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Autoras:
Prof Dra. Sandra Silvério-Lopes
Graduada em Fisioterapia (UTP) e Farmácia-Bioquímica (UEL). Mestre em Tecnologia da Saúde (PUC PR) e Doutora em Ciências do Esporte (UTAD-Portugal), com teses em acupuntura. Especialista em acupuntura há 27 anos, desenvolvendo atividades na prática clínica, docência e pesquisas de acupuntura. É professora e coordenadora do curso de graduação em acupuntura há 25 anos na Faculdade de Tecnologia IBRATE. Diretora científica da SOBRAFISA. ORCID 0000-0002-5424. san.silverio@yahoo.com.br
Cibele Barros Siqueira Rodrigues
Graduada em Farmácia (Centro Universitário Campos de Andrade Uniandrade-2016). Pós-graduada em Farmácia Clínica pela faculdade Pequeno Príncipe 2017. Pós-graduada em Acupuntura pela faculdade de Tecnologia Ibrate 2021. ORCID 0000-0002-8927-3560. cibelebarrossiqueira@gmail.com
RESUMO
Contextualização: Incluída no grupo de Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT), pelo Ministério da Saúde do Brasil, a obesidade é caracterizada pelo acúmulo demasiado de gordura corporal, desencadeando uma série de danos à saúde. Tendo causas multifatoriais, frequentemente necessita de uma intervenção multiprofissional. Objetivo: Avaliar a redução de peso, IMC (índice de massa corporal) e circunferência abdominal (CA), em mulheres obesas sedentárias, tratadas com auriculoterapia. Metodologia: Relato de série de casos clínicos, com 5 (cinco) mulheres de 15 a 68 anos, que receberam 4 sessões de auriculoterapia, sendo 1vez na semana. Utilizou-se em 4 voluntárias, agulhas semi-permanente de 1,0 mm e em 1, semente de Vacária. Os acupontos escolhidos foram: SNC, rim, SNA, estômago, fome (bilateral), intestino grosso, pâncreas, vício e ansiedade. Avaliou-se, o IMC, CA e peso, antes do início e após a quinta semana (final) do tratamento. Resultados: O IMC do grupo variou entre 27,6 e 49,7. Das voluntárias, 4 reduziram peso e IMC, e 1 não. As circunferências abdominais se mantiveram inalteradas. A média de redução de peso do grupo foi de 3,10%, do IMC foi de 4,23%. Conclusão: Houve redução de peso e IMC em 80% das voluntárias, embora discreto.
Palavras-chave: obesidade, auriculoterapia, acupuntura.
ABSTRACT
Background: Included in the group of Chronic Non-Communicable Diseases (NCD) by the Ministry of Health of Brazil, obesity is characterized by the accumulation of excessive body fat, triggering a series of damages to health. Having multifactorial causes, it often requires a multiprofessional intervention. Objective: To evaluate the reduction in weight, BMI (body mass index) and waist circumference (WC) in sedentary obese women treated with auriculotherapy. Methodology: Clinical case series report, with 5 (five) sedentary women from 15 to 68 years old, who received 4 (four) sessions of auriculotherapy, 1 (once) once a week. We used 1.0 mm semi-permanent needles in 4 volunteers and in 1 Vacária seed. The chosen acupoints were: CNS, kidney, ANS, stomach, right hunger, left hunger, large intestine, left ear pancreas, addiction and anxiety. BMI, WC and weight were evaluated before the beginning and after the fifth (final) week of treatment. Results: The BMI of the group ranged between 27.6 and 49.7. Of the volunteers, 4 reduced weight and BMI, and 1 did not. Abdominal circumferences remained unchanged. The mean weight reduction of the group was 3.10%, the BMI was 4.23%. Conclusion: There was a reduction in weight and BMI in 80% of the volunteers, although discreet.
Keywords: obesity, auriculotherapy, acupuncture.
INTRODUÇÃO
A obesidade consiste de modo denotativo: do latim obesus, ob = muito, edere = comer, firmado pelo acúmulo de tecido gorduroso, em regiões ou espalhado em todo corpo1. A obesidade é caracterizada por ser uma patologia crônica. O paciente obeso, ou aquele no estado de sobrepeso, é uma pessoa que faz a sua ingestão alimentar em quantidades maiores do que as necessárias ao seu gasto energético diário2. A obesidade é produzida por elementos multifatoriais ligados à genética, seguimento social, cultural e comportamental3.
Os hábitos das pessoas são determinantes para que haja o aumento da ingestão calórica em cada refeição, influenciado pelo aumento do consumo por redes de fastfood e consequente redução na alimentação preparada no ambiente domiciliar, bem como a rápida alimentação gerando baixos níveis de saciedade4.
Por ter sua progressão lenta, a obesidade acarreta em um agravamento de outras doenças, inclusas: a síndrome metabólica, diabetes melitos tipo 2, mas também psiquiátricas e neoplasias. Pode envolver-se na morte prematura de pessoas acometidas pelo excesso de peso5.
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS) a obesidade é uma enfermidade configurada como crônica e degenerativa advinda de uma desarmonia energética, deixa o indivíduo com excesso de gordura corpórea, além disso, considera-se uma Doença Crônica não Transmissível (DCNT), por ter a obesidade e a alimentação não-saudável como fatores de risco5.
Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS/2019) no Brasil cerca de 60,3% dos adultos se encontram com excesso de peso, destes a maior incidência está afetando as mulheres, adicionalmente pessoas com obesidade correspondem a 25,9% da população6. Na faixa etária dos adolescentes esse número de obesos chega a 9,7% enquanto os que apresentaram excesso de peso chegam a 28% 6. A OMS considera a obesidade, patologia em questão, uma epidemia global do século XXI, devido à expressiva quantidade de pessoas obesas5.
Na identificação da obesidade o índice de massa corporal (IMC) ainda é o instrumento mais utilizado, uma vez que avalia os graus da patologia.
A auriculoterapia utiliza-se de estímulos no pavilhão auricular, constituindo-se em um dos principais microssistemas. Entre seus princípios de funcionamento está o fato de que a orelha é considerada uma zona reflexa, que são regiões especiais do corpo que quando estimulado adequadamente é capaz de se conectar com o sistema nervoso autônomo, provocando respostas neuroendócrinas7.
É de conhecimento que para o tratamento de obesidade muitas vezes faz-se necessário dietas e exercício físico, requisitos que muitas vezesdesanimam e afastam algumas pessoas do empenho de emagrecer.
As práticas integrativas e complementares em saúde (PICS), como a auriculoterapia, neste contexto, podem ser um complemento interessante e motivacional no tratamento da obesidade8.
O presente estudo objetivou relatar na forma de série de casos clínicos , o tratamento de voluntárias com sobrepeso e/ou obesidade com auriculoterapia, pela linha de estudo da escola neurofisiológica funcional.
2. METODOLOGIA
2.1 TIPO DE ESTUDO
O presente estudo trata-se de uma pesquisa de séries de casos clínicos, com amostras por conveniência.
2.2 SELEÇÃO E HISTÓRICO DOS VOLUNTÁRIOS
A amostra foi constituída por 5 mulheres com faixa etária entre 15 e 68 anos, (média de 47,4 anos) apresentando algumas comorbidades ou apenas desconforto visual com o seu corpo.
Critérios de inclusão: Mulheres acima do peso (sobrepeso) e/ou obesas, sedentárias, podendo ter outras comorbidades do tipo: hipertensão, ansiedade, depressão. Foi definido um IMC mínimo, baseou-se na tabela de classificação segundo o nível de obesidade/sobrepeso e seu respectivo grau de risco; além das condições das voluntárias de estarem pelo menos levemente acima do peso.
Critérios de exclusão: Excluíram-se mulheres que estavam satisfeitas com seu peso/corpo, homens, gestantes, crianças, mulheres não sedentárias. As voluntárias foram selecionadas após realizar-se um primeiro contato através das redes sociais e posteriormente de modo pessoal, após fez-se uma triagem balizada pelos critérios de inclusão.
2.3 MATERIAIS E MÉTODOS
a) Materiais: sementes de Vacária (mostarda), para auriculoterapia, agulhas auriculares semi-permanentes de 1,0 mm em aço inox descartável, pinça de procedimento, algodão hidrófilo, micropore. Para realizar a coleta da circunferência abdominal, utilizou-se uma fita métrica e para a verificação do peso uma balança digital de vidro temperado e capacidade até 180 kg. Utilizou-se câmera digital fotográfica do celular Xiaomi Mi A3.
b) Acupontos auriculares: Foram selecionados os acupontos auriculares, com base na localização e protocolo da escola de auriculoterapia neuro-fisiológica e funcional, recomendados por Silvério-Lopes & Carneiro-Suliano 9.
Os acupontos selecionados foram: Sistema nervoso central (SNC), rim, Sistema nervoso autônomo (SNA), fome (bilateral), vício, estômago, intestino grosso, pâncreas, ansiedade. Os mesmos foram colocados na orelha do lado dominante do voluntário, com exceção do acuponto pâncreas que só é encontrado na orelha esquerda. A escolha entre agulhas ou sementes se deu em função da receptividade e tolerância do voluntário, no momento da aplicação, dando preferência para as agulhas.
c) Metodologia
A intervenção deste estudo se deu em domicilio das voluntárias na cidade de Curitiba/PR, obedecendo aos critérios de biossegurança exigidos pela pandemia do Covid 19, já que a pesquisa foi no decorrer dos meses de agosto e setembro de 2020.
As voluntárias selecionadas para o estudo foram identificadas por números de 1 a 5, visando preservar seus anonimatos. Foram informadas e esclarecidas a respeito da avaliação e do tratamento a ser desenvolvido, após o qual as mesmas assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), atendendo as normas de ética da Resolução do MS/CNS 466/2012 10. A avaliação inicial constou de uma anamnese, no formato de entrevista, onde foram colhidos dados das voluntárias em uma ficha de avaliação, elaborada para tal. Os dados coletados foram: idade, peso, altura, circunferência abdominal (CA), índice de massa corporal (IMC) e sua respectiva classificação, uso de medicamentos, qualidade do sono, estímulo utilizado (semente/agulha semi-permanente), datas de início e término da intervenção e observações relacionadas a alguma adversidade no decorrer das sessões. A medida da circunferência abdominal adotou como referencial a linha do umbigo da voluntária em pé bem como o peso mensurado na balança.
O protocolo de tratamento de adotado constituiu-se de 4 sessões de auriculoterapia, sendo 1 vez por semana. A mensuração do IMC e CA ocorreu antes do início da intervenção auricular e 5 dias após a ultima sessão.
3. RESULTADOS
Para melhor compreender a amostra deste estudo elaborou-se a Tabela 1
Tabela 1. Resumo da amostra quanto a idade IMC, qualidade do sono e uso de medicamentos contínuos.
Voluntária | Idade | IMC | Grau do IMC | Qualidade do sono | Uso de medicação |
1 | 56 | 49,7 | III | Bom | não usa |
2 | 43 | 33,81 | I | Ruim | napris, fluoxetina |
3 | 55 | 27,60 | sobrepeso | Bom | não usa |
4 | 68 | 32,87 | I | Ruim | losartana, clorazepan |
5 | 15 | 30,03 | I | Bom | não usa |
Para apresentar os resultados quantitativos referentes a possíveis melhoras ou não atribuídos as intervenções com auriculoterapia elaborou-se a Tabela 2.
Tabela 2. Evolução dos resultados de IMC, peso e circunferência abdominal (CA) das voluntárias nos momentos antes e após o tratamento.
Peso | IMC | CA Cm | |||||||
Vol | inicial | final | % | inicial | final | % | inicial | final | % |
1 | 116,30 | 112,01 | -3,60 | 49,70 | 47,86 | -2,30 | 126 | 126 | 0,00 |
2 | 93,00 | 93,20 | +0,21 | 33,81 | 33,89 | +0,23 | 107 | 107 | 0,00 |
3 | 71,50 | 69,40 | -2,90 | 27,60 | 24,86 | -9,92 | 95 | 95 | 0,00 |
4 | 72,00 | 67,50 | -6,25 | 32,87 | 30,82 | -6,20 | 95 | 95 | 0,00 |
5 | 80,50 | 78.10 | -3,00 | 30,03 | 29,14 | -2,97 | 88 | 88 | 0,00 |
médias% do grupo | -3,10 | -4,23 | 0,0 |
Observou-se que na avaliação realizada na primeira semana antes do tratamento com auriculoterapia as voluntárias apresentavam insatisfação com o estado físico atual visível de seus corpos, acrescentado a isso um estado emocional negativo os quais foram diminuídos com o passar das sessões relatado pelas voluntárias subjetivamente.
As fotos retiradas nos momentos antes e depois, não foram incluídas aqui, devido a erro metodológico de captação das mesmas (falta de padronização de local, vestuário, distância), não conseguindo ser aproveitada para fins de avaliação comparativa.
A média de redução de peso do grupo foi de 3,10%, do IMC foi de 4,23%. Não houveram mudanças nas medidas de CA, entre os momentos antes e depois.
4. DISCUSSÃO
Na visão da neurofisiologia, a ação da auriculoterapia é explicada pela estimulação dos nervos que inervam as regiões da orelha onde os pontos estão localizados. A região mais central da orelha, conhecida como concha auricular é ricamente inervada pelo nervo vago e sua estimulação desencadeia o reflexo colinérgico, como a ativação dos receptores muscarínicos no local da inflamação, mediando efeitos antiinflamatórios e anti-edematogênico11.
Ao ser estimulado um ponto do pavilhão auricular começa uma reação em cadeia, passa pelos ramos nervosos, chega ao tronco cerebral até a região do córtex cerebral, ou seja, no órgão estimulado. Então a glândula hipófise recebe a mensagem e a distribui pelas demais glândulas, tal fato trás à tona a harmonia funcional do órgão estimulado 11.
A auriculoterapia enquanto técnica tem muitas variáveis, entre essas diferenças de localização dos acupontos/mapeamentos, seleção de acupontos auriculares, número e intervalo de sessões, e material de estímulo. Isso acontece por questões históricas, dificultando a comparação de estudos12.
Artigos de revisão13,14 do uso de auriculoterapia no tratamento de obesidade relatam diversos artigos, onde foram utilizados por exemplo eletroacupuntura, outros sementes de vacária, outros agulhas semi-permanentes, e ainda associando dietas alimentares hipocalóricas e/ou exercícios físicos. Além disso, os acupontos em todos eles foram diferentes, bem como numero e intervalo de sessões. Este fato faz com que confrontar os resultados do presente estudo com outros seja dificultado pela escassez de estudos similares.
No presente estudo os resultados foram satisfatórios, porém discretos. Uma possibilidade dos resultados não terem sido melhores está no fato de que a amostra estudada tratou-se de mulheres sedentárias. Também não houve controle alimentar do tipo restrição alimentar/dietas.
Estudo de Bonizol8 realizou tratamento de auriculoterapia para obesidade em metodologia próxima do presente estudo, com resultados parecidos, quanto a perda de peso e redução do IMC. Neste estudo não foi referido sobre o fato de a população ser ou não sedentária, nem há referências sobre dietas. A diferença maior foi o fato de que no estudo de Bonizol8 houveram 4 semanas a mais de tratamento.
Estudo de revisão sistemática realizado por Mendonça el al14,onde foram incluídos 5 estudos com boa metodologia, concluiu que a auriculoterapia foi eficaz na redução de peso e / ou IMC em pacientes com sobrepeso ou obesidade. No entanto, os autores afirmam que os resultados encontrados devem ser interpretados com cautela devido à heterogeneidade.
A auriculoterapia com estímulo de sementes de vacaria foi eficaz na redução dos níveis de colesterol total e níveis de colesterol de lipoproteína de baixa densidade em adolescentes com obesidade, no entanto não houve perdas de peso, IMC significativas entre os participantes15.
O tratamento para perda de peso envolve fatores metabólicos entre outros. Os estudos demonstram que a auriculoterapia pode favorecer positivamente ganhos metabólicos, e na ansiedade entre outros, no entanto o fator tempo é imprescindível para obterem-se bons resultados.
Como estudo de casos clínicos, a limitação deste estudo se deu em função do tempo de 5 semanas. Sugerem-se estudos futuros prospectivos com um tempo maior, para que possam ser acompanhadas a evolução ou estabilidade destes ganhos obtidos pelo tratamento de auriculoterapia.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo concluiu que houve redução de índices de massa corporal na média de 4,23%, redução de peso em 80% das voluntárias na ordem média de 3,10%, e nenhum ganho na redução da circunferência abdominal. Conclui-se que o efeito da auriculoterapia nas voluntárias foi discreto.
Houveram boa receptividade e adesão ao tratamento com auriculoterapia por parte das voluntárias.
6 REFERÊNCIAS
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3 Bluher, M. Metabolically Healthy Obesity. Endocr.Rev. 2020, 41, 405–420
4 Côrtes MVC, Oliveira BCEPD. Algumas Considerações sobre Hábitos Alimentares para o combate ao sobrepeso e a obesidade. Alimentos: Ciências, Tecnologia e Meio Ambiente. 2020. 1(12):124-140.
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6 Ministério da Saúde. Dia Mundial da Obesidade: Saúde prepara semana de atividades sobre o tema Acesso 02/03/2021. Available from: https://aps.saude.gov.br/noticia/11379
7 Silvério-Lopes S. Analgesia por Acupuntura. In Silvério-Lopes S, In Auriculoterapia para Analgesia (cap1). Editora Omnipax. Curitiba. 2013.
8 Bonizol W, Salvi OJ. Valiatti BT, Dulcin M. Tratamento da
obesidade com auriculoterapia: relato de caso. Revista Amazônia Science & Health. 2016. 4(3):19-24.
9 Silvério-Lopes S,Carneiro-Suliano L. Atlas de Auriculoterapia de A a Z. Editora Sapiens, Curitiba. 4 ed / 2ºre-impressão. 2021. 175o.
10 Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012, do Ministério da Saúde. Dispões sobre as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2013/res0466_12_12_2012.html
11 Bonaz B, Sinninger V, Pellissilier S. Anti-inflammatory properties of
the vagus nerve: potential therapeutic implications of vagus nerve stimulation. J
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12 Silvério-Lopes S. Acupuntura, Auriculoterapia e Técnicas Afins. Coletânea de Pesquisas Científicas. Curitiba. Editora Sapiens 2021. 528p
13 Freitas LCS, de Sousa PHC, Coutinho BD. Auriculotherapy on treatment of obesity: A systematic review. Rev Pesqui em Fisioter. 2020;10(3):553–65.
14 Mendonça CR, Santos LSC, Noll M, Silveira EA, Arruda JT. Effects of auriculotherapy on weight and body mass index reduction in
patients with over weight or obesity: Systematic review and meta-analysis
Complementary Therapies in ClinicalPractice.2020.v38. 101069.
15 Cha HS, Park H. Effects of auricular acupressure on obesity in adolescents
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