A QUALIDADE DE VIDA DAS MULHERES PORTADORAS DE CÂNCER

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.6631425


Autores:
Tatiana Renosto1
Josiane Heck2
Silviane Galvan Pereira3
Beatriz Tres4


RESUMO

Introdução: O câncer é uma doença que causa uma variedade de alterações físicas, psicológicas e sociais, tendo um enorme impacto na vida das mulheres. Objetivo: Este estudo teve  como objetivo avaliar a qualidade de vida das  mulheres acometidas pelo câncer, compreendendo os  sentimentos e as dificuldades mais comuns durante o tratamento no município de São Miguel do Iguaçu/PR. Metodologia: Para entender essa experiência, optou-se pela realização de uma pesquisa com abordagem quantitativa e exploratória por meio de um questionário avaliando as alterações que passam as mulheres com câncer. Resultados: Os resultados das mulheres entrevistadas apontam que apartir  do diagnóstico, iniciou- se mudanças evidentes, onde os domínios mais comprometidos foram os físicos e  psicológicos e o mais preservado, o domínio social. Conclusão: Diante de toda mudança existente na vida das portadoras de câncer, a maioria das mulheres avaliaram como moderada a qualidade de vida.

Palavras-chave: Câncer. Mulheres. Qualidade de vida.

1. INTRODUÇÃO

Atualmente, o câncer é um dos problemas de saúde pública mais complexos que o sistema de saúde brasileiro enfrenta, devido a sua magnitude epidemiológica, social e econômica, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA, 2020).

Para o Brasil, a estimativa é registrar 625 mil novos casos de câncer para cada ano do triênio de 2020/2022, segundo o Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA, 2020), as maiores incidências de cânceres nas mulheres foram câncer de mama 66.280 casos (29,7%), cólon e reto 20.470 (9,2%), colo do útero 16.710 (7,5%), traqueia, brônquio e pulmão 12.440 (5,6%).

A forma com que se reage ao diagnóstico dessa doença pode ter influência das características da personalidade de cada pessoa, e da fase que a doença se encontra, assim, o câncer deve ser encarado de forma abrangente (BUSHATSKY et al., 2017). Esse diagnóstico junto ao tratamento do câncer pode provocar uma série de mudanças emocionais negativas nas pacientes, afetando ainda mais sua qualidade de vida (ZANG et al., 2017).

Segundo Silva (2005), o câncer é uma doença intimamente relacionada à ideia de morte, além de problemas relacionados a alterações físicas, imagem corporal e outras crenças adquiridas durante o tratamento.

A mulher acometida por essa doença não altera apenas seu corpo, mas também afeta diferentes aspectos de sua vida emocional e social (BUSHATSKY, 2017).

A qualidade de vida especificamente relacionada à saúde foi definida como a percepção dos pacientes com câncer sobre a saúde física, mental e social influenciada por diagnóstico, tratamento, pós-tratamento e sobrevivência, avaliados por meio de instrumentos bem validados (MOKHATRI-HESARI et al., 2020).

Diante disso se torna importante o papel da enfermagem afim de encorajar essas mulheres através de uma boa saúde física e emocional. O enfermeiro também pode atuar na promoção da saúde, com rodas de diálogo, orientando e traçando planos de cuidados individualizados para este público.

Portanto, o objetivo deste estudo é avaliar a qualidade de vida das  mulheres acometidas pelo câncer, compreendendo os  sentimentos e as dificuldades mais comuns durante o tratamento no município de São Miguel do Iguaçu/PR.

2. METODOLOGIA

Trata-se de um estudo com abordagem quantitativa de caráter exploratório de modo a avaliar as alterações que passaram as mulheres com câncer. De acordo com Michel (2005) a pesquisa quantitativa é um método de pesquisa social, mediante coleta de informações e técnicas estatísticas, tais como percentual, média, desvio padrão, coeficiente de correlação entre outros.

A presente pesquisa realizou-se no município de São Miguel do Iguaçu/PR. O município se localiza no extremo Oeste do estado do Paraná.  Segundo dados do instituto brasileiro de geografia e estatística, IBGE (2021), a população estimada para 2021 é de 27.696 mil habitantes e área territorial de 851,917 km².

Após a leitura e assinatura TCLE, sendo garantido o anonimato e o direito de desistência em qualquer fase da mesma, os dados foram coletados por inquérito domiciliar pela própria pesquisadora no período de janeiro de 2022 a março de 2022, tendo por meio informações relativas à: identificação (nome), fatores de risco (idade), e de um questionário com 13 perguntas selecionadas do WHOQOL Bref (1995) World Health Organization Quality of Life-bref. (Grupo de Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde) focadas para os domínios físico, social e psicológico dessas pacientes.

Para a execução do projeto, foram respeitadas as diretrizes da Resolução 466/2012, 510/16 CNS/MS e suas complementares, que trata das normas regulamentadoras e dos aspectos éticos das pesquisas envolvendo seres humanos. O estudo foi aprovado pelo comitê de Ética em pesquisa da Universidade Estatudal do Oeste do Paraná (UNIOESTE) sob parecer 5.204.582.

Os seguintes critérios de inclusão foram utilizados no estudo: Pacientes do sexo feminino; Pacientes do município de São Miguel do Iguaçu; Mulheres diagnosticadas com câncer há pelo menos 4 meses de tratamento; Idade igual ou maior a 18 anos; Aceitaram participar do estudo e assinarem o TCLE.

A compilação dos dados foi realizada no Microsoft Excel, as variáveis quantitativas foram submetidas às medidas descritivas: Não, pouco, moderado e muito. Os dados foram discutidos com a literatura específica da área.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

No município foi identificado 22 pacientes elegíveis para o estudo, no momento da coleta de dados houve recusa de 5 pacientes para a entrevista, e de 2 pacientes que se encontravam com estágios iniciais de  demência, sendo a amostra do estudo de 15 pacientes do sexo feminino com diagnóstico de câncer. Destas, 9 com câncer de mama, 3 com câncer de colo do útero, 1 câncer de pulmão, 1 câncer de ovário e 1 câncer de intestino. A faixa etária das entrevistadas foi de 32 a 77 anos, dentre as quais 4 tinham idade entre 32 e 40 anos, 4 entre 41 e 50 anos, 5 entre 51 e 60 anos e 2 acima dos 61 anos, com idade máxima de 77 anos.

GRÁFICO 1 – IDADE DAS MULHERES PARTICIPANTES EXIBIDAS EM PERCENTUAL

São Miguel do Iguaçu, PR, Brasil.
Fonte: Autoras, 2022.

A análise dos dados permitiu compreender que a faixa etária de maior incidência é aquela acima de 50 anos para cânceres (33%), o que está de acordo com as informações fornecidas pelo Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva INCA (2019), Mulheres com mais de 50 anos apresentam risco aumentado de câncer de mama, o segundo tipo mais comum em mulheres em todo o mundo, devido ao acúmulo de diversos fatores de risco ao longo da vida e às alterações biológicas causadas pelo envelhecimento.

Os resultados a seguir na tabela 1 foram obtidos das avaliações da qualidade de vida realizadas com o questionário WHOQOL-bref, visando compreender a percepção que o indivíduo tem de sua posição frente a situação ao qual está inserido, envolvendo diversas dimensões sobre a saúde física, psicológica, sociais, entre outras (WHOQOL, 1995).

As questões estão organizadas em três domínios que compõem uma versão curta: Domínio físico (atividades da vida cotidiana, capacidade de trabalho); Domínio psicológico (emoções, pensamentos, imagem corporal, autoestima e aparência); Domínio social (relacionamentos pessoais; suporte/apoio social).

TABELA 1 – RESPOSTAS EM % REFERENTES AO QUESTIONÁRIO APLICADO ÀS PARTICIPANTES SOBRE QUALIDADE DE VIDA

QUESTIONÁRIONÃOPOUCOMODERADOMUITO
A sua vida mudou muito após o diagnóstico?0% 7%20%73%
Quão satisfeita você está com sua saúde?0%33%54%13%
A sua família te dá apoio?0%0%0%100%
Em algum momento pensou em desistir do tratamento por medo?80%13%0%7%
Você precisou de apoio psicológico durante o tratamento?33%7%33%27%
Como você avaliaria sua qualidade de vida?0%0%100%0%
Você percebeu mudança na sua autoestima?13%7%20%60%
Você é capaz de aceitar a sua aparência física?0%7%7%86%
Quão satisfeita você está com sua habilidade para realizar suas atividades diárias?0%0%100%0%
Você se sentiu abandonada em algum momento do tratamento?66%20%7%7%
Com que frequência você tem sentimentos negativos, como mau humor, desespero, ansiedade e depressão?0%47%33%20%
Quão satisfeita você está com o apoio que você recebe de seus amigos?0%0%53%47%
Quão satisfeita você está com seu acesso aos serviços de saúde?0%0%20%80%

De acordo com a pesquisa realizada, constatou-se que 73% das entrevistadas respondeu “muito” demostrando que a vida mudou após o diagnóstico de câncer, esse fato pode ser melhor compreendido devido algumas mudanças que ocorrem na vida de um indivíduo após o diagnóstico de câncer, pois ao iniciar o tratamento a mulher passa por inúmeras mudanças no corpo, ocasionando-lhe a sensação de perda mesmo que temporária, como é o caso da perda do cabelo (SALCI; MARCON, 2010).

Em relação do quão estavam satisfeitas com a própria saúde, 33% delas optaram pela opção “pouco”. Isso pode ser reflexo das mudanças que enfrentam durante o tratamento, impactando o âmbito físico e emocional da vida dos pacientes com câncer. Sabemos que cada caso tem suas particularidades, mas muitas mulheres passam por procedimentos cirúrgicos, como no caso de câncer de mama (seja de retirada do nódulo, de uma parte da mama “nodulectomia” ou de toda mama “mastectomia”), ou pela rotina das sessões de quimioterapia ou radioterapia, além de lidar com os efeitos colaterais desses tratamentos (INSTITUTO ONCOGUIA, 2022).

No tocante apoio familiar, 100% respondeu com “muito” referindo a satisfação com o apoio que recebem de suas famílias. O papel da família para com o paciente é extremamente valioso, pois é de onde virá primeiramente todo o cuidado, amor, compreensão, apoio emocional e psicológico. Ante o exposto, é na família que ele encontrará coragem para atravessar esse período (SILVA et al., 2018).

Segundo Sette e Gradvohl (2014), independentemente do tipo, pensamentos e sentimentos negativos podem se tornar muito aparentes durante o tratamento, pois, além de afetar a qualidade de vida, também afetam a aceitação. Analisando as respostas e juntando as opções “pouco” e “muito”, verificou-se que 20% das entrevistadas se interessaram em desistir do tratamento em algum momento por medo. Por ser uma doença com prognóstico ruim em muitos casos, o câncer pode apresentar uma série de reações psicológicas negativas aos pacientes e seus familiares, principalmente ao vincular a doença à possibilidade de morte e incapacidade. (CASTRO; SOUSA, 2012).

Segundo Silva et al. (2019), o diagnóstico de câncer traz consigo um tratamento incerto, doloroso, prolongado e angustiante. Sendo assim, 27% das entrevistadas respondeu que precisou “muito” de ajuda psicológica durante o tratamento. Devido aos efeitos psicológicos causados ​​por esta doença, foi desenvolvido novas formas de intervenção na psicologia com objetivo de informar, tratar, identificar estressores que possam influenciar o tratamento, planejadas e de acordo com as necessidades psicossociais do paciente, família e equipe de saúde (FROELICH, 2011).

Sobre a avaliação da qualidade de vida 100% das entrevistadas relataram estar “moderada” considerando satisfatória. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (1998) a qualidade de vida é definida como: 

[…] a percepção que um indivíduo tem sobre a sua posição na vida, dentro do contexto dos sistemas de cultura e valores nos quais está inserido e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações.

Em relação a mudanças na autoestima, 60% das entrevistadas respondeu “muito”, evidenciando afetos negativos sobre si mesma. A autoestima da paciente pode sofrer alterações no autoconceito mesmo que momentâneas, devido ao processo de tratamento incluindo mudanças na aparência, limitações e prejuízos nas atividades diárias. Uma vez que sua percepção da imagem corporal está relacionada a esse novo estado de vida ( BERTAN; CASTRO, 2016).

Nesse mesmo contexto 86% das entrevistadas relataram aceitar “muito” sua aparência física, visto que normalmente esses campos muitas vezes são bastante afetados quando o paciente oncológico é do sexo feminino. De acordo com o estudo realizado por Barbosa, Matos e Costa (2011), a aparência física passou a ser tratada como algo fundamental após a evolução da sociedade. Segundo o autor a aparência física exerce influência tanto no âmbito emocional das pessoas quanto na convivência social.

Sobre a satisfação com as habilidades para realizar suas atividades diárias, 100% das entrevistadas respondeu “moderado”, isso pode estar relacionado aos efeitos colaterais do próprio tratamento. Segundo Cunha et al. (2017) Além das limitações físicas que levam a mudanças dramáticas no cotidiano, a quimioterapia revela principalmente aspectos negativos associados à experiência terapêutica, como dor, angústia, medo e ameaça.

Conforme Wanderbroocke (2017) os famíliares do doente com câncer são apontados como  fonte principal de apoio para o paciente. Diante disso no que se refere ao abandono, 66% respondeu que “não” se sentiram abandonadas em nenhum momento do tratamento, isso só reforça que o vínculo familiar é importante para o paciente nesta etapa da vida.

Quando o assunto são os sentimentos negativos, como mau humor, desespero, ansiedade e depressão, observou-se que 33% respondeu “moderado” e 20% “muito”, podendo estar ralacionado ao fato de que ao ser diagnosticada com câncer, a paciente começa a enfrentar problemas relacionados à morte, o que gera uma sensação de vulnerabilidade e perda de controle sobre sua própria vida (ROSSI; SANTOS, 2003).

No que se refere ao apoio dos amigos, 53% respondeu “moderado” e 47% “muito”, esses resultados reforçam a importância deste apoio extrafamiliar para a mulher. Portanto, a convivência com familiares e amigos, a possibilidade de troca de informações e o aumento do entendimento mútuo são essenciais para avaliar a qualidade de vida das pacientes com câncer (SILVA et al., 2005).

Ao serem questionadas sobre o quão satisfeitas estavam com o acesso aos serviços de saúde, 80% relatou estar “muito” satisfeita, demostrando uma total satisfação com o tratamento, vendo através dele a possibilidade de continuar a sua caminhada. Segundo o INCA (2021) existem atualmente no Brasil 317 unidades e centros de assistência habilitados no tratamento do câncer. O SUS organiza o atendimento ao câncer de forma que todas as modalidades de tratamento, como cirurgia, quimioterapia, radioterapia e até cuidados paliativos e reabilitação, sejam realizadas no mesmo centro médico.

4. CONCLUSÃO

O estudo realizado permitiu identificar que, as mulheres portadoras de câncer vivenciam alterações físicas e emocionais bem evidentes, que afetam o seu cotidiano e a sua qualidade de vida.

Embora com tantos desafios que essas pacientes vivenciam, os resultados demostram que a maior parte das entrevistadas apresentam a qualidade de vida moderada. O papel da família, amigos e  de uma equipe multidiciplinar, traz para a paciente oncológica uma amenização dos efeitos causados por esse diagnóstico e tratamento.

A participação da enfermagem nesses casos são extremamente importantes, pois o profissional enfermeiro pode orientar quanto ao tratamento, ajudar no emocional e trazer para o paciente o suporte no enfrentamento da doença.  

Mediante esses resultados, espera-se que  novos estudo e investigações sejam realizadas na busca de encontrar novas alternativas para amenizar as principais alterações que interferem a qualidade de vida das mulheres causadas pelo câncer.

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1Discente concluinte do curso de Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Uniguaçu.
E-mail: claudetethomas0512@gmail.com
2Psicóloga. Mestre em Políticas Públicas pela UNILA. Especialista em Psicanálise Clínica de Freud a Lacan pela PUC. Especialista em Dependência Química pela Faculdade Eficaz. Orientadora do presente trabalho.
E-mail: josianeheck@hotmail.com
3Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde pela UPS. Professora da Disciplina de Seminário e Monografia II da Faculdade Uniguaçu.
E-mail: sil_galvan@hotmail.com
4Enfermeira Especialista em Saúde Adulto e Idoso,
Unidade de Terapia Intensiva e Gestão Hospitalar.