REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7035510
Autores:
Kawanna Franco Mota1
Hanah Kamada Chaves Ribeiro2
Raíssa Andrade do Nascimento2
Tsutomu Kamada Chaves Ribeiro2
Tawanna Franco Mota3
Jonas da Silva Gonçalves3
Orientador:
Caio Vinicius Botelho Brito3
Coorientador:
Petrônio Lauro Teixeira Potiguar Junior3
RESUMO
Objetivo: Proporcionar dados clínicos e epidemiológicos sobre o perfil do câncer em pacientes indígenas na região oeste do Pará. Método: Realizou-se um estudo descritivo do tipo transversal, baseada em análise retrospectiva dos prontuários eletrônicos de pacientes atendidos no Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), localizado em Santarém, no Oeste do Pará, no período de julho de 2012 a julho de 2017. Resultados: Sabe-se que 8 indígenas receberam o diagnóstico de câncer. Destes, 37,5% eram do sexo feminino e 62,5% eram do sexo masculino. O câncer de colo uterino foi o tipo de câncer mais encontrado entre os índios (37,5%), atingindo 100% das índias investigadas. Entre os homens, 40% receberam o diagnóstico de leucemia linfocítica aguda, 40% de Sarcoma ósseo e 1 registro de carcinoma basocelular. Conclusão: Os resultados deste estudo apontam a necessidade de investimentos no setor da saúde indígena na Amazônia brasileira, propiciando a implantação de políticas públicas que levem à realização de ações mais direcionadas de prevenção, detecção e tratamento precoces.
Palavras-chave: Índios Sul-Americanos; Neoplasias; Saúde de Populações Indígenas.
ABSTRACT
Objective: To provide clinical and epidemiological data on the cancer profile in indigenous patients in western Pará. Method: A descriptive cross-sectional study was conducted, based on a retrospective analysis of the electronic medical records of patients treated at the Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), located in Santarém, in western Pará, from july 2012 to july 2017. Results: It is known that 8 indigenouss were diagnosed with cancer. Of these, 37.5% were female and 62.5% were male. Cervical cancer was the most common type of cancer among Indians (37.5%), affecting 100% of the indies investigated. Among men, 40% were diagnosed with acute lymphocytic leukemia, 40% bone sarcoma and 1 record of basal cell carcinoma. Conclusion: The results of this study point to the need for investments in the indigenous health sector in the Brazilian Amazon, enabling the implementation of public policies that lead to the realization of actions aimed at prevention, early detection and treatment.
Keywords: Indians South American; Neoplasm; Health of Indigenous Peoples.
INTRODUÇÃO
O Câncer é um importante problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Estimou-se, para o Brasil, no biênio 2018-2019, a ocorrência de 600 mil casos novos de câncer, para cada ano INCA (2017). A urbanização, a industrialização que altera o estilo de vida, dentre elas uma alimentação sem controle nutricional e desregrada e a maior expectativa de vida da população são os principais fatores que contribuem para o aumento da incidência das doenças crônico-degenerativas, entre elas o câncer (NASCIMENTO ER, et. al., 2015). Esses fatores favorecem o aumento dos agentes cancerígenos ambientais e/ou uma exposição por tempo prolongado dos seres humanos a esses agentes (COIMBRA JR CEA, 2009).
Grandes transformações globais das últimas décadas alteraram a situação de saúde de muitos povos, acarretando novos modos de vida e novos padrões de consumo (FORTES PAC e RIBEIRO H, 2014). É o que vem ocorrendo, por exemplo, com a população indígena do Brasil: historicamente, o perfil de mortalidade envolvendo a população indígena brasileira revelava prevalência de patologias infecciosas e parasitárias. Nos últimos anos, em decorrência da mudança dos hábitos de vida, tem-se observado aumento gradativo da mortalidade/morbidade por doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica e neoplasias (FREITAS JR R, et. al., 2016).
Além disso, embora haja evidências de menor incidência de câncer em povos indígenas, taxas de óbito mais elevadas foram relatadas nesses grupos em relação à população em geral (AGUIAR JR. PN et. al, 2015). Acredita-se que tais resultados adversos reflitam o estágio avançado do câncer no momento do diagnóstico, a falta de informação sobre a doença, a maior incidência de morbidades e a disparidade no acesso a serviços específicos de saúde para diagnóstico e tratamento, que aos povos indígenas é bastante frágil, em especial na região Amazônia onde o espaço territorial é vasto e de difícil acesso. (MOORE SP et. al, 2015). Dessa forma, a Política Nacional de Atenção à saúde dos povos Indígenas ressalta que essa população apresenta maior vulnerabilidade entre a população brasileira para patologias mais graves, entre elas o câncer (FUNASA, 2002).
Apesar da grande heterogeneidade étnica, os povos indígenas estão entre os segmentos mais vulneráveis da sociedade no mundo todo, com grande representação em populações extremamente carentes e marginalizadas em seus países de residência (BORGES MFSO, et al.2019). Ainda segundo os mesmos autores, apesar da baixa disponibilidade de dado de prevalência de câncer em populações indígenas, as estimativas indicam que a incidência da doença vem aumentando nessas comunidades (BORGES MFSO, et al., 2019; MARRONI MA, 2010; SPECK NM, et al.,2009).
Dessa forma, tendo em vista a escassez de informações a respeito do tema e a necessidade de politicas assistenciais a esses povos, o presente trabalho visa proporcionar dados clínicos e epidemiológicos sobre o perfil do câncer em pacientes indígenas, utilizando dados de pacientes indígenas com câncer de um hospital de referência do oeste do estado do Pará, na Amazônia brasileira.
MÉTODOS
Trata-se de um estudo descritivo do tipo transversal, baseada em análise retrospectiva dos prontuários eletrônicos de pacientes atendidos no Hospital Regional do Baixo Amazonas – HRBA, hospital referência no tratamento do câncer para cerca de 20 municípios da região Oeste do Pará.
O HRBA está localizado na cidade de Santarém e assiste uma região geográfica onde vivem aproximadamente 2.627 indígenas, segundo o IBGE. Além desses povos atende pessoas de vários municípios conforme se observa abaixo (Figura 1).
FIGURA 1 – MAPA APRESENTANDO AS TERRAS INDÍGENAS (POLÍGONOS NA COR CINZA) E A REGIÃO ONDE SE LOCALIZA O HRBA (LINHA TRACEJADA)
Toda a pesquisa foi realizada segundo os princípios éticos regidos pelas diretrizes e normas regulamentadoras de acordo com a resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). O projeto também passou por aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa em Seres Humanos da Universidade Estadual do Pará-campus Santarém com parecer nº 2.014.126.
A população investigada foi representada por pacientes indígenas com diagnóstico de câncer confirmado por meio de exames histopatológicos ou mielograma (neoplasia hematológica) matriculados no HRBA no período de julho de 2012 a julho de 2017.
Foram incluídos na pesquisa os prontuários dos pacientes indígenas que receberam o diagnóstico no período estabelecido pela pesquisa e excluídos do estudo os prontuários dos pacientes não indígenas e os que não e os que tiveram diagnóstico antes ou após o período estabelecido para o estudo.
Os dados obtidos foram organizados em planilhas do programa Microsoft Excel 2007 e foram submetidos à análise estatística descritiva e aplicado teste de homogeneidade utilizando o teste G. Foram produzidos gráficos e tabelas para representação das frequências absolutas e frequências relativas das variáveis estudadas.
RESULTADOS
Ao se iniciar as pesquisas no Hospital Regional do Baixo Amazonas observou-se que foram atendidos 24 pacientes indígenas no departamento de oncologia do HRBA, entre julho de 2012 e julho de 2017. Desses, 8 tiveram diagnóstico confirmado de câncer, dos quais 37,5% eram do sexo feminino e 62,5% do sexo masculino (Tabela 1).
A mediana de idade foi de (39,5). Foi observado que entre os homens houve um predomínio de pacientes mais jovens, abaixo dos 20 anos. Entre as mulheres houve um predomínio na faixa etária acima dos 60 anos (Tabela 1).
TABELA 1 – DISTRIBUIÇÃO DOS CASOS DE CÂNCER EM ÍNDIOS, SEGUNDO FAIXA ETÁRIA E SEXO, ATENDIDOS NO HRBA, PERÍODO 2012-2017
A maior parte dos indígenas era procedente da aldeia Mapuera. E dentre as etnias os índios Wái Wái foram os que mais apresentaram casos, registrou-se 62,5%, equivalendo a 5 dos pacientes, sendo seguida pela etnia Mundurukú (25%) e etnia Kaxuyána (12,5%), conforme demonstrada na Tabela 2.
TABELA 2 – DISTRIBUIÇÃO DOS CASOS DE CÂNCER, SEGUNDO A ETNIA INDÍGENA, ATENDIDOS NO HRBA, PERÍODO 2012 – 2017
A neoplasia maligna mais prevalente nos indígenas atendidos no HRBA foi câncer de colo de útero, correspondendo a 37,5% do total (Tabela 3), acometendo assim 100% das mulheres indígenas.
TABELA 3 – DISTRIBUIÇÃO DOS CASOS DE CÂNCER EM ÍNDIOS, SEGUNDO O TIPO DE CÂNCER, ATENDIDOS NO HRBA, PERÍODO 2012 – 2017
DISCUSSÃO
Nesse estudo, a distribuição dos casos de câncer nos índios atendidos no Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), no período de 2012 a 2017, mostrou maior número de casos registrados entre homens, dado diferente aos achados de Nascimento ER, et al. (2015), que documentaram 47 casos de câncer entre índios do Pará atendidos no Hospital Ophir Loyla, entre 2001-2012, sendo 32 (68,09%) em mulheres e 15 (31,91%) em homens. Quanto a faixa etária, os achados também foram discordantes, enquanto o estudo realizado no Hospital Ophir Loyla encontrou prevalência de câncer em pacientes com idades mais altas, o presente estudo, encontrou predomínio de faixas etárias mais jovens e em idosos.
Notou-se que 50% dos pacientes tinham 20 anos ou menos. Foram registrados 2 casos de Leucemia Linfocítica Aguda (LLA) e 2 casos de Sarcoma Ósseo e partes moles. Nos estudos de Nascimento et al, apenas 14,8% dos indígenas com câncer possuíam menos de 20 anos, registrando 1 caso de LLA e 1 caso de Sarcoma de partes moles nessa nesses pacientes. Não foram encontrados estudos que tratassem especificamente do câncer infatojuvenil em pacientes indígenas. Os dados nacionais indicaram para 2017, 12.600 novos casos de câncer na faixa etária de zero a 19 anos, tendo as leucemias o maior percentual de incidência (26%) INCA (2017).
Quanto ao local de procedência, os municípios de Oriximiná e Jacareacanga registraram mais casos. As terras indígenas da etnia Wái Wái (grupo que totalizou maior número de casos de câncer neste estudo) estão localizadas no município de Oriximiná, a 280 km de Santarém e concentra a terceira maior população indígena do estado, segundo o IBGE (2010). Já o município de Jacareacanga concentra o maior número de índios do estado, de onde são provenientes os povos Mundurukú que registraram o segundo maior número de índios com câncer. Dessa forma, suas maiores populações e a proximidade desses povos aos serviços de assistência à saúde, contribuiu para o maior número de câncer nos povos Wái Wái e Mundurukú, dentre os atendidos no HRBA.
A distribuição dos casos de câncer em índios de acordo com o sexo e o tipo de câncer, mostrou que todas as mulheres indígenas da pesquisa receberam o diagnóstico de câncer de colo uterino (100%). Essa elevada taxa é concordante com os achados de Nascimento ER, et al. (2015) e Sebastian MS e Hurtig AK (2004), que também encontraram entre as mulheres uma maior prevalência de câncer cervical em seus estudos com taxas, respectivamente, de 76,69% e 26,5%. Nota-se com isso, uma frequência elevada do tumor cervical nos estudos realizados na Amazônia brasileira, refletindo uma maior prevalência da neoplasia do colo uterino na região norte em comparação as demais regiões do Brasil. Segundo informações do Instituto Nacional do Câncer, a região Norte do Brasil é a única onde o câncer de colo do útero tem a maior magnitude, com taxas ajustadas bem maiores do que a média mundial, (25,62/100 mil), semelhantes à América Central, INCA (2017).
A neoplasia maligna cervical também representou o diagnóstico mais prevalente na população indígena geral (37,5%). Ademais, no Brasil, o câncer de colo de útero ocupa a terceira posição em frequência, com estimativas de 15,43/100 mil mulheres (NASCIMENTO ER, et al., 2015). Esse fato é justificado pela alta prevalência da infecção pelo papiloma vírus humano (HPV) em países em desenvolvimento, sendo a infecção sexualmente transmissível (IST) mais comum entre as mulheres e o principal fator para o desenvolvimento dessa neoplasia (NEGRÃO SEC, et al., 2018).
Assim, alguns padrões comportamentais da população indígena acabam favorecendo a transmissão sexual do HPV e consequentemente a ocorrência de câncer do colo uterino nessa população: início de relações sexuais em idade precoce, ocorrência de múltiplos parceiros ao longo da vida, histórico de IST, parceiros promíscuos, imunodeficiências e condição sócio econômica desfavorável que impedem a realização do Papanicolau e tratamento das lesões precursoras adequadamente (SPECK NMG, et al., 2015).
Nessa casuística, nenhum caso de câncer de mama foi diagnosticado no HRBA, dado conflitante ao cenário nacional. De acordo com o Inca (2017), o câncer de mama é o mais incidente entre as mulheres no Brasil, com 59.700 casos estimados para 2018.
São escassas as publicações que tratam do tema Câncer de mama na população indígena feminina. Dois estudos nacionais existentes descrevem a não ocorrência de câncer de mama entre mulheres indígenas, semelhante ao resultado desse estudo (LIMA GM et al.,2001; SILVA EP et al., 2009). No trabalho de Nascimento ER et al. (2015), encontrou-se 01 caso de câncer de mama em uma índia de 34 anos da etnia Wái Wái. Fatores protetores da carcinogênese mamária como, um perfil de baixa exposição hormonal e de redução no número total de ciclos ovulatórios, decorrentes de multiparidade e de aleitamento prolongado, podem explicar o pequeno registro da doença. Nesses estudos, observaram-se gestações em idade precoce e um padrão nutricional com predomínio de alimentos não industrializados como fatores de proteção para carcinogênese mamária. Além disso, a subnotificação ou ausência de publicação e/ou divulgação dos casos de câncer de mama entre as índias brasileiras seja provavelmente a mais importante causa do pequeno número de casos (LIMA GM et al.,2001; SILVA EP et al., 2009).
O tratamento/seguimento oncológico e a sobrevida dos pacientes não puderam ser avaliados nesta pesquisa devido muitos prontuários estarem incompletos ou sem informações sobre a evolução clínica.
Pode-se especular, em concordância com Garnelo D et al.(2003), que em algumas situações, a demanda e o seguimento oncológico de pacientes indígenas são limitados não apenas à oferta ou à acessibilidade às unidades sanitárias, mas também devido às características dos sistemas tradicionais interpretativos de doença, que, oferecendo uma lógica explicativa distinta da ofertada pela biomedicina, podem conduzir à busca de tratamentos alternativos, como o uso de plantas e benzas, em detrimento dos serviços de saúde dos “não-índios”. Sem contar que a demanda indígena está orientada para um modelo de atenção centrado na medicina curativa emergencial (GARNELO D et al., 2003).
As ações de prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde devem considerar os contextos culturais e a relação de contato interétnico (FUNASA, 2012). Deve incluir a interpretação dos autores sobre os resultados obtidos e sobre suas principais implicações, a comparação dos achados com a literatura, as limitações do estudo e eventuais indicações de caminhos para novas pesquisas.
CONCLUSÃO
O levantamento sobre o perfil clínico e epidemiológico dos índios do Oeste do Pará, na Amazônia brasileira, mostrou que apesar do número de casos de câncer ter sido maior nos homens indígenas, o câncer mais prevalente foi o de colo uterino, que é uma neoplasia exclusiva de pacientes do sexo feminino. A alta prevalência dessa patologia reflete fragilidade da assistência à saúde desses povos, já que é uma patologia relacionada a uma infecção sexualmente transmissível e que possui políticas públicas eficazes de prevenção no país, necessitando serem mais enfáticas entre esses povos na Amazônia. Dessa forma, ações de prevenção devem ser intuídas, considerando os contextos culturais e a relação de contato interétnico.
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1Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA), Belém – PA.
E-mail: kawannamota@gmail.com
2Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA), Belém – PA.
3Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém – PA