A ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA DESPORTIVA NO ESPORTE PARALÍMPICO

THE PERFORMANCE OF SPORTS PHYSIOTHERAPY IN PARALYMPIC SPORT


CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE – UNINORTE
ESCOLADECIÊNCIASDASAÚDE
CURSOSUPERIORDEFISIOTERAPIA


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Autora:
Dominique De Oliveira Barroso
Orientadora:
Esp. Natália Gonçalves

*Autora: Acadêmica Dominique de Oliveira Barroso, 10° período do Curso de Fisioterapia, UNINORTE, Manaus.

**Orientadora: Professora Natália Gonçalves, Fisioterapeuta.


DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho em especial à minha família; estendo a todas as pessoas que em mim confiaram, apoiaram e me deram forças para que ele pudesse ser realizado. Obrigado.

AGRADECIMENTO

Aos meus pais, pelo amor, incentivo e apoio incondicional. Agradeço à minha mãe Débora Barroso heroína que me deu apoio, incentivo nas horas difíceis, de desânimo e cansaço. Ao meu pai Davi Barroso que apesar de todas as dificuldades me fortaleceu e que para mіm foi muito importante Obrigada meus irmãos, que nos momentos de minha ausência dedicados ao estudo superior, sempre fizeram entender que o futuro é feito a partir da constante dedicação no presente. Meus agradecimentos às amigas Gabriela, Thalia, Juliana, Sabrina, Lanna e Bárbara, companheiras de trabalhos e irmãs na amizade que fizeram parte da minha formação e que vão continuar presentes em minha vida com certeza.

EPIGRAFE

“Toda profissão é grande quando exercida com grandeza”.

Jofrey

RESUMO

Atualmente o esporte destinando a pessoas de deficiência teve um aumento expressivo no mundo, passando a juntar o esporte de alto rendimento, elevando os níveis das competições, exigindo cada vez o atleta, desta forma tendo um aumento significativo de lesionamento. O objetivo do trabalho foi mostrar como o profissional fisioterapeuta é essencial, para o auxílio de tratamentos de lesões decorrentes da grande exigência dos esportes, causando lesões como musculoesqueléticas e outras ramificações do mesmo problema. Foi realizadas pesquisas em diversos artigos que tem publicações sobre o assunto abordado, entretanto, existem poucos autores se aprofundam em tal tema, e qual seriam as principais contribuições do profissional fisioterapêutico, para o cuidado e atenção com o atleta. Como resultado, espera-se mais notoriedade a importância do fisioterapeuta nos esportes, e maior diversidade aos tratamentos.

Palavras-chaves:Fisioterapia, atleta paralímpico, reabilitação, lesões.

ABSTRACT

Currently, the sport aimed at people with disabilities has had a significant increase in the world, joining high performance sport, raising the level of competitions, increasingly demanding the athlete, thus having a significant increase in injury. The objective of the work was to show how the professional physiotherapist is essential to help in the treatment of injuries resulting from the great demand of sports, causing injuries such as musculoskeletal and other ramifications of the same problem. Research was conducted in several articles that have publications on the subject discussed, however, there are few authors who delve into this topic, and what would be the main contributions of the physical therapy professional, for the care and attention to the athlete. As a result, the importance of the physical therapist in sports is expected to be more prominent, and the treatments to be more diverse.

Keywords:Physiotherapy, Paralympic athlete, rehabilitation, injuries.

  1. INTRODUÇÃO

O esporte ajustado nasceu durante o procedimento de recuperação dos soldados ingleses, beneficiando a parte social, além de cooperar para a inclusão no mundo esportivo. Em 1944, Ludwig Guttmann, criou um esporte como parte da metodologia de reabilitação dos pacientes. Na ocasião, o esporte era aproveitado para reformar a qualidade e buscar maior readaptação tanto física quanto psicológica, também sendo um fator de integração social. (SILVA, 2013).

Colaborando para o desenvolvimento de lesões nas paraolimpíadas, no estudo de Silva (2013), se são demonstradas lesões musculoesqueléticas nos treinamentos e competições. Mediante as informações sobre as lesões musculoesqueléticas em atletas paralímpicos, se foi investigado a taxa de incidência e as características das lesões na paraolimpíada de 2012, checando os efeitos entre os requisitos da modalidade esportiva, período pré-competição e durante a competição.

Na realização deste trabalho foi utilizada como metodologia a revisão sistemática, que tem em vista uma investigação que identifica, seleciona e analisa criticamente pesquisas consideradas relevantes, para dar suporte teórico prático para o tema apresentado. As pesquisas foram extraídas das seguintes bases de dados: SCIELO, Revistas eletrônicas, Blog de Saúde. Foram selecionados artigos publicados entre 2011 a 2019, e utilizados materiais somente em português.

Silva (2016) destaca a importância da fisioterapia esportiva no acompanhamento dos atletas paralímpico, pois, estas razões os atletas tem a tendência a estar suscetíveis a lidar com danos quando estão implícitos, os fatores, como empenho, por exemplo, a grande exigência física que acarreta em um desgaste, provocando lesionamento. Por isso esse estudo tem seu grande interesse em mostrar a importância do fisioterapeuta desportivo nesse processo de acompanhamento desses indivíduos.

A justificação se embasa na avaliação do fisioterapeuta no tratamento dos atletas nos jogos desportivos, levantando pontos positivos quanto ao tratamento fisioterapêutico, enaltecendo a responsabilidade profissional, pois nos esportes, há uma quantidade de problemas físicos, causados pelo esporte, apontando malefícios como as lesões musculares e a sobrecarga ao corpo.

O presente artigo tem como objetivo identificar a importância e valorização do profissional perante a praticas desportiva dos atletas nas paraolimpíadas, apontando evidencias da quantidade de lesões recorrentes nos esportes paralímpicos.

  1. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 OESPORTE PARALÍMPICO E AS CONTRIBUIÇÕES DA FISOTERAPIA DESPORTIVA

A Fisioterapia que atua no esporte ou desportiva trata-se de uma particularidade da fisioterapia que tem como enfoco a recuperação e terapêutica de lesões causadas por atividades esportivas, seja ela por um esportista profissional ou amador (O PAPEL, 2018). Será discorrido neste trabalho como fisioterapia desportiva. Segundo Silva (2013, 2016) a fisioterapia antes estava acoplada somente à reabilitação dos atletas. Entretanto, com o passar do tempo, pode analisar uma renovação quanto à atividade do fisioterapeuta no esporte paralímpico, trabalhando no cuidado de prevenção das lesões provocadas em atividades físicas. A fisioterapia de acordo com Mauro Augusto Melloni, buscar atuar em três vertentes, que são a reabilitação, manutenção física do atleta e a prevenção de lesões.

Com relação às causas de lesões dos profissionais, a atuação do profissional tem como função anticoncepção física do atleta, também possuindo exercícios como atendimento especial, sem em associações, clubes e eventos. (O PAPEL, 2018).

De acordo com PAPEL (2018) Para expandir a designação dos fisioterapeutas no para desporto, as associações e confederações de esporte paraolímpico – bem como o Comitê Paralímpico Brasileiro CPB – têm disponibilizado materiais sobre o assunto. Ainda mais, se é notado um acréscimo na promoção de cursos de palestras, habilitação e mesas redondas sobre profissional fisioterapeuta esportiva.

Entretanto, vimos através das leituras que a atuação do profissional nesta área ainda é pouco estudada, se faz necessário, estudos mais abrangentes para se ter um leque de todas as formas que o fisioterapeuta desportivo pode trabalhar, principalmente nas assistências às lesões sofridas por esses atletas.

2.2 O ATLETA PARALÍMPICO E AS LESÕES MUSCULO ESQUELÉTICAS

Sobre o aumento do esporte paralímpico, teve um aumento significativo no Brasil, sendo bastante difundido e promovido à pluralidade dos atletas, exigindo também maior acompanhamento de profissionais voltados o atendimento da saúde dos esportistas, O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) é um exemplo, que deu início a esta solicitação de profissionais fisioterapeutas para atendimento da demanda nos jogos paralímpicos.

Portando, tendo em vista a grande mudança no esporte se faz a necessidade de quanto à rigorosidade do cuidado com estes esportistas, com esse crescimento massivo, o profissional deve se qualificar mais, para o atendimento proativo para restaurar a qualidade do competidor (PAPEL, 2018).

A quantidade de esportistas com especialidades que tomar parte de esportes que são reunidos e da popularidade dos Jogos Paraolímpicos tem estado em alta popularidade no mundo. Com essa crescia, faz a obrigatoriedade do atleta, exigir-se mais, provocando maiores lesões, porém há poucos estudos quanto esta situação vigente dos atletas. (SILVA, 2013, 2016).

Segundo um estudo de SILVA, (2013, 2016), et al YETSA, et al 2013), a biomecânica das lesões se difere na modalidade, nível de competição, área anatômica comprometida e fatores específicos dos equipamentos. De modo geral, as lesões mais freqüentes em atletas cadeirantes são de membros superiores de membros inferiores, para atletas que deambulam, corroborando com o estudo de SILVA (2013, 2016), que identificou, também, atletas com déficit visual e com paralisia cerebral que sofreram prejuízo em membros inferiores. Lesões traumáticas agudas foram às lesões mais comuns no esporte paralímpico como: entorses, distensões, bolhas e lacerações. Foram relatadas, ainda as lesões crônicas pelo uso excessivo dos membros e do retorno precoce ao esporte.

O fisioterapeuta que atua na recuperação dos atletas torna-se um membro fundamental para o seu suporte, tendo atuação com outros membros que compõe a ala médica e conservação e reabilitação da saúde e conseguintemente, fomenta a capacidade e desempenho do atleta. Sua função entre os demais profissionais é exercer a capacidade de avaliar e prevenir e indicar tratamentos para lesões recorrentes como exemplo a musculoesqueléticas (FERREIRA, 2019).

Segundo Silva (2013, 2016) o inicial fato apontado na literatura sobre a participação do fisioterapeuta na equipe de saúde foi nos Jogos Paralímpicos de Barcelona em 1992, no qual a Delegação da Inglaterra composta por 205 atletas levou uma equipe de saúde composta por 12 profissionais, sendo que eram fisioterapeutas, e ainda, descreveram que carga de tarefas da fisioterapia foi elevada e descreveram que a massagem terapêutica como um dos recursos mais utilizados com os atletas antes a após as competições, seguido pelos recursos de eletrotermoterapia (SILVA, 2013, 2016).

O monitoramento de atletas antes e depois das competições é de suma importância, pois com esse monitoramento, será possível ter um controle sobre o aparecimento de lesões e suas possíveis causas. Já o balanceamento é de suma importância para domínio e nota dos acontecimentos e do nível de aptidão física e funcional dos atletas, a qual pode ser realizada em ambulatório, nos treinos ou competições, e/ou em laboratórios.

Para Silva (2016) essa informação promoveria o entrosamento das construções de acréscimo das lesões musculoesqueléticas e dos componentes predisponentes a essas lesões permitindo intervenções transdisciplinares específicas no contexto da prevenção e no processo de reabilitação.

O campo de fisioterapia, em conjunto com a divisão médica, são os primeiros a oferecer acolhimento ao atleta lesionado. A desígnio e realizar uma avaliação completa, levando em consideração os sinais e os sintomas relatados pelo atleta, permitindo identificar lesões graves e nos estágios iniciais (FERREIRA, 2019).

Segundo Ferreira, (2019) o fisioterapeuta faz parte da equipe medica desde as Paraolimpíadas de Barcelona em 1992, sendo de grande relevância no processo de reabilitação de atletas com deficiência. Algumas modalidades terapêuticas utilizadas pela fisioterapia auxiliam no processo de cicatrização e consequentemente no processo de retorno o mais rápido possível para o esporte.

Além do mais, até os atuais andamentos, raras são as documentações na literatura sobre os tipos de lesões musculoesqueléticas na modalidade do atletismo paralímpico, e não constituíram levantamentos sobre os principais procedimentos fisioterapêutico utilizados. (FERREIRA, 2019).

Sendo assim, este trabalho por meio das análises que foi feito dos autores, procurou abordar os relatos das queixas musculoesqueléticas, a anatomia e os artifícios fisioterapêutico realizados.

2.3 AIMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NO ESPORTE PARALÍMPICO

Se é observado que a partir dos estudos dos autores que devido às lesões musculoesqueléticas nos atletas surgiu a necessidade de implementação de programas interdisciplinares e transdisciplinares na atuação da Fisioterapia desportiva visando a minimização das lesões sofridas por estes atletas, e que sejam solucionadas de maneira eficaz e definitiva, para que o atleta recupere no menor tempo possível sua plena capacidade também o seu desempenho esportivo e competitivo.

Devido a isso, no procedimento de exercício, Ferreira (2019) pressupõe que a recuperação, abarcando quatro áreas que podem ser praticadas no esporte paralímpico, sendo elas: monitoramento, avaliação, intervenção e prevenção de leões, tendo, cada uma dessas áreas um importante papel para que haja controle e redução de lesões e recidivas, devolvendo e/ou garantindo ao atleta seu melhor nível de desempenho em treinamentos e competições.

As lesões musculoesqueléticas que os atletas paralímpico podem sofrer são diversas, no entanto, informações sobre a atuação do fisioterapeuta no Esporte Paralímpico ainda é restrita, não se encontram relatos em relação às possíveis áreas de atuação e como colaborar com o atleta Paralímpico. Isso pode ser em decorrência da formação curricular e acadêmica oferecida nos cursos de graduação em Fisioterapia que não oferecem acesso a essas informações durante a graduação (FERREIRA, 2019).

O PAPEL (2018) reafirma que as musculoesqueléticas, que são lesões mais frequentes em esportistas paralímpicos, são periódicas, isso advém por razão de pontos de lesões não cuidadas e assim agravando o quadro do atleta, como por exemplo, os músculos quando são encurtados, falha na mobilidade e força e acarretando em outros problemas que influenciam da parte sensorial.

Para FERREIRA (2019) o desempenho do fisioterapeuta, em nestes cenários, incide em tornar mínimo o choque da condição do atleta sobre o tipo de atividade exercida. “O objetivo é potencializar a performance e minimizar o risco de lesões esportivas”.

Para tanto, a abordagem fisioterapêutica envolve treinamentos terapêuticos e adaptações a próteses, órteses ou cadeira de rodas. A análise da situação geral e a preparação da rotina de exercícios consideram a etiologia da deficiência, as sequelas e as possíveis complicações e lesões que podem ser ocasionadas pela prática esportiva (FERREIRA, 2019).

No esporte Paralímpico, aprofundando sobre qualificação do fisioterapeuta desportivo, o processo recuperação do atleta, o profissional vai aplicar formas de tratamentos, realizando etapas como analise da lesão e indicação do tratamento adequado, para estabilidade do atleta, no melhor prazo. (SILVA, 2016).

  1. AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO NA FISIOTERAPIA PARA AS PRÁTICAS ESPORTIVAS

Sobre o trabalho do fisioterapeuta em uma equipe técnica é de respeitável informação e o entrosamento do tipo de carência, atinente danos fisiológicos, quanto ao tipo de esporte, especialmente porque é reiterado a comparecimento de problemas que podem envolver a recuperação e de exemplos sensório-motores que individualizam disfunções. Essas causas podem comprometer os esportistas a futuras lesões, assim além de agravar o quadro fisiológico podem se tornar irreversíveis.

Portanto ao se as portas essas importantes vertentes, se é necessário a intervenção e cuidado do fisioterapeuta. Tornando possível uma reavaliação do quadro do atleta, para propor um tratamento fisioterapêutico apropriado para situação. Reabilitando o atleta para exercer suas atividades. (ANDRESSA, 2019).

Com relação ao aspecto ressaltado pelo artigo em relação às medidas de precaver lesões, a avaliação, deixa explicito o entendimento dos fatores predisponentes, com relação essas lesões. O raciocínio do profissional com base nas proeminências científicas e na experiência do profissional, dar margem para a escolha de decisão assume importância principal para que as intervenções propostas sejam decididas e efetivas, sempre considerando os atributos do atleta paralímpico.

  1. CAPACITAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA

A prática esportiva instiga múltiplos tipos de lesões do sistema musculo- esquelético. O desenvolvimento dos profissionais envolvidos na acometida desses detrimentos bem como as jurisdições e atribuições de cada profissional na área esportiva são extremamente diversas. Neste processo, se insere o profissional fisioterapeuta, sendo o mais recorrentes nas esportivas.

É de fundamental importância a capacitação do profissional para reconhecer, avaliar e diagnosticar o atleta, buscando trazer, melhores condicionamentos. Além de reabilitar, a ideia é assegurar um retorno a condições plenas e a mais alta performance.

O grande encargo do fisioterapeuta é cuidar dos atletas e auxiliar a alcançar sua mais alta performance sem se inutilizar. Em caso de problemas, permitir que se reconquistem sua questão física quanto antes e retornem a seu desempenho padrão. A capacitação do profissional visa algumas competências como:

  • Habilitar o fisioterapeuta para operar criticamente e com excelência técnica e científica na área da Fisioterapia no Esporte e no Exercício nos diversos níveis, da promoção de saúde ao alto rendimento;
  • Habilitar o fisioterapeuta e estimulá-lo a desenvolver um raciocínio crítico e assertivo para reabilitação funcional centrada no indivíduo e não em uma patologia.
  • Guiar o desenvolvimento da expertise para relacionar queixa/função, analisar, interpretar e reeducar o gesto esportivo.
  • Habilitar o fisioterapeuta a aferir, traçar objetivos e condutas.
  1. MATERIAIS E MÉTODOS

O processo metodológico foi realizado por meio das pesquisas de artigos científicos sobre a atuação do fisioterapeuta e o valor profissional, com base em dados Scielo e outros materiais científicos, evidenciando o profissionalismo e importância do fisioterapeuta na área esportiva paralímpicas.

Os materiais evidenciavam a quantidade de atletas que sofriam lesões e necessitavam de atendimentos fisioterapêuticos. O artigo Scielo, sobre queixas musculoesqueléticas, aborda que em uma delegação composta de 34 atletas sendo 28 homens e 6 mulheres, que competiram em provas de pista e campo. Teve um total, de 428 procedimentos fisioterapêuticos. Tendo uma divisão de atividades, sendo nas quais opções em hotéis e no local de competição.

Através do material, se é abordado, a identificação de registros das práticas fisioterapêuticas registradas do CPB. Os comentários dos atletas foram realizados constantemente, apontado às reclamações das áreas afetadas e os recursos que os fisioterapeutas usavam.

É descrito que antes dos atletas se submeterem a uma avaliação medica, antes de receberem tratamento dos fisioterapeutas, os atendimentos foram feitos no hotel e os acolhimentos foram realizados durante o período de treino e de competições em um período entre os dias 8 e 28 de janeiro.

  1. RESULTADO E DISCUSSÕES

Tabela1 Resultados do levantamento

Autor/ AnoTítuloResultadosConclusão
Silva et al (2013)Queixas musculoesqueléticas e procedimentos fisioterapêuticos na delegação brasileira paralímpicas durante o mundial paralímpico de atletismo em 2011.
Revisão Bibliográfica
Se abordar as regiões anatômicas mais acometidas, foram à coxa, seguidas pelo joelho, pé e ombro. O recurso terapêutico mais utilizado foi o ultrassom seguido do TENS e crioterapia. No local da competição, o recurso terapêutico que prevaleceu foi a crioterapia, seguida pela massoterapia e bandagem terapêutica. Nenhum atleta se afastou da competição devido às queixas musculoesqueléticas.Analisam-se em detalhes os números de atendimentos de fisioterapia, os procedimentos utilizados, os tipos de lesão e sua localização anatômica em uma competição internacional de atletismo paralímpico. As lesões mais frequentes encontradas no presente estudo foram as mialgias, seguidas pelas artralgias e tendinopatias. Esses dados estão de acordo com outros estudos que investigaram a incidência de lesões no atletismo brasileiro.
Ferreira et al (2019)Lesões musculoesqueléticas em atletas paralímpicos: revisão de literatura
Revisão Bibliografica
Foram encontrados 49 artigos das coleções na base de dados Scielo, sendo que, foram incluídos no presente estudo 4 artigos em Português e na base Medline foram encontrados 138 artigos e incluídos 7 artigos em Inglês de acordo com os critérios de inclusão. Abordando lesões musculoesqueléticas nos esportes paralímpicos.Aponta-se a contribuição para o conhecimento das principais lesões nesta modalidade esportiva, auxiliando no desenvolvimento de programas direcionados à prevenção das mesmas.
Oliveira et al (2020)Foram encontrados 49 artigos das coleções na base de dados Scielo, sendo que, foram incluídos no presente estudo 4 artigos em Português e na base Medline foram encontrados 138 artigos e incluídos 7 artigos em Inglês de acordo com os critérios de inclusão. Abordando lesões musculoesqueléticas nos esportes paralímpicos.Fisioterapia para atletas: importância, benefícios e técnicas.
Revisão Bibliográfica
Aponta-se a contribuição para o conhecimento das principais lesões nesta modalidade esportiva, auxiliando no desenvolvimento de programas direcionados à prevenção das mesmas.

A partir das análises feitas observaram-se particularidades alcançadas em cada seção desse artigo: na primeira seção e vimos a importância da fisioterapia desportiva no Esporte Paralímpico, a qual não somente promove a reabilitação dos pacientes, o fisioterapeuta desportivo especializado em esportes paralímpicos também trabalha na prevenção e na classificação funcional nos comitês e competições. As atividades, além do atendimento particular, podem ser realizadas em clubes, associações e eventos.

Na segunda seção destacou-se a questão da importância na evolução do monitoramento das lesões através das análises dos autores, durante e depois das competições, o qual esse monitoramento por parte do fisioterapeuta desportivo mostrou-se eficaz. Auxiliando também no desenvolvimento de programas como estratégias de prevenção, reabilitação e de recuperação usadas pelo fisioterapeuta em fases pré-competitivas e competitivas.

Na terceira seção observou a suma importância da atuação do fisioterapeuta desportivo na avaliação funcional dos atletas o qual é composta de teste físico como: força muscular, qualidade e quantidade de força muscular, equilíbrio, destreza e habilidade esportiva.

  1. CONSIDERAÇÕE SFINAIS

Portanto, através desse artigo vimos a importância da fisioterapia desportiva nos esporte paralímpico, alcançando assim o objetivo geral deste trabalho, enfatizando o valor do trabalho fisioterapêutico.

O profissional fisioterapeuta esportivo tem como função destacar o cuidado e como ele deve atuar antes e depois do atleta paralímpico participar de qualquer competição, o qual advém por uma avaliação detalhada.

Analisaram-se também as literaturas relacionadas ao comportamento das lesões musculoesqueléticas e sugerem-se mais publicações na área do esporte paralímpico principalmente na identificação de fatores de risco e os mecanismos de lesão.

Esse artigo teve por objetivo geral mostrar a importância da Fisioterapia Desportiva no Esporte Paralímpico. E os objetivos específicos foram analisar as contribuições da Fisioterapia Desportiva no Esporte Paralímpico; investigar como se dá as lesões musculoesqueléticas nos atletas paralímpicos; e corroborar a seriedade da ação do profissional de fisioterapia desportiva no esporte paralímpico.

  1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COMITÊ PARALIMPICO BRASILEIRO. Mais performance e menos lesões: Importânciadafisioterapianosesportesparalímpicos. Disponível em: https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3080/mais-performance-e-menos-lesoes-aimportancia- da-fisioterapia-nos-esportes-paralimpicos. Acessado em: 22 Out.2021

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MAGNO e SILVA, Marília et al. Aspectos das lesões esportivas em atletas com deficiênciavisual. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 17, n. 5, p. 319- 323 2011. Disponível: https://www.scielo.br/j/rbme/a/P8nwtCJSJGbkXMsryLWhSbk/abstract/?lang=pt. Acessado em: 21 set. 2021.

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SILVA, Andressa, et al. AtuaçãoDaFisioterapiaNoesporteParalímpico. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 22, n. 2, p. 157-161, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbme/a/yGV9KwgnkmYcmF38WxfJTFd/?format=pdf&lang=pt. Acessado em: 21 set. 2021.

SILVA, Andressa. Avaliaçãoeprevençãodelesõesnoesporteparalímpico. Disponível em: https://www.novafisio.com.br/avaliacao-e-prevencao-de-lesoes-no-esporte-paralimpico/. Acessado em: 22 Out.2021.

OLIVEIRA. Diene. Fisioterapiaparaatletas:importância,benefíciosetécnicas. Disponível em: https://www.hong.com.br/fisioterapia-para-atletas-importancia-beneficios-e- tecnicas/#Prevencao_e_tratamento_de_lesoes_musculoesqueleticas. Acessado em: 22 Out.2021

TANAKA. Clarice. Especializaçãoemfisioterapianoesporteenoexercício. Disponível em: https://eephcfmusp.org.br/portal/online/curso/fisioterapia-no-esporte-exercicio/. Acessado em: 22 Out.2021