lembrar que, para que o cuidado prestado aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) seja adequada é necessário que haja ambientes satisfatórios, recursos e condições dignas de trabalhos para os profissionais de enfermagem desenvolva suas funções laborais adequadamente. (SILVA; MELO,2006).
Para Haddad (2000), a qualidade de vida no trabalho é um dos principais determinantes de uma boa qualidade de vida. Vida sem trabalho não te significada, assim sendo, o trabalho passou a ocupar um lugar central na vida do homem.
Particularmente no Brasil, a enfermagem do trabalho foi incorporada às empresas de forma obrigatória no início da década de 1970, quando o governo brasileiro passou a exigir que as empresas contratassem profissionais especializados, tais como “médico do trabalho, enfermeiro do trabalho, auxiliar de enfermagem do trabalho, engenheiro de segurança do trabalho de segurança do trabalho e técnico de segurança do trabalho” (MOURO, 2010, p. 19).
A enfermagem do trabalho é apresentada como:
Um ramo da enfermagem de saúde pública e, como tal, utiliza os mesmos métodos e técnicas empregados na saúde pública visando a promoção da saúde do trabalhador; proteção contra os riscos decorrentes de suas atividades laborais; proteção contra agentes químicos, físicos, biológicos e psicossociais; manutenção de sua saúde no mais alto grau de bem-estar físico e mental e recuperação de lesões, doenças ocupacionais ou não ocupacionais e sua reabilitação para o trabalho (Silva, 2005, p. 34).
Levando em consideração o conceito de especialidade, Bulhões (1986, p. 243). Apresenta a enfermagem do trabalho nos seguintes termos:
A enfermagem do trabalho é uma especialidade destinada ao cuidado daquele que trabalha, portanto, preocupa-se com trabalhadores. Sua atenção volta-se para os trabalhadores de todas as categorias e de todos os setores de ocupação, onde quer que se encontrem.
Isso decorre das peculiaridades da atividade e ao fato de a presença do risco ocupacional ser inerente a determinados processos de trabalho, como é o caso do profissional de enfermagem. Entende-se por risco ocupacional situações que podem pôr fim ao equilíbrio físico, mental e social dos trabalhadores e não apenas as situações oriundas de acidentes e doenças (MIRANDA e STANCATO, 2008).
Assim, todo indivíduo que acessa o serviço deve ser considerado potencialmente de risco, uma vez que em sua maioria não possui um diagnóstico clinico (FILHO et.al, 2005). Isso implica na necessidade de a equipe de saúde manter vigilância e na adoção de normas de segurança de trabalho, haja vista que o risco de contaminação deve ser sempre interpretado pelo trabalhador como presente ao seu meio (GIR et.al, 2004).
Segundo Balsamo e Felli (2006), as instituições de saúde são consideradas locais tipicamente insalubres na medida em que propiciam a exposição de seus trabalhadores a inúmeros riscos inerentes ao trabalho nessa instituição.
Segundo Guedes e Mauro (2005), entende-se como fator de risco as características de trabalho que são capazes de provocar acidentes, danos ou doenças para a saúde do trabalhador, provocando o seu afastamento temporário ou permanente das suas atividades laborais.
Contudo, trata-se de profissionais que desenvolvem suas práticas em meio a múltiplos riscos disseminadores de doenças (RODRIGUES e PASSOS, 2009). Nesse contexto, se faz necessário investir na adoção de medidas preventivas com o intuito de diminuir a exposição do trabalhador a estes riscos.
Mediante a estes fatores, revela-se importante o uso de dispositivos de segurança preconizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego como, luvas, jalecos, óculos e protetores respiratórios, dentre outros, com o intuito de minimizarem contínuas ameaças à segurança e saúde do trabalhador (BRASIL, 2004).
Riscos Ocupacionais são fatores que levam alguma possibilidade de perigo ou dano ao trabalhador. De acordo com a Portaria n0 3.214, do Ministério do Trabalho do Brasil, de 1978, os riscos para a saúde e segurança dos trabalhadores, presentes ou relacionados ao trabalho, podem ser classificados em cinco grupos: Riscos Físicos, Riscos Químicos, Riscos Biológicos, Riscos de Acidentes, Riscos Ergonômicos.
Estes riscos podem ser:
Oculto: quando por ignorância, falta de conhecimento ou informação, irresponsabilidade, incompetência, o trabalhador sequer suspeita de sua existência.
Latente: quando o risco só se manifesta e causa danos em situações de emergência ou condições de estresse. O trabalhador sabe da existência dos riscos, mas as condições de trabalho o forçam a isso. Fato bem corriqueiro, aliás, no cotidiano da enfermagem.
Real: conhecidos de todos, mas sem possibilidades de controle, quer por inexistência de solução para tal, quer pelos altos custos exigidos, quer, ainda, por falta de vontade política. (MINISTÉRIO DO TRABALHO DO BRASIL, DE 1978).
3. O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DOENÇAS LABORAIS
A promoção da saúde do trabalhador compreende a proteção contra os riscos decorrentes de suas atividades laborais; proteção contra agentes químicos, físicos, biológicos, mecânicos e ergonômicos; manutenção de sua saúde no mais alto grau do bem-estar físico e mental; recuperação de lesões; doenças ocupacionais ou não ocupacionais e sua reabilitação para o trabalho (SOUZA, 2011).
A precaução com os problemas ergonômicos dos profissionais da saúde é uma questão recente, dado por certa característica dos profissionais, que centralizam suas energias nos pacientes, nos entendimentos, nos novos recursos e remédios e deixam as condições de trabalho nas unidades hospitalares em segundo plano (CORTEZ; VALENTE; RIBEIRO, 2011).
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), 1,1 milhão de pessoas morrem em todo o mundo, devido a fatores relacionados ao trabalho, relatam ainda que o crescimento populacional tem grande influência no aumento dos adoecimentos e acidentes de trabalho (OMS,1999).
Para Philipe (2010). O enfermeiro é considerado o principal veículo de comunicação dentro da equipe de enfermagem, exerce função de gestor, então é significativamente viável que este profissional filie seus conhecimentos na atuação da prevenção de acidentes ocupacionais amenizando os riscos e contribuindo para o bem-estar profissional.
Os riscos ocupacionais são decorrentes de processos de trabalho e com origem em certos componentes materiais, máquinas, ferramentas, instalações, espaço físico, métodos de trabalho dentre outros fatores que possam gerar riscos iminentes a saúde destes trabalhadores (CARVALHO,, 2011).]
A prevenção de acidentes, doenças e lesões no local de trabalho deve continuar a ser uma prioridade. Muito tem sido feito no controlo de doenças e acidentes relacionados só na melhoria da saúde e na proteção do posto de trabalho, mas também com o trabalho, especialmente ao longo das duas últimas décadas. Há que concentrar esforços não melhoria da qualidade de vida em geral, com consciência de contenção de custos (OLIVEIRA, 2012).
A ação mutua entre o enfermeiro do trabalho e o trabalhador diminui a notificação e a omissão dos acidentes ocupacionais. A sistematização da assistência de enfermagem (SAE) pode contribuir devido o acompanhamento periódico do trabalhador com o enfermeiro, assim podendo notificar, orienta-lo e encaminha-lo a assistência medica. (CASTRO, SOUSA, SANTOS 2010).
Os trabalhadores estão expostos a riscos externos ao trabalho, como uso de substancia química (álcool e drogas ilícitas), que ajuda no desenvolvimento de doenças e nos acidentes de trabalho, acarretando risco a equipe de trabalho. O enfermeiro sabendo destas informações pode desenvolver atividades estratégicas de ação informativa voltada neste tema. (Almeida MCV, Cezar-Vaz MR, Rocha LP, Cardoso LS, 2011).
O enfermeiro do trabalho identifica através do absenteísmo levantamento de patologia e na consulta de enfermagem elabora programas e palestras especificas sobre o assunto. Algumas empresas escondem as doenças ocupacionais para evitar prejuízos lucrativos, não percebendo que a prevenção é mais lucrativa, pois tendo um funcionário sadio e tratado a empresa lucra com a qualidade do serviço. (CASTRO, SOUSA, SANTOS 2010).
As notificações mais comuns no trabalhador portuário são problemas osteomuscular (15,8%-n=152), do sistema circulatório (9,1%- n=87), do sistema respiratório (2,6%-n=25) e o de transtornos mentais e comportamento (2,2% – n=17). Em cada grupo, as doenças mais frentes foram as lombalgias (6,2% – n=59), a hipertensão arterial sistêmica (8,3% – n=79), outras doenças respiratórias, como bronquite e asma (1,7%- n=17) e os episódios depressivos (1,2% -n=11). Essas são foram as patologias diagnosticadas e classificadas no grupo de doenças relacionadas ao trabalho. (ALMEIDA MCV, CEZAR-VAZ MR, ROCHA LP, CARDOSO LS, 2011).
O conhecimento das lesões das doenças ocupacionais fornece a enfermagem um benefício para a prevenção destas situações, validando os benefícios clínicos de enfermagem assim proporcionando um excelente serviço prestado e uma ótima qualidade de vida ao trabalhador portuário. (LIMA, Liliana Martins, BENTO GONÇALVES-RS 2012).
O presenteísmo e o acidente de trabalho estão ligados pois o funcionário para evitar faltas ou entregas de atestados comparece no trabalho doente, assim podendo seu caso clinico agravar, e podendo ocorrer um acidente ocupacional em si mesmo. O bom relacionamento com a chefia evitaria essas ocorrências de absenteísmo do trabalho, e a confiança de ser atendido no ambulatório do porto não só no momento de doença, mas em um atendimento primário. (CASTRO, SOUSA, SANTOS 2010)
O trabalho do profissional de enfermagem ocorre de modo fracionado, em etapas, com separação entre a compreensão e a atuação com dificuldades em entender, na realização de suas atividades, a própria constituição do trabalho, seus reflexos e as decorrências deste na vida dos indivíduos (DAHER et al., 2011).
Nesta perspectiva, Oliveira e Lima (2011) discorrem que cabe ao profissional de enfermagem, identificar e mapear as potenciais áreas de risco; levantar quais os possíveis acidentes que ali podem ocorrer e posteriormente elabora um plano de trabalho que vise à prevenção de acidentes
Pinheiro (2012) destaca a importância do profissional de enfermagem do trabalho atuando diretamente nas organizações, no intuito não somente de prevenir doenças e acidentes de trabalho, mas desenvolvendo um papel constante de promoção da saúde do trabalhador, representando assim, um enorme benefício para toda a coletividade da organização.
4. LEGISLAÇÃO ERGONÔMICA PARA OS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM
Neste sentido torna-se fundamental o conhecimento das leis para que se entenda a relação entre causa e efeito das atividades desenvolvidas e os acidentes pelos trabalhadores, de modo que seja possível a intervenção para promoção e recuperação da saúde dos profissionais (BITTAR et al., 2009).
Em 1919, foi regulamentada a Lei n.º 3.724, de 15//01/1919, que compreende a intervenção do Estado nas condições de trabalho no Brasil. Foi também criada a OIT (Organização Internacional do Trabalho), que já reconhecia a existência de doenças.
Profissionais Desenvolviam-se os primeiros conceitos de Higiene Industrial, de Ergonomia e fortalecia-se a Engenharia de segurança do trabalho. Em 1923, o Decreto n.º 16.027, de 30/04/1923, cria o Conselho Nacional do Trabalho, cuja função é o controle e a supervisão no que diz respeito à Previdência Social.
Os limites das atividades dos profissionais de enfermagem (auxiliar, técnico e enfermeiro) estão definidos no Decreto N° 94.406/87, que regulamenta a Lei N° 7.498/86, sobre o exercício profissional da Enfermagem. As atividades do enfermeiro estão descritas nos artigos 8° e 9°, as competências do técnico de enfermagem, no Artigo 10°, e as do auxiliar, no artigo 11° do referido decreto (BRASIL, 1987).
Lei nº 3724, que regulamenta as obrigações de todo empregador quando ocorrer o acidente de trabalho com seu funcionário, e assegura a responsabilidade do empregador pela integridade física do empregado, além de estabelecer diferenças entre morte, incapacidade permanente e incapacidade temporária parcial e total, e exige a intervenção policial para cada processo envolvendo acidente de trabalho (BRASIL, 1990).
E em 1945, a Portaria nº 229, de 19/06, regulamentou definitivamente o nome dado a Comissão e tornou obrigatória a sua implantação em empresas com mais de cem empregados. Em 1953 foi aprovada a nova regulamentação da CIPA, através da Portaria nº 155/53, do Ministério do Trabalho, a qual consolidou algumas atribuições dos membros da CIPA o que contribuiu para a organização e integração de patrões e empregados num trabalho conjunto pela prevenção de acidentes de trabalho.
Surge o conceito de saúde ocupacional.
“A Saúde Ocupacional surge, nas grandes empresas, com o traço da multi- interdisciplinaridade, com a organização de equipes multiprofissionais, e a ênfase na higiene industrial, com lugar de destaque na indústria nos países industrializados” (MENDES, 1991)
Para o Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS (BRASIL, 2007), o processo saúde / doença norteia a compreensão do que venha a ser a Saúde do Trabalhador, onde considera-se a saúde e a doença como processos dinâmicos, estreitamente articulados com os modos de desenvolvimento produtivo da humanidade em determinado momento histórico.
Bulhões (1986) afirma que a enfermagem do trabalho é uma especialidade destinada ao cuidado daquele que trabalha, portanto, preocupa-se com trabalhadores. Sua atenção volta-se para os trabalhadores de todas as categorias e de todos os setores de ocupação, onde quer que se encontrem.
As diretrizes trazidas pela Política Nacional de Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde (BRASIL, 2004) visam à redução dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, através de ações de promoção, reabilitação e vigilância na área de saúde. Suas diretrizes compreendem a atenção integral à saúde, a articulação intra e intersetorial, a participação popular, o apoio a estudos e a capacitação de recursos humanos.
Conforme denominado pelo Ministério do Trabalho e Emprego – MTE (BRASIL, 2009), o Enfermeiro do Trabalho executa atividades relacionadas ao serviço de higiene, medicina e segurança, integrando equipes de estudos com vistas à preservação da saúde e valorização do trabalhador.
Saúde do trabalhador é a área de conhecimento e aplicação técnica que dá conta do entendimento dos múltiplos fatores que afetam a saúde dos trabalhadores e seus familiares, independente das fontes de onde provenham das consequências da ação desses fatores sobre tal população (doenças) e das variadas maneiras de atuar sobre estas condições… (MENDES, 2011)
Para o autor o processo de segurança e prevenção de acidentes de trabalho deve ser entendido, dentro da empresa moderna, como uma necessidade de qualquer sistema produtivo e como um direito de todo ser humano que se dedica ao trabalho.
5. CONDIÇÕES DE TRABALHO DA ENFERMAGEM UMA DETERMINANTE DA SAÚDE PARA O TRABALHADOR
O enfermeiro em saúde ocupacional trabalha com as características do ambiente de cada tipo de organização onde atua, assim, é preciso conhece-lo, por meio da elaboração de diagnóstico situacional.
Para Silva, (2005). O ambiente pode ser arriscado, perigoso, complexo, coletivo, contínuo e em regime de confinamento, como ocorre nas plataformas de petróleo offshore, que é organizada e tem funcionamento semelhante ao de uma cidade, de forma a oferecer todo o suporte que os trabalhadores precisam.
A enfermagem do trabalho é apresentada como:
Um ramo da enfermagem de saúde pública e, como tal, utiliza os mesmos métodos e técnicas empregados na saúde pública visando a promoção da saúde do trabalhador; proteção contra os riscos decorrentes de suas atividades laborais; proteção contra agentes químicos, físicos, biológicos e psicossociais; manutenção de sua saúde no mais alto grau de bem-estar físico e mental e recuperação de lesões, doenças ocupacionais ou não ocupacionais e sua reabilitação para o trabalho (Silva, 2005, p. 34).
Levando em consideração o conceito de especialidade, Bulhões (1986, p. 243). Apresenta a enfermagem do trabalho nos seguintes termos:
A enfermagem do trabalho é uma especialidade destinada ao cuidado daquele que trabalha, portanto, preocupa-se com trabalhadores. Sua atenção volta-se para os trabalhadores de todas as categorias e de todos os setores de ocupação, onde quer que se encontrem.
Os acidentes de trabalho são preocupações constantes no universo das empresas. A quantidade de empregados que atuam nas organizações demonstra que os volumes de atividades realizadas são considerados elevados, devido à necessidade de atendimento de sua demanda (GRAVENA, 2002).
Para Demori, (2008). Ressalte-se que a segurança no trabalho é garantida através de medidas de prevenção de acidentes no trabalho, decorrentes de fatores de riscos operacionais. Sob os aspectos legais e de prevenção
Acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade do trabalho. Sob o ponto de vista prevencionista, o acidente de trabalho é o mais abrangente, englobando também os quase acidentes e os acidentes que não provocam lesões, mas perda de tempo ou danos materiais (SALIBA, 2004, p. 19).
De acordo com Lasmar e Mejia (2012, p. 04) “por ato inseguro entende-se como a forma pela qual as pessoas estão expostas de forma consciente ou inconsciente aos riscos de acidentes”
Doenças ocupacionais são aquelas adquiridas ou desencadeadas em função das condições especiais em que o trabalho é desempenhado pelo profissional. O aumento de casos das doenças ocupacionais ocorreu após o surgimento do capitalismo, onde os trabalhadores passaram a ser consumidos pelo trabalho, sobrecarregados por inúmeras atividades ocasionando com isso um sofrimento físico e mental. Subdividem-se em: Doenças Profissionais ou tenopatias: o próprio trabalho é o causador da doença do Trabalho ou mesopatias: o trabalho não é a causa específica da doença, mas atua, em muitos casos, agravando-a. (Lasmar e Mejia, 2012, p. 04)
Para o autor; as doenças laborais ou ocupacionais são aquelas que o indivíduo adquire em função de sua exposição a agentes ou condições que possam desencadeá-la.
Sendo assim, é necessário que a enfermagem reconheça o processo de trabalho e os riscos potenciais a que está exposto. Segundo Mastroeni (2004) as doenças e acidentes derivados do trabalho compõem um relevante problema de saúde pública em todo o mundo, sendo necessário direcionar a atenção para a prevenção dos mesmos e o acompanhamento pós-exposição ocupacional. vale ressaltar também, nesse contexto, é importante o contínuo aprimoramento dos profissionais de saúde no sentido de reconhecer os riscos de sua atividade.
Ainda Freitas e Passos (2010) pontuam que os riscos ocupacionais são fatores diretamente ligados à área e o exercício de atuação de cada profissional. E a equipe de saúde, em especial a enfermagem, está exposta a riscos que emergem das mais variadas exposições, diretamente ligada a assistência aos clientes, bem como ao tempo empregado ao realizá-las junto ao mesmo.
Conforme prevê a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde que regulamenta a pesquisa com seres humanos (BRASIL, 2011). Avaliado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, aprovado, mediante Parecer Consubstanciado n°222.1/2011. Objetivando manter o anonimato dos participantes optou-se por identificá-los pela letra E, seguida do número da ordem de realização da entrevista, ou seja, E1 a E14.
A fim de evitar os perigos que o cercam em meio à organização do ambiente de trabalho, conforme expresso por E1 e E2:
“A segurança no local de trabalho está relacionada com […] a disponibilidade de treinamentos […] por parte da secretaria, no sentido de evitar os acidentes e de esclarecer as doenças que podem vir a acontecer
[…] acho que é toda medida que for tomada para proteção dos funcionários.
(E1)”.
“A segurança do local de trabalho ela começaria desde a organização do ambiente de trabalho […], a disponibilidade de EPI’s […], a capacitação dos próprios profissionais […], quanto à conscientização ao uso do EPI para sua própria segurança […] (E2)”. (BRASIL, 2011).
Conforme prevê a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde que regulamenta a pesquisa com seres humanos (BRASIL, 2000). Avaliado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, aprovado, mediante Parecer Consubstanciado n°222.1/2011. Objetivando manter o anonimato dos participantes optou-se por identificá-los pela letra E, seguida do número da ordem de realização da entrevista, ou seja, E1 a E14.
Assim, o profissional de saúde necessita de estrutura organizacional e espaço para a execução do labor de forma adequada, haja vista que as condições de trabalho influenciam o comportamento do mesmo (BARBOSA et.al (2009) apud BULHÕES (1998).
A cotidianidade do trabalho e a constante exposição aos riscos ocupacionais agregam a possibilidade de o profissional acidentar-se e/ou adquirir agravos de origem ocupacional. Isto decorre da exposição a agentes químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e psicossociais, os quais acrescem as possibilidades da aquisição de doenças (NEVES et. al, 2011).
A enfermagem é uma das principais profissões sujeitas a exposição à material biológico. Para Almeida et.al, (2009) isso relaciona-se ao fato de serem em número maior no serviço de saúde, estar em contato direto na assistência e, também, ao tipo e frequência de procedimentos realizados.
Deste modo Simão et al, (2010) enfatizam que a equipe de enfermagem por realizar a assistência ao paciente se expõe à situações de acidentes inerentes ao contato com material biológico, podendo assim, desencadear doença ocupacional.
“[…] como fizemos parte da enfermagem e estamos em contado direto com as pessoas. Corremos grandes riscos de adquirir doenças contagiosas, como tuberculose, […] e também a contaminação com o manuseio de substâncias como sangue na realização de punções venosas, em auxilio de suturas e em todos os procedimentos que tiverem secreções […] (E1)”. (BRASIL, 2011).
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) considera como principais fatores de risco para os trabalhadores de saúde, radiações ionizantes, ruído, temperatura e eletricidade. Todavia os demais agentes físicos podem e normalmente estão presentes no ambiente hospitalar. (BRASIL, 1995).
Os trabalhadores de saúde estão expostos à enorme variedade de produtos tóxicos. Centenas de substâncias são de uso hospitalar, todas elas podendo constituir-se em risco químico. (SILVA, 2005). Anestésicos, esterilizantes, desinfetantes, solventes, agentes de limpeza, anti-sépticos, detergentes e medicamentos diversos são diariamente manipulados pelo trabalhador de enfermagem. “Tudo é veneno, não há nada que não seja veneno. Depende tão somente da dose”, dizia Para celso (1493 – 1541).
Quaisquer fatores que coloque o trabalhador em situação vulnerável e possa afetar sua integridade, e seu bem estar físico, mental e social é considerado como risco de acidente. (COHN, 1985) Sendo eles caracterizados por:
Jornadas prolongadas de trabalho.
Turnos alterados ou trabalho noturno e em turnos que provocam um desgaste levando ao cansaço excessivo do trabalhador. Falta de tempo destinado ao descanso e ao lazer.
Situações conflitantes entre as relações interpessoais (princípios religiosos, políticos e morais.
Tensão, estresse, fadiga, trabalho acelerado, fatores geradores de desgaste emocional, alteração do humor e da relação interpessoal com membros da equipe.
Máquinas e equipamentos sem proteção.
Probabilidade de incêndio e explosão.
Armazenamento inadequado. (COHN, 1985)
Qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde é considerado risco ergonômico. São exemplos:
Condições e processos de trabalho inadequados.
Excesso de cargas físicas que podem levar a fadiga e lombalgias.
Posturas inadequadas.
Ritmo excessivo de trabalho.
Levantamento de peso.
Períodos prolongados numa mesma posição, repetitividade, monotonia. (COHN, 1985).
5.1 Quadro 1 – Classificação dos Principais Riscos Ocupacionais em Grupos de acordo com sua Natureza e a padronização das cores correspondentes
Grupo 1 Verde | Grupo 2 Vermelho | Grupo 3 Marrom | Grupo 4 Amarelo | Grupo 5 Azul |
Risco Físicos | Riscos Químicos | Riscos Biológicos | Riscos Ergonômicos | Riscos de Acidentes |
Ruídos | Poeira | Vírus | Esforço físico intenso | Arranjo físico inadequado |
Vibração | Fumos | Bactérias | Levantamento transporte manual de peso | Máquinas e equipamentos sem proteção |
Radioçoes ionizante e não ionizantes | Névoas | Protozoários | Exigência de posturas | Ferramentas inadequadas |
Frio | Gases | Parasitas | Imposição de ritmos excessivos | Eletricidades |
Substancias, compostos ou químicos | Trabalhos em turno e noturno | Probabilidade de incêndio e explosão | ||
Outras situações Causadoras de stress físico e/ou psíquico |
6. METODOLOGIA E RESULTADOS E DISCUSSÃO
Trata-se de uma pesquisa do tipo descritiva e exploratória, A saúde do trabalhador constitui uma área da saúde pública que tem como objetivo de estudo e intervenção as relações entre o trabalho e a saúde. Os dados foram coletados de artigos científicos disponíveis na Internet e literatura, em língua portuguesa.
Após a realização da busca nos bancos de dados com as palavras associadas, foi feita uma leitura se letiva dos artigos encontrados na mesma, analisando quais bibliográficas atendiam à problemática da pesquisa.
A Enfermagem é uma das profissões da área de saúde, cuja essência e especificidade é o cuidado ao ser humano, individualmente, na comunidade ou na família, desenvolvendo atividades de promoção, prevenção de doenças, recuperação e reabilitação da saúde, atuando em equipes. (DURAN et al, 2007).
Diante das responsabilidades, o enfermeiro do trabalho é um profissional essencial na prevenção, redução e/ou eliminação dos riscos à saúde do trabalhador. Mas contribuindo não apenas para a qualidade de vida do trabalhador como também na orientação e prevenção de acidentes de trabalho.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), 1,1 milhão de pessoas morrem em todo o mundo, devido a fatores relacionados ao trabalho, relatam ainda que o crescimento populacional tem grande influência no aumento dos adoecimentos e acidentes de trabalho (OMS,1999).
Grande parte dos profissionais de enfermagem, ao início de sua carreira, desconhecem os Riscos Ocupacionais a qual serão submetidos todos os dias de trabalho, portanto vê-se a necessidade de um prévio esclarecimento.
Talvez seja pelo fato de ser recente a tomada de interesse quanto aos riscos ocupacionais em profissões diretamente ligadas a área da saúde, um interesse tardio, porém de grande relevância ( MENDES, 2011).
É nesse ponto que queremos chegar, onde seja dado o valor necessário ao profissional de enfermagem, e que ele possa exercer seu papel fundamental, que é salvar vidas.
Sendo assim, com a devida valorização, teremos profissionais realmente entusiasmados em contribuir para a prevenção de acidentes, diminuindo os riscos e a insatisfação do quadro de funcionários.
A enfermagem do trabalho tem trabalhado incessantemente na prevenção de acidentes e doenças laborais, participa também no acompanhamento daqueles que necessitam de um reestabelecimento em sua saúde. (ATLAS,1995).
7. CONSIDERAÇÕES
A partir da realização desta pesquisa, fica clara a importância do profissional da enfermagem do trabalho atuando diretamente nas organizações, no intuito não somente de prevenir acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, mas desenvolvendo um papel relevante na promoção da saúde do trabalhador, representando assim, um enorme benefício para toda a coletividade da organização.
Dessa forma, foi observado que existem muitas pesquisas na literatura de enfermagem em saúde ocupacional sobre as condições de trabalho em diversos tipos de organizações, incluindo os riscos que corre o próprio enfermeiro.
Diversos são os fatores relacionados à ocorrência de agravos na enfermagem, assim faz-se necessário a adoção de medidas preventivas com vistas a sua redução.
Para Donato e Zeitoune (2006) a analogia em meio às exposições ocupacionais e o advento de doenças são reconhecidos desde a antiguidade, os quais podem ter maior ou menor frequência de acordo com o uso medidas de proteção, segurança e do modelo de labor exercido pelos trabalhadores.
Toda via, foi possível aprofundar o conhecimento sobre a necessidade de reconhecer os possíveis geradores de riscos, bem como a necessidade do uso rotineiro de proteção individual incorporado ao cotidiano do profissional e a qualificação da equipe de enfermagem no desenvolvimento diário de seu aprimoramento técnico – científico.
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