REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7181941
Autoria de:
Auricélia Henrique Almeida Leite
José Cerqueira Cavalcante
Orientador:
Benício de Morais Lacerda
RESUMO
Sabe-se que o concreto é um componente que pode ser considerado o mais utilizado na área da construção civil. É importante ressaltar que existem estudos voltados no intuito de encontrar meios que possam ter maior trabalhabilidade, resistência e vida útil. Neste caso fez-se necessário experimentar o pó de pedra na mistura de concreto de cimento portland para a fabricação de pré-moldados, onde substitui a areia natural de rio por pó de pedra, no qual é obtido através do processo de britagem de rocha com diâmetro inferior a 4,75mm, sendo a mais fina dentre as classificações de britas, apresentando uma distribuição granulométrica bem homogenia livre de materiais orgânicos, com maior utilização em revestimento asfáltico. Na execução da fabricação dos pré-moldados foi necessário o desenvolvimento de um traço de concreto, usando um aditivo acelerador que dobrou a produção significativamente, devido à diminuição do tempo para desforma, além disso, este método evitará impactos negativos ao meio ambiente, pois, não precisará fazer a retirada direta de areia dos leitos dos rios. Diante disso, pode-se dizer que o presente estudo tem como objetivo principal demonstrar que a substituição da areia natural por pó de pedra reduzirá o custo da produção e ainda permitir com o uso do aditivo um aumento de 50% na fabricação dos pré-moldados, podendo ainda categorizar os aditivos que serão empregados na mistura do material e apresentar as normas regulamentadoras para o uso de concreto de cimento portland.
PALAVRAS-CHAVES: Ambiental; Economia; Produção.
1. INTRODUÇÃO
Com a evolução do concreto armado na construção civil, vieram à tona várias mudanças, afim de implementar inovações que oportunizou empresas a alcançarem maiores produção com menores custos. Outro ponto que pode se dizer que melhorou muito a qualidade e diminuíram os efeitos ambientais. Nesse caso, podemos destacar o experimento realizado na empresa Madecon, utilizando o pó de pedra na mistura de concreto de Cimento Portland para a fabricação de pré-moldados, onde substituiu-se a areia natural de rio pelo pó de pedra, através do processo de britagem de rocha com diâmetro inferior a 4,75mm, aparentemente a mais fina dentre as classificações de britas, apresentando uma distribuição granulométrica bem homogenia livre de materiais orgânicos, com maior utilização em revestimento asfáltico.
Assim, para a fabricação dos pré-moldados foi necessário o desenvolvimento de um traço de concreto, usado com um aditivo acelerador que dobrou a produção consideravelmente, neste caso houve a diminuição do tempo para desforma, além disso, com esse método evitará impactos negativos ao meio ambiente, pois, não precisará fazer a retirada direta de areia dos leitos dos rios. Diante disso, a substituição da areia natural por pó de pedra reduzirá o custo da produção e ainda permitirá realizar o uso do aditivo com um aumento de 50% na fabricação dos pré-moldados para aplicar nas drenagens profundas ligadas ao processo de sustentabilidade, economia, segurança e eficiência no desempenho técnico.
O presente artigo foi idealizado no intuito de mesclar teoria e prática que tem como ideia central o desenvolvimento profissional acadêmico por meio da participação direta na construção de pré-moldados com uso de materiais sustentáveis.
2. METODOLOGIA
A metodologia utilizada viabiliza a revisão descritiva, partindo da exploração sistêmica documental, bem como no experimento in loco da fabricação de pré-moldados. O artigo retrata sobre as mudanças e inovações das técnicas utilizadas na fabricação civil pós revolução industrial na fabricação de pré-moldados.
- Ensaios de granulometria dos agregados graúdos e miúdos – NBR 7211/2009
- Ensaio de densidade específica dos agregados miúdos – (DNER-ME 084/95)
- Ensaio de densidade específica dos agregados graúdo – (DNER-ME 081/98)
- Ensaio de densidade aparente dos agregados – (DNER-ME 152/95)
- Ensaio de pulverulento, impureza orgânicas – (NBR 7219:2010)
- Ensaios de torrões de argila – (NBR 7218:2010)
- Ensaio de inchamento de areia – (NBR 6467)
- Ensaio de índice de forma dos agregados graúdos – (DNER-ME 086/94)
- Ensaio de abrasão los Angeles de agregados graúdos – (DNER-ME 035/98
- Durabilidade dos agregados – (DNER-ME 089/94
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1 – A produção de pré-moldados visa a melhoria na qualificação do material, na economia e na sustentabilidade ambiental e segurança. Com a melhoria do traço de concreto que se utilizou um aditivo acelerador que possivelmente dobrou a produção significativamente, um dos motivos foi devido à diminuição do tempo para desforma, além disso, este método evitará impactos negativos ao meio ambiente, pois, não precisará fazer a retirada direta de areia dos leitos dos rios, proporcionando um processo sustentável, seguro e econômico. Vale ressaltar que a própria empresa fabricando esse material resultará no atendimento imediato em suas necessidades específicas.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Baseando-se na pesquisa, pode se dizer que a construção civil mudou significativamente após a Revolução Industrial, e com base nisso algumas empresas buscam introduzir novas técnicas e assim podemos evidenciar que a empresa Madecon apresenta a técnica utilizando o pó de pedra na mistura de concreto de cimento Portland para a fabricação de pré-moldado, ao invés de utilizar a areia natural dos rios, obtendo por meio do processo de britagem de rocha com diâmetro inferior a 4,75mm, a mais fina dentre as classificações de britas, apresentando uma distribuição granulométrica bem homogenia livre de materiais orgânicos, com maior utilização em revestimento asfáltico que apresentaram diversas vantagens para a empresa na construção civil.
Observamos que as empresas vêm apresentando crescimento no investimento de técnicas sustentáveis, promovendo o baixo custo e o tempo de construção, bem como na qualidade dos serviços. Visando o crescimento e expansão no mercado, no investimento do pré-moldado para contornar a crise atual.
REFERÊNCIAS
- DNER-ME 081/98
- DNER-ME 152/95
- NBR 7219:2010
- NBR 7218:2010
- NBR 6467
- DNER-ME 086/94
- DNER-ME 035/98
- DNER-ME 089/94