A ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA ASSOCIADA À MUSICOTERAPIA NO TRATAMENTO DE CRIANÇAS AUTISTAS

THE PERFORMANCE OF PHYSIOTHERAPY ASSOCIATED WITH MUSIC THERAPY IN THE TREATMENT OF AUTISTIC CHILDREN

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Autora:
Clarissa da Cruz Pessoa1
Orientadora:
Natália Gonçalves2

1ACADÊMICA – Discente Finalista do Curso Superior de Fisioterapia – UNINORTE.
2ORIENTADORA – Especialista em Neurofuncional. Docente do Curso Superior de FISIOTERAPIA – UNINORTE.


DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho à Deus que me sustentou e me deu coragem para chegar até aqui. Sem Ele eu nada seria. E a você, familiar ou amigo (a) que contribuiu muito na minha caminhada, Obrigada.

AGRADECIMENTO

A preparação deste presente trabalho de conclusão de curso dispôs da ajuda de algumas pessoas, dentre elas eu agradeço:

Primeiramente ao meu Deus, pela minha vida, e por me manter e dar forças para transpor todos os obstáculos encontrados ao longo do curso.

Aos meus pais Ronélia e Américo, e aos meus irmãos Camilly e Christian por todo amor, incentivo e apoio incondicional.

Aos professores, por todas as correções, por todo ensinamento que me permitiram apresentar um melhor desempenho no meu processo de formação acadêmica, em especial a minha orientadora e professora Natalia Gonçalves por toda paciência e apoio no processo deste estudo.

As minhas amigas Rebeca e Patricia, pela paciência, amizade, apoio, e por fazerem todos os momentos na faculdade serem prazerosos e divertidos mesmo nos momentos mais difíceis. E a todos que de algum modo fizeram parte da minha formação acadêmica, o meu muito obrigada.

EPÍGRAFE

“Tudo o que fizerem, seja em palavra seja em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai. (Cl 3, 17)”

Bíblia Sagrada

RESUMO

Introdução: A Sindrome do Espectro Autista (TEA) refere-se a um transtorno com uma série de sintomas e manifestações comportamentais repetitivas. O transtorno trás inúmeras limitações, como a dificuldade na interação social, a apatia, dificuldade de comunicação, dificuldades com alteração da rotina, dificuldade ao lidar com emoções, hiperatividade ou muita passividade. A fisioterapia vem como um suporte essencial na melhora na qualidade de vida desta criança, gerando bem estar e melhor interação da criança no tratamento motor e cognitivo utilizando a musica como um recurso prazeroso para a criança. Objetivo: Verificar a eficiência de uma Intervenção Fisioterapêutica motora e cogntiva associada á Musicoterapia no tratamento de crianças autistas. Metodologia: Concerne-se a uma pesquisa bibliográfica utilizando o método descritivo e dedutivo, através de artigos e revistas no periodo de 2011 a 2021 nas seguintes bases de dados: SciElo (Scientific Eletronic Libraty Online), PubMed (National Library of Medicine) e Google Acadêmico, aplicando critérios de inclusão e

exclusão. Resultado: Os resultados alcançados evidenciam a eficiência do tratamento fisioterapêutico associado com a musica em crianças com TEA. Conclusão: Foi detectado uma escassez de estudos utilizando a musica como um recurso no tratamento fisioterapêutico no TEA, todavia com poucos resultados de estudos foi possível ver efeitos positivos na melhora de interação social, na fala, na concentração, na aprimoração da habilidade motora e fovorecendo expressões emocionais.

Palavras-chaves: “Autismo”.“Fisioterapia”.“Música”.

ABSTRACT

Introduction: Autistic Spectrum Syndrome (ASD) refers to a disorder with a series of repetitive behavioral symptoms and manifestations. The disorder brings numerous limitations, such as difficulty in social interaction, apathy, communication difficulties, difficulties with routine changes, difficulty in dealing with emotions, hyperactivity or a lot of passivity. Physical therapy is an essential support in improving the quality of life of this child, generating well-being and better interaction of the child in motor and cognitive treatment using music as a pleasurable resource for the child. Objective: To verify the efficiency of a motor and cognitive physiotherapeutic intervention associated with music therapy in the treatment of autistic children. Methodology: It concerns a bibliographic research using the descriptive and deductive method, through articles and journals from 2011 to 2021 in the following databases: SciElo (Scientific Electronic Library Online), PubMed (National Library of Medicine) and Google Academic, applying inclusion and exclusion criteria. Results: The results achieved show the efficiency of physical therapy treatment associated with music in children with ASD. Conclusion: A shortage of studies using music as a resource in physical therapy treatment in ASD was detected, however with few study results it was possible to see positive effects in improving social interaction, speech, concentration, improving motor skills and fostering emotional expressions. Keywords: “Autism”. “Physiotherapy”. “Music”.

1 INTRODUÇÃO

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (2019) o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é um transtorno do desenvolvimento neurológico, caracterizado por dificuldades de comunicação e interação social e pela presença de comportamentos e/ou interesses repetitivos ou restritos. Esses sintomas configuram o núcleo do transtorno, mas a gravidade de sua apresentação é variável. Trata-se de um transtorno pervasivo e permanente, não havendo cura, ainda que a intervenção precoce possa alterar o prognóstico e suavizar os sintomas.

Os métodos da fisioterapia permitem que esses indivíduos consigam obter maior independência, fazendo com que sejam capazes de executar melhor suas atividades funcionais, a fisioterapia contribui para a melhora das funções das atividades diárias, bem como o surgimento da evolução nos resultados do desenvolvimento motor e interação social, consequentemente conduzem melhora na qualidade de vida dos portadores de TEA.(SANTOS,GIGONZAC,GIGONZAC,2018)

A musicalização vem sendo bastante considerada no meio terapêutico por trazer alterações positivas na área psicomotora e sensorial do indivíduo desenvolvendo melhora na cognição, motricidade, percepção e socialização. É uma metodologia construtiva que desenvolve o conhecimento sonante, através da linguagem musical por meio de ritmos e repercussão que auxilia na estimulação de mobilidade, comportamento e comunicação das crianças (SILVA,NETO,FREITAS,2020).

Segundo (SANTOS,GIGONZAC,GIGONZAC,2018) a fisioterapia tem efeitos benéficos que contribuem na melhora para o desenvolvimento motor e auxilia na prevenção de comprometimentos futuros.

Por meio da fisioterapia, a criança autista treina e trabalha suas capacidades em concentração, com o objetivo de clareza de raciocínio, ingressando na convivência social com maior habilidade. A fisioterapia contribui para o desenvolvimento da coordenação, equilíbrio, habilidades motoras e autocontrole corporal, apresentando, assim, uma diminuição dos movimentos atípicos. Para intervir nas atividades de coordenação, equilíbrio e motricidade, a fisioterapia contribui por meio de dinâmicas de integração, atividades lúdicas com brinquedos coloridos, bolas, rodas de danças e movimentos corporais, exercícios de relaxamento associados à utilização de músicas, brincadeiras que trabalhem o equilíbrio e o contato tátil e que envolvam motricidade fina com prendedor de roupas, entre outros (SANTOS, MACARENHAS, OLIVEIRA,2021).

Este estudo justifica-se, pois, dado o diagnóstico de transtorno do espectro autista (TEA), vê se a importância de introduzir um tratamento fisioterapêutico associado a métodos que vão surtir efeitos e vão trazer um melhor desempenho do tratamento ao paciente e favorecer sua qualidade de vida. Sabe-se que a música trás inúmeros benefícios e estimula várias áreas do cérebro como por exemplo a aprendizagem. Por meio da fisioterapia associada a musicoterapia o tratamento contribui de forma positiva e terá um grau de eficácia bastante significativa na criança com autismo.

O objetivo deste estudo visa verificar a eficiência de uma Intervenção Fisioterapêutica motora e cogntiva associada á Musicoterapia no tratamento de crianças autistas.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Transtorno do desenvolvimento no espectro autista (TEA)

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento que se caracteriza por alterações presentes desde idade muito precoce, tipicamente antes dos três anos de idade, com comprometimento em três áreas: interação social, comunicação e comportamento restrito e repetitivo. Devido à grande variação em grau e intensidade de suas manifestações, o Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5ª edição – DSM-V, categorizou todas as apresentações fenotípicas do autismo como TEA, o qual inclui transtorno autístico (autismo), síndrome de Asperger, transtorno desintegrativo da infância e transtorno global ou invasivo do desenvolvimento sem outra especificação (FERREIRA et al,2020).

As causas do autismo ainda parecem ser incertas. Alguns especialistas sugerem que sua etiologia se originem de fatores neurobiológicos e genéticos. A gravidade desse transtorno pode ser variada, e são muitas as suas etiologias (SANTOS,2021).

Segundo OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde), em seus dados e estatísticas a cada 160 crianças em todo o mundo, uma tem transtorno do espectro autista (TEA). Alegando também que a sua prevalência tem aumentado globalmente.

2.2 Musicoterapia e seus benefícios

Tendo em vista que a criança com TEA apresente dificuldade em expressar-se de forma verbal que interfere na comunicação interpessoal e atenção fixa visual, a musicalização com suas respectivas atividades sonoras auxilia na superação destes problemas trazendo uma aproximação entre o profissional e paciente; facilitando o processo de tratamento e proporcionando o melhor desenvolvimento desta criança, rompendo o bloqueio de convivência com as demais pessoas e desempenhando uma boa qualidade de vida e bem estar do mesmo (SILVA,NETO,FREITAS,2020).

A musicoterapia é um dos tratamentos que tem surtido muito efeito na vida dos autistas e seu o principal instrumento é a música aliando-a em todas as formas com participação ativa ou passiva do autista. Atividades relacionadas à música melhoram as habilidades motoras das crianças, exercitando o controle dos músculos, movendo-se com agilidade. A música tem o papel importantíssimo no equilíbrio e formação do sistema nervoso, pois toda e qualquer expressão musical está interligada com a mente, ou seja, agindo sobre ela, amenizando as tensões, auxiliando na descarga emocional e a reação motora. (MOURA,2015).

2.3 Abordagem Medicamentosa

O tratamento é complexo, focando em uma abordagem medicamentosa, visando à redução de sintomas-alvo, principalmente agressividade, irritabilidade e agitação, o que geralmente impede o encaminhamento desses pacientes a programas de estimulação educacional. Esse tratamento medicamentoso é realizado através de neurolépticos e complexo polivitamínicos. Alguns estudos relatam melhora das crises comportamentais através de antidepressivoseansiolíticos. Esses medicamentos possuem a função apenas de aliviar os sintomas da desordem e não de obter a cura, fazendo-se necessário a intervenção de outros tratamentos alternativos (FONSECA et al,2021).

2.4 Abordagem Fisioterapêutica

A abordagem fisioterapêutica no paciente com autismo tem por objetivo concentrarse nos comprometimentos motores que causam limitações funcionais e no aprendizado cognitivo de tarefas funcionais, pois, a estimulação de uma tarefa, emerge de um processo de autoorganização a adaptação do Sistema Nervoso Central (SNC) às condições ambientais, da tarefa e do indivíduo. A intervenção fisioterapêutica promove ao paciente a interação social e a estimulação motora e cognitiva, visto que, em alguns casos de autismo, o padrão de desenvolvimento altera-se em comprometimento severo cognitivo, apresentando QI abaixo de 50. Nesses casos, o indivíduo tem maior tendência à autoagressão e dificuldade na linguagem, necessitando de tratamento e acompanhamento por um longo período (TRINDADE,PRESTES,FARIAS,2016).

2.5 Tratamento Fisioterapêutico com a musica

Muitas crianças autistas exibem desde cedo danos sensoriais e motores. Intervenções terapêuticas que atuam no estímulo sensorial têm mostrado efeitos positivos, além de intervenções visuais e auditivas, técnicas de manejo sensório-motor e exercícios físicos. Movimentos sincrônicos repetitivos podem aperfeiçoar estímulos no sistema de neurônios espelho. (MACHADO,2015).

Os exercícios musicais estimulam o potencial do cérebro, levando-o a maior eficiência e, alimentando a memória, a música é sem dúvida, um poderoso auxiliar no desenvolvimento pessoal e da saúde do indivíduo. Com base em experiências vividas no dia a dia com crianças com TEA, percebe-se que a música pode transformá-los de alguma maneira, cada um de seu jeito respeitando seu grau de compreensão. (MARTINS,2020).

Muitas crianças autistas exibem desde cedo danos sensoriais e motores. Intervenções terapêuticas que atuam no estímulo sensorial têm mostrado efeitos positivos, além de intervenções visuais e auditivas, técnicas de manejo sensório-motor e exercícios físicos. Movimentos sincrônicos repetitivos podem aperfeiçoar estímulos no sistema de neurônios espelho. Preconizam a fisioterapia como crucial para encontrar caminhos para minimizar os prejuízos neuromotores. Já a música e a dança existem em todas as culturas e integram uma série de comportamentos criativos (MACHADO, 2015).

As atividades com músicas conseguem aprimorar habilidades motoras, controlando e facilitando o movimento, atuando diretamente no equilíbrio do sistema nervoso central (SNC), atingindo sistemas afetivos e sensoriais, ajudando na formação e estimulando seu desenvolvimento. A música auxilia no sistema cognitivo e motor, estimulado a criatividade e permitindo que, ao escutar uma melodia, idealize o movimento. Uma vez que a música exerce influência sobre diversos sistemas fisiológicos, esse conhecimento pode ser aplicado em terapia, podendo apresentar três funções terapêuticas: Atuar no sentido de melhorar a atenção, vinculada ao treinamento do desenvolvimento motor e/ou cognitivo, estimular habilidades comunicativas e favorecer a expressão emocional (SOUZA,FERREIRA,2017).

3 MATERIAIS E MÉTODOS

A presente pesquisa compõe-se de uma metodologia bibliográfica, dedutiva e descritiva, realizado a coleta de artigos, sites e revistas dos últimos 10 anos (2011-2021) nas respectivas bases de dados, SciElo (Scientific Eletronic Libraty Online), PubMed (National Library of Medicine) e Google Acadêmico, tendo como critério de inclusão artigos originais e de revisão bibliográfica, nos idiomas português e inglês. Foram utilizados como critério de busca para a presente pesquisa as seguintes palavras chaves: autismo, fisioterapia, musicoterapia, música. Foi utilizado os termos também em inglês: autism, physiotherapy, music therapy, music.

Na busca de artigos para o presente estudo foram selecionados vinte artigos. Após a coleta, foram utilizados apenas dezessete artigos, tendo como critério de exclusão três artigos por não entrarem no critério referente aos últimos 10 anos (2011-2021) e por não levar em conta os propósitos da pesquisa.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Segundo TEXEIRA (2017) a educação musical favorece a ativação dos neurônios espelho, que são um grupo de células que parecem estar relacionadas com os comportamentos empáticos, sociais e os imitativos. Sua missão é refletir a atividade que nós estamos observando. Tais neurônios são essenciais para a cognição social humana, que é formada por um conjunto de processos cognitivos e emocionais responsáveis pelas funções de empatia, ressonância afetiva e compreensão de ambiguidades na linguagem verbal e não verbal. De acordo com essa autora, a música tem potencial para reorganizar e redimensionar o cérebro.

De acordo com AZEVEDO et al. (2021) a Estimulação Auditiva Rítmica (EAR) através da música vem se constituindo como uma ferramenta para a reabilitação funcional capaz de promover mudanças fisiológicas, neuroplasticidade e reestruturação de circuitos neurais, contribuindo para a recuperação das habilidades motoras de pacientes neurológicos. A investigação da atuação do sistema auditivo e a sincronização rítmica no controle motor evidenciam a existência de uma sincronização entre os sistemas auditivo e motor, a música tem a capacidade de ser envolvente, emocional, física, pessoal, social, persuasiva e de promover sincronização de movimento, constituindo-se como uma ferramenta terapêutica lúdica e prazerosa. Confere, também, benefícios motores, cognitivos, psicossociais e comportamentais para pessoas com distúrbios neurológicos, devendo estar inserida em um programa multidisciplinar que vise a funcionalidade.

No estudo de MAYER-BENAROUS et al. (2021) o interesse particular pela música de pacientes com autismo já foi notado na descrição histórica de Kanner, ele observou que alguns pacientes não verbais conseguem cantar ou murmurar. Alguns outros pacientes são capazes de reconhecer melodias complexas. Várias razões para a hipótese de que a musicoterapia representa um tratamento auxiliar útil no autismo foram documentadas. A musicoterapia é considerada uma forma de promover a comunicação pré-verbal por meio da melhora da atenção conjunta, da imitação motora e, em última instância, do ritmo sincrônico.

A música em parceria com a fisioterapia vem contribuindo no desenvolvimento afetivo, motor, cognitivo e interação social da criança autista, ressaltando a necessidade de intervenções por tempos mais prolongados e uso de instrumentos mais específicos para avaliação das características da população autista. (SILVA, NETO, FREITAS, 2020)

Segundo FERREIRA et al (2018) a fisioterapia por meio da cinesioterapia tem como objetivo a inibição da atividade reflexa normal para normalizar o tônus muscular e melhorar a força a flexibilidade, a amplitude de movimento, os padrões de movimentos e, em geral, a capacidade motora básica para a mobilidade funcional. Relata ainda que o controle postural estável constitui a base para execução voluntária dos movimentos. A fim de atingir todos os sistemas responsáveis pelo o controle motor, incluiu-se a musicoterapia para integração do sistema somatosenssorial. As atividades com a música pode criar um contexto positivo e agradável e dessa maneira, reforçar a permanência do indivíduo na fisioterapia.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo desta presente pesquisa foi verificar a eficiência e os benefícios da atuação fisioterapêutica utilizando a musica como um recurso de tratamento em crianças com autismo, constatando nas pesquisas que, a musica é um recurso terapêutico valido se associado com a fisioterapia motora e cognitiva, trazendo inúmeros benefícios a criança visto que, a musica ativa dois hemisférios do cérebro, o lado criativo e o raciocínio uma vez que, a musica é processada no cérebro afetando todo o funcionamento.

Averiguou-se que a presente pesquisa foi possível ponderar o tratamento utilizando a musica como um recurso fisioterapêutico significativamente benéfico, proporciona melhora na função motora da criança, na mobilidade funcional, na concentração, em habilidades de percepção, na linguagem verbal e não verbal, favorece a ativação dos neurônios espelho, trabalha no conjunto de processos cognitivos e emocionais contribuindo no bem estar e na qualidade de vida da criança com TEA.

6 REFERÊNCIAS

AZEVEDO, Izaura Muniz et al. Effects of rhythmic auditory stimulation on functionality in Parkinson’s disease. Fisioterapia em Movimento [online]. 2021, v. 34,e34116. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/fm.2021.34116>. Acesso em: 27 out. 2021.

BENAROUS, Hanna Mayer et al. Music Therapy for Children With Autistic Spectrum Disorder and/or Other Neurodevelopmental Disorders: A Systematic Review. Frontiers in psychiatry vol. 12 643234. 9 Apr. 2021. Disponível em: <10.3389 / fpsyt.2021.643234>. Acesso em: 27 out. 2021.

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FERREIRA, et al. A música como recurso terapêutico associada à cinesioterapia nas deficiências múltiplas. Revista HealthFIB, [S. l.], v. 3, n. 3, 2018. Disponível em: https://revistas.fibbauru.br/healthfib/article/view/314. Acesso em: 26 out. 2021

FONSECA, C. A. et al. Contribuição da fisioterapia no desenvolvimento psicomotor da criança com transtorno do espectro autista: Uma Revisão Bibliográfica. Revista, Guaraí, v. 1, n.1, p.5, set./2020.Disponível em: http://www.novosdesafios.inf.br/index.php/revista/article/view/9. Acesso em: 28 set. 2021.

MACHADO, Lavinia Teixeira. Dançaterapia no autismo: Um estudo de caso. Fisioterapia e Pesquisa [online]. 2015, v. 22, n. 2 pp. 205-211. Disponível em: <https://doi.org/10.590/18092950/11137322022015>. Acesso em: 29 set. 2021.

MARTINS, Isabela Gonçalves Pécora. Desenvolvimento da linguagem, em crianças autistas, por meio da musicalização. Anima Educação: Repositório Universitário da Ânima (RUMA), Resende – RJ, 2020. Disponível em: < https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/10083>. Acesso em: 21 out. 2021.

MOURA, Alana Karla Gomes de. A música como terapia no desenvolvimento da criança autista. Repositório Institucional da Universidade Federal da Paraíba UFPB – CE, set. 2016. Disponível em: < https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/1212>. Acesso em: 10 set. 2021.

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